A Filha de Severo Snape escrita por supremealways


Capítulo 8
Capitulo 7 - Primeiro dia


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Boa leitura!



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No dia seguinte...

— Severo Snape —

Passei a noite inteira pensando ‘’Será ela mesma?’’ Elizabeth Prince... Ela é parecida com Lizzie, mas se for mesmo minha pequena Liz mudou bastante, seus cabelos estão mais escuros, seus olhos não transmitem a mesma alegria e inocência de antes, apenas tristeza a sofrimento, mas será mesmo que é ela? Soube de Liz há alguns anos, ela tinha sido adotada no mundo trouxa, então... Não faz sentido ela estar aqui! Acho que por tanto desejar ver minha Liz novamente estou inventando coisas...

— Elizabeth Prince —

A primeira coisa que fiz quando acordei no dia seguinte foi me beliscar para ter certeza de que tudo isso não era um sonho e depois de ver a vermelhidão começar a aumentar no local, eu finalmente sorri e me espreguicei. E a segunda coisa foi olhar as horas no meu relógio: Seis e meia! Não era tão cedo, olhei em volta todas as garotas já tinham levantado, me levantei, segui para o banheiro a fim de tomar um bom banho, depois disso passei meu perfume, vesti meu uniforme, e escovei meu cabelo. Me olhei no espelho depois de pronta e gostei do que vi, uma imagem bem arrumada, estava ótimo.

— Sete horas — Olhei para o relógio.

Desci andei pelo salão comunal. Na entrada havia uma espécie de quadro de avisos, e no momento havia um pedaço de pergaminho onde se lia:


                                                 Senha de hoje:
                                                “Sangue-Puro"

Só pode ser piada!— Pensei.

Sai do salão e desci até o salão principal, avisei na mesa da Sonserina Thomas e Amber com outros alunos tomando café, olhei para mesa da Grifinória estava Harry, Hermione e Rony tomando café me dirigi até as mesa deles.

— Bom Dia! — Falei assim que estava próximo a eles.

— Está louca, o que vão pensar um Sonserina na mesa da Grifinória? – Falou Rony de boca cheia.

— Eu não me importo com o que pensam! — Sentei ao lado de Harry.

— Como dormiu? — Perguntou Hermione.

— Bem e vocês?

— Também! – Responderam os três.

— Que aula vocês tem agora? — Perguntei.

— Temos Herbologia com a Lufa-Lufa e Trato das Criaturas Mágicas... Com vocês — Falou Mione que corria o dedo pela coluna intitulada segunda-feira no seu horário.

— Um tempo de Adivinhação hoje à tarde — gemeu Harry.

— Você devia ter desistido como eu fiz, não é? — disse Hermione decidida, passando manteiga na torrada. — Então poderia fazer alguma coisa sensata como Aritmancia.

— Você voltou a comer pelo que estou vendo — comentou Rony, observando Hermione acrescentar generosas quantidades de geléia à torrada amanteigada.

— Já resolvi que há maneiras melhores de marcar posição no caso os direitos dos elfos — disse Hermione com altivez.

— E... Pelo visto está com fome — disse Rony, sorrindo.

— Huuum — comecei a olhar a mesa — Bolinho! — peguei um para comer.

— Quem são aqueles que olham tanto para você? — Perguntou Hermione.

Me virei e vi Thomas e Amber olhando para mim, parecendo estar surpresos.

— Amber e Thomas, os conheci ontem! — Falei olhando para os pratos — Que mundo é esse que não tem café? — Falei indignada.

— Tai uma coisa que sempre me pergunto! — Falou Rony.

Terminei de tomar café e me despedi de Harry, Hermione e Rony, me dirigi até Amber e Thomas, conversamos um pouco, como demoraria para começar a aula, andamos por todo os castelo perdendo a noção do tempo, quando olhei para o meu relógio faltava quinze para as nove, avisei Thomas e Amber comeremos em direção a masmorra assim que entrei peguei meus matérias de poções, escovei os dentes e sai correndo em direção a outra masmorra.

— Rápido vocês duas!! — Thomas corria na nossa frente — Rápido!!

— Calma gente! — Dizia eu correndo.

— Você não vai querer detenção no primeiro dia, né? — Dizia Amber quase sem fôlego correndo.

Assim que viramos o corredor não avistamos ninguém, quem sabe o professor ainda não havia chegado, paramos na frente da porta para recuperar um pouco o fôlego e entramos todos os alunos já haviam chegado, paramos mais uma vez para descansar.

— Nós safamos! — Disse Thomas suspirando.

Alguém tossiu fortemente.

— Estão atrasados! — Falou uma voz grave e rouca atrás de nós.

— Bom dia professor Snape! — Dei a volta e sorri pra ele, enquanto Amber parecia estar paralisada e Thomas assustado.

— Menos 15 pontos para Sonserina. — Falou com a cara fechada — Sentem se agora.

Thomas e Amber se sentaram nos últimos lugares no fim da fila, eu ia me sentar também, mas...

— Senhorita Prince sente aqui na frente. — Falou o professor sério.

— Mas eu... — Antes que eu pudesse falar ele me interrompeu.

— Aqui agora. — Falou com cara de poucos amigos.

Caminhei até a classe e me sentei na frente do professor.

— Vocês farão hoje uma simples poção chamada Wiggenweld, alguém saberia dizer o que é? — perguntou assim que se certificou que eu havia sentado.

Levantei a mão.

— Senhorita Prince?

— É uma poção que tem o poder que restaurar as forças de uma pessoa que esta demasiada fraca por estar doente, por ter se machucado ou simplesmente por estar muito cansado. Sua cor é verde, é de fácil manuseio. — Falei suspirando, pois realmente era muito fácil.

— 5 pontos para Sonserina. — Eu merecia 10, mas deixei quieto. —Sigam as instruções descritas no livro, quero amostras das poções entregues até o final da aula.

Comecei a preparar a poção nem preciso de livro, sei como é a poção. Esmaguei a Moly com o cabo de uma faca. Cortei o Ditamno em pequenas fatias, assim como a casca de Wiggentree. No caldeirão adicionei o Muco com a Moly amassada e o Ditamno. Mexi até a solução ferver, e adicionei a casca de Wiggentree. Mexi sempre no sentido horário até atingir a coloração verde. Assim que terminei peguei uma mostra e entreguei ao professor.

— Estão dispensados.

Todos começaram a arrumar suas coisas e eu já ia me juntar aos meus amigos que me olhavam impacientes.

— Você não senhorita Prince. — Falou Snape com a voz grossa.

Parei e olhei para eles.

— Vejo vocês depois.

— Você quer que a gente te espere? — Thomas perguntou.

— Não, podem ir. — dei um sorriso e me virei pra o professor – Senhor?

— Senhorita antes que comece a perguntar não a chamei para discutir sobre o que houve na aula.

— Então?

—Me encontre em meus aposentos amanhã logo após o jantar.

— Isso é uma detenção? — Perguntei surpresa.

— Digamos que sim, não se atrase de maneira nenhuma.

— Sim senhor.

Saí dali e a primeira coisa que eu encontrei foi Thomas curioso em saber o que aconteceu falei o que o professor havia dito.

— Você conseguiu pegar uma detenção logo no primeiro dia? — Perguntou Thomas surpreso.

— Nada de deboche! — Falei um pouco irritada. — Onde estão os outros?

— Já devem ter ido até cabana de Hagrid!

— Vamos?

— Sim!

Sai com Thomas e nós dirigimos até a cabana de Hagrid que ficava as margens da floresta proibida.

— Até quem fim! — Falou Amber nos vendo chegar — Achei que não vinham!

— Já estamos aqui! - Falou Thomas.

— A aula já começou? — Perguntei.

— Não ainda falta Draco Malfoy, Crabbe e Goyle! — Falou ela.

— Arrrrrre! — exclamou uma garota num gritinho agudo, saltando para trás.

Avistei uma caixa que contém algo estranho, pareciam lagostas sem casca, deformadas, terrivelmente pálidas e de aspecto pegajoso, as pernas saindo dos lugares mais estranhos e sem cabeça visível. Havia uns cem deles em cada caixote, cada um com uns quinze centímetros de comprimento, rastejando uns sobre os outros, batendo às cegas contra as paredes das caixas.

Desprendiam um cheiro forte de peixe podre. De vez em quando, soltavam faíscas da cauda e, com um leve pum, se deslocavam alguns centímetros à frente.

— Acabaram de sair da casca — informou Hagrid orgulhoso — por isso vocês vão poder criar os bichinhos pessoalmente! Achei que podíamos fazer uma pesquisa sobre eles!

— E por que nós íamos querer criar esses bichos? — perguntou uma voz fria.

Quem falava era Draco Malfoy, Crabbe e Goyle davam risadinhas de prazer ao ouvir suas palavras. Hagrid pareceu embatucar com a pergunta.

— Quero dizer, o que é que eles fazem? — perguntou Malfoy. — Para que servem?

Hagrid abriu a boca, aparentemente fazendo um esforço para responder, houve uma pausa de alguns segundos, depois ele disse com aspereza:

— Isto é na próxima aula, Malfoy. Hoje você só vai alimentar os bichos. Agora vamos ter que experimentar diferentes alimentos... Nunca os criei antes, não tenho certeza do que gostariam... Tenho ovos de formiga, fígados de sapo e um pedaço de cobra, experimentem um pedacinho de cada.

Apanhar mãos cheias de fígados de sapo melados e baixá-las aos caixotes para tentar os explosivins. Aquilo era nojento. Não consegui refrear a suspeita de que aquilo tudo não tinha finalidade alguma, porque os bichos não pareciam ter bocas.

— Ai!— gritou um garoto, passados uns dez minutos. — Ele me pegou!

Hagrid correu para o garoto, com uma expressão ansiosa no rosto.

— A cauda dele explodiu! — disse o garoto zangado, mostrando a Hagrid uma queimadura na mão.

— Ah, é, isso pode acontecer quando eles disparam — disse Hagrid, confirmando o que dizia com a cabeça.

— Arre! — exclamou uma garota outra vez. — Arre, Hagrid, que é essa coisinha pontuda neles?

—Ah, alguns têm espinhos — disse Hagrid entusiasmado (Ela retirou depressa a mão da caixa) —Acho que são os machos... As fêmeas têm uma espécie de sugador na barriga... Acho que talvez seja para sugar sangue.

— Bom, sem a menor dúvida eu entendo por que estamos tentando manter esses bichos vivos — disse Malfoy sarcasticamente. — Quem não iria querer animalzinhos de estimação que podem queimar, picar e morder, tudo ao mesmo tempo?

— Só porque eles não são muito bonitos, não significa que não sejam úteis – retrucou Hermione. — Sangue de dragão é uma coisa assombrosamente mágica, mas você não iria querer um dragão como bicho de estimação, não é mesmo?

Harry e Rony sorriram para Hagrid, que retribuiu com um sorriso furtivo por trás da barba espessa.

Assim que terminou a aula voltamos para o castelo para almoçar. Nós sentamos à mesa da Sonserina e se nos servimos costeletas de cordeiro com batatas.

— Porque você sentou na mesa da Grifinória na hora do café da manhã? — Perguntou Thomas.

— Eles são meus amigos, só me sentei para tomar café com eles! Por quê?

— Por nada! — Falou ele dirigindo sua atenção para a comida.

Alguns minutos se passaram...

— Já tá se preparando para a detenção com o Severo? — Perguntou Thomas.

— Detenção? — Falou Amber surpresa.

Expliquei tudo pra ela.

—Mas não faz sentido ele te deu uma detenção por nada! — Falou ela.

— Eu sei isso que me deixa irritada, por que ele quer conversar comigo?

— Snape está olhando pra você!— Falou Thomas.

— Deixa, eu não me importo! — Falei olhando para a comida.

Terminei de almoçar e saímos do castelo e fomos para as estufas de Herbologia que era nossa próxima aula junto com Corvinal, passei todo o caminho pela horta enlameada até chegarmos à estufa número três, mas ali me distrai com a Professora Sprout que mostrava à turma as plantas mais feias que eu já vi, se pareciam mais com enormes lesmas gordas e pretas que brotavam verticalmente do solo do que com plantas. Cada uma delas se contorcia ligeiramente e tinha vários inchaços brilhantes no corpo que pareciam cheios de líquido.

— Bubotúberas — disse a Professora Sprout brevemente. — Precisam ser espremidas. Recolhe-se o pus...

— O quê? — Exclamou um garoto da Corvinal, expressando sua repugnância.

— Pus, Finnigan — respondeu a professora — e é extremamente precioso, por isso não o desperdice. Recolhe-se o pus, como eu ia dizendo, nessas garrafas. Usem as luvas de couro de dragão, podem acontecer reações engraçadas nele quando o pus das bubotúberas não está diluído.

Espremer as bubotúberas era nojento, mas dava um estranho prazer. Á medida que estouravam cada tumor, saía dele uma grande quantidade de líquido verde-amarelado, que cheirava fortemente a gasolina. Recolhemos em garrafas, conforme a professora orientou e, no fim da aula, havia obtido vários litros.

— Isto vai deixar Madame Pomfrey feliz — disse a Professora Sprout arrolhando a última garrafa. — Um remédio excelente para as formas mais renitentes de acne. Pode fazer os alunos pararem de recorrer a medidas desesperadas para se livrarem das espinhas.

— Como a coitada da Heloisa Midgen — disse Carolyn Brien, aluna da Corvinal, em voz baixa. — Ela tentou acabar com as dela lançando um feitiço.

— Que menina tola! — disse a professora, balançando a cabeça.

— Mas, no fim, Madame Pomfrey fez o nariz dela voltar à forma anterior.

Uma sineta ressonante sinalizou o fim da aula e a turma se separou, os da Corvinal subiram a escada de pedra rumo à aula de Transformação, nós subimos até o sétimo andar para a aula de Advinhação que ficava na Torre Norte, onde, no alto de uma estreita escada em caracol, uma escada de mão prateada levava a um alçapão no teto e à sala em que morava a Professora Sibila Trelawney... Assim que chegamos ao topo da escada um perfume doce veio ao nosso encontro. As cortinas estavam fechadas, e a sala circular, banhada por uma fraca luz avermelhada projetada por várias lâmpadas cobertas por lenços e xales. Caminhamos entre as cadeiras e pufes forrados de chintz, já ocupados, e se sentamos em volta de uma mesinha redonda.

— Bom dia!— disse a etérea voz da professora às minhas costas, causando-me um sobressalto.

Uma mulher magra com enormes óculos que faziam seus olhos parecerem demasiado grandes para o rosto, a professora me olhava com uma expressão trágica. Os numerosos colares e pulseiras faiscavam em seu corpo às chamas da lareira.

— Está preocupa querida — falou ela para mim — Minha visão interior transpõe o seu rosto corajoso e chega dentro de sua alma perturbada, vejo que esconde muitos segredos e tristezas, você tem muitas preocupações. E lamento dizer que suas preocupações têm fundamento. Você terá muitos desafios pela frente... Para poder se encontrar... Será muito difícil... Sim... Difícil... E doloroso.

Sua voz foi baixando até virar quase um sussurro. A Professora Sibila nos deixou com um movimento ondulante, e se sentou na grande bergere diante da lareira, de frente para a turma.

— Meus queridos, está na hora de estudarmos as estrelas — disse ela. — Os movimentos dos planetas e os misteriosos portentos que eles revelam somente àqueles que compreendem os passos da coreografia celestial. O destino humano pode ser decifrado pelos raios planetários que se fundem...

Meus pensamentos já estavam longe... ‘'Você terá muitos desafios pela frente... ’’ essa frase não saia da minha cabeça, tanto que nem prestei atenção na aula de Adivinhação.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? O que Snape quer falar com Liz? Descubra no próximo capitulo! Obs: O garoto na foto é Thomas, como não dá para colocar mais de uma foto, neste link tem a Amber se quiser ver é só copiar e colar o link em outra página --> http://orig00.deviantart.net/ca14/f/2011/286/d/c/amber_heard___slytherin_by_archiburning-d4cprks.png