Bad Boys escrita por Luah


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Olha só quem deu as caras!
Simmmm, I'm Back!
Gente, gente.
Os comentarios FORMIDAVEIS E INCRIVEIS QUE EU RECEBI NO ULTIMO CAPITULO ME FIZERAM RESSURGIR DAS TREVAS E CONTEMPLA-LOS COM UM NOVO CAP.


Obrigada mesmo.
P.S: O proximo cap ira ser postado mediante a avaliaçao que vcs fizerem deste aqui, entao bora comentar.

Amo vcs.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/500858/chapter/22

Eu estava tentando me lembrar do que prometera mais cedo a Bill antes de ser levada para a cidade com Louissa pelo Jhon...eu prometi que me manteria a salvo, se ele não saísse do Chalè. Naquele momento eu achei que seria fácil cumprir aquela promessa já que eu entraria na escola pra fazer a prova e depois esperaria Jhon para irmos pra casa.
Por Hades, parecia tão fácil.
Mas quando o diabo insiste em fazer da minha vida um verdadeiro inferno...ele manda dois idiotas atrás de mim. Um deles era mais um armário disfarçado de gente, com o rosto nada amigável e um olhar de ódio. O outro eu demorei um pouquinho pra reconhecer, mas logo que percebi quem era... O medo foi inevitável.
Lockart.
Marquei de esperar Jhon no café em que tínhamos nos encontrado há alguns dias...aquele café onde descobri que ele era alguém confiável, mas só foi quando deu uma hora e meia de seu atraso que percebi que algo estava muito, mas muito errado. E quando ele não atendeu nenhuma das minhas ligações reparei que a merda estava feita.
E o que eu decidi fazer, caro leitor?
Isso mesmo, sair do café e caminhar a noite sabendo que tinha capangas daquele miserável por toda extensão do bairro.
Fui idiota?
Bom, agora que estou amarrada numa cadeira com um saco escuro e fedido, sei que sim.
E sabe o que mais me aterroriza nisso tudo?
Eu sabia que esse sequestro não fazia parte de algum tipo de "incitação ao grupo" que me fizeram passar há tanto tempo atrás.
Isso era real. E eu estava realmente ferrada. Tentei inutilmente me livrar das algemas que prendiam minhas mãos aos braços da cadeira, tentei tambèm desgrudar meus pès que estavam revestidos de fita, os mantendo unidos como unha e carne.
Bufei mediante tanta burrice a minha.
Como pude acabar sendo pega assim?
–Eu havia me esquecido que você era durona,-uma voz que eu reconheci sendo de Lockart não muito longe de mim, ecoa.- mas andar sozinha por aí quando um cara mal quer te matar foi de tamanha burrice que me surpreendeu.
Tentei manter minha respiração no ritmo e revirei os olhos por debaixo do pano, quase grata por ele não conseguir ver isso.
Ouvi passos mancos vindo em minha direção.
–Você meteu um tiro na minha perna, sua putinha miserável-Dessa vez pude sentir sua presença bem mais perto de mim, eu sentia o calor de seu corpo e o cheiro de suor e o bafo de bebida alcoólica infiltraram-se pelos buracos finos do saco escuro , cercando minhas narinas.
–Eu devia ter acertado a sua cabeça-me ouvi dizer.-Babaca.
Eu não vi sua mão se aproximando, è óbvio. Mas quando seu punho atingiu meu nariz eu tive absoluta certeza que havia atingido seu ego.
Mordi a língua com força pra não gritar de dor, e logo senti o gosto metálico do sangue.
–Tenho que admitir, você è corajosa.-Ele murmura tirando o saco da minha cabeça, fecho os olhos graças a claridade e ouço ele rir.-Deus, mesmo com o nariz quebrado e toda ensanguentada, você continua linda-ele suspirou meio exausto.
Comecei a ponderar a hipótese dele ser paranoico.
Pisquei os olhos e busquei pelos seus, que se encontravam me avaliando com curiosidade. Talvez pensando como me mataria, ou quais instrumentos de tortura seria necessário para isso...essas coisas que todo sádico em seu lugar pensaria.
–Eu não entendo,-comecei a dizer arfando.-Jhon me disse que são policiais...
–Ah ,sim. -Ele disse, puxando uma cadeira e se sentando a minha frente.
Franzi a testa.
–Então porque está fazendo isso?-perguntei calmamente.
Ele sorriu e se encostou, me encarando com diversão.
–Porque? -Arqueeou as sobrancelha ironicamente.-Porque eu recebia exatamente 34 mil por ano, tinha uma vida baseada em missões sem sentido, era usado como cobaia no departamento! -Ele esbravejou com raiva.
–Eu era um merda, mas aqui...-ele abriu os braços como se aquele velho porão onde estávamos fosse seu pequeno reino -aqui eu tenho tudo. Ganho dez vezes a mais do que antes, posso meter uma bala em qualquer filho da puta que entre em meu caminho... Alguns privilègio que um simples policial não tem direito.-Disse ele por fim.
Trinquei o maxilar e tentei me controlar.
–E quanto a Jhon?
Ele sorriu amargo.
–Esse bosta sempre teve tudo o que queria. As melhores missões, promoções...garotas.-suspirou pegando uma faca afiada de cima da mesa que estava ao seu lado.-Não foi nenhuma supresa para ele quando me viu te sequestrando hoje...
Tirei os olhos da faca afiada e o encarei com os olhos quase saltando das órbitas.
–Jhon me entregou? Ele disse aonde eu estaria?
Mais uma vez seu punho acertou minha face, me deixando desnorteada e provavelmente com um belo roxo no olho direito.
–Sua cadela, meu irmão nunca entregaria um amigo!-berrou.
O.k, esse cara tinha problemas mentais. Agora eu tenho certeza. Apesar da dor, senti grande alívio ao saber que Jhon não estava envolvido com isso, pelo menos não propositalmente.
–Então quem foi?-minha voz saiu rouca, e eu tinha que fazer um grande esforço para manter a cabeça erguida.
Como num passe de mágica, o rosto carrancudo de poucos minutos atrás de Lockart se transformou numa máscara feliz e maliciosa.
–Enquanto a maioria dos imbecis nerds amigos do Lancaster fugia do país de medo, um deles se juntou a mim e me ajudou na sua localização já que a do Bill parece ser impossível.
Um mini ataque atingiu meu corpo, arfei e tentei organizar meus pensamentos.
–Um traidor. -não foi uma pergunta mas Lockart concordou com a cabeça freneticamente.
–Um traidor-ele repetiu- Clara além de ser boa com localizações, è ótima de cama também.
Nessa hora, leitor, juro que me veio um refluxo.
Aquela maldita!
Além de tudo ela estava transando com esse porco.
Não sei qual dos dois era o mais nojento disso tudo.
Lockart se inclinou na minha direção e passou a ponta da faca levemente pela minha coxa direita fazendo com que eu me contraísse.
–Ela não gostou nenhum pouco quando Bill terminou com ela pra ficar com você.
Enguli em seco e continuei encarando seu rosto.
–Eu e Bill não temos nada...
–Cale a boca-Dessa vez ele pediu docemente.
Me calei e prendi a respiração.
–Você è uma verdadeira vadiazinha...deve estar transando com o babaca do Lancaster e com o bosta do meu irmão ao mesmo tempo-ele seguiu dizendo ainda deslizando a ponta da faca na minha pele.
Eu quis soca-lo naquele momento, adoraria enfiar essa faca num dos seus olhos e fazê-lo implorar por perdão.
–Agora só me resta saber aonde que è esse ninho de amor de vocês. -ele sorriu mostrando todos os dentes perfeitos e alinhados.-Me diga aonde Bill está e prometo que deixo Jhon e aquela gostosa que estava com ele, vivos.
Ele pegou Louissa também! Oh, meu santo Hades.
–Vá para o inferno.-Rebati.
–Me diga,Ana.-ele permanecia estranhamente calmo mas pude sentir a pressão da faca na minha coxa.
–NÃO!-berrei.
–Me diga onde ele está, sua vadia de merda-sua voz estava se alterando.
–Vá se ferrar!-gritei.
Sem mais uma palavra, ele girou a faca em sua mão e a cravou sem dó em minha coxa, deixando apenas o seu cabo preto visível.
Berrei de dor, caro leitor, e inutilmente tentei me livrar das amarras.
Ele se levantou deixando sua cadeira cair.
–Você pediu pela dor,Ana.-Ele disse,dessa vez pegando um alicate de cima da mesa.-E eu juro atender seu pedido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Beijos de Jedi.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bad Boys" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.