Bad Boys escrita por Luah


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo è o marco onde a ação e mistèrio da história começa, espero mesmo que vcs gostem.
*review sempre bem vindo*
Beijos.



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O restante das aulas decorreram com tranquilidade, assim que a aula de história terminou eu já tinha mandado uma mensagem para Sean, dizendo que ele teria que fazer um trabalho sobre a Revolução Francesa.
Benefícios de ter um nerd como irmão mais novo.
No fim das aulas Sean me disse que Henri havia dito que Bil iria buscá-lo. Estreitei as sobrancelhas desconfiada, mas achei que talvez Bil estivesse tentando ser um irmão legal. Vou descobrir isso quando for mais tarde em sua casa.
Sean e eu voltamos para casa sozinhos, Henri disse que esperaria pelo Bil. Franzi a testa pensativa mas deixei passar. Eu marcara de me encontrar com ele em sua casa, eu estava nervosa e ansiosa para descobrir sobre a tal nova missão. Estacionei na frente de casa, não contendo um olhar direcionado à casa ao lado.
–Será que aquele panaca do Bil trouxe Henri para casa?-mordisquei meus lábios nervosa.
–Relaxa, Ana. -Sean disse saindo do carro e batendo a porta atrás dele.-Ele è irmão do Henri, não sequestraria alguém que compartilha o mesmo DNA que ele.
Eu apertei o volante, ainda olhando pra casa.
–È, talvez.-murmurei.-Entre em casa,Sean. Vou ver se Henri está bem.
Sean deu de ombros e entrou em casa. Saí do carro e caminhei lentamente atè o meu vizinho indesejável.
Bati na porta e enfiei as mãos nos bolsos da calça jeans.
Ouvi barulhos do outro lado da porta, um grunhido e depois um estalo.
Meus sentidos ficaram alertas e tudo que eu conseguia pensar era no garotinho gentil que não havia me dedurado para o seu irmão.
Girei a maçaneta sem pensar duas vezes, abri a porta e me deparei com uma zona. O lustre da sala estava balançando e um segundo depois ouvi mais um grunhido, caminhei pra dentro do cômodo , senti meu coração bater mais forte quando vi pegadas de barro fazendo um traço pela sala e seguindo para a cozinha que estava igualmente bagunçada. Henri estava amarrado e amordaçado numa cadeira de costas para mim.
–Oh meu Deus-Grunhi correndo para ajudá-lo.
Peguei uma faca em cima da mesa , não fiquei nada calma quando vi que ela estava manchada de sangue. Virei Henri para mim, que tentava falar algo mas suas falas eram abafadas pela fita que envolvia toda sua boca. Mas o que mais me zangou foi o fato de sua camiseta ter sido rasgada, e as palavras "Nada será esquecido" ter sido escritas a faca em seu peito nú. Não sei ao certo quando as lágrimas começaram a cair. Cortei a fita de seus braços e pernas murmurando toda hora que ele ia ficar bem. Tirei a fita de sua boca e meu coração se apertou mais ainda quando ele estremeceu de dor.
–Meu querido... Você vai ficar bem, vou te ajudar. Onde está Bil?
Henri me puxou pra um abraço. Os braços finos dele envolvendo minha cintura, e o sangue de seu peito tingindo minha camiseta de vermelho. Ele tremia tanto.
–E-eu não sei... N-não era ele no carro...eu p-pensei que fosse ele, p-por isso entrei ...-deixei minhas mãos caírem em seus ombros.
–Shhh, tudo bem. Tudo bem. Vou chamar a ambulância...-saquei meu celular do bolso e disquei o número da emergência. Eu tremia tanto que quase deixei o aparelho cair três vezes mas eu encerrei a ligação assim que algo me ocorreu: O que iríamos dizer para os médicos, para a polícia ? Os fatos levariam atè a gangue...Bil vai saber o que fazer. Pedi o número de Lancaster para Henri que gaguejou algumas vezes antes dizer.
Bil me atendeu na primeira chamada.
–Bil...-eu disse.
–Ana ... ?
–Você tem que vir até sua casa, agora. Alguém machucou Henri...
Eu o interrompi, uma única lágrima escorreu pelo meu queixo nessa hora, a enxuguei antes que Henri visse. Ele precisava de alguém forte.
Houve um silêncio do outro lado da linha atè que ele respondeu numa voz grave.
–Estou indo pra aí.
Desliguei o celular e me virei para Henri ele estava tremendo.
–Eu já volto.-disse subindo as escadas e abrindo todas as portas ate encontrar um quarto, peguei a primeira coberta que encontrei e fui atè um banheiro, abri os armários e agradeci a Hades quando encontrei gaze, algodão e antibióticos. Achei também um vidrinho que tinha recomendação para cortes.
Levei tudo isso pra baixo,pude ver pela sala que Henri ainda estava tremendo na cadeira. Deixei as coisas em cima do sofá recèm rasgado e me direcionei atè ele.
–Venha ,querido-tentei dizer calmamente.-Deixa eu dar uma olhadinha nisso.
Peguei-o pela mão e fiz ele sentar na poltrona, retirei o resto de sua camiseta, peguei um pedaço de algodão e o embebi no líquido do vidrinho.
–Isso vai doer um pouquinho, meu amor.
Ele confirmou com a cabeça, percebi que ele estava ligeiramente pálido.
Com delicadeza, apertei o algodão nos cortes em seu peito. Henri estremeceu e fez uma careta de dor.
–Bom menino- o encorajei , e continuei fazendo isso atè ter limpado todo o ferimento, tendo certeza que não iria infeccionar. Peguei o gaze e comecei a fazer um curativo bem elaborado pra nenhuma sujeira entrar ali. Assim que terminei beijei o topo de sua cabeça , coloquei a coberta sobre ele e quase chorei de alívio quando vi a cor voltando para seu rosto. Dei a ele um antibiótico e acariciei sua bocheca. Pensei no Sean e em como eu ficaria cheia de ódio se isso acontecesse com ele, onde estava Bil? Quem foi os desgraçados que tiveram a audácia de fazer isso com uma criança?
Eu estava limpando o máximo que conseguia naquela sala, para deixar o garoto mais tranquilo enquanto meus pensamentos vagavam quando Henri me chamou, sua voz saiu como um fiapo , me virei para ele.
– Eles sabem da missão de vocês...eles fizeram isso como um aviso...-ele murmurou , os olhos dele estavam se fechando, o sono o abraçando como um velho amigo.
Mantive meus olhos fixos no rostinho adormecido dele.
–ah , meu querido. Eles mexeram com a garota errada.


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Notas finais do capítulo

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