A Filha de Severo Snape escrita por supremealways


Capítulo 15
Capítulo 12 - Beauxbatons e Durmstrang parte 1


Notas iniciais do capítulo

Finalmente pude voltar a escrever tranquilamente, já digo que toda semana irei postar um capitulo. Espero que gostem!



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Sai da sala do professor, observei que estava chovendo forte naquela noite e que já estava muito tarde, me apressei para chegar rápido nas masmorras, mas de repente no meio do escuro esbarrei em alguém e cai no chão.

— Você está bem? — Perguntou uma voz.

Ao olhar para cima, pude observar um vulto, pela voz era uma mulher.

 — Estou, por favor, poderia me ajudar? — Perguntei.

A mulher me pegou pelos dois braços e me levantou.

— Se machucou? — Ela me perguntou, agora pude ver que era a nova professora de Astronomia.

— Não, mas obrigada por perguntar.

— O que está fazendo há essas horas pelo corredor? — Ela perguntou curiosa.

— Eu estava em detenção com o professor Snape.

— Imagino que tenha feito alguma travessura para ele te castigar. — Pude notar um pequeno sorriso em seus lábios.

 — Digamos que sim, uma bem pequena. — Ri.

De repente escutamos o som alto de um trovão, a chuva estava cada vez mais forte.

— Eu vou levar você até as masmorras. — Ela anunciou. — Qual sua casa?

— Sonserina.

Começamos a andar em silêncio em direção as masmorras, pude notar que às vezes ela me observava.

— Sabe, Snape é uma pessoa bem difícil de lidar. — Ela comentou.

— Eu sei aquele morcegão não sossega. — Sussurrei bem baixo, torcendo para ela não escutar.

— Mas ele tem bom coração, foi um ótimo amigo em minha adolescência.

— Professora Fawcett, a senhora estudou em Hogwarts? — Perguntei curiosa.

— Sim, há alguns anos, inclusive dei aulas aqui por alguns anos. Os melhores momentos da minha vida passaram aqui.  — Ela observava os quadros. — Aproveite bem este tempo que está aqui.

— Eu vou. — Notei que ela parecia ser uma mulher doce e educada.

— Bem, está entregue. — Ela falou ao olhar para a entrada da Sonserina. — Espero não te encontrar novamente nessa situação, é muito perigoso andar no castelo a noite desacompanhada.

— Eu sei, vou ter mais cuidado.

— Bem, tenha uma boa noite! — Ela sorriu e saiu.

Havia algo estranho que me chamava atenção naquela mulher, caminhei para meu quarto e encontrei Amber dormindo, me troquei e me deitei.  Em poucos minutos adormeci, perdida em meus sonhos.

— Autora narrando —

A afixação do aviso no saguão de entrada teve um efeito sensível nos moradores do castelo. Durante a semana seguinte, parecia haver um assunto nas conversas, onde quer que Liz fosse: o Torneio Tribruxo. Os boatos voavam de um aluno para outro como um germe excepcionalmente contagioso: quem ia tentar ser o campeão de Hogwarts, que é que o torneio exigia, e em que os alunos de Beauxbatons e Durmstrang se diferenciavam deles.

— Vocês notaram que estão fazendo uma faxina rigorosa nesse castelo? — Perguntou Liz para Amber e Thomas. — Vários retratos estão sendo escovados, as armaduras estão brilhando e se mexendo sem ranger.

— Notei, e também escutei que o Filch aterrorizou duas garotas do primeiro ano levando-as à histeria por causa dos sapatos. — Falou Amber.

— Alguns funcionários também estão agindo estranho. — Comentou Thomas.

O dia transcorreu normalmente para Liz, por vezes acabou se encontrando com Snape, para sua grande infelicidade, afinal ele fazia questão de olha lá e ela claro fazia o mesmo. No jantar se encontrou com Harry, Hermione e Rony que lhes contou sobre o pequeno acidente de Neville, ele acidentalmente transplantara as próprias orelhas para um cacto. Às vezes Liz se perguntava como Neville estava vivo ainda.

 Quando Liz desceu sozinha para o café na manhã do dia 30 de outubro, descobriu que o Salão Principal fora ornamentado durante a noite. Grandes bandeiras de seda pendiam das paredes, cada uma representando uma casa de Hogwarts – a vermelha com um leão dourado da Grifinória, a azul com uma águia de bronze da Corvinal, a amarela com um texugo negro da Lufa-Lufa e a verde com uma serpente de prata da Sonserina. Por trás da mesa dos professores, a maior bandeira de todas tinha o brasão de Hogwarts: leão, águia, texugo e serpente unidos em torno de uma grande letra “H”

Ela pode observar Harry, Rony e Hermione com Fred e Jorge à mesa da Grifinória.

— Bom dia. — Anunciou Liz sentando - se ao lado de Hermione.

— Bom dia. — Responderam todos á ela.

— Vocês já tiveram alguma ideia para o Torneio Tribruxo? — perguntou Harry olhando para Fred e Jorge. — Continuaram pensando como vão tentar se inscrever?

— Perguntei a McGonagall como é que os campeões são escolhidos, mas ela não quis dizer — respondeu Jorge com amargura. — Só me disse para calar a boca e continuar transformando o meu racum.

— Fico imaginando quais vão ser as tarefas — disse Rony pensativo. — Sabe aposto que poderíamos dar conta, Harry e eu já fizemos coisas perigosas antes...

— Não na frente de uma banca de juízes, isso vocês não fizeram — disse Fred. — McGonagall disse que os campeões recebem pontos pela perfeição com que executam as tarefas.

— Quem são os juízes? — perguntou Harry.

— Bem, os diretores das escolas participantes sempre fazem parte da banca — disse Hermione e todos a olharam surpresos — porque os três ficaram feridos durante o torneio de 1792, quando um basilisco que os campeões deviam capturar saiu destruindo tudo.

— Está tudo em Hogwarts: uma história. — Disse Liz ao perceber o olhar de choque dos garotos.

— Embora, é claro, esse livro não seja cem por cento confiável. Uma história revista de Hogwarts seria um título mais preciso. Ou, então, Uma história seletiva e muito parcial de Hogwarts, que aborda brevemente os aspectos mais desfavoráveis da escola. — Comentou Hermione.

— Do que é que você está falando? — perguntou Rony.

— Elfos domésticos!  — disse Hermione em voz alta. — Nem uma vez, em mais de mil páginas, Hogwarts: uma história menciona que somos todos coniventes na opressão de centenas de escravos!

Hermione ultimamente andava atormentando Harry, Rony e Liz sobre o assunto, primeiro para usarem o distintivo, depois para persuadirem outros a fazer o mesmo, e ela também passara a caminhar pela sala comunal da Grifinória todas as noites, encostando os colegas na parede e sacudindo a latinha de coleta debaixo do nariz deles.

— Vocês têm consciência de que os seus lençóis são trocados, as lareiras, acesas, as salas de aula limpas e a comida preparada por um grupo de criaturas mágicas que não recebem salário e são escravizadas?  — ela não parava de lembrar a todos.

Rony agora contemplou o teto, que banhava a todos com um sol de outono e Fred fingiu-se extremamente interessado no bacon que havia em seu prato (os gêmeos tinham se recusado a comprar um distintivo do F.A.L.E.). Liz viu do outro lado Amber e Thomas entrarem no Salão.

— Vou encontrar Thomas e Amber, tchau. — Liz saiu rapidamente, sabia exatamente do longo discurso que Hermione iria fazer.

Havia uma sensação de agradável expectativa no ar aquele dia. Ninguém prestou muita atenção às aulas, pois estavam bem mais interessados na chegada das comitivas de Beauxbatons e Durmstrang à noite; a aula de Poções com Snape foi mais tranquila para Liz, ela resolveu se calar afinal a última coisa que queria era ficar em detenção. Para sua tristeza transfiguração durou meia hora a menos.

Quando a sineta tocou mais cedo, Liz, Amber e Thomas subiram depressa para as masmorras e entraram no Salão da Sonserina, largaram as mochilas e os livros, conforme as instruções que tinham recebido, vestiram as capas e desceram correndo para o saguão de entrada. Os diretores das Casas estavam organizando os alunos em filas.

Depois da organização eles desceram os degraus da entrada e se enfileiraram diante do castelo. Fazia um fim de tarde frio e límpido; o crepúsculo vinha chegando devagarzinho e uma lua pálida e transparente já brilhava sobre a Floresta Proibida.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capitulo? Estão ansiosos para o que vai acontecer? Descubram nos próximos capítulos!