She's Like The Wind escrita por Bruna Herrera


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Mais um capítulo pra vocês, espero que curtam muito. Adorei os comentários e isso me dá forças pra continuar. Beijos e obrigada pelas palavras.



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Quando levantei no dia seguinte ela já havia saído para buscar nosso café. Ela estava cuidando de mim como só alguém fez, Shado.

Sabia que era besteira continuar comparando as duas, porém as duas se pareciam. Destemidas e sozinhas, inteligentes e amorosas. E amadas por mim. Era tão difícil estar ali e não sentir a força de Felicity, e também algo que parecia vir de Shado me dizendo pra seguir em frente.

Ouvi a porta sendo destrancada, fiquei a esperando entrar, de pé, como se quisesse correr para abraçá-la, ter certeza que ela não se foi da minha vida para sempre, mas eu apenas sorri tranquilo por vê-la. E eu vi os olhos dela brilharem ao encontrar os meus.

– Imaginei que já estivesse acordado.

– Na verdade dormi mais que o normal, me acostumei a ter um sono mais leve depois da ilha.

– Hey! -Ela se aproximou de mim e colocou as mãos no meu rosto. - Você não está mais na ilha, está em casa.

– Eu sei. - Peguei suas mãos e as beijei e segurei-as forte. - É exatamente como me sinto.

Por um momento a vi corar pela situação muito embaraçosa em que nos encontrávamos. Lembrar da noite anterior estava sendo difícil, porque sim, o dia seguinte é o momento mais complicado para duas pessoas que fizeram um sexo incrível e tempestuoso.

– Acho que vou falar de ontem. – Ela ainda estava insegura?

– Ok! – Agora quem estava inseguro era eu.

– Não sei onde, mas vi em um edital científico que sexo pela manhã prolonga a vida. – Deus, ela estava ... me levando pra cama.

– Pensei que era cair de um prédio de três andares. – Rimos juntos.

– Você prefere sexo ou cair de um prédio?

– Cair do prédio. – Ela me deu um tapa no braço enquanto ríamos e assim a peguei no colo.

– Então, minha Claire Randall que tal eu cortejá-la melhor em sua cama?

– Sir James Fraser, será literalmente um prazer. – E entramos no quarto novamente para outro momento de amor.

Não consigo imaginar quanto tempo ficamos juntos naquela cama, mas o que nos amamos, rimos e brincamos estava longe de acabar. Beijei seu corpo por todos os cantos ouvindo Felicity chamar meu nome inúmeras vezes no ápice do nosso prazer.

– Oliver ... Deus, eu, ah! – Nos dançávamos em um ritmo forte e lento, profundo e apaixonado.

– Feli ... – Mal conseguia chama-la. Não podia mais lutar contra aqueles sentimentos. Tinha que deixar tudo aquilo sair. Mas eu sabia que estava longe de espantar aqueles sentimentos por ela, jamais acabaria o meu amor por aquela mulher, a minha linda mulher.

­– Mais, por favor. – Ela tinha a voz sufocada contra meu ombro, um grito entalado na garganta que só eu sabia como libertá-lo, que só eu iria deixar sair de hoje em diante.

Ela mordia meu pescoço enquanto eu investia mais fundo em seu interior, mais forte, mais intensamente. Podia sentir seu corpo vibrando amor junto ao meu, e a cada instante eu podia ver que nada acabaria tão cedo. Nada seria passageiro, nada no nosso mundo iria terminar, e nosso amor não se esgotaria, jamais. Ele era mais uma tatuagem em minha pele.

­– Felicity, eu te amo, nunca se esqueça deste momento. Nunca se esqueça de mim.

– Nunca meu amor.

Chegamos a um orgasmo que não podia ser mensurado em palavras, parecíamos iniciantes novamente, provando gostos e tendo sensações novas, que eu só descobria ao lado dela. Eu queria que ela soubesse de tudo o que eu trazia comigo, de tudo o que eu ainda não conseguia dizer. Meu coração estava liberto e ao mesmo preso nesse amor ao mesmo tempo.

Num piscar de olhos estávamos abraçados entre os lençóis, entre carinhos e toques imperceptíveis, estávamos, através dos olhos, vendo nossas almas, nos amando em pensamento.

– Tem que me prometer uma coisa. – Ela disse se levantando de repente.

– O que quiser. – Sorri.

– Quando tudo isso acabar, você falará comigo e me provará esse amor.

– Não te entendo, Felicity. – Comecei a estranhar aquele assunto.

– Você vai me procurar e me dizer tudo isso Oliver, vai me fazer ver tudo isso.

– Ver o que? – Estava mais confuso.

Ela correu e saiu porta a fora, eu me levantei rapidamente e corri atrás dela, ela desapareceu e eu a procurei por todo o apartamento. Ela simplesmente desapareceu. Me deixou sozinho depois de termos feito amor. Ótimo!

– FELICITY! – Gritei-a para que pudesse acabar com aquilo de uma vez. – Que brincadeira é essa?

– Você sabe que tem que voltar, não é? – Ela estava atrás de mim, me assustei. – Você sabe que não pode ficar. – Eu vi seu rosto em paz, mas com uma dor oculta sendo escondida.

­– Mas do que você está falando meu amor? – Coloquei minhas mãos em seus ombros e a beijei devagar.

– Você precisa ir, Oliver. – Ela me olhou triste.

– Eu não vou a lugar nenhum sem você.

– Dig está lutando por você, prometa que falará comigo.

­– Felicity, eu não faço ideia do que você quer dizer com isso, mas eu vou ficar com você.

– Acorda Oliver! – Ela pegou abruptamente meus braços e apertou gritando. – Acorda!

– Felicity, eu...! – Senti um empurrão.

...

­– Oliver acorda, vamos garoto! – Senti um forte impacto com a voz de Diggle, além da dor e do vazio.

...

­– Acorda, Oliver. – Voltei a ver os olhos tristes de Felicity e sua voz cortante.

Acordei com um impulso violento.

...

– Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh! – Acordei puxando todo o ar que consegui e me sentei, estava sem ar, confuso e fora do eixo.

– OLIVER! – Ouvi a voz dela e me virei para encará-la. Ela estava com os cabelos presos, uma saia branca rodada e uma blusa azul recatada. Não pude conter meu encanto e minha confusão em vê-la; tudo fora apenas um sonho.


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Notas finais do capítulo

Vishhhhhh, que decepção, mas calma que existem coisas legais chegando. Beijos e comentem muuuuuuuito. Beijokas!



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