A Filha de Severo Snape escrita por supremealways


Capítulo 6
Capitulo 5 - A Seleção


Notas iniciais do capítulo

Desculpem não ter postado ontem, mas prometo que irei recompensa lós! Espero que gostem!



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— Autora narrando —

Elizabeth trocou sua roupa e depois voltou a cabine junto com Hermione, os quatro passaram a viagem inteira conversando sobre suas vidas, escola, Liz se sentia feliz por ter encontrado Harry, Hermione e Rony.

— Vamos chegar a Hogwarts dentro de cinco minutos. Por favor, deixem a bagagem no trem, ela será levada para a escola. — Essa voz ecoava pelo trem.

Elizabeth olhou para Hermione que sorria para ela. O trem foi diminuindo a velocidade e finalmente parou. Elizabeth se despediu de Hermione, Harry e Rony, pois eles tinham que ir com outro grupo. As pessoas se empurraram para chegar à porta e descer na pequena plataforma escura. Liz se estremeceu ao sentir o ar frio da noite. Então apareceu uma lâmpada balançando sobre as cabeças dos estudantes. Uma voz grossa que Liz não conhecia falava.

— Alunos novos por aqui! Alunos novos acima de onze anos, por favor!

Um homem gigantesco apareceu, tinha o rosto completamente, oculto por uma juba muito peluda e uma barba selvagem e desgrenhada, mas dava para se ver seus olhos, luzindo como besouros negros debaixo de todo aquele cabelo.

— Vamos, venham comigo. Falta alguém? — Falava olhando em volta.

Aos escorregões e tropeços, eles seguiram o homem por um caminho de aparência íngreme e estreita. Estava tão escuro em volta que Liz achou que devia haver grandes árvores ali.

— Vocês vão ter a primeira visão de Hogwarts em um segundo. — O homem gritou — logo depois dessa curva.

O caminho estreito se abrira de repente ate a margem de um grande lago escuro. Encarrapitado no alto de um penhasco na margem oposta, as janelas cintilando no céu estrelado, havia um imenso castelo com muitas torres e torrinhas.

— Só quatro em cada barco! — gritou o homem, apontando para uma flotilha de barquinhos parados na água junto à margem. Liz entrou no barco junto com outros alunos.

— Todos acomodados? — gritou o homem, que tinha um barco só para si. — Então... VAMOS!

E a flotilha de barquinhos largou toda ao mesmo tempo, deslizando pelo lago que era liso como um vidro. Todos estavam silenciosos, os olhos fixos no grande castelo no alto. A construção se agigantava à medida que se aproximavam do penhasco em que estava situado.

— Abaixem as cabeças! — berrou o homem quando os primeiros barcos chegaram ao penhasco, todos abaixaram as cabeças e os barquinhos atravessaram uma cortina de hera que ocultava uma larga abertura na face do penhasco. Foram impelidos por um túnel escuro, que parecia levá-los para debaixo do castelo, até uma espécie de cais subterrâneo, onde desembarcaram subindo em pedras e seixos.

Então eles subiram por uma passagem aberta na rocha, acompanhando a lanterna do homem e desembocaram finalmente em um gramado fofinho e úmido à sombra do castelo. Galgaram uma escada de pedra e se aglomeraram em torno da enorme porta de carvalho.

— Estão todos aqui? – Perguntou olhando para os alunos.

O Homem ergueu um punho gigantesco e bateu três vezes na porta do castelo.

A porta abriu-se de chofre. E apareceu uma bruxa alta de cabelos negros e veste verde-esmeralda. Tinha o rosto muito severo.

— Alunos novos, Professora Minerva McGonagall — informou o homem.

— Obrigada Hagrid. Eu cuido deles daqui em diante!

Ela escancarou a porta. O saguão era enorme. As paredes de pedra estavam iluminadas com archotes, o teto era alto demais para se ver, e um a um subiu a imponente escada de mármore em frente que levava aos andares superiores. Eles acompanharam a Professora Minerva pelo piso de lajotas de pedra. Liz ouviu o murmúrio de centenas de vozes que vinham de uma porta á direita, o restante da escola já devia estar reunido.

Mas a Professora Minerva levou os novos a uma sala vazia ao lado do saguão. Eles se agruparam lá dentro, um pouco mais apertados do que o normal. Mesmo estando em outras escolas de magia, ela impossível não se encantar com aquele lugar.

— Bem vindos a Hogwarts — disse a Professora Minerva. — O banquete de abertura do ano letivo vai começar daqui a pouco, mas antes de se sentarem às mesas, vocês serão selecionados por casas. A seleção é uma cerimônia muito importante. Vocês serão selecionados antes que os alunos novos do primeiro ano.  As quatro casas chamam-se Grifinória, Lufa-Lufa, Cornival e Sonserina. Cada casa tem sua história honrosa e cada uma produziu bruxas e bruxos extraordinários. Enquanto estiverem em Hogwarts os seus acertos renderão pontos para sua casa, enquanto os erros a farão perder. No fim do ano, a casa com o maior número de pontos receberá a Taça da Casa, uma grande honra. Espero que cada um de vocês seja motivo de orgulho para a casa a qual vier a pertencer. A Cerimônia de Seleção vai se realizar dentro de alguns minutos na presença de toda a escola. Voltarei quando estivermos prontos para receber vocês. Por favor, aguardem em silêncio.

 — Elizabeth Prince —

Assim que a Professora McConagall saiu, começaram a falar e a se perguntar como seria a seleção, em Beauxbatons os quatro fundadores encantaram um espelho, transmitindo a ele as características que consideravam importantes para cada casa. É esse espelho que seleciona as casas dos alunos novos. Quando um aluno se posiciona de frente a ele, é como se sua personalidade estivesse sendo refletida. O ambiente ao seu redor faz com que ele se sinta acolhido e suas vestes mudam de cor, de acordo com a casa escolhida.

— Está nervosa? — Perguntou uma menina de cabelo ruivo e olhos castanhos.

— Não e você? — Perguntei.

— Um pouco! — Disse ela — Qual é seu nome?

— Elizabeth Prince! Mas pode me chamar de Liz, Lizzie ou Liza!

— Meu nome é Amy Sweeney! — Ela estendeu a mão.

— Você veio da onde? — Perguntei assim que separamos nossas mãos.

— Sou Irlandesa, mas estudava em Durmstrang! E você?

— Beauxbatons!

— Vejamos alunos novos! — Falou um fantasma se aproximando de nós.

— Espero os ver na Lufa-Lufa! — Disse outro — Era minha antiga casa!

— Espero os ver na Grifinória! — Disse o outro.

A Professora Minerva voltara e um a um os fantasmas saíram voando pela parede oposta.

— Agora façam fila e me sigam.

Entrei na fila atrás de Amy e na frente de um garoto loiro, todos saíram da sala, tornaram a atravessar o saguão e as portas duplas que levavam ao Grande Salão.

Realmente era incrível e esplêndido, era iluminado por milhares de velas que flutuavam no ar sobre quatro mesas compridas, onde os demais estudantes já se encontravam sentados. As mesas estavam postas com pratos e taças douradas. No outro extremo do salão havia mais uma mesa comprida em que se sentavam os professores. A Professora Minerva levou os alunos novos ali, nós paramos enfileirados diante dos outros, tendo os professores as nossas costas.

As centenas de rostos que contemplavam pareciam lanternas fracas à luz trêmula das velas. Os fantasmas brilhavam como prata envolta em névoa.

Olhei para o lado e avistei Amy olhando o teto que era aveludado e negro salpicado de estrelas.

— É enfeitiçado para parecer o céu lá fora li em Hogwarts, uma história. — Falei sussurrando para ela que sorriu.

Assim que abaixei meus olhos vi a Professora Minerva, silenciosamente ela colocou um banquinho de quatro pernas diante dos alunos novos. Em cima do banquinho ela pôs um chapéu pontudo de bruxo. O chapéu era remendado esfiapado e sujíssimo. Reparei que todos no salão agora olhavam para o chapéu, ele olhou também. Por alguns segundos fez-se um silêncio total. Então o chapéu se mexeu. Um rasgo junto à aba se abriu como uma boca, e o chapéu começou a cantar:

Há mil anos ou pouco mais,

Eu era recém-feito,

Viviam quatro bruxos de fama,

Cujos nomes todos ainda conhecem:

O valente Gryffindor das charnecas,

O bonito Ravenclaw das ravinas,

O meigo Hufflepuff das planícies,

O astuto Slytherin dos brejais.

Compartiam um desejo, um sonho,

Uma esperança, um plano ousado

De juntos, educar jovens bruxos.

Assim começou a Escola de Hogwarts.

Cada um desses quatro fundadores

Formou sua própria casa, pois cada um

Valorizava várias virtudes

Nos jovens que pretendiam formar.

Para Gryffindor os valentes eram

Prezados acima de todo o resto;

Para Ravenclaw os mais inteligentes

Seriam sempre os superiores;

Para Hufflepuff os aplicados eram

Os merecedores de admissão;

E Slytherin, mais sedento de poder,

Amava aqueles de grande ambição.

Enquanto vivos eles separaram

Do conjunto os seus favoritos

Mas como selecionar os melhores,

Quando um dia tivessem partido?

Foi Gryffindor que encontrou a solução

Tirando-me da própria cabeça

Depois me dotaram de cérebro

Para que por eles eu pudesse escolher!

Coloque-me entre suas orelhas,

Até hoje ainda não me enganei.

Darei uma olhada em sua cabeça

E direi qual a casa do seu coração!

Os aplausos ecoaram pelo Salão Principal quando o Chapéu Seletor terminou. Ele fez uma reverência para cada uma das quatro mesas.

‘’Então só precisamos experimentar o chapéu!’’ — Pensei.

A Professora Minerva então se adiantou segurando um longo rolo de pergaminho.

— Quando eu chamar seus nomes, vocês porão o chapéu e se sentarão no banquinho para a seleção. Amy Sweeney!

Amy olhou para mim nervosa, logo dirigiu o olhar para a professora, ela subiu os degraus e se sentou ao banco, Minerva pôs o chapéu na cabeça de Amy. Uma pausa momentânea...

— LUFA-LUFA! — anunciou o chapéu.

A mesa à direita deu viva e bateu palmas quando Amy foi se sentar à mesa da Lufa-Lufa. Vi o fantasma um fantasma acenar alegremente para ela.

— Benjamin Collins!

Um garoto de cabelo loiro dirigiu-se ao banquinho.

— LUFA-LUFA! — anunciou o chapéu, o garoto saiu rapidamente dali e se sentou a mesa.

— Carolyn Brien!

Uma garota ruiva de olhos verde e sarda se sentou ao banquinho. Depois de uma pausa...

— CORVINAL! — Anunciou o chapéu. Os alunos da Corvinal aplaudiram, alguns alunos assobiaram para a garota que ficou vermelha como um pimentão.

— Elizabeth Prince!

Escutei que começaram a cochichar sobre o meu sobrenome, mas eu não dei importância, me dirigi até o banquinho, antes do chapéu ser colocado em minha cabeça avistei Harry, Hermione e Rony sorrindo para mim. Em seguida só viu a escuridão dentro do chapéu.

— Difícil. Muito difícil. Vejo que és muito corajosa. Tem um gênio forte. Há muito talento, uma sede grande de se provar. Ora isso interessante... Então onde vou colocá-la? Lembro-me de seus pais também foram difíceis... — dizia a voz.

‘’Você conheceu meus pais?’’ — Pensei assustada.

— Claro que sim! Lembro-me de todos os alunos que selecionei! Deixe me ver... Você é muito inteligente e bonita ficara perfeita na... CORV... — ele parou de falar — Não! Esse não é lugar pra você, você é muito ambiciosa, determinada e sua coragem é maior que sua inteligência, ficará melhor na SONSERINA!

O chapéu anunciou para todos no salão. Assim que o chapéu foi retirado de minha cabeça, avistei a mesa da Sonserina, todos aplaudiam, me dirigi até a mesa e me sentei na ponta.

— Bem vinda a Sonserina! — Dizia um garoto de cabelos pretos e olhos azuis.

— Obrigada! — Sorri gentilmente.

— Meu nome é Thomas Baker! — Ele estendeu sua mão.

— Elizabeth Prince! — O cumprimentei.

Olhei para mesa da Grifinória, Rony e Harry não pareciam muito felizes com a minha vinda para Sonserina, Hermione sorriu pra mim, mas dava pra ver que era meio forçado.

Então dirigi meus olhar para a seleção que ainda não havia terminado, a maioria dos alunos acabou indo para a Lufa-Lufa.

— Então Elizabeth você vem da onde? — Perguntou Thomas.

— Beauxbatons!

— Eu já estudei lá! É uma ótima escola! — Falou uma garota loira de olhos azuis esverdeados e pele branca. — Prazer meu nome é Amber Sullivan!

— Elizabeth Prince! — Sorri.


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Notas finais do capítulo

Então gostaram de Liz ter ido para Sonserina? O que acham que vai acontecer com ela? Por favor comentem!