Bad Boys escrita por Luah


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores.
Como prometido, dessa vez eu trouxe um capítulo um pouco mais longo, graças a minha falta de tempo atualmente decidi fazer capítulos bem mais longos que esse, pra poder render um pouco a historia e pra lhes deixarem bastante servidos pq agr vai ficar um pouco mais dificil de ficar atualizando.



Mas NEVER, nunquinha, que eu vou deixar a história voltar ao Hiatus. Mesmo que demore alguns dias -ou semanas- vou lhes trazer capitulos recheados e grandes pra compensar a demora e a falta de tempo.

Okay?
Muito obrigado e boa leitura.
*Review sempre bem vindo*



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Minha cabeça estava quase explodindo, parte pelas informações jogadas pelo Jhon, e parte por causa do trânsito infernal.
Eu estava indo para a casa de Bill agora, e isso só me deixava com uma sensação estranha no meu estômago.
Como vou saber se ele è um bom cara?
Sim, eu sei que è meio óbvio que ele não sai de porta á porta nos domingos querendo espalhar a palavra de Cristo, já que ele comanda o tráfico naquela cidade.
Mas ele tem informações sobre mim, e pior ainda : ele sabia e ja havia tido contato com a minha família.
Ele poderia muito bem querer se " vingar" ou querer me impedir de sair de suas tramanhas, os ameaçando.Em hipótese alguma eu deixaria isso acontecer, mas só a ideia dele poder fazer algo contra minha família já è o suficiente pra me deixar puta da vida.
Eu poderia pedir ajuda a Jhon.
Não.
Isso seria muita petulância minha, não seria?
Julgá-lo e depois quando um problema aparece eu vou correndo em busca de sua proteção embaixo de suas grandes asas policiais.
Isso não combina comigo e isso não seria certo.
Afastei esses pensamentos da cabeça, por mais que lidar com Bill me deixasse nervosa, ele também fazia eu sentir certas coisas.
Quando cheguei no elevador senti mais uma vez aquela sensação estranha invadindo meu ser.
Parecia que toda vez que eu estava prestes a me encontrar com Lancaster, todo o meu corpo ficava tenso em resposta.Difícil saber se isso è algo ruim ou não.Bato na porta e fecho os olhos ao ouvir a porta sendo destrancada,e o rosto ainda machucado surgiu no meu campo de visão.
Ao redor do seu olho direito ainda havia um tom meio roxeado, como lembrança do gancho de Lockart.
Ele aparentava ter mais idade do que realmente tinha, sua barba por fazer mostrava seu pouco atento a aparência, e sua roupa...bem, ele estava apenas de cueca boxer preta. O que me fez olhar para a cicatriz nova que ele tambèm ganhara. Mas o que mais me surpreendia, è que aquilo o deixou mais sexy, fazendo ele ganhar mais um pouco de "agressividade", se è que me entende.
Tentei apenas olhar para seus olhos.
–Oi-murmurei. Esse não era o método de abordagem que eu planejara no meu inconsciente, que apenas se baseava em tacar o pen drive na fuça dele e mandá-lo ficar o mais longe possível de mim.
Mas lá estava ele, com aquela cara de cachorro abandonado- e ferido- , e o fato dele estar quase pelado também não me ajudou a recobrir meus pensamentos sadios.
–Oi-Ele diz com a voz rouca e grave , abrindo a porta e dando-me passagem para entrar.- Entra.- ele manda. Sim, não foi um pedido amigável como estou acostumada, mas sim uma ordem direta e seca.
Eu hesitei.
Eu deveria tacar o maldito pen drive na cara dele e sair correndo.
Era o que eu deveria fazer.
Mas entrei no seu apartamento mesmo com a minha mente gritando e repetindo que eu era uma besta.
O apartamento estava completamente escuro, escuro mesmo. Nem a televisão estava ligada.
–Onde está Henri?- Perguntei preocupada.
–Dei um jeito dele passar um tempo num lugar seguro-ele resmunga e se joga no sofá bufando.
Estava visível que isso o torturava. Hesitei em me sentar ao lado dele, eu deveria apenas dizer que não estava preparada pra continuar com aquilo. Acho que nunca estaria pronta.
Preferi ficar de pé a sua frente, o que me dava visão completa dos seus ombros largos e o corpo definido.
–Tem como você acender a luz?-perguntei levantando minha sobrancelha.
Ele franziu o cenho e me encarou.
–Ficar comigo no escuro te incomoda?
–Quando você está quase nu, sim.-rebati, como se aquilo fosse óbvio.
Ele levantou e parou á minha frente, seus olhos descendo pelo meu corpo, se perdendo por uns segundos em meus seios.
–Meu Deus, vai me comer com os olhos?-resmunguei.
Ele sorri , um sorriso cafajeste.
–Quando eu for comer você, garato que não vai ser com os olhos.
Sinto meus olhos se arregalarem levemente, cruzo os braços na frente do peito e pigarreio.
–O que?- Me fiz de desentendida.
Ele me encarou, o fato dele estar sério não me ajudou muito a lidar com a situação em que estávamos.
–Você me entendeu.-ele disse.
Senti meu rosto corar, fiquei brava por isso e me virei de costas para ele revirando os olhos.
–Se eu não te conhecesse, diria que está drogado.-murmurei.
–Eu quero me viciar em outra coisa. -Ele diz,dou um pulo quando sinto sua respiração a centímetros do meu pescoço.
– O que deu em você ?-Digo voltando a encara-lo.
–O que veio fazer aqui, Ana?-Ele ignora minha pergunta , ficando com a boca perto da minha orelha. Percebi que seria melhor me distanciar dele, porque aquilo estava me torturando.
Dei alguns passos pra trás e suspirei ao encará-lo.Engulo em seco ao ver mais uma vez ele só de cueca e agradeço a Deus por estar escuro.
–Eu vim te entregar o pen drive,na verdade...fazer uma troca-Justifiquei e sorri ao ter uma idéia.
Ele levantou a sobrancelha.
–Troca?- E mais uma vez seus olhos me varreram meu corpo de cima a baixo, parando por um tempo no meu decote e depois seguindo o trajeto das minhas coxas.
Franzi o cenho.
–Eu vou te dar o que quer , e em troca você me deixa sair disso tudo.
Quando eu disse isso, foi como se eu tivesse jogado um balde de água fria nele, mas logo a cara de surpresa foi trocada por uma maliciosa com um sorriso displicente.
– E no caso, o que eu quero de você seria o pen drive...?-ele começou, se aproximando de mim.
Arqueei minhas sobrancelhas , não recuando desta vez.
–E o que mais seria ?-Eu o cortei.
O sorriso malicioso dele me fez entender, tarde demais, claro, mas eu entendi o que ele queria dizer.
Ele acabou com o pequeno espaço que ainda nos separava e passou o braço pela minha cintura fazendo com que meu corpo se erguesse e colasse com o dele. Seus olhos me fitavam e eles estavam mais escurecidos e isso quase me chocou.Quase.
–O que você pensa que está fazendo?-eu disse com a voz fraca, o que fez com que eu me odiasse. Não queria que ele pensasse que eu estava gostando.
Ele não me respondeu de imediato, invès disso ele trilhou o meu pescoço com os seus lábios, roçando-os tão levemente na minha pele que o arrepio que me atingiu já era esperado.
Fechei os olhos com força e ele viu isso como uma deixa, e logo em seguida ele deu uma mordidinha no meu lóbulo.
–Só estou fazendo o que devia ter feito na primeira vez que eu te vi-ele sussurra no meu ouvido.
Senti minhas pernas amolecerem e voltei a abrir os olhos, tentando fazer com que meus sentidos acordassem porque de uma hora para outra pareceu que todos eles estavam indo embora, me deixando sozinha a mercês de Bill.Abri a boca para mandar ele se afastar, mas sou impedida quando seus lábios tocam os meus.
Assim,levemente.
E já foi o suficiente pra ascender algo em mim.
Algo que eu nunca sentira e percebi que não sentiria com mais ninguém, a não ser com ele.
Nossas línguas dançavam em harmonia, fazendo daquele um beijo lento.
Mas è claro que Lancaster não deixaria só nisso,e logo o beijo calmo e hesitante se tornou voraz. Como se cada pedacinho dos nossos corpos só pudesse viver quando estivessem em contato com o corpo do outro.
Minhas mãos invadiram seus cabelos, fiz questão de dar uma leve puxadinha em seus fios sedosos.
Estávamos tão entretidos naquilo que quase esquecemos de respirar, e eu fui obrigada a puxar seus cabelos com mais força para afastar nossas bocas.
Seus olhos estavam perdidos nos meus lábios , e eu pude sentir o volume em sua cueca crescer.
Não pude evitar morder os lábios.
–Não faça isso-ele pede, engolindo em seco.- Me deixa louco.
Sorri, era ótimo saber que eu também podia fazer ele sentir...coisas.
Ele tentou me beijar mais uma vez, mas eu me afastei. Por mais que eu estivesse curtindo cada segundo daquilo, tínhamos coisas para discutir mesmo com o meu corpo me dizendo que o que tínhamos que resolver seria na cama.
–Bill, precisamos conversar...-eu comecei, e logo fui impedida por seus beijos insistentes em meu pescoço.
–Diga-ele pede, entre um selinho e outro.
Fecho os olhos com força.
–Eu não consigo me concentrar com você me beijando.
Ele joga a cabeça pra trás e solta uma gargalhada gostosa.
–Ana, não temos nada pra conversar. -ele disse-pelo menos não agora.
Franzi a testa e tirei meus braços de seu pescoço.
–Não,Bill - eu disse - Depois do que aconteceu acho que temos muito o que conversar.
Ele suspira, e ainda com seus braços em volta de mim ele me guia até o sofá, se sentando ao meu lado e tocando meu queixo de forma que meus olhos se concentrassem nos seus.
–Ana, depois daquela revelação sobre Jhon e todo o perigo que você correu por causa de um objeto, me fez perceber que já não me importo mais com o que pode acontecer comigo-Ele diz de forma clara.
–Bill, sobre isso eu...-Começo a explicar sobre Jhon. Destestaria que Bill achasse que Jhon tenha o traído,ou o que for.
–Shh-ele me corta-Isso realmente não importa agora.
Olho em seus olhos e tento entender o que estava acontecendo ali.
–Não posso continuar com isso,Bill.Não posso mais agir como mascote de vocês e fechar os olhos para o que realmente importa.-Ele me observa com cuidado enquanto eu continuo- Ser parte disso nunca daria certo...não è certo. Consegue me entender?
Ele sorri e beija minha testa.
–Eu não quero que você saia prejudicada...mas também não quero te perder.
Pisquei várias vezes tentando encaixar tudo aquilo na minha cabeça.
–E você me diz isso só agora?-pergunto ficando irritada.-Porra, Bill.
Ele ri.
–Eu achei que você tivesse sentimentos pelo Jhon.
–E você tem a Clara.
–Ela não è nada, Ana.-Ele rebate.-Eu só estava com ela pra tentar tirar o real motivo das minhas noites sem dormir da cabeça.
Me desvencilho dele e me coloco de pè.- Isso foi um erro.
Era óbvio o que estava acontecendo ali, Bill viu uma oportunidade de " se dar bem" e a aproveitou.
–E o que me garante que eu não sou a próxima a ser apenas como um escape pra você?-resmungo pegando minha bolsa que acabou caindo no chão graças as mãos bobas de Bill.
Lancaster segurou o meu pulso e me puxou em sua direção, me fazendo cair sentada em seu colo.
–Sua boba-ele diz enquanto afastava uma mecha que se soltara da minha trança e a colocava gentilmente atrás da minha orelha.-Você è o motivo das minhas noites mal dormidas,Ana. E nada que faça ou diga vai mudar o que eu sinto quando você está por perto.-ele abaixa os olhos.-Eu percebi isso quando você me salvou do Lockart.
Pisquei várias vezes , tentando capitar cada palavra.
O que estava acontecendo ali? Bill Estava se declarando?
Era isso, produção?
Ele voltou a me encarar, e por alguns segundos eu não consegui dizer mais nada.
–Ótimo, te traumatizei.-Ele diz franzindo a testa.
Um sorriso brotou em meus lábios lentamente.
–È que isso è muito pra processar.
Ele encosta a testa na minha e sorri.
–Calma,garota. Não estou te pedindo em casamento.
Essa è minha vez de rir.
–Não consigo imaginar você envolvido num relacionamento assim.
Ele se afasta um pouco pra poder olhar em meus olhos. Suas mãos enlaçaram minha cintura.
–As pessoas mudam-ele diz por fim, encarando meus lábios com um desejo visível.
Me inclinei um pouco para ele e depositei um selinho em seus lábios macios.
–Eu sei- eu disse me movendo de modo que eu "montasse" em seu colo. Voltei a beijá-lo ,Suas mãos desceram da minha cintura e deslizaram pelas minhas pernas, depois voltaram a subir, dessa vez parando na minha bunda.
Deixei escapar um gemido que estava preso em minha garganta e eu pude senti-lo ficar mais rígido. Suas mãos já estavam por debaixo do meu vestido, massageando levemente minhas coxas e depois voltando para a minha cintura.
Movimentei meus quadris lentamente em seu colo, e eu sentia meu corpo queimar em desejo toda vez que o sentia rijo embaixo de mim.
Passei minha mão pelo seu abdômen e com a outra acariciei seus cabelos me afastando um pouco de seus lábios.
Ele fez um muxoxo que me fez rir.
–Estamos indo rápido demais, não acha?-perguntei.
–Se è que isso já não aconteceu.-Uma outra voz diz, perto da porta.
Me assusto e saio do colo de Bill, que por sua vez também ja se colocou em pè e se colocou a minha frente, pegando uma arma de cima da mesinha de centro, o que me deixou mais alarmada já que eu não a vira ali em nenhum momento. Até porque eu estava entretida...
A luz foi ascendida e eu fechei os olhos por causa da claridade.
–Você?!-Ouvi Bill exclamar.
Abri os olhos e meu queixo caiu ao ver Jhon Parado ao lado da porta.
Bill apontou a arma para ele e Jhon logo sacou sua própria arma de detrás de sua calça jeans, apontando pra cabeça de Bill.
–Muita petulância sua invadir minha casa, seu merda.-Bill rosnou.
Jhon estava prestes a responder quando eu saí do meu estado de choque e me coloquei entre as duas armas.
–Ei , tem como vocês abaixarem essas armas.-Gritei.
Jhon me encarou e Bill hesitou.
–Anda,- eu disse- Tão esperando o que?
Por fim, eles as abaixaram -a contra gosto- mas logo voltaram a se encarar com raiva.
–Vai me dizer o que veio fazer na minha casa? -Bill perguntou entre dentes.
Jhon revirou os olhos , exasperado.
–Eu vim te avisar que toda a polícia da cidade vai liberar uma busca atrás de você.
Bill deu de ombros.
–Já deu seu recado, agora pode ir embora. -Bill resmunga.
–Bill !- eu digo lhe lançando um olhar desaprovador.
Ele me encarou com cara de poucos amigos.
–Ana, nós nem sabemos quem esse cara è e...
–Eu sou da polícia, Lancaster-Jhon o interrompeu -Se fosse pra te prender, ja teria feito isso há três anos.
–Você o quê?-Bill o olha com raiva, e logo parte pra cima.-Seu desgraçado de merda.
E mais uma vez eu me coloquei entre os dois.
–Lancaster, mas que porra. -Gritei colocando uma mão no seu peito e a outra no de Jhon que também ja estava pronto pra se defender.-Ele não è o inimigo.
Eu o encarei.-Não è meio óbvio ainda?
Ele pareceu ponderar as coisas.
–Jhon nesses três anos te ajudou a não ser pego-eu o informei deixando meus braços descansarem.
–Você sabia disso?-Bill indagou franzindo a testa.
–Não-Jhon respondeu por mim-Eu contei pra ela não faz nem cinco horas.
Bill olhou para Jhon e depois passou a mão livre pelos cabelos.
–Cara, eu...
–Não precisa agradecer-Jhon o interrompe.-Melhor você vestir alguma coisa, vou levá-los pra um lugar seguro.
Bill assentiu e eu segui-o com o olhar atè ele subir as escadas desaparecer no corredor.
–Pera aí, -eu disse voltando a encarar Jhon- Você ta me incluindo nessa?
Jhon encostou mais uma vez na porta e me olhou com curiosidade.
–Mas è claro.
Franzi a testa.
–A polícia está atrás de mim também?
Ele suspirou.
–Não, Ana.-ele disse.
–Mas se Lockart também è policial, como não estão me procurando?-perguntei confusa.
Ele suspirou.
–Eu dei um jeito, Ana. Já não è o suficiente?- Ele disse entre dentes.
Eu o encarei.
–Obrigada.- digo por fim.-Sério, eu nem sei o que...
–Tudo bem-ele me corta ,mais uma vez ríspido.
Jhon estava agindo estranho. Claro que ele acabara de me ver em cima de Bill, mas isso não era motivo pra me tratar daquele jeito, ou era?
Eu estava realmente muito agradecida pelo o que ele fez e nunca esqueceria também mas mesmo assim o clima entre nós estava estranho.
–Então, conseguiu o que queria vindo aqui?-Ele pergunta depois de alguns segundos em silêncio.
Modo o canto da bochecha antes de responder.
–O que quer dizer?
Ele me encara sério.
–Pelo o que eu pude ver, ao invés de dar um jeito de convencer Lancaster a te deixar sair, você estava mais perto de deixá-lo entrar...
Eu o olhei com ódio.
–Isso não è da sua conta.
Antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, Bill apareceu , vestido e com uma pequena mala em mãos.
–Ótimo, agora vamos passar na casa da Ana pra ela pegar algumas roupas.
Bill assentiu e eu bufei.
–Olha, sei que quer me ajudar mas eu realmente acho que não precisa...
–Ah, você acha?-Jhon perguntou sarcasticamente.- Meu irmão trabalhou disfarçado num lugar onde os caras são perigosos, Ana. O que você acha que eles fariam com você ou com qualquer um que tenha ligação depois que descobrirem o que fizemos?
Bill pigarreou.-Ele tem razão, Ana.
Cruzei os braços e suspirei.
–Ta, tudo bem. -Murmurei caminhando até a porta, Bill veio atrás de mim e pegou minha mão e a apertou gentilmente.
Depois de certificar que o apartamento estava trancado,nós três nos dirigimos para o elevador e enquanto esperávamos a porta se abrir no térreo, percebi que iria ficar com Bill e Jhon em algum lugar distante
–sozinhos-, havia policiais atrás de Bill e provavelmente alguns gangsters, sem contar que eu ainda tinha as provas finais e mais aquele trabalho de história -graças ao Sean-. Fechei os olhos tentando absorver tudo e logo voltei a abri-los, pelo espelho do elevador encarei meu reflexo entre Bill e Jhon, e isso me fez pensar em como minha vida estaria agora se eu não tivesse conhecido nenhum dos dois.
Talvez eu já teria passada de ano e agora estivesse curtindo as férias no Havaí, com a minha família. Eu não teria que me esconder e muito menos temer.
Mas quando a porta abriu , e Bill enlaçou seus dedos mais uma vez nos meus percebi que não queria estar em nenhum outro lugar, se não com eles.


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Notas finais do capítulo

Sera que Ana e Bill formarão um casal?
Como Jhon reagiria a isso?
Como vai ser esses três juntos num lugar deserto ?
Me digam o que vcs esperam da historia.
Bj e amo vcs.