A Filha de Severo Snape escrita por supremealways


Capítulo 4
Capitulo 3 - A despedida


Notas iniciais do capítulo

Bem esse capitulo será um pouco triste, mas espero que vocês gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/500432/chapter/4

— Pode entrar!  — Disse Minerva.

— Com Licença! — Falei entrando — Eu gostaria de falar com você! — depois de fechar a porta.

— Sente-se! — Disse me apontando a cadeira — O que você gostaria de falar comigo? —Depois que eu já havia me sentado.

— Eu queria lhe perdi um favor! — Respondi.

— Um favor?! —Falou surpresa— Então... Peça!

— Sobre Elizabeth!

— Elizabeth?! — Disse surpresa.

— Sim... Eu gostaria que você procurasse um ótimo orfanato para Liz ficar!

— Severo — disse Minerva se levantando — Você tem certeza que está fazendo? — perguntou parada ao meu lado.

— Tenho sim! — falei enquanto me levantava — É melhor para ela!

— O melhor para ela é crescer com o pai! — falou andando pela sala- E não crescer no mundo trouxa, sem saber quem realmente é! —disse olhando para mim.

— Eu não sou o melhor exemplo para ela! —falei com dor — Ela precisa de uma família! E não de poderes! — comecei a andar pela sala— E, além disso, eu não tenho como cuidar de uma criança! Eu tenho que dar aula!

— Severo — disse se aproximando de mim— Poderíamos contratar alguém que cuidasse da menina!

— Não, ela precisa de amor, de atenção, e só os pais de verdade podem dar isso! — respirei fundo.

— E quando ela crescer e perceber que é diferente, quando ela quiser descobrir quem são os verdadeiros pais? — Falou Minerva.

— Ela não se interessará! Estará com uma família e se esquecera dos pais! — respirei fundo novamente — Por mais que doa em meu coração, é o melhor para ela!

— Está bem Severo! — ela respirou fundo — Amanhã começo a procurar um orfanato para Liz

— Obrigada Minerva— antes de sair— Por favor, seja rápida!

— Sim! — Disse Minerva antes de eu sair.

Sai da sala de McGonagall e como não estava chovendo, me dirigi até o jardim, comecei a caminhar ali, era o meu lugar preferido, pois me lembrava muito a Lílian, o cheiro das árvores e principalmente das flores preferidas de Lily , adorava me sentar ali e lembrar-se de Lily correndo pelas rosas sorrindo, era uma imagem perfeita... Depois de muito pensar e refletir, eu voltei para o castelo e me dirigi até meu quarto, encontrei a pequena ainda dormida, deitei ao lado dela e fiquei observando a sua inocência, seus traços parecidos com a mãe, um anjo perfeito... Que eu não merecera mesmo sentido dor por deixa lá ir, me sentia feliz saber que Liz teria uma família, teria uma educação, amigos e poderia ser normal longe de mim.

Os dias se passaram rápido e cada vez me apegava à menina dos olhos verdes, por mais que eu tentasse era impossível a doçura de suas palavras e seus carinhos me conquistavam, também aproveitei o máximo para desfrutar cada segundo com minha filha, mas não mudei minha ideia, sempre ia até sala de Minerva saber se já tinha encontrado algum orfanato, mas ainda não tinha encontrado, pelo menos até hoje.

— Queria falar comigo? — Perguntei assim que entrei na sala de McGonagall.

— Sim, sente, por favor!

— É sobre Elizabeth? — Perguntei depois que me sentei.

— Sim, encontrei um orfanato, que me parece ser ótimo. — Minerva dizia com frieza — O Nome é Little Angels e fica em Londres, o nome da diretora é Madison Andrews Welch dizem ser um excelente orfanato, eu visitei e tem uma ótima estrutura para uma criança se desenvolver, as crianças são bem educadas, tem professores particulares e eles mantêm uma rotina rigorosa.

— Rotina? — Perguntei curioso.

— A rotina é... — Minerva começou a ler.

— 7:00 — Levantar-se da cama e se arrumar.
— 8:00 — Café da manhã
— 9:00 — Hora da leitura
— 11:30 — Almoço
— 13:00 - Atividades de matemática e inglês (Segunda, Quinta e Sexta) ; Ciências, História e -Geografia (Terça, Quarta e Sábado)
— 16:00 - Horário livre. Montar quebra cabeças, brincar, estudar...
— 18:00 — Horário do banho
— 19:00 — Jantar
— 20:00 — Conversa e horário livre (Não poderá brincar e nem correr. Apenas ficar senta do fazendo algo ou conversando)
— 21:50— Dormir

— O que achou? — Perguntou Minerva assim que terminou de ler.

— Comparada aos outros orfanatos, essa é a melhor!

— Então ira deixa lá nesse orfanato?

— Sim... — depois de pensar um pouco— Ela irá crescer nesse orfanato.

— E quando irá leva lá? — Perguntou McGonagall.

— Amanhã cedo... — me levantei — Obrigada Minerva por fazer isso por mim!

— Não precisa agradecer... Eu me apaguei muito a Elizabeth e quero o melhor para ela!

Sai da sala de McGonagall e fui até meu quarto.

— O que está fazendo pequena? — Perguntei a Liz assim que entrei no quarto.

— Brincando! — Disse com um olhar de travessura.

— Não acha que está tarde para uma criança estar acordada?

— Não papai! – Disse ela sorridente.

— Papai? — falei surpreso, ela nunca me chamou de papai.

— Sim! — disse correndo para me abraçar — Você é meu papai! —disse a pequena me abraçando.

Peguei-a no colo e comecei a alisar seus cabelos.

— Eu te amo muito Liz! — Falei emocionado.

— Eu te amo papai! — Disse a menina ainda em meus braços.

Coloquei-a na cama, tampei com cobertores e me sentei no seu lado.

— Conte uma história para mim papai, por favor! — Pediu ela.

— Está bem! — me arrumei na cama e pequena se deitou em meu colo.

Tesouro no fundo do mar.

‘’Fecha os olhos e imagina-te sentado num barco que flutua no mar calmo. Quando olhas para baixo e vês as ondas que se agitam, a tua lanterna mágica capta o luar.

Brilha como um Caminho Encantado no azul profundo do mar. Onde ira levar-te esta noite? 
Escorregas até a água quente e nadas como um peixe... ’’

Olhei para a pequena que já bocejava, mas continuei a contar.

‘’ Serás mais feliz se não deixares que os teus amigos ou qualquer outra pessoa te convençam a fazer uma coisa que não deves — algo que penses estar errado.
Se realmente não sabes o que e certo e o que é errado, tenta que sejam os teus sentimentos a decidir. 
Nunca leves contigo algo que não te pertence, mesmo que penses que não vai fazer falta ao dono. ‘’

Fim

Olhei para Liz que já tinha dormido, com cuidado tirei sua cabeça e coloquei no travesseiro, arrumei melhor a cobertas e dei um beijo em sua testa, sai do quarto, comecei a andar pelo castelo e dando varias voltas até que fui para a Sala Comunal da Sonserina, ali me sentei, peguei um bom vinho e acendi a lareira, tomei vários vinhos enquanto pensava e quando vi já tinha dormido.

No dia seguinte

Acordei no dia seguinte, por causa da claridade do sol que passará pela janela, me levantei e fui até meu quarto, com cuidado abri a porta para não acordar Liz, assim que entrei peguei uma muda de roupa e tomei um banho rápido, depois de me trocar, comecei arrumar a mala de Liz, ela não tinha muitas roupas só algumas que Minerva e eu compramos para ela, depois de arrumar tudo, com cuidado a peguei nos braços e envolvi com uma manta, pois ventava um pouco frio, peguei a mala e desci até o Saguão de entrada que já se encontrava Minerva e Dumbledore.

— Severo... — disse McGonagall assim que me viu — você tem certeza mesmo? — perguntou quando já estava em sua frente.

— Pense bem Severo, pois depois que você sair daqui não tem mais volta! — Falou Dumbledore.

— Eu já tomei minha decisão — olhei para Liz que dormia nos meus braços — Ela irá!

Sai de Hogwarts com Minerva, pois ela iria nos levar até o orfanato e com Liz em meus braços ainda dormida, depois de 1 hora entramos no trem, Minerva não falava nada só lançava um olhar de reprovação sobre mim, mas ela nem imaginava o quando estava me destruindo pensar que quem sabe nunca veria Liz novamente, depois de 1 hora no trem Liz começou a se acordar.

— Bom dia Liz! — Falei vendo a pequena esfregar os olhos.

— Bom dia papai! — Parando de esfregar os olhos e olhando para o lugar — Onde estamos indo papai? — Perguntou curiosa.

— Estamos indo para um lugar muito bonito!

— Hum...

— Filha! — tirei do meu bolso uma corrente — Quero que fique com isso!

— O que isso, papai? — Olhava curiosa.

— É uma corrente que era da sua avó, Eileen Prince! — A corrente continha as iniciais ‘’E.P ‘’ — Gostou?

— Eu amei papai!— Depois de me abraçar Liz começou a olhar para janela do trem para ver as paisagens.

Uma hora se passou e chegamos a Londres, e pegamos um táxi (acho que isso... coisas de trouxas) Como estava frio ninguém estranhou meus trajes, depois de minutos chegamos ao orfanato, era uma lugar bonito e grande, nós dirigimos até o orfanato, Minerva dissera seu nome e os portões se abriram, ao chegarmos à porta do orfanato a diretora nos recebeu, Madison achava que eu era um viúvo que não tinha como cuidar da filha por isso a trouxe para cá, depois de me apresentar, fui com Liz até o jardim.

— Papai me empurra! — Dizia Liz que já estava sentada em um balanço.

Fui atrás dela e comecei a empurrar.

— Gostou do lugar? — Perguntei ainda empurrando o balanço.

— Sim papai!

— Sabia que aqui tem um monte de crianças para você brincar?

— Sério? — disse ela animada.

— Sim! Você poderá fazer bastantes amigos!

— Mas como seu eu moro com você e... Eles moram aqui!

— Você verá!

Depois de ficar minutos empurrando ela, parei.

— Quer ir com o papai lá para dentro comece as crianças?

— Sim! — Ela saiu do balanço e correu na minha direção.

Peguei Liz no colo e entrei no orfanato.

— Liz eu quero te apresentar as crianças! — Falou a diretora mostrando várias crianças com uniformes da mesma idade de Liz.

Elizabeth parecia muito animada ao conhecer as pessoas, a professora a chamou para brincar junto com as outras em outra sala.

— Papai vem comigo! — pediu ela segurando minha mão.

— Papai não pode! — me abaixei ficando na mesma altura dela — Eu tenho que ir!

— Eu vou com você!

— Você não pode meu amor! — Cortou-me coração falar aquilo.

— Por que papai? — Disse com um olhar triste.

— Fique com crianças brincando meu amor!

— Papai, promete que irá voltar! — Disse ela suplicando.

— Eu, eu... — tentava segurar as lágrimas com todas as minhas forças — Prometo!

Ela me abraço forte como se estivesse sentindo que eu ira ir embora e não voltaria, dei um abraço forte nela, e ainda abraça sussurrei em seu ouvido '' papai te amo muito princesa’’ e ela sussurrou para mim ‘’ eu também te amo muito papai’’ Depois de abraça lá dei um beijo na testa da minha pequena e olhei ela se afastar junto com uma professora ela andava olhando para mim, até que entrou em uma sala.

— Cuide bem dela! — Disse Minerva à diretora.

— Eu cuidarei! — Disse a diretora.

Como doía em meu coração, ver aquela imagem de uma menininha de olhos verdes de afastando com um olhar triste, depois de sair do orfanato, nos dirigimos até a estação e pegamos um trem, aqueles minutos que estava longe da minha pequena Liz foram os mais longos de toda a minha vida...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, gostaram da despedida?

Obs: A parte em que Sanpe com a história é de autoria de Anne Civardi, Joyce Dunbar, Kate Pety, Louisa Somerville de Lisboa, Editorial Estampa, 2008.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Filha de Severo Snape" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.