She's Like The Wind escrita por Bruna Herrera


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Olá gente.

Desculpem a demora, mas essa cena precisava de uma inspiração mais caprichada. Fiz o meu melhor e espero que gostem. Por favor, arrumem aquela playlist romântica MARAVILHOSA e divirtam-se. Beijos!!



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Então ela apareceu, linda, deslumbrante, com o mesmo vestido que vi na mansão, porém, ela tinha um brilho novo, não estava brava comigo como naquela noite, estava feliz por estarmos ali. Ela sorriu e meu mundo tornou-se somente ela.

– Está linda. – Tentei falar mais, mas parece que o adolescente babão que eu libertei não quis me ajudar.

– Obrigada! Você também está incrível como sempre. – Vi seu rosto corar. E Deus, queria que não fosse tão rude o ímpeto de voar nela e lhe beijar por todas as partes. Era errado, e delicioso.

– Obrigado, são seus lindos olhos. – E como se os tivesse chamado, eles se abriram mais, e um misto de satisfação me ocorreu, pois eu os vi brilhar de alegria. – Por favor, venha, sente-se aqui. Vou trazer seu prato. – Logo voltei para a mesa com os dois pratos e a servi. – Espaguete ao Molho Madeira. Desculpe ser tão simples, mas não tinham canais culinários na ilha. – Ela sorriu com satisfação. Como resistir a noite toda a ela?

– Me parece mais que delicioso. Acredito que você aprendeu na faculdade.

– Como sabe? – Não deveria estar surpreso com a sua perspicácia, mas me sentei para ouvir sua resposta.

– Simples. É uma época em que nós mais aprendemos a voar sozinhos.

– Você tem razão, foi uma época em que não aprendi nada de todas as matérias que vi, mas me diverti como nunca.

– Pelo que vejo, acho que acertei ter mandado pra você este terno.

– Bom, foi a minha sorte contar com a sua ajuda. Como sempre – A olhei com carinho, e ela me retribuiu o olhar. – Mas me fale mais de você, o que a trouxe a Starling City?

– Bom, certa vez meu professor me indicou para um supervisor de Ti na Queen Consolidated e ele não descansou até que eu realmente ficasse interessada na vaga.

– Para a minha sorte. – Ela sorriu envergonhada. – E bom, se me passar o telefone deste professor, posso mandar fazer um busto em sua homenagem.

– Oliver! – Me repreendeu gargalhando do comentário, Deus que som lindo. – Nem é para tanto.

Nós conversamos horas e horas e falamos sobre várias coisas, principalmente sobre algo que não fosse o trabalho. Precisávamos conversar coisas normais, e eu sabia que os últimos dias estavam sendo cansativos sem um bom tempo para sentar e conversar. Então esperei para criar toda a coragem do mundo até o momento que saiu sem querer.

– Eu detestava bailes, não sou muito de dançar, sei que é o charme de toda mulher, mas comigo não rola, tenho dois pés esquerdos.

– Então porque não dança comigo? Acho que podemos ver se realmente você não sabe muito como diz. – Me arrependi no exato segundo que ela me olhou com surpresa. Então tentei passar-lhe confiança, me levantei da cadeira e estendi a minha mão. – Por favor, nada me faria mais feliz hoje.

Eu vi que o rosto dela continuava surpreso, porém carregava uma expressão diferente e tão linda que tive que pegar suas duas mãos e a puxei levemente. Ela se levantou com os olhos vidrados nos meus e a acompanhei até a sala. Liguei o som e então me voltei para ela, a música começou a tocar (http://goo.gl/DtFK). Ela se assustou ainda mais. Eu me aproximei e segurei sua cintura.

– Como você ...? – Ela tentava perguntar.

– Acho que algo me disse pra usar essa música. – Comecei a conduzi-la no balanço da música e em poucos minutos ela fechou os olhos e encostou a cabeça em meu peito, sem medo. Parecia que ela era transportada a outra dimensão com essa canção, eu embarquei a seu lado.

– Obrigada. – Estava ainda encostada em meu peito, beijei seus cabelos de uma maneira a tatuar em minha pele aquelas sensações, sentir seu cheio, me fazer dela ali naquele momento.

– Esse momento está sendo mais especial pra mim. – A vi levantar os olhos e me encarar com adoração. – Obrigado você. – Ela sorriu.

– Oliver, isso é um sonho?

– Não sei. Mas o que sinto aqui no peito. – Coloquei a mão dela no meu coração e pude ver a surpresa dela por sentir meu coração tão acelerado. – É mais que real. Não posso mais fingir que não sinto isso perto de você. Não pode mais ser minha amiga.

– E por quê? – Seu olhar era triste.

– Porque não posso mais viver sem te beijar um segundo mais.

Eu a beijei, com toda a urgência que existia, o ar tornou-se irrelevante, as cores que existiam ao nosso redor já haviam deixado de existir. Só havia sua boca, tão sedenta quanto a minha, me beijando com voracidade e delicadeza ao mesmo tempo. Coloquei minhas mãos em seu rosto e aprofundei mais o beijo. Não achei que fosse possível sentir uma paz tão grande depois de todos aqueles contatos e sensações que havíamos tido no nosso primeiro beijo. Era libertador até ver como aquela linda e irredutível loira do departamento de TI, estava em meus braços, sendo minha, derretendo em minha boca, sob meu toque.

Minhas mãos foram para sua cintura e ela gemeu, um som que despertou a fúria em mim, um sentimento de satisfação, posse, prazer, algo que não deveria caber naquele momento. Deveria me concentrar em fazer um momento mágico para ela. Porém suas mãos desceram lentamente pelo meu tórax naquela fina camisa de linho que usava. Então perdi o controle.

Peguei-a no colo e a levei para o quarto, aquilo era insano e rude, mas meu corpo havia ganhado vida própria, meus sentidos estavam sob o domínio dela, e eu coloquei meu coração em suas mãos. Ela ficou por baixo e então parei por um segundo e a olhei nos olhos, estava na cama dela. Era uma noite fria, e a pequena lareira estava ligada para aquecer a casa, mas o fogo que estava em nós não deixaria nada se esvair tão cedo.

– Faça amor comigo, Oliver. –Sua voz foi doce e rouca, e só serviu para aumentar meu desejo pelo seu corpo e pelo seu amor.

– Tem certeza? – Queria me certificar de que ela estava certa daquilo, que não fugiria ou se arrependeria de nada do que faríamos.

– Sim. O que quiser. – Ela estava tão perdida naquele caminho de sedução quanto eu. Aquela inocente sedução que ela transmitia, sem perceber, numa mensagem silenciosa e irrecusável. Não pude dizer não.

Joguei os travesseiros no chão e a levei para deitarmos em frente da lareira. Abaixei as alças de seu vestido e lhe beijei o pescoço enquanto ela fechava os olhos e acariciava meus cabelos, contorcendo-se embaixo de mim. Seu corpo era tão quente, tão virginal e ao mesmo tempo experiente, lindo e se encaixava perfeitamente ao meu. Perfeito era uma palavra muito simples perto de quem ela era. Então nos sentamos com as testas coladas e abri o pequeno zíper e suas costas que cobria sua pele aveludada e perfumada. O retirei. Ela estava deitada ali, entre os travesseiros como uma tentação dos deuses. Apenas com uma calcinha e um sorriso iluminado. Eu podia ver o firmamento preso naquele olhar só pela forma de brilhar. Seus seios eram pequenos e alvos. Os mamilos rosados estavam entumecidos a espera da minha atenção, eles caberiam perfeitamente em minhas mãos que eram indignas de tê-los, tão ásperas e grandes, mas eram meus naquela noite e seriam para sempre em meus sonhos. Eu os toquei, como se alcançasse o mais belo presente dos céus, ela respirou fundo ao senti-lo e gemia como uma pequena gata satisfeita com carinhos. Então beijei um deles enquanto acariciava o outro, o estimulando enquanto ela suspirava e gemia baixinho palavras desconexas, aquilo me excitava de uma maneira impossível de se crer. Fiz o mesmo com o outro enquanto ela prendia minha cintura com as pernas esperando por algo que eu já podia prever que não adiaria. Tirei com pressa toda a roupa que vestia, e sei que não foi nada romântico. Não dei a ela um momento para apreciar aqueles minutos, mas era o que eu precisava. Força nenhuma iria me fazer desistir de fazer amor com aquela garota, a minha garota, ela que seria minha para sempre.

Assim que retirei tudo o que podia, fiquei somente de cueca e voltei para ela, precisava daquela vibração de seu corpo por mim, precisava de algo nela que não sabia identificar muito bem, aquela paixão me cegava, seu corpo me embaçava a visão do claro, do correto, do direito, queria aquele perigo que suas curvas prometiam, queria aquele caminho sem volta.

Fui baixando os beijos lentamente pela barriga esguia, segurei as pernas dela e fui abrindo-as lentamente, ela prendeu a respiração por um segundo, antecipando as sensações que eu tinha em mim e que ela sentiria. Estava eu a um passo de conhecer o sabor da minha menina, a flor mais doce e impetuosa que já conheci em toda a minha vida. Beijei sua feminilidade por cima da calcinha e devagar fui retirando-a. E quando a deixei nua, finalmente pronta para mim, fiquei entre suas pernas, e pela primeira vez, ela tomou a iniciativa.

Sentou-se comigo e venho ao meu colo, beijando meu pescoço de uma maneira tão faminta que pude ter a felicidade de ver aquele anjo cometer o pecado de provocar tais coisas em mim. Me beijou a boca lenta e intensamente, como se para gravar aquele minuto, parar o tempo, para obrigar a eternidade a nos dar uma chance, uma hora a mais. Coloquei-a deitada de novo e retirei minha cueca, já não aguentava mais. Deus me ajudasse, mas iria quebrar meu pacto mais secreto: Apenas sonhar em silêncio com uma noite de amor com Felicity Megan Smoak.

Eu abri suas pernas outra vez vagarosamente e ela não teve medo, nem hesitação ou pânico. Foi cúmplice, talvez mostrando algo beirando a amor, e satisfação. Não demorei mais, a penetrei e soltei um gruído de alívio.

Ela suspirou alto e fechou os olhos, contorcendo-se de encontro ao meu corpo, cada milímetro mais perto, quase se fundindo a ele. Fiquei ali parado, vidrado em seu rosto com algumas gotículas de suor e os lábios inchados, convidando-me para um beijo quente e inesquecível. Me levantei um pouco e beijei sua testa, queria aquele momento para sempre no coração dela também. Quando ela não podia mais esperar, se mexeu um pouco para me dar a permissão, se entregar mais, pedindo para que fizesse dela minha mulher, mas ela já era minha, o que eu queria era a deixar marcada pela minha paixão e deixar meu ser em suas mãos. Que nenhum homem chegasse perto de seu sorriso, de seus lábios e nem de seu coração. Queria tudo aquilo só pra mim, e o reivindicaria naquele momento.

– Toda vez que um homem olhar para você de outra forma, lembre-se de como te olho enquanto fazemos amor, enquanto você é minha. – Isso saiu mais como uma súplica, apesar do meu olhar implacável, ela só acenou que sim com a cabeça.

A beijei e comecei a investir contra sua feminilidade, leve, preciso. Logo aquele ritmo foi ganhando ímpeto, velocidade, força e gemidos meus misturados com os dela. Aquela, a menina dos meus sonhos, que arranhava minhas costas e fazia me sentir como se não pudesse ser vencido, derrotado, estava sendo amada por mim, diante de sua lareira e com toda a minha vontade, com tudo o que eu tinha.

– Oliver, eu ... – Ela tentava dizer em meio aos devaneios, mas era impossível terminar tal o grau de excitação que sentia.

– Eu sei, meu amor. Eu também. – Meu coração sabia o que ela queria dizer, e eu queria também, tudo aquilo foi uma revelação maravilhosa. Amor, eu a amava o suficiente para ver que ela me amava também, estávamos em uma tormenta incrível, juntos e pertenceríamos um ao outro pelo resto de nossas vidas.

Nossos orgasmos vieram no mesmo momento, um frisson atravessou nossas almas e fomos envolvidos por uma luz, por mais loucura que parecesse, eu a vi, estava em nós dois, naquele segundo tudo brilhou e ficou mais claro. Amor, era só o que eu podia ouvir de nossos suspiros.

Ela estava com uma parte de seu corpo sobre o meu. Trocávamos carinhos e apreciávamos o calor da lareira junto com o silêncio da noite, estávamos felizes, satisfeitos e aquilo tudo estava me ajudando a escolher as palavras com calma.

– Está acordado? – Ouvi sua voz baixa e talvez assustada.

– Claro que sim. O que houve? – A abracei forte para confortá-la.

– Sabe? – Sabia que ela diria algo das suas. – Eu não sei você, mas eu adorei. Não estava com medo, claro que não. Sexo nunca foi algo repugnante ou coisa assim, você sabe disso. Quer dizer, não sabia, mas agora sabe e isso me deixa um pouco... – Interrompi sua tagarelice como sempre importunamente oportuna.

– Felicity. – Ela olhou pra mim. – Eu amo você. – Um verdadeiro “Eu te amo”.

– Oh Deus! – Ela silenciou-se por minutos e sussurrou. – Desde quando?

– Não sei, mas o que importa é que eu vi, e agora sei. – Sorri e colamos nossos narizes. – Agora sei que te amo, e que você também me ama.

– Desde que levou aquele notebook pra mim. – Ela corou ao dizer isso. – Me enrolei toda por falar com você, o que sempre acontecia porque quando eu tentava de impressionar, acaba ficando toda enrolada e... – Revirei os olhos sorrindo e a beijei. Eu também a amava quando estava em silêncio, porém não tanto quando ela falava aos quatro ventos.

– Então um cupido acertou seu coração naquele dia? – Falei com um sorriso sedutor nos lábios.

– Não. ­– Respondeu solícita.

– Então quem?

– Foi o arqueiro. – Ela sorriu e me beijou apaixonadamente.


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Notas finais do capítulo

ARAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! Finalmente tiraram o coelhinho da cartola. Continuem comentando. Surpresas virão ....


Beijos beijos.



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