Ps Eu Te Amo!!! Segunda Temporada escrita por Patty Team Jacob


Capítulo 78
Conselho, Passado, Filhos!!!


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do cap...



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POV Seth Clearwater


Acordei e percebi que a Maia também havia dormido e de alguma maneira ela havia conseguido mudar sua posição na cama sem, contudo me acordar. Eu não sabia os efeitos que as palavras que eu havia tido a ela poderiam causar em nosso relacionamento e sinceramente não sei se agi certo. Sabia que não iria conseguir dormir mais então resolvi me levantar.

Dei um beijo em seu rosto leve o suficiente para que ela, não acordasse. Era noite ainda ou melhor madrugada. Levantei da cama e fui em direção a sala, e quando cheguei por lá apenas o Jacob estava na sala.

- Sozinho cara? - achei estranho já que a Nessie sempre estava ao seu lado.

- Nessie está na mansão, digamos que é algo parecido com uma festa do pijama, coisa da Alice. - ele virou os olhos. - E você acordado a essa hora, é madrugada ainda.

- Eu já dormi bastante e daqui a pouco vai amanhecer mesmo. - dei de ombros.

- Impressão minha ou aconteceu alguma coisa? - Jacob me ofereceu um sanduíche da pilha que estava no prato dele e eu o peguei.

- Eu e a Maia não estamos bem e não vou esconder de você. - respirei fundo. - Eu estou pensando em voltar para casa da minha mãe amanhã, acho que será melhor passar um tempo com a Leah. - falei debochadamente já que ele sabia que por mais que ela tivesse mudando ainda tínhamos nossas desavenças com ela às vezes.

- Eu sabia que você iria se cansar da Maia. - Jacob bufou. - Ela tem que se dar conta que por mais que queira viver como humana ela não é uma e que o que ela faz com você dói. - ele estava mesmo muito bravo.

- Ela tem o direito de não me amar, lembra falamos sobre ela ter opção. - não queria que ele brigasse com ela, na verdade amor é algo complicado nem sempre somos retribuído.

- Isso foi antes dela ficar com você, afinal que coisa é essa ela beija você, se entrega a você e agora o que em ? Resolve que não o ama, que simplesmente quer viver outras experiências? Simples assim depois de fazer você acreditar que ficariam juntos.

- Se é um tempo que ela quer eu vou dar a ela Jacob, eu sempre a amarei e você mais do que ninguém sabe que será eterno ou pelo menos enquanto eu existir. - ele me olhou preocupado.

- Pelo amor de tudo que tem de mais sagrado você não vai dar uma de Bella e Edward vai? - ele me fitava como se realmente tivesse analisando minhas intenções.

- Não apenas pensei em parar de me transformar, as coisas perderam um pouco o sentindo. Ela não me quer mesmo. - dei de ombros enquanto um nó se formava em minha garganta e uma dor dilacerante tomava conta do meu peito, na verdade eu apenas a estava mantendo fechada dentro de mim por que não queria que o Jacob percebesse nada.

- Pode parar com isso eu nem me imagino sem ter você ao meu lado pirralho. - Jacob bateu na minha cabeça como fazia antigamente e eu ri. - Você foi o único que rompeu com todo mundo tão logo eu rompi, me pentelhou o tempo todo e agora quer desistir de tudo.

- Eu vou pensar sobre isso eu prometo.

- Você vai é ignorar a minha filha, eu sei é estranho eu dizer isso, mais ela precisa aprender o que você representa na vida dela. A partir de hoje nada de ficar em cima dela na escola, você não vai ficar dando satisfação da sua vida pra ela embora ainda vá continuar cuidando dela - assenti. - E você vai fazer ela sentir ciúmes de você ai eu quero ver se ela vai continuar com essa coisa de não amar você.

- Jacob mais isso a fará sofrer.... - ele me interrompeu.

- Ela está precisando não se preocupe eu sei a filha que eu tenho. - eu não sabia o que pensar.

- Ah vou correr por um pouco por ai e pensar em tudo que você me disse, eu volto na hora da escola.

- Isso mesmo vai correr e será bom quando ela acordar você não estar ao lado dela e pode deixar comigo vou mobilizar a família em torno disso.

Sai para fazer a ronda sem saber se iria conseguir fazer o que Jacob havia me sugerido embora soubesse que essa seria a melhor maneira dela me ver como alguém importante e com quem ela gostaria de viver eternamente.



POV Maia Black



Acordei e as primeiras coisas que invadiram minha mente foram às palavras que o Seth havia dito pra mim e quando me viro me deparo com o seu lugar vazio e pior estava frio e seu cheiro já não estava tão acentuado o que evidenciava que ele havia saído a algumas horas de perto de mim.

Uma lágrima escorreu pelo canto dos meus olhos enquanto uma saudade e vontade de ter o Seth ao meu lado me dominava. Sabia que meus pais estavam na cozinha mais eu não o ouvia, um desespero me dominou e sem me importar com a minha aparência desci a escada correndo.

- Bom dia filha. - meu pai me disse assim que me viu e ele me analisa o que era estranho devo confessar.

- Bom dia pai. - me sentei ao seu lado. - Bom dia mãe.

- Bom dia quer comer alguma coisa? - ela me fitou por um momento.

- O Seth cadê ele. - foi o que consegui responder.

- Foi dar uma volta era madrugada e não apareceu ainda. - meu pai falou despreocupadamente.

- Mais eu sempre tomo café da manhã com ele. - falei em um muxoxo.

- Errada você sempre espera ele preparar seu café da manhã e hoje ele não está aqui pra fazer isso. - minha mãe foi quem falou.

Me levantei e fui até o fogão me servi de bancon e ovos. Me sentei novamente enquanto me servia de suco de laranja.

- O Seth comentou comigo que vai voltar para casa da mãe. - então ele estava realmente disposto a fazer isso.

- Sabe alguma coisa sobre isso Maia? - minha mãe perguntou.

- Ele está se sentindo triste pela falta de demonstração de amor e carinho da minha parte e parece que a coisa do casamento foi o limite pra ele.

- Pois é eu avisei e você sempre colocando tudo e todos na sua frente. - bufei.

- Olha quer saber eu cansei. Eu não tive uma infância normal embora certamente isso não signifique nada pra ninguém afinal o que tem demais você matar alguém quando tem apenas aparência de o que 2 anos? E depois minha adolescência é toda corrida, a cada novo dia eu mudo embora agora seja sutil e então eu tenho que me casar pra que o Seth se sinta feliz é isso.
- Não Maia você não precisa fazer isso pra me fazer feliz. - droga ele entrou no exato momento em que eu disse o que não deveria.

- Esse é seu problema Maia não pensa nas conseqüências. - meu pai literalmente estava soltando fumaça de nervoso. - Você não é humana e aceite isso e eu sei e sua mãe e até o Seth sabe o que você sente embora você julgue que seus sofrimentos são maiores. E vou te dar um único aviso se o Seth sair dessa casa por causa de você nem eu e nem sua mãe vamos trazer ele de volta e presta bem atenção no que eu vou te falar, se você acha que vai terminar com ele pra ficar saindo cada dia com um e dormindo com cada cara novo que aparecer como essas adolescentes fazem, esquece por que eu não vou permitir isso. O Seth era e é pra ser seu companheiro eterno. - meu pai subiu as escadas bufando com minha mãe andando atrás dele.

Seth estava mudo foi até o fogão e se serviu. Se sentou de frente pra mim. Coloquei minha mão sobre a sua mais ele não reagiu.

- Seth eu falei sem pensar me desculpa. - ele não levantou o rosto.

- Tudo bem Maia, apenas tome cuidado por que as palavras atingem direto o coração, pense nisso quando resolver dizer qualquer coisa. - ele terminou de comer rapidamente e foi lavar a louça.

Me levantei e o abracei por trás.

- Precisamos ir à aula hoje? - na verdade se ele me dissesse que queria ficar e resolver todo esse desentendimento entre nós eu aceitaria por que eu queria muito voltar a ficar numa boa com ele.

- Tanto faz eu de qualquer maneira irei sozinho mesmo. - minha nossa ele estava mega, ultra chateado comigo.

Seth terminou de lavar a louça e facilmente se desvencilhou do meu abraço. Ele beijou o alto da minha cabeça e eu arrisco dizer que se ele sentisse que seria bem recebido ele teria beijado meus lábios e eu... Senti falta.

Subi as escadas vagarosamente me sentindo frustrada por tudo que havia acontecido e por mais que tentasse achar uma maneira de arrumar  tudo isso nada parecia ser uma idéia boa o suficiente.

- Seth me espera. - falei enquanto terminava de arrumar o cabelo.

- Vou esperar lá em baixo. - por mais que ele se esforçasse para parecer que estava tudo bem a sua voz denunciava a imensa tristeza que ele sentia.

- Prometo não demorar. - ele antes de sair parou na porta e respirou fundo e voltou.

- Maia eu não deixei de amar você e nunca vou deixar e também vou continuar cuidando de você. - ele tocou meu rosto.

- Mas não me quer mais como sua namorada é isso? - perguntei temendo a resposta que ouviria.

- Você é que parece não querer ser mais minha namorada. - ele não disse mais nada, podia ouvir os sons das suas pisadas pesadas na escada.

Terminei de me arrumar e desci rapidamente. Eu queria, eu precisava estar ao lado do Seth.

Começamos a andar em silêncio e como estávamos com a mochila nas costas Seth estava com a mão no bolso. Levei minha mão até a dele, eu queria o calor que me aquecia e que vinha do seu corpo.

- Está sentindo falta de mim? - ele perguntou quando entrelaçou sua mão com a minha.

- Sim, eu realmente estou a ponto de enlouquecer só em imaginar você saindo de casa e me deixando. Seth eu realmente amo você.

- Eu sei que ama, mas existe várias maneiras de se amar alguém.

- Mas eu amo você como meu companheiro. - tombei a cabeça no seu ombro. - Vai ficar tudo bem não vai?

- Se você desejar que fique sim. Eu serei exatamente aquilo que você quiser que eu seja Maia. Eu tenho um amor maior do que qualquer coisa pra te oferecer e eu quero ser seu pra sempre. Eu quero acordar e dormir todos os dias ao seu lado, eu quero te amar sempre que tivermos vontade... - ele sorriu. - Lembra aquela vez em que estávamos fazendo os deveres da escola e fizemos amor no chão mesmo e eu te dei o pingente do lobo?

- Sim foi maravilhoso eu jamais me esqueceria disso. - sorri ao me lembrar do quanto aquela tarde em que nos amamos havia sido prazerosa e feliz e por um breve momento ela me parecia tão distante da realidade de hoje.

- Então eu queria que fosse daquele jeito sempre, a gente se tocava, sempre fazíamos carinho um no outro e você parecia ter orgulho de andar ao meu lado, enfim é isso.

O sinal nos interrompeu e entramos para assistir as aulas e por mais que eu quisesse resolver tudo com o Seth eu teria que esperar até chegarmos em casa.


POV Benjamim Black


Eu e a Beatrice havíamos saído para dar uma volta pela praia e nadar um pouco, embora não estivesse sol, também não estava chovendo e por mais que a água estivesse fria não sentíamos nada devido a nossa temperatura corporal.

Meu pai e minha mãe estavam preocupados com a Maia e o Seth e tanto nós quanto o Yuri e a Casey estávamos proibidos de aceitar qualquer desculpa que ela desse para que o nosso casamento fosse primeiro que o dela e claro que aceitamos colaborar afinal Seth era como um irmão mais velho pra nós.

- O Seth sempre esteve presente na família de vocês? - Beatrice perguntou quando estávamos na água abraçados.

- Sempre na verdade quando minha avó ficou grávida meu pai rompeu com o bando que antes era liderado pelo Sam e exigiu seu poder de Alpha, mas ele não queria que ninguém o seguisse ele ficaria sozinho, mas o Seth rompeu também e partiu para ficar com meu pai e até que minha nascesse ele ficou na floresta impedido de voltar a La Push.

- Então é por isso que seu pai o considera tanto. - ela falou admirada.

- Sim e Seth é uma pessoa de convivência fácil ele é muito honesto e pra ele ter explodido assim com a Maia é por que chegou a um nível insuportável pra ele entendeu?

- Sim entendo. Mas vamos ajudar a ele e tudo vai se resolver.

- Mas tem algo que realmente me preocupa com isso tudo. - a puxei para mim.

- O que preocupa você?

- Humm é sobre nossa primeira vez, por que eu imagino que você esteja esperando até o nosso casamento e eu aceito embora isso esteja me deixando realmente maluco.

- É por isso que você anda bloqueando sua mente quando estamos transformados?

- É meio constrangedor compartilhar meus pensamentos com você sem que pareça que eu estou querendo forçar a barra entende? - era complicado por que por mais que eu a desejasse eu não queria que ela se sentisse pressionada a nada, tínhamos a eternidade a nossa frente mas a convivência também complicava já que realmente éramos íntimos sem ter nada mais intimo.

- Você coça a nuca igual ao seu pai já percebeu? - ela sempre me observava muito, na verdade era comum eu estar fazendo alguma coisa e perceber os olhares da Beatrice sobre mim.

Nossa relação era madura e acho que por sermos seres iguais e o fato de podermos compartilhar tudo ajudava nisso. A sensação que eu tinha era que ela sempre esteve ao meu lado.

- Não eu sempre achei que o Yuri é mais parecido com ele. - na verdade eu nunca me vi muito parecido com os lobos na verdade eu sempre me achei mais parecido com os vampiro já que pelo menos a minha família é bem menos explosiva que os lobos de La Push!

- Mais muitos gestos seus são iguais ao do Jacob e na verdade você me lembra mais o Edward, um jeito mais intelectual e é mais reservado não tão explosivo. - eu não disse que ela me observava e conhecia muito de mim.

- E incomoda você eu ser assim? Por que eu tenho uma parte vampiro também.

- Não, pelo contrario eu amo você exatamente como você é. Pra mim você é perfeito e queria propor uma coisa. - não vou negar que tinha medo dessa proposta por que se ela me pedisse para esperar mais eu sinceramente acho que explodiria de tanto desejo.

- O que? - perguntei cauteloso.

- Que tal a gente aproveitar que hoje não é nossa ronda e sairmos para fazer algum programinha a dois e passarmos a noite juntos em algum lugar que não seja sua casa por que definitivamente não quero imaginar que alguém está ouvindo o que estamos fazendo. - ela pareceu pensar um pouco. - Embora na sua casa a gente não ouça nada o que é estranho.

- É por que a Esme e a tia Alice colocaram proteção acústica nos quartos, mas de qualquer maneira eu gosto da idéia de termos um momento nosso em outro lugar. - eu já havia imaginado inúmeras vezes como seria nossa primeira vez e sinceramente eu deseja que fosse em um lugar tranqüilo onde pudéssemos concentrar apenas em nós mesmos.

Nos beijamos de maneira intensa e profunda, ouso dizer que havia até certo desespero e tudo isso era por que ambos desejávamos a mesma coisa, queríamos nos tornar completos e verdadeiramente um casal. Nosso imprinting era diferente por que nós dois sofremos imprinting como lobos e eu sabia que ela sempre faria tudo por mim e eu por ela, não havia por enquanto nenhum casal igual a nós, nem mesmo Leah já que não sabíamos se Kaiou se tornaria um de nós ou não.

Nossa línguas se buscavam em um ritmo frenético e a cada toque era como se uma corrente elétrica percorresse todo nosso corpo e nos fizesse ficar ainda mais quente do que já éramos. Beatrice mordeu meu lábio me roubando um gemido para logo em seguida descer sua boca por todo o meu pescoço em direção ao meu ombro e eu gemia diante do prazer que sentia ao simples toque da sua boca quente e úmida com a minha pele. Passei minha mão na sua nuca trazendo sua boca pra mim novamente.

Minha excitação era evidente e ela definitivamente gostava do que sentia já que quando eu a puxei para mim ela se prendeu em minha cintura. O fato de estar apenas de sunga e ela de biquíni favorecia e muito o nosso contato e uma vontade insana de tirar esse biquíni dela me dominava, mais eu iria esperar como ele havia sugerido.

Trocamos algumas caricias e alguns beijos até que decidimos voltar para casa. Iríamos nos arrumar para sair, ambos estávamos explodindo por dentro e tudo que importava agora era nós dois.

Estávamos na porta quando avistamos um embrulho cuidadosamente colocado em cima do balanço da varanda. Aproximei-me o pegando e o cheirando. Era desconhecido o cheiro, porém sabia sem sombra de dúvida que havia sido manipulado por um humano já que o cheiro não era doce como o de um vampiro.

- Pra quem é Benjamim? - Beatrice perguntou curiosa.

Olhei a frente do embrulho.

- Para Casey mais é estranho por que não tem remetente. - ela me olhou com cara de interrogação e eu acho que estava do mesmo jeito.

- Vamos entregar a ela e sei lá ela resolve se abre ou não. - demos a mão e entramos.

Não havia ninguém na sala, porém pela conversa sabíamos que a Casey e o Yuri estava no quarto. Bati na porta.

- Pode entrar Benjamim. - Yuri claro sabia que era eu, na verdade sempre sabíamos mais preferíamos manter esses padrões de educação para evitarmos ser pegos em situação constrangedora ainda mais agora que a casa só tinha casal.


- Casey esse embrulho estava lá na varanda e está endereçado a você embora eu já verifiquei que não tem remetente.

- Pra mim? Que estranho. - ela parecia curiosa embora estivesse tão desconfiada quanto nós.

Ela o pegou da minha mão e Yuri se sentou na cama observando as reações da Casey.

- Foi manipulado por um humano isso dá pra saber pelo cheiro, porém não sei, não conheço esse cheiro.

- Posso ver primeiro Casey? - Yuri perguntou e Casey o entregou o embrulho.

- Eu conheço esse cheiro. - ele bufou devolvendo para ela. - Seu ex namorado.

- Bom então vamos deixar vocês agora por que temos um compromisso a dois. - nos despedimos e saímos do quarto.

Pela cara que o Yuri fez eu sabia que ele estava se segurando para não pegar aquilo e literalmente ou tacar longe ou colocar fogo igual fazemos com os vampiros.

Yuri era o mais explosivo de nós três e a única que literalmente o sabia controlar era a Casey e realmente ela era a melhor coisa que havia aparecido na vida dele. Yuri era o mais bem preparado para assumir o bando mais a maneira como ele agia fazia o bando ser temeroso em relação a ele embora a força física dele seja descomunal e ele assim como meu pai é o único que consegue se transformar no ar e ele ainda consegue atingir uma altura maior que a do meu pai.

- Um beijo pelo seu pensamento? - Beatrice perguntou beijando o canto da minha boca.

- Nada pensando no Yuri e sobre como a Casey é a única que consegue dominar ele.

- Então vamos nos arrumar para sairmos? - Beatrice definitivamente estava me provocando o que era um bom sinal, afinal eu iria parar de subir pelas paredes como o Quil que alias já havia resolvido seu problema ontem.


POV Yuri Black


Alguém pode me explicar por que é que eu resolvi manter aquele cara ridículo vivo, sim por que ele não tem amor à vida mesmo então que mal há em eu mesmo adiantar as coisas pra ele.

- Vai abrir o embrulho, por que isso está realmente me deixando em uma situação complicada. - bufei cruzando os braços.

- Ah pode abri você mesmo vou voltar para o computador. - bom pelo menos ela pareceu não dar importância a nada disso.

Casey estava no computador quando o Benjamim e a Beatrice entraram no quarto, ela estava conversando com uma amiga dela e eu estava vendo televisão.

- É um digamos que recordar é viver. - definitivamente deveria ter matado o fulano, ele teve coragem de fazer um álbum cheio de fotos dele e da Casey juntos e com uma turma imensa mais o pior é que há vários momentos que eles tiveram juntos e portanto tinha, foto dela no colo dele, beijando ele, ela de biquíni e ele com a mão na cintura dela, ela dependurada nas costas dele, deitados no sofá abraçados.

- Um o que? - ela se virou e foi então que ela entendeu o que eu estava querendo dizer.  - Me deixa ver! - ela se sentou na cama pegando o álbum que estava no meu colo.

Ela olhou pagina por pagina do tal álbum que, diga-se de passagem, era todo personalizado com as iniciais deles em cada pagina, ou seja, o cara realmente se dedicou a isso.

- Vai ficar com o presente, sim por que pela sua cara percebo que gostou e muito. - eu estava morrendo de ciúmes eu confesso.

- O que? - como assim ela nem estava prestando atenção em mim!

- O presente agradou você? - apontei para a coisa, sim por que resolvi intitular o tal álbum de a coisa.

- Eu não posso devolver não te endereço de remetente.

- Não seja por isso eu o desmembro igual fazemos com os vampiros depois eu coloco álcool e o fogo da fim nisso com um piscar de olhos.

- Yuri! - ela estava indignada diante da minha sugestão e ainda me olha assim!!!

- Tudo bem aprecie seu presente, mais tem coisa errada nisso ai, ele está por perto e ele sabia que isso poderia deixar você mexida e pelo visto ele acertou.

O celular dela tocou e ela correu até a mesinha do computador o pegando.

- Derek? - mais ele ta implorando pra morrer. Pedi a ela que colocasse no viva voz e ela o fez, bom pelo menos isso.

- Oi amor. - virei os olhos. - Recebeu seu presente?

- Humm recebi e não entendi o motivo do presente. - ela me olhava intensamente como se precisasse de ajuda e talvez tivesse se dado conta de que algo estava estranho nisso tudo.

- Eu estou morrendo de saudade de você e achei que você também estaria e por isso, mandei essa lembrancinha dos nossos momentos. - eu acho que estava mais quente que o normal, fritaria um ovo na minha testa sem problema.

- Mas por que está sem seu nome e endereço você não está no Havaí? - boa pergunta me atentei na resposta.

- Na verdade estou perto de você, pena que você ainda não se deu conta disso, você acha mesmo que eu iria embora sem você? E então já enjoou do índio?

- Na verdade estou noiva e vou me casar em... - fiz sinal de uma semana pra ela. - Uma semana.

- Como assim casar ficou louca? - ele alterou o tom de voz.

- Eu realmente amo o Yuri e não vou voltar para o Havaí. - ele bufou de raiva e ouvimos o barulho de alguma coisa se quebrando ao fundo, acho que era uma garrafa não sei bem.

- Então se prepare por que eu vou agir não vou te perder tão facilmente eu volto a ligar. - ele desligou o telefone.

- Yuri eu estou com medo. - ela me abraçou.

- Ah mais na hora do recordar é viver você nem se lembrou de mim. - tudo bem, era errado dizer isso, mas fala sério o ciúme dominou totalmente minha pessoa e ela nem se deu conta disso!!!!

- Yuri você está com ciúme de umas fotos sem importância alguma?

- Não é nada legal ver sua garota de biquíni sendo tocada por outro, os lábios que eu mais amo nesse mundo sendo tocado por outros, e essa foto de vocês no sofá, prefiro nem comentar. - ela se levantou pegando uma tesoura. - O que, vai tentar me matar? - brinquei.
- Não mais devia por esse ciúme sem limite. - ela semicerrou os olhos, ela seria uma loba realmente brava e isso me excitava eu confesso. - Vou matar as fotos. - ela deu um sorriso até que diabólico e eu gostei disso.

- Pode deixar que eu mesmo faço isso. - quando fui pegar o álbum da mão dela duas fotos caíram sobre a cama e ela as pegou.

Seus olhos começaram a ficar marejados e eu sentia uma dor violenta vindo dela, e seu coração estava falhando assim como sua respiração devido às lágrimas que romperam por seus olhos e um soluço ainda que baixo escapava da sua garganta, por um momento achei que a tivesse machucado.

- Casey o que foi? - perguntei apavorado em vê-la assim.

Casey me entregou as fotos e sentou no meus colo tacando aquele álbum  do inferno longe e me prendendo contra o seu corpo. Olhei as fotos. Uma era ela ao lado de uma mulher que tinha o mesmo sorriso que ela e a outra ao lado de um homem que tinha a mesma cor dos olhos, cabelo e pele dela.

- São seus pais? - alisei suas costas tentando confortá-la.

- São é que fazia tempo que eu não os via, me desculpe... - a interrompi.

- Não tem o que pedir desculpas meu amor eles são importantes pra você e aquele um sabia que você ficaria assim sabe por quê?

- Por quê?

- Por que ele sabia que você sentiria saudade do Havaí por que é lá que estão às  lembranças de tudo que você viveu até hoje e ele imagina que você ao ver as fotos irá se lembrar disso tudo, ficaria fragilizada e conseqüentemente vai querer voltar. E sabe por que ele mandou somente fotos comprometedoras de vocês dois?

- Por quê?

- Por que ele sabia que eu iria ficar com ciúmes e que certamente iríamos brigar e ele imaginava que alias já tivéssemos brigado quando te ligou.

- Você pensa rápido. - ela me fitou enquanto eu enxugava seu rosto.

- Sou futuro Alpha lembra? Tenho que pensar racionalmente para ajudar o bando e sou seu imprinting e tenho que pensar rápido para poder cuidar de você.

- Mas eu não quero nada disso pode picar e colocar fogo. - ela menosprezou o álbum.
- Mais essas duas eu acho que você deveria comprar dois porta retratos bem bonitos e colocar aqui no nosso quarto ou então coloca lá no mural ao lado das nossas.

- Você não se importa mesmo?

- Claro que não Casey eles são seus pais e me deram você de presente. - ela sorriu.

Casey se levantou do meu colo e foi até o mural colocar as fotos do pai e da mãe dela, eu recolhi o álbum e sai para a cozinha. Coloquei dentro da pia da cozinha mesmo, coloquei álcool e acendi o isqueiro.

- Que isso meu filho resolveu colocar fogo na casa. - meu pai falou. Ele e a minha mãe entraram quando as últimas chamas de fogo consumiam o álbum. Abri a torneira e agora restava apenas cinzas e claro um cheiro não muito agradável.

- Não é um presente ridículo que o ex da Casey resolveu mandar, ele literalmente está pedindo para morrer. Pai posso matar apenas um humano?

- Claro que não inalou fumaça foi? Eu estou começando a achar Nessie que nossos filhos estão ficando tudo louco. Uma nega seu imprinting o outro quer matar humanos.

- Não se preocupe papai eu ainda estou agindo normalmente. - Benjamim e Beatrice apareceram na cozinha.

- Alguém tem que salvar a família. - meu pai estava realmente preocupado.

- Pai mais é um humano que não vai fazer falta entende?

- Yuri, por favor, quer parar com isso. - minha mãe me repreendeu.

- Vamos sair para passear e não temos hora pra voltar. - Benjamim e Beatrice saíram apressados.

- Yuri por que você resolveu queimar isso dentro de casa? - Casey perguntou enquanto descia as escadas tampando o nariz.

- A urgência de se ver livre da coisa.

- No final das constas o que tinha nesse álbum que justifica queimar ele desse jeito. - minha mãe perguntou enquanto nos dirigíamos à sala.

- O Derek mandou um monte de fotos dele e da Casey em momentos íntimos digamos assim. - meu pai riu da cara que eu fiz. - Pai é sério você gostaria de ver a mamãe em fotos de biquíni abraçada ao Nahuel ou quem sabe beijando e deitados no sofá... - ele me interrompeu.

- Já entendi fez certo em queimar. - minha mãe virou os olhos.

- Mas tem um motivo nisso tudo e estou realmente preocupado pai.

- Que motivo?

- Ele está por perto e rondando a Casey tanto que o embrulho não tinha remetente e nem local, porém o idiota ligou logo depois de entregar ou pedir a alguém que entregasse mais o cheiro dele estava ali presente. Ele mandou fotos dos pais da Casey na esperança que ela sentisse falta do Havaí assim ela voltaria com ele, e eu realmente desconfio que ele está tramando alguma coisa.

- Então você terá que ficar de olho na Casey e você Casey nada de ficar andando sozinha por ai, Yuri tem razão ele não aceitaria perder você tão facilmente.

- Vou me cuidar eu prometo.

Continuamos conversando quando entra o Seth sozinho e pisca para nós. Passa uns minutinhos entra a Maia.

- Que foi Maia? - minha mãe perguntou preocupada.

- O Seth resolveu conversar com um monte de garotas na escola, não ficou comigo no intervalo, foi para escola sem falar direito comigo e voltou na minha frente e pior veio conversando com uma fulana até aqui que literalmente arrasta um caminhão por ele. Pai posso matar uma humana?

- Ah pronto meus filhos viraram assassinos de humanos. É claro que não que idéia e a culpa é sua mesma quem mandou ignorar o Seth, você não quer o amor dele tem quem queira.

- Mais ele não pode ele não pode ver outras garotas além de mim. - ela bufou brava cruzando os braços.

- Você não o que Maia então ele vai tentar seguir a vida de alguma maneira. - minha mãe falou de maneira doce e dava para ver um sorriso escondido em seus lábios.

- Argh eu vou falar com ele. - ela subiu nervosa.

- Pai você ainda incentivou isso tudo você é maluco? - todos nós rimos.
- No final vai dar tudo certo, essa reação dela é por ciúmes.

O fato é que agora eu tinha algo importante no que pensar, eu teria que manter a Casey a salvo e tentar de alguma maneira encontrar esse cara e sem dúvida tia Rosalie e tio Emmett iriam me ajudar.


POV Maia Black


- Seth meu amor abre a porta do banheiro. - ele havia trancado a porta.

- Tão logo eu termine de tomar banho eu vou abrir agora não tem como. - ele disse que havia me perdoado mais ficava me tratando assim, ele estava me ignorando, mal falou comigo depois do café do manhã apenas naquele breve momento antes das aulas.

Sentei na janela e depois de longos vinte minutos ele saiu do banho enrolado em apenas uma toalha, todo molhado e eu juro que era a visão do paraíso. Ele foi em direção ao closet sem nem se importar comigo e logo voltou usando uma bermuda branca de surfista e totalmente desprovido de camiseta. Ajeitou o cabelo com a mão mesmo, dependurou a toalha e se sentou no chão sem nem olhar na minha cara.

- Seth você não disse que me perdoou? - desci da janela e fiquei ajoelhada na sua frente.

- Sim e perdoei mesmo. - ele voltou sua atenção aos deveres de casa.

- Então por que você está me tratando assim com indiferença? - eu realmente não estava agüentando mais isso.

- Maia eu estou apenas deixando de paparicar você, os meus compromissos de lobo eu cumpri todos.

- Eu sei mais e os compromissos de namorado? - fiz bico e ele riu.

- O que você precisa. - ele tocou meu rosto e senti um fogo no lugar onde sua mão estava, era bom o calor que vinha dele.

- Beijos e quero me sentar no seu colo e ficar pertinho de você.

- Mais temos que fazer o dever. - quem se importa com dever pensei comigo mesma.

- Argh isso já está me irritando sabia disso. Eu quero que você me beije. - praticamente implorei. Seth não havia me beijando em nenhum momento hoje.

- Pra que se você não me ama.

- Seth mais eu te amo. - me sentei no colo dele.

- Não Maia essa sua reação é somente por que você percebeu que outras mulheres me olham, você se deu conta que tem outras mulheres que podem me amar.

- E você pode amar elas também? - ele sacudiu a cabeça.

- O que eu sofri por você mesmo? - ele me perguntou

- Imprinting. - me parecia tão obvio isso onde ele queria chegar com essa conversa.

- Então significa que...

- Você está ligado a mim por toda a eternidade.

- O fato de você não me querer não significa que eu vá sair por ai beijando ou pegando alguém.

- Então por que você não quer me beijar?

- Por que você também não quer isso é apenas uma reação do que você sentiu ao ver outra mulher ao meu lado, tem haver com posse e não com amor.

Alguém me diz como é que eu vou convencer a ele que eu realmente o amo. Eu não sei viver sem o Seth e nem quero viver sem ele. Eu realmente estou começando a me dar conta do que tinha agora e que agora estou perdendo.

Levantei do seu colo e fui tomar meu banho mais ao contrário dele não fechei a porta, tinha esperança que ele viesse aqui me fazer companhia como sempre acontecia, mais não ele não veio.

Eu estava chorando agora de remorso e tristeza por tudo que havia feito. Quando sai do banho ele não estava no quarto. Coloquei um  pijama confortável e me sentei na cama abraçando minhas pernas. Encostei minha cabeça no joelho e me permiti chorar livremente.

- Ela está triste então eu acho que se eu for embora será mais fácil. - ouvi o Seth falando no andar de baixo.

Xinguei mentalmente esse poder insano de super audição por simplesmente querer ficar quieta e no mais absoluto silêncio e não poder. Sai pela janela em direção à floresta e quando já estava quase entrando nela senti uma mão quente em meu braço me puxando para si.

- Aonde você vai Maia. - Seth me apertou contra si e eu me permiti absorver todo aquele perfume dele que me acalmava era a mistura perfeita do almiscarado com amadeirado.

- Pensar na vida Seth, como você... - ele me interrompeu.

- Entrei no quarto no momento em que você pulava a janela. - ele beijou o alto da minha cabeça e aquele calor que há tanto tempo eu não sentia percorreu todo o meu corpo me fazendo arrepiar.

- Seth eu quero ser sua namorada, por favor, eu realmente não estava sendo legal com você eu sei disso, eu me dei conta agora que corro o risco de te perder. - me afastei e olhei nos seus olhos. - O que eu preciso fazer pra você me perdoar de verdade.

Seth pegou na minha mão e me levou até o balanço que ele havia feito pra mim. Eu me sentei em um e ele se sentou no outro de modo que ficássemos um de frente para o outro. Nosso pés estavam passados um de cada lado e fincados no chão então os balanços não se movimentavam.

- Você se lembra quando me pediu que eu a beijasse a primeira vez lá na praia? - ele sorriu ao se lembrar disso.

- Sim, eu me lembro foi quando eu fugi envergonhada por não saber o que significava tudo aquilo que eu havia sentido.

- Você me amaria mais se eu não tivesse sofrido imprinting por você ou se eu fosse humano Maia? Por que eu posso virar humano novamente se você me pedisse. - olha a que ponto chegou minha indiferença com ele, Seth não se achava qualificado pra mim. - Por que naquele dia você não sabia de nada ainda e parecia gostar de me ter por perto!

Fiquei um silêncio por um momento pensando no que ele havia me perguntado automaticamente me lembrei de várias coisas que fazíamos juntos e que eram prazerosas e que somente nos era permitido fazer por que não éramos humanos.

Pular no penhasco, surfar no mar agitado depois da tempestade, correr pela floresta e nesse caso em sentada em suas costas, deitados na campina ele em sua forma de lobo e eu com a cabeça deitada sob seu pelo cor de areia, enfim momentos especiais que podíamos passar juntos por sermos completamente diferentes.

- Eu jamais desejaria que você fosse humano por que você é perfeito, eu te amo Seth exatamente como você é e nada e nem ninguém será mais perfeito que você, nunca.

- Eu te amo Maia mais do que qualquer coisa que existe e eu só penso em você. - ele acariciou meu rosto.

- Eu também e não me perdôo pelo que fiz a você. Seth ta doendo em mim também embora eu esteja escondendo por que eu sei que a culpada é minha.

- Me beija Maia igual você me beijou aquela primeira vez, diz que você é minha e que me quer ao seu lado pra sempre, que eu sou perfeito pra você, por que eu estou com muito medo.

- Eu sou sua Seth e sempre serei sua e não existe na face de toda a terra alguém mais perfeito pra mim do que você e eu te amo.

Coloquei uma mão em sua nuca e o puxei para mim. Ele sorriu e sem pensar em mais nada eu tomei seus lábios pra mim com urgência, desespero e uma vontade absurda de provar que eu pertencia a ele, sempre pertenceria. Eu amava o Seth e a perda eminente me fez ver isso com muito mais clareza.

Sua língua dominava a minha e quando Seth a deixava era apenas para sugar meu lábio inferior e depois o superior. Havia entrega nesse beijo e amor.

- May... Minha... - sorri ao ouvir o apelido que ele havia criado pra mim.

- Sua meu amor somente sua. - ele aprofundou o beijo novamente.

Voltamos para o nosso quarto, não importava se havia alguém em casa ou não, a verdade é que tudo que mais importava nesse momento era resolvermos toda essa confusão que estava nosso relacionamento.

Me sentei com as costas apoiadas na cama e Seth se sentou a minha frente. Comecei a massagear e a distribuir beijos úmidos por todas suas costas de maneira lenta e carinhosa.

- Isso é bom. - pela sua voz sabia que ele estava um pouco mais feliz.

- Posso te perguntar uma coisa?

- Pode.

- O que eu deixei de fazer que você sente falta, sabe eu realmente não me dei conta e gostaria de saber. - ele respirou pesadamente.

- Bom você era carinhosa comigo e cuidava de mim igual eu cuido de você e entenda que eu não estou dizendo de ser paparicado, e você parecia gostar de me ter ao seu lado, a gente se movimentava junto, você se sentava no meu colo e parecia gostar e havia uma urgência de me querer ao seu lado, e parecia que você gostava de fazer amor comigo já que agora você nem me procura mais. - ele deu de ombros. - E você sempre dizia que me amava. - ele parou de falar.

- E tem a parte do casamento não é?

- Na verdade a sua recusa em se casar comigo acabou por confirmar de alguma maneira tudo que eu estava sentindo e observando na sua mudança comigo.

- O que eu posso fazer por favor me ajuda eu.... - ele se virou pra mim.

- Eu queria que você voltasse a ser a Maia feliz e que gostava de me ter ao seu lado, que gostava de sair para namorar comigo como estamos fazendo agora e, eu sinto sua falta meu amor e confesso que me falta coragem de sair daqui da sua  casa, eu tenho medo que você me esqueça de vez como seu namorado e me veja apenas como o lobo que tem que te proteger, eu tenho medo de sair do seu lado e quando olhar você estar com outro ocupando um lugar que foi meu um dia.  - Seth era sempre honesto com o que sentia.

- Eu queria te propor uma coisa.

- O que? - ele parecia temeroso.

- Eu queria que começássemos a namorar novamente, na verdade que voltássemos um pouco na nossa relação e daqui um mês eu prometo que me caso com você podemos até deixar marcado e organizado.

- Você está falando sério. - ele sorriu daquele jeito feliz pra mim.

- Sim na verdade eu também sinto falta disso e eu realmente me acostumei com você ao meu lado eu confesso era como se você jamais fosse pensar em me deixar, mas eu estava enganada.

- Eu também achei que jamais iríamos brigar assim, eu achei que como eu sempre estive ao seu lado. - Seth falou me fitando com aquele olhar cheio de amor.

- Então estamos juntos... - ele parecia ainda não acreditar muito e eu sinceramente nem poderia o culpar por isso.

- Sempre estivemos. Eu pertenço a você. - ele beijou meu pescoço.

- Quando eu digo que te amo é verdadeiro o que eu sinto.

- Eu acredito você somente estava confusa não era?

- Sim, tudo é tão intenso na nossa vida, mais de qualquer maneira nada justifica o que eu fiz ou falei.

- Agora podemos namorar um pouco? Sabe eu estou com saudade de quando você me beijava.

Seth uniu seus lábios com o meus me beijando de maneira doce, nossas línguas se tocando e todo amor que sentimos um pelo outro estava aqui presente, mas eu sabia que não seria simples beijos que trariam o Seth novamente pra mim, eu sei que eu precisava voltar a ser a Maia que eu era pra ele. Seth tinha razão ao dizer que eu havia mudado o problema é que quando me dei conta a coisa já tinha tomado uma proporção muito grande.


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Notas finais do capítulo

Eu realmente amei escrever esse cap e espero que vcs tenham gostado apesar de tudo tentei dar um certo humor aos problemas deles... bjs e espero que vcs comentem patty *_*