A Filha de Severo Snape escrita por supremealways


Capítulo 7
Capitulo 6 - O Torneio Tribruxo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Já aviso que estou em época de provas e não poderei ficar postando todo dia, pois eu tenho que estudar, mas sempre que eu tiver tempo virei postar!



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De repente entrou pelo Salão a Professora Minerva com os alunos novos do primeiro ano.

A Professora Minerva agora desenrolava um grande pergaminho.

— Quando eu chamar seu nome ponha o Chapéu e se sente no banquinho — explicou ela aos alunos do primeiro ano. — Quando o chapéu anunciar sua casa, vá se sentar à mesa correspondente.

— Ackerley, Stuart!

Um menino se adiantou, tremendo visivelmente da cabeça aos pés, apanhou o Chapéu, colocou-o e se sentou no banquinho.

— Corvinal!— anunciou o chapéu.

Stuart Ackerley tirou o chapéu e correu para uma cadeira à mesa de Corvinal, na qual todos o aplaudiam.

—Baddock, Malcolm!

— Sonserina

Todos nós aplaudimos. Baddock se dirigiu a nossa mesa e se sentou ao lado de um garoto loiro de olhos cinza.

— Branstone, Eleanora!

— Lufa-Lufa!

— Cauldwell, Owen!

— Lufa-Lufa!

— Creevey, Dênis!

O miudinho Dênis Creevey adiantou-se com passos incertos, tropeçando no casaco de Hagrid, que nesta hora entrou discretamente no salão por uma porta atrás da mesa dos professores. Umas duas vezes mais alto do que um homem normal e pelo menos três vezes mais largo, Hagrid, com seus cabelos e barbas negros, longos, desgrenhados e embaraçados, parecia um tanto assustador.

— Grifinória! — gritou o chapéu.

Hagrid aplaudiu com os demais alunos da Casa. A seleção prosseguiu, garotos e garotas expressando no rosto variado graus de medo se adiantavam, um a um, até o banquinho de três pernas, e a fila foi diminuindo à medida que a Professora Minerva ultrapassava a letra "L".

— McDonald, Natália!

— Grifinória!

— Pritchard, Grão!

— Sonserina!

— Quirke, Orla!

— Corvinal!

E, finalmente, com "Whirby, Kevin!" (Lufa-Lufa) encerrou-se a seleção. A Professora Minerva apanhou o chapéu e o banquinho e levou-os embora.

— Finalmente! — Suspirou Thomas ao meu lado.

O Professor Dumbledore se levantara. Sorria para os estudantes, os braços abertos num gesto de boas-vindas.

— Só tenho duas palavras para lhes dizer — começou ele, sua voz grave ecoando pelo salão. — Bom apetite!

Magicamente os pratos se encheram de comida, eu não estava com muita fome, mas mesmo assim comi. Minutos se passavam e a chuva começou, assim que terminei olhei para a mesa dos professores, observei um por um, alguns estavam comendo outros apenas nos observavam, outros conversavam.

— O que tanto olha? — Perguntou Thomas que também havia terminado.

— Quem é aquele de preto olhando para nós? — Perguntei sem desviar o olhar para o professor.

— É o Professor Snape! Ele é professor de poções e também diretor da Sonserina, é temido aqui em Hogwarts pelos alunos, mas eu acho bobagem ele sempre protege a Sonserina!

— Eu não acho bobagem, eu tenho medo dele! — Falou Amber que também já tinha terminado — Pare de encarar ele, ou você quer detenção? — Falou Amber nervosa.

— Não tenho medo dele! — Falei sem desviar o olhar, ele arqueou a sobrancelha para mim e depois desvirou o olhar.

A chuva ainda batucava com força nas janelas altas e escuras. Mais uma trovoada sacudiu as vidraças e o céu tempestuoso relampejou, iluminando os pratos de ouro quando os restos do primeiro prato desapareceram e foram substituídos instantaneamente por sobremesas.

— Hum... Torta de caramelo! — Falava Thomas olhando para o prato, seus olhos até brilhavam.

Quando as sobremesas também tinham sido destruídas, e as últimas migalhas desaparecidas dos pratos, deixando-os limpos e brilhantes, Alvo Dumbledore tornou a se levantar. O burburinho das conversas que enchiam o salão cessou quase imediatamente, de modo que somente se ouviam o uivo do vento e o batuque da chuva.

— Então! — exclamou Dumbledore, sorrindo para todos. — Agora que já comemos e molhamos também a garganta, preciso mais uma vez pedir sua atenção, para alguns avisos. O Sr. Filch, o zelador, me pediu para avisá-los de que a lista dos objetos proibidos no interior do castelo este ano cresceu, passando a incluir Ioiôs berrantes, Frisbees dentados e Bumerangues de repetição. A lista inteira tem uns quatrocentos e trinta e sete itens, creio eu, e pode ser examinada na sala do Sr. Filch, se alguém quiser lê-la. Os cantos da boca de Dumbledore tremeram ligeiramente. Ele continuou:

— Como sempre, eu gostaria de lembrar a todos que a floresta que faz parte da nossa propriedade é proibida a todos os alunos, e o povoado de Hogsmeade, àqueles que ainda não chegaram à terceira série.

— Tenho ainda o doloroso dever de informar que este ano não realizaremos a Copa de Quadribol entre as casas.

Escutei alguns sussurros, na minha casa, pareciam estar indignados. Dumbledore continuou:

— Isto se deve a um evento que começará em outubro e irá prosseguir durante todo o ano letivo, mobilizando muita energia e muito tempo os professores, mas eu tenho certeza de que vocês irão apreciá-lo imensamente. Tenho o grande prazer de anunciar que este ano em Hogwarts...

Mas neste momento, ouviu-se uma trovoada ensurdecedora e as portas do Salão Principal se escancararam.

Apareceu um homem parado à porta, apoiado em um longo cajado e coberto por uma capa de viagem preta. Todas as cabeças no Salão Principal se viraram para o estranho, repentinamente iluminado por um relâmpago que cortou o teto. Ele baixou o capuz, sacudiu uma longa juba de cabelos grisalhos ainda escuros e começou a caminhar em direção à mesa dos professores.

Um ruído metálico e abafado ecoava pelo salão a cada passo que ele dava.

Quando alcançou a ponta da mesa, virou à direita e mancou pesadamente até Dumbledore. Mais um relâmpago cruzou o teto. O relâmpago revelou nitidamente as feições do homem e seu rosto era diferente de qualquer outro que eu já vi. Parecia ter sido talhado em madeira exposta ao tempo, por alguém que tinha uma vaguíssima ideia do aspecto que um rosto humano deveria ter, e não fora muito habilidoso com o formão. Cada centímetro da pele do estranho parecia ter cicatrizes. A boca lembrava um rasgo diagonal e faltava um bom pedaço do nariz. Mas eram os seus olhos que o tornavam assustador.

Um deles era miúdo, escuro e penetrante. O outro era grande, redondo como uma moeda, e azul elétrico vivo, o olho azul se movia continuamente sem piscar, e revirava para cima, para baixo, e de um lado para o outro, independentemente do olho normal, depois virava de trás para diante, apontando para o interior da cabeça do homem, de modo que só o que as pessoas viam era o branco da córnea.O estranho chegou-se a Dumbledore.

Estendeu a mão direita, que era tão cheia de cicatrizes quanto o rosto, e o diretor a apertou, murmurando palavras que não pude ouvir. Parecia estar fazendo perguntas ao estranho, que abanava negativamente a cabeça, sem sorrir, e respondia em voz baixa. Dumbledore assentiu com a cabeça e indicou ao homem o lugar vazio à sua direita. O estranho se sentou, sacudiu a juba grisalha para afastá-la do rosto, puxou um prato de salsichas para si, levou-o ao que restara do nariz e cheirou-o. Tirou então uma faquinha do bolso, espetou a salsicha e começou a comer. Seu olho normal fixava as salsichas, mas o olho azul continuava a dar voltas na órbita registrando o salão e os estudantes.

— Gostaria de apresentar o nosso novo professor de Defesa contra as Artes das Trevas — disse Dumbledore, animado, em meio ao silêncio. — Professor Moody.

Era normal os novos membros do corpo docente serem recebidos com aplausos, mas nem os colegas nem os estudantes bateram palmas, exceto Dumbledore e Hagrid. Os dois juntaram as mãos e bateram palmas, mas o som ecoou tristemente no silêncio e eles bem depressa pararam. Todos pareciam demasiado hipnotizados pela aparência grotesca de Moody para ter qualquer reação exceto encarar o homem.

Moody parecia totalmente indiferente à recepção quase fria que tivera. Ignorando a jarra de suco de abóbora à sua frente, o homem tornou a enfiar a mão no interior da capa, puxou um frasco de bolso e bebeu um longo gole.

Dumbledore pigarreou outra vez.

— Como eu ia dizendo — recomeçou ele, sorrindo para o mar de alunos à sua frente, todos ainda mirando para o novo professor Mody, paralisados — teremos a honra de sediar um evento muito excitante nos próximos meses, um evento que não é realizado há um século. Tenho o enorme prazer de informar que, este ano, realizaremos um Torneio Tribruxo em Hogwarts.

 — O senhor está BRINCANDO! — exclamou em voz alta um garoto ruivo na mesa da Grifinória.

A tensão que invadira o salão desde a chegada de Moody repentinamente se desfez. Quase todos riram e Dumbledore deu risadinhas de prazer.

— Não estou brincando, Sr. Weasley — disse ele — embora, agora que o senhor menciona, ouvi uma excelente piada durante o verão sobre um trasgo, uma bruxa má e um Leprechaun que entram num bar...

A Professora Minerva pigarreou alto.

— Hum... Mas talvez não seja hora... Não... Onde é mesmo que eu estava? Ah, sim, no Torneio Tribruxo... Bom, alguns de vocês talvez não saibam o que é esse torneio, de modo que espero que aqueles que já sabem me perdoem por dar uma breve explicação, e deixem sua atenção vagar livremente.

— O Torneio Tribruxo foi criado há uns setecentos anos, como uma competição amistosa entre ás três maiores escolas européias de bruxaria. Hogwarts, Beauxbatons e Durmstrang. Um campeão foi eleito para representar cada escola e os três campeões competiram em três tarefas mágicas. As escolas se revezaram para sediar o torneio a cada cinco anos, e todos concordaram que era uma excelente maneira de estabelecer laços entre os jovens bruxos e bruxas de diferentes nacionalidades, até que a taxa de mortalidade se tornou tão alta que o torneio foi interrompido.

— Taxa de mortalidade? — sussurrou Amber, parecendo assustada.

Mas aparentemente, sua ansiedade não foi compartilhada pela maioria dos alunos no salão, muitos murmuravam entre si, excitados, eu estava bem mais interessado em saber mais sobre o torneio do que em se preocupar com o que aconteceram centenas de anos atrás.

— Durante séculos houve várias tentativas de reiniciar o torneio —continuou Dumbledore — Nenhuma das quais foi bem-sucedida. No entanto, os nossos Departamentos de Cooperação Internacional em Magia e de Jogos e Esportes Mágicos decidiram que já era hora de fazer uma nova tentativa. Trabalhamos muito durante o verão para garantir que, desta vez, nenhum campeão seja exposto a um perigo mortal.

— Os diretores de Beauxbatons e Durmstrang chegarão com a lista final dos competidores de suas escolas em outubro e a seleção dos três campeões será realizada no Dia das Bruxas. Um juiz imparcial decidirá que alunos terão mérito para disputar a Taça Tribruxo, a glória de sua escola e o prêmio individual de mil galeões.

Olhei para o salão alguns alunos olhavam arrebatados para Dumbledore ou então cochichando ardentemente com os vizinhos. Mas então, Dumbledore recomeçou a falar, e o salão se aquietou.

— Ansiosos como eu sei que estarão para ganhar a Taça para Hogwarts — disse ele — Os diretores das escolas participantes, bem como o Ministério da Magia, concordaram em impor este ano uma restrição à idade dos contendores. Somente os alunos que forem maiores, isto é, tiverem mais de dezessete anos, terão permissão de apresentar seus nomes à seleção. Isto — Dumbledore elevou ligeiramente a voz, pois várias pessoas haviam protestado indignadas ao ouvir suas palavras, e os gêmeos Weasley, de repente, pareciam furiosos — É uma medida que julgamos necessária, pois as tarefas do torneio continuarão a ser difíceis e perigosas, por mais precauções que tomemos, e é muito pouco provável que os alunos abaixo da sexta e sétima séries sejam capazes de dar conta delas. Cuidarei pessoalmente para que nenhum aluno menor de idade engane o nosso juiz imparcial e seja escolhido campeão de Hogwarts. — Seus olhos azul-claros cintilaram ao perpassar os rostos rebelados dos gêmeos. — Portanto peço que não percam tempo apresentando suas candidaturas se ainda não tiverem completado dezessete anos.

— As delegações de Beauxbatons e de Durmstrang chegarão em outubro e permanecerão conosco a maior parte deste ano letivo. Sei que estenderão as suas boas maneiras aos nossos visitantes estrangeiros enquanto estiverem conosco, e que darão o seu generoso apoio ao campeão de Hogwarts quando ele for escolhido. E agora já está ficando tarde e sei como é importante estarem acordados e descansados para começar as aulas amanhã de manhã. Hora de dormir! Vamos andando!

Dumbledore tornou a se sentar e virou-se para falar com Moody.

Ouviu-se um estardalhaço de cadeiras batendo e se arrastando quando os alunos se levantaram para sair como um enxame em direção às portas de entrada do Salão Principal.

— É melhor irmos! — Falou Amber ao meu lado.

Levantei e com Amy e Thomas segui o grupo, subimos a escadaria de mármore, os retratos nos olhavam e apontavam quando passávamos nos dirigimos até as masmorras, conversei caminho inteiro com Thomas e Amber que me falavam sobre suas vidas e sobre a Sonserina, até que eles abriram uma porta secreta assim que entrei no salão comunal vi uma longa sala com paredes de pedra e lâmpadas verdes circulares pendendo do teto.

Há também confortáveis sofás de couro e uma enorme lareira, um garoto indicou o dormitório das meninas, me dirigi com Amber até o dormitório e lá encontrei mais três garotas, minha mala já estava no quarto, apenas me troquei colocando o pijama e deitei, eu já me encontrava muito cansada rapidamente adormeci.


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Notas finais do capítulo

Sei que o capitulo está grande mas era necessário! Espero que vocês tenham gostado! Como será o primeiro dia de Liz em Hogwarts ?! Descubra próximo capitulo! Obs: Alguns trechos são originalmente de J.K. Rowling! Perdoem me se tiver algum erro de ortografia!