Divergentes - A Luta escrita por Everlak


Capítulo 9
I hate this part!


Notas iniciais do capítulo

Hey!! Este é um capitulo bem pequenino mas com papel fundamental nesta fic! Estejam atentos a todos os detalhes pois eles podem levar-vos a certas conclusões! Bem boa leitura!



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Eu não lembro realmente quando saímos do meu apartamento ou muito menos quando entrei no carro de Uriah. Minha dor era implacável. Eu me sentia esvaindo aos poucos. Mas se isso significaria que a dor ira de vez, para sempre, eu estava bem com isso. Mas eles não pareciam concordar comigo e não poupavam esforços para me manter nesse mundo. Eu não sabia onde estava, mas pelo ar frio que atravessou meu corpo eu poderia dizer seguramente dizer que eu já não estava no carro.

– Vamos! Depressa! Uriah, cuidado, evitem movimentos bruscos. Ela perdeu muito sangue. – Acho que esse era Will. Ou Tobias. A este ponto eu já não conseguia distinguir.

– Will, tem certeza que esta é uma boa ideia? Ele vai nos matar! – Essa eu tinha certeza ser Molly.

Senti um ambiente mais quente mas meu corpo estava cada vez mais frio. Senti todo o corpo começar a tremer.

– Will! – Quem me segurava gritou.

– Ela está a entrar em estado de choque! Rápido! – Alguem forçou minha cabeça para cima. Eu sufoquei um pouco e os tremões começaram a desaparecer.

– O que se passa aqui? – Eu podia dizer que essa voz não pertencia a nenhum dos rapazes. – O que vocês fizeram?

– Podemos ter essa conversa depois? Estamos perdendo ela! – Alguém grita.

Eu posso sentir eles próximo a mim mas suas vozes parecem distantes. Como se fosse um sonho.

– Tris? – A pessoa que havia chegado pergunta em tom de descrença. –Levem-na para o laboratório.

– Quer que a chame a ….

– Sim chama! Precisarei dela. – Ele interrompe.

Sinto o movimento de quem me carrega e logo uma luz branca e forte me machuca os olhos, mesmo com eles fechados. Meu corpo toca numa superfície fria e eu estremeceria se não estivesse tão incapaz, tão desligada de meu próprio corpo. Eu ouvia muitas vozes à minha volta e não percebia o que nenhuma dizia.

– Meu amor, me mando chamar? O que aconteceu? – Eu conhecia essa voz mas de onde? – Tris?

– Tudo bem! Todos para fora. Agora nó dois trataremos dela. – O Homem ordenou. O ambiente fico bem mais silencioso.

– O que faremos?

– O que podemos fazer? Tratar das zonas machucadas?

Umas mãos delicadas fazem pressão nos meus ferimentos. Mas já mal os sinto.

– Não será suficiente. Ela está quase morta. – A voz da mulher é um murmúrio.

– Mas eu só vejo um corte no tornozelo e no braço. – Ele fala tocando nos pontos com mãos mais ásperas.

– Ela caiu das escadas. Ela está com uma hemorragia interna severa. Ela está se afogando no seu próprio sangue.

– Eu posso curar… - A voz dele embarga

– Você pode. Mas sabe quais serão as consequências certo? – A voz suave alertou.

– Eu acho que a ela não fará qualquer alteração.

Quando suas mãos me tocam sobre o peito eu deixo de sentir , deito de ter perceção de tudo à minha volta: Som, cheiro, tacto. Tão depressa deixei de sentir alguma coisa como uma explosão de dor brota do meu peito. Não sei onde arranjei forças para tal mas um grito horripilante e esganiçado se fez ouvir de mim. Eu desejava morrer a ter que sentir tamanha dor.

– Isto é um bom ou mal sinal? - A mulher questionou alarmada enquanto me segurava os braços. Eu tentava sair dali esbracejar, qualquer coisa que parasse a dor.

– Eu não sei. Segura ela! – O homem falou mais alto para se fazer ouvido acima dos meus gritos. Ele fez mais pressão e meu peito queimava.

– O que aconteceu? – Uriah! Ouvir ele me deu uma dose extra de força e consegui me liberta do aperto dos dois e deambular para meu amigo. Mover um único musculo me fazia sentir como se estivesse a ser lambida por chamas. Senti seus braços me agarrarem. No entanto, eu só conseguia gritar de dor. Nem os olhos eu conseguia abrir. Parecia que estavam selados todo esse tempo.

–Me ajuda a colocar ela de novo Uriah.

– Por favor! O que está acontecendo? Faça isso parar, ela está sofrendo! – Ele choramingou.

– Eu tentarei. Deita ela!

Senti minha pele novamente em contato com o metal frio. Foi um alivio para minha pele que parecia quente. Uriah apertou minha mão mas eu não conseguia apertar de volta.

– Uriah, melhor saíres, isto ainda pode piorar. – Alertou o homem. Ouvi alguns barulhos como de ferramentas.

– Eu não vou sair, eu ficarei! Aconteça o que acontecer.

– Tudo bem então. Se é assim certifica-te de a segurar bem.

– Você deu alguma coisa para ela? Anestesia, morfina… Algo?

– Não, isso interferiria.

– Você enlouqueceu? Como você consegue lidar com sua consciência? Ela está agoniando.

– Você não vai dizer-me o que tenho ou não que fazer! Eu, mais do que ninguém, odeio ver ela a sofrer entendeste? – O homem parecia bravo agora.

Uriah calou-se e eu continuava a travar uma luta com a dor. Alguém colocou um pano molhado na minha testa mas nada adiantou. Senti costurarem meu tornozelo e meu braço onde meu padrasto Eric me havia esfaqueado. Eu já estava tão mortificada que nem senti nada ao ser cosida a sangue frio.

– Você vai… - Uriah questionou.

– Eu vou.

Uma agulha atravessa meu pescoço. Parecia inofensiva. Até que o fogo se intensificou e eu gritei ainda mais, desesperada. Um tempo depois sentia a dor ir e meu corpo levitar até eu ficar praticamente inconsciente. Ainda podia sentir a mão de Uriah sobre a minha e agora os pontos pinicavam um pouco. Mas meus olhos permaneciam fechados. Senti minha mente entrar num estado de torpor, dormência. Conseguia ouvir as vozes mas não processar elas.

– Como ela está?

– Ela está bem, considerando tudo. Mas ela está inconsciente.

– Consegue ouvir ela?

– Sim, ela não está sentindo nada agora. Podes respirar Uriah. E ela está agradecida por continuares a segurar sua mão.

– Eu não a abandonaria.

– Ela sabe isso. Querido? Ela ficará bem. Você e Uriah podem ir descansar. Eu fico aqui com ela e chamo logo se necessário.

– Tudo bem meu amor. Uriah, pode colocar os outros a par da situação?

– É claro Caleb. Obrigada por salvar ela.

– Você realmente acha que eu deixaria minha irmã morrer?


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Notas finais do capítulo

Hello de novo!!! E então? O que acharam? Não me matem please senão nunca saberão como isto termina muhahahaha Quero saber tudo o que acharam heheheh beijos fofos e espero que tenham gostado!



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