Missão Evans:Porque ela é impossivel escrita por VickyBlack


Capítulo 23
Missão: Dezenove


Notas iniciais do capítulo

Genteeee não me matem, eu juro que eu sou inocente!!!! Eu juro que agora eu termino essa merda de primeira temporada, porque a segunda temporada vai bombarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr"""
Só aguardem meus lindos e perfeitos leitores, só aguardemmm
XOXO



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P.O.V. Lily Evans:

Dizem que quando você está morrendo, toda nossa vida passa pela nossa cabeça, como se fosse um Flashback. Eu não sei ao certo se eu estou morrendo ou não, mas eu só sei que a única coisa a qual eu consigo me lembrar é da minha família. Não só dos meus pais, avós e meu irmão, mas as pessoas que sempre cuidavam de mim. Me vinha a mente, imagens de Emmeline, Alice e Josh, dos meus pais, de Ian, e Sirius, mas principalmente de James, Marlene e Dorcas. Eu não sei por que, mas eu descobri que eu não tenho raiva de nenhum dos três, pelo contrário. Eu continuo amando James, e considerando nossa amizade de anos, e continuo pensando em como Dorcas e Lene foram boas amigas. Mas tem uma mágoa muito grande no meu coração, uma que não são fotos e lembranças que vão amenizar. Tudo o que eu queria é que eles tivessem acreditado em mim no começo, porque neste caso eu não estaria passando por uma situação assim... Tudo ficou preto.

Beep... Beep... Beep...

– Será não tem algo errado? Ela está dormindo há muito tempo – escutei a voz de Sirius preocupada ao meu lado. Queria tanto dar um abraço apertado nele.

– Ela passou por muito estresse emocional, Sr. Black. Quando estiver pronta vai acordar...

Tudo fica preto novamente

– Eu te amo, Lily. Eu sou a pior pessoa do mundo inteiro, eu não te mereço e nunca te mereci. Mas eu te amo, do meu jeito todo torto e ridículo, mas eu te amo tanto. Eu não consigo ver a minha vida em um mundo que você não exista. Por favor, volta para agente. Mesmo me odiando, mesmo querendo que eu nunca tenha entrado na sua vida. Mas volta, só pra eu ter certeza que você vai ser feliz com alguém que te mereça – James. James está aqui, e ele está falando todas essas coisas lindas para mim, e eu não posso responder, e nem falar que por mais que ele seja um idiota, eu ainda amo ele.

Tento mexer minhas mãos, pernas, cabeça, qualquer coisa. Mas parece que meu corpo não responde mais ao meu cérebro

– James... – tentei falar. Não sei se foi minha imaginação me pregando uma peça, mas eu acho que ele me ouviu.

Tudo fica escuro.

Minha cabeça está uma confusão, mas meu corpo não reage mais a ela. Eu não sei se quero acordar, parece que minha cabeça me ilude com um mundo perfeito, onde eu não sinto dor, e onde a felicidade esbanja por todos os lados. Mas eu não quero morrer. Eu ainda quero me casar, ter filhos, e ir pra faculdade, não nessa ordem. Mas eu ainda quero viver a minha vida. Não quero ser lembrada como garota que foi traída pelos amigos, e morreu sendo jogada pela escada por uma vadia louca...

Parece que muito tempo se passou, eu não tenho um momento de lucidez mental á muito tempo, eu não sei o que se passa com o meu corpo, nem com os outros a minha volta. Mas eu acho que estou pronta. Acho que eu consigo desta vez.

Abro os olhos, e enxergo tudo em branco. Muita luz. Fecho e abro-os novamente, me acostumando com a luz. Estou em um quarto branco, rodeado de aparelhos que estão conectados á mim. Olho ao redor, e vejo meu irmão ao meu lado, dormindo todo torto na poltrona ao lado da cama onde estou deitada.

– Ian – eu o chamo com a minha voz fraca por falta de uso. Ele na hora da um pulo da cadeira e me olha assustado

– Lily, graças a Deus! – ele exclamou e saiu correndo do quarto gritando para não sei quem que eu tinha acordado. Quase ri com isso, mas quando me dei conta de que estava com um braço e uma perna com gesso, e cheia de machucados. Foi ai que eu me lembrei de tudo o que tinha acontecido. Que Héstia me jogou de uma escada enorme, e atravessei um vidro, e que a ultima pessoa que eu vi foi o Sirius. Ela me jogou de uma escada, aquela vagabunda.

– Lily! – minha mãe e Sirius chegaram ao quarto junto com uma enfermeira. – Minha filha, que susto que você nos deu – ela disse e chegou próxima a minha cama me dando uma espécie de abraço cuidadoso, para não machucar meu braço quebrado. – Seu pai estava aqui até meia hora atrás, mas ele teve uma emergência no trabalho, teve que sair correndo – ela me explicou.

– Tudo bem, mãe. Eu já estou legal. – eu falei confiante. Por mais que fosse mentira, fiz isso para confortá-la. O negócio, é que quando se está doente, você tem que consolar os outros sobre si mesmo, por mais que você saiba que está um bagaço. É a vida. Olhei para Sirius, e ele estava quieto no quarto, com uma expressão cansada, como se não dormisse há dias.

– Eu vou deixar vocês dois conversarem – minha mãe falou se preparando para sair do quarto com Ian. – Ele não saiu daqui por um instante, estava tão assustado quando chegou aqui... – minha mãe falou baixinho, só para eu ouvir e saiu do quarto.

– Você salvou a minha vida – eu relatei enquanto ele se aproximava.

– Se eu tivesse realmente salvo, você não estaria toda estourada em uma cama de hospital – falou. Não acredito que ele estava se culpando por causa disso. Agora eu tive uma vontade imensa de dar um soco nele, para ele parar de ser tão bobo.

– Sirius Orion Black, larga a mão de ser idiota – falei com raiva – Se eu sonhar que você está se culpando por isso, eu juro que nunca mais olho para a sua face. Quem sabe o que a Jones não teria feito se você não aparecesse lá? Se não fosse você, eu poderia ter morrido de hemorragia no meio daquele corredor, que só iriam ache meu corpo dois dias depois. – falei irritada. Isso tudo não é nem de longe culpa dele. Ele me olhou um tanto assustado. Acho que foi por eu ter dado uma bronca nele, mesmo estando toda fraca numa cama de hospital. Mas não se tem hora para dar uma bronca, ele que aceite isso. – Vem logo me dar um abraço – eu falei e lhe dei o meu sorriso. Ele na mesma hora retribuiu o sorriso, e me deu um abraço forte

– Eu fiquei com tanto medo de que você morresse, ou que entrasse em coma... – ele disse entre o abraço – Lily eu preciso te contar uma coisa – ele falou me soltando, e se sentando na mesma poltrona que Ian estava sentado antes. – Eu que dei a chave do seu dormitório para a Lene. Eu juro que se eu soubesse que você ficaria daquele jeito, eu nunca teria feito nada disso – ele falou cheio de culpa na voz – Eu pensei que concertariam as coisas entre vocês, eu só queria o sei bem. Não me odeie por isso – ele disse rápido, como se estivesse admitindo ser culpado.

– Six, eu não te odiaria nem mesmo que eu quisesse. – eu falei – Como você pegou a chave com a Emme? – perguntei por curiosidade

– Você não ia gostar de saber... - ele falou com um sorriso maroto. E eu caio na gargalhada. Eu sabia que esses dois iam acabar se pegando uma hora ou outra.

– Parece que o papo esta bom – James falou chegando à porta do quarto. Ele era outro que estava com o rosto cheio de olheiras, olhos cansados, e feições cansadas. Mas ele é o James, nunca perde a postura perfeita de maroto, por mais que estivesse com a cara toda amassada.

– Eu vou... er... Ajudar a enfermeira a limpar os... rodapés...? Isso! Os rodapés. Eles andam completamente sujos ultimamente – Sirius falou e saiu. Eu ri e encostei minha cabeça no travesseiro macio

– Oi – ele disse simples e hesitante.

– Oi – respondi da mesma forma

– Lil’s, eu... – ele começou a falar e passou as mãos no cabelo. Ele estava nervoso. Sempre que ele está nervoso tenta arrumar o cabelo e acaba só o bagunça mais. Veio e se sentou na poltrona que Sirius tinha acabado de abandonar – Eu não posso te obrigar a ficar comigo. Ou melhor, eu não mereço que você fique comigo; Mas nessa ultima semana que você esteve desacordada, eu nunca pensei que eu pudesse me sentir do jeito que eu me senti, porque foi muito além culpa. Lily eu me senti um merda. Ou melhor, eu tenho me sentido um merda desde que eu descobri a verdade sobre a Héstia. E te ver desse jeito, em uma capa de hospital toda quebrada acabou comigo, porque eu sei que foi principalmente minha culpa – ele dizia com uma dor nos olhos, que era até desumano não acreditar nele. – Eu não estou pedindo para você voltar para mim, porque você seria idiota se fizesse isso, mas eu estou pedindo para você perdoar. Porque eu te amo demais, Lily. E eu não conseguiria viver sabendo que você me odeia e que eu nunca fiz nada para mudar isso

– James – eu o chamei. Ele me olhou desolado, isso derreteu meu coração – Eu também amo você – eu falei com uma voz calma. Ele me encarou por um momento, vendo se eu estava falando sério mesmo. Depois disso, ele atacou meus lábios com um beijo. Meu Deus como eu senti falta dos beijos dele, eu poderia beijar ele durante um dia inteiro e não iria me cansar – Jay... Se você me magoar de novo... Eu te mato – eu falei entre o beijo, sem desgrudar os lábios dos dele.

– Eu nunca mais vou te magoar, Lily – ele falou e me abraçou.

Será que eu finalmente as coisas vão se ajeitar? Não sei por que, mas eu sinto que ainda não acabou...


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Notas finais do capítulo

SEM META! EU VOU POSTAR ASSIM QUE DER! MAS QUERO COMENTÁRIOS!!!!!!!!!!
A FIC JA ESTAVA QUASE ABANDONADA, PRECISO DE INCENTIVO PARA ESCREVER MEUS LINDOS! ISSO NÃO É UMA AMEAÇA. SÓ UM AVISO
KISSES