Bad Boys escrita por Luah


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

HEY OH SILVEEERRRR!
Oi de novo.
Esse capítulo vai especialmente para La Loba e Ana Malfoy.
Obrigada pelos comentários lindos.



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Assim que John parou a maravilhosa Harley na frente da minha casa, pude ter certeza de duas coisas:
1) Minha mãe provavelmente deve estar olhando todos os meus movimentos e os do John pela janela, talvez esperando um beijo - já que eu tive que mentir pra ela, dizendo que iria a um encontro e não que iria encontrar fanfarrões em um bar-.
2) Meu pai tambèm deve estar ali observando, e isso não è algo agradável.
Entreguei o capacete pro John e comecei a lhe dar as costas, pronta pra entrar em casa.
–Uau, è assim que você se despede de um amigo?-Ouvi ele gritar.
Girei os calcanhares e olhei pra ele, deixei um sorriso largo aparecer e levantei meu dedo da sorte.
–Aqui pra você, John.
Ele gargalhou.
–Delicada- Ouvi-o dizer antes dele enfiar o capacete na cabeça e ligar a moto.
Assim que ele saira dali, entrei em casa e como eu dissera minha mãe estava espiando pela janela e assim que me viu entrando fingiu que estava tirando um grão imaginário da mesinha que ficava próximo a janela.
–Já chegou ? Ora , achei que demoraria mais um pouco.
Encarei minha mãe, lembrando da ameaça falsa que fizeram a minha família,andei atè ela e a abracei. Na verdade, acho que eu poderia esmagar os ossos dela. Mas isso è um mero detalhe.
–Mãe -foi a única coisa que eu disse, quase que um apelo. Ela não precisou dizer nada, nem eu. Talvez isso seja algo que mães sentem. Elas sentem quando seus filhos precisam de um abraço.
–Você está bem? Fizeram alguma coisa com você?-ela murmurou no meu ouvido.
E aí está , aquele momento que eu poderia contar tudo pra ela. Dizer sobre o grupo, dizer sobre as zonas e dizer que aquilo me amendrontava mais do que eu queria.
Mas não poderia fazer isso, não com ela. Por isso eu maneei minha cabeça negando e quando fiz isso pude sentir seu corpo relaxando.
–Que ótimo, achei que o garoto da moto iria te beijar-ela me pegou pelos ombros e me encarou, nós duas tínhamos a mesma cor dos olhos, mas o olhar dela era diferente...mais vivo.-Ele è bonito , como ele se chama? Onde se conheceram?
–Mãe!-Interrompi.-Eu e aquele cara não temos nada. Só...- pensei em como poderia terminar a frase. Dizer que éramos membros de um grupo de criminosos provavelmente me fariam ter alguns meses de castigo.-...Demos uma volta na cidade.
Minha mãe arqueou as sobrancelhas.
–Vou fingir que acredito.
Bufei.
–Onde está o pai e o Sean? -perguntei dando uma olhada na sala desconfiando do porquê que meu pai ainda não veio perguntar quem era o motoqueiro.
–Ah, eles foram no cinema. Logo chegam. -Ela disse enquanto me empurrava em direção as escadas.
–E você, mocinha, pode ir pro banho. Você tem shampoo? Quanto tempo não lava esse cabelo? Anda, tome banho e vai deitar. Amanhã você tem aula.
Revirei os olhos.
Não è esquisito?
Você fazer parte de uma"gangue" e ainda ter que ir pra escola?
Sim, eu sei.
Mas è a vida.
Subi as escadas correndo e me tranquei no quarto. Tirei meus coturnos e os enfiei embaixo da cama-local fácil para encontra-los de manhã.
Peguei minha toalha e fui tomar banho.
Algumas pessoas dizem que um bom banho quente costuma fazer milagres, e realmente uma onda de glória caiu sobre mim junto com aquele jato de água morna que parecia mãos fazendo massagem na minha pele.
Pode parecer exagero, caro leitor. Mas fui jogada num porta-malas fedido e escuro ,fiquei lá por horas. Então um banho pode sim ajudar.
Lavei meus cabelos e fiquei contente de nenhum rato sair dele.
Assim que terminei, me enrolei na toalha e me dirigi pro quarto.
Vesti uma camiseta larga do Lynyrd Skynyrd. E enquanto eu secava meu cabelo lembrei que o quarto do Lancaster era bem na frente do meu, separados por um metro e pouco, quase. Fui atè minha sacada e espiei lá dentro, as luzes estavam apagadas e pude ver que as janelas/portas que separava a sacada de seu quarto estavam apenas encostadas. E foi nesse momento que um dedo imaginário cutucou a massa cinzenta do meu cérebro.
Olhei pro muro que ligava minha casa da dele e de acordo com uns cálculos rápidos que eu fiz -nada muito certo- se eu me equilibrasse bem, eu poderia atravessar de onde estava atè a sacada dele sem esborrachar minha testa na grama. Fui atè o muro, e graças á Hades havia uma partezinha de concreto que eu poderia apoiar meus pès. Subi na minha sacada com certa agilidade, e caminhei equilibradamente atè a parede. Assim que cheguei, encostei minhas costas nela e fui andando como um siri, de ladinho atè chegar na sacada do Lancaster. Pulei pra varandinha do quarto dele, cai de joelhos e sorri quando me coloquei de pè.
–Nada Mal, Ana-murmurei pra mim mesma.
A Janela estava realmente entreaberta, e antes de entrar no quarto olhei em direção a minha casa, só pra conferir se minha mãe não tinha dado uma de louca e me seguido.
Assim que entrei no quarto dele pude sentir cheiro de...limpo. Fiquei surpresa, eu esperava um cheiro mais voltado pra drogas.
Estava escuro, então abri as portas só um pouco pra poder usar a luz da lua pra enxergar melhor. Melhor do que acender a luz e chamar a atenção de alguèm.
O quarto dele era arrumado demais pra um garoto, ainda mais pra um fanfarrão metido a play boy.
Havia pôsteres de bandas de rock por toda parede o que era a única coisa que parecia ser " comum " num quarto masculino. A cama estava bem arrumada, nao havia nenhum grão de sujeira no chão e os livros estavam arrumados, pelo que me pareceu, em ordem alfabética. Lancaster sabe ler?
Sorri ao ver o violão que ele tocara na última noite, seria uma pena se alguèm o jogasse pela janela.
O meu plano era o seguinte: encontrar algo que eu possa usar contra ele, de forma que eu use a chantagem pra poder me livrar do posto de ser membro daquela facção de bad boys.
Mas eu não conseguira achar nem um grão de pó ali, imagina algo incriminador.
Suspirei e estava pronta pra me esgueirar pelo muro e voltar pro aconchego da minha bagunça quando escuto um barulho de passos no corredor do lado de fora da porta.
–Meu Santo Hades... murmurei enquanto procurava um lugar pra me esconder. No armário? Muito clichê. Olhei pra cama e revirei os olhos pelo o que eu estava pronta a me submeter.
Mordi o lábio e me enfiei embaixo dela dois segundos antes da porta ser aberta pelo Lancaster.
E sabe o que mais me assustava naquela situação?
Não havia nenhuma sujeirinha embaixo da cama tambèm.


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Notas finais do capítulo

Tsc tsc.