Winter is Coming escrita por Samantha Stark


Capítulo 12
She is good! - Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, o capítulo está em inglês (titulo) porque pra mim, a voz de sansa sempre vai me assombrar nessa cena "Lady not, she is good!"



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Se mais pessoas valorizassem o lar,

mais do que o ouro,

o mundo seria um lugar melhor

— Thorin, O Hobbit

(...)

Cavalgara durante muito tempo, sor Theodore Marbrand as tinha acompanhado. Pararam perto do ramo vermelho, um dos principais rios que formavam o Tridente, era largo e lamacento, suas águas corriam lentas e pareciam rasas. Alyssia descera de sua égua com graça e delicadeza ao passo que Samantha saltara da sela sem nenhuma preocupação. A égua da princesa era uma espécie rara, sua crista exibia uma coloração azulada e era branca como leite. Dissera-lhe que fora um presente de seu pai no oitavo dia de seu nome e que ele alimentava a história de que o animal era um ser místico que ele encontrou em uma floresta encantada e que era concebido pela lua apenas a princesas corajosas, Alyssia ria ao contar a história e Sam pôde ver a relação que tinha com seu pai, percebeu que ela o amava, apesar de tudo. O cavalo de Sam, Maximus, relinchou e deu um trote nervoso, não era tão gracioso ou belo quanto o animal da princesa, porém sabia ser silencioso quando a ordem lhe era dada. Era um corcel negro como a noite, sua crista era prateada e seus olhos escuros e ferozes, era duas vezes maior que a égua, pois tratava-se de um cavalo de batalha, que também fora um presente, dado pelo seu irmão no décimo dia de seu nome. Snow White as seguira por todo o trajeto, correndo e cheirando tudo o que encontrava, agora parecia cansada, a respiração ofegando, então deitara-se a beira do ramo e adormecera.

A princesa levou consigo algumas frutinhas vermelhas, morangos, amoras, ameixas, mirtilos e cerejas; agora comiam tudo sentados na grama verde e viva das terras fluviais.

— Sua vez, sor – disse Sam – Conte-nos uma história sobre você.

Theodore permanecera em silêncio durante todo o trajeto, desde que tinham sentado, tinha soltado apenas alguns risinhos abafados diante das histórias bem humoradas, algumas inventadas na hora pela princesa. Quando Sam lançou o pedido, ele passou algum tempo olhando a grama antes de responder.

— A algum tempo, quando eu era criança e vivia sobre a proteção do senhor meu pai, durante o décimo quarto aniversário de meu irmão, Addam. Resolvemos fazer algo diferente para comemorar aquela data, ele me levou até o Pedregoso, que fica próximo a sede de nossa casa, pegamos nossos cavalos que estavam estrategicamente presos e fomos até a margem do Trindente, nos esgueiramos entre os arbustos a fim de assistir as mulheres e donzelas banhando-se no rio...

Alyssia riu e Samantha soltou um “pervertidos” antes de se juntar a princesa.

— Addam estava encantado, sorria como um bobo e nem sequer piscava os olhos. Mas, eu senti que algo estava errado com uma das mulheres, questionei Addam “quem é aquela?” – Theodore imitava vozes, variando entre narrador, criança estridente e agora velho rouco. O que fazia as meninas explodirem em gargalhadas – E ele disse “quem se importa?”, então um clarão iluminou a mulher e vi de fato quem era...

Ele deixou que o suspense despertasse ainda mais a curiosidade das garotas. Elas tinham se inclinado sem perceber a fim de descobrir o final da aventura.

— Quem era? – disparou Sam, impaciente.

Nesse momento, alguém saiu correndo por entre a floresta, tropeçando em seus próprios pés, os cabelos ruivos cobrindo-lhe o rosto vermelho quando caiu. Samantha reconheceria aqueles cabelos e aquelas sedas azuis em qualquer lugar, mas estava intrigada, correr pelo bosque não era o desporto favorito da irmã.

— Sansa? – gritou antes de correr em sua direção

Quando a menina levantou a cabeça, perceberam que ela estava aterrorizada, horrorizada. Os lábios tremiam e as lágrimas escorriam pelo seu rosto. A respiração estava tão alta e rápida quanto a de uma presa quando está cara a cara com seu caçador.

— O que aconteceu? - perguntou Alyssia

— A loba... Nymeria... Atacou o príncipe... Atacou meu joffrey – ela choramingara

Quando Samantha se deu conta da gravidade do ocorrido, mandara Sansa buscar ajuda e Alyssia se oferecera para acompanhá-la. Theodore pegou os cavalos e antes de montar, Sam deu a ordem para que Snow White permanecesse ali até o seu regresso. Não demora muito para encontrarem Joffrey na beira do Tridente, com a manga empapada de sangue e gritando de dor. Arya não estava lá, muito menos Nymeria. Sam se aproximou do príncipe que estava deitado no chão, ele nem a vira chegando, pois lágrimas cegavam seus olhos. Tudo o que conseguia enxergar era um forte clarão e os olhos azuis de uma mulher com cabelos negros. Sam rasgara o próprio vestido, um de seus favoritos e usara para fazer um torniquete a fim de estancar o sangue. O ferimento era grave, a mordida foi profunda e um osso estava à mostra, mas Sam já vira homens perder uma mão inteira ou partes mais comprometedoras e nenhum gritara tanto quanto o príncipe. Theodore se aproximou e pegou o príncipe em seus braços como uma donzela ferida, Sam pensou consigo mesma que teria rido daquela situação se as circunstâncias fossem outras. Correram de volta para a estalagem, onde uma agitação acontecia no pátio, a rainha veio as pressas dando ordens a todos ao seu redor, um homem velho a acompanhava, deveria ser um meistre ou um curandeiro. Eles levaram Joffrey para um quarto, sem dar uma palavra em sua direção. Então Sam pegou Snow White e correra até seu quarto. 

Tudo acontecera tão depressa que nem ao menos tivera tempo de analisar o que se passou. Na noite em que Arya desapareceu, Sansa contou todo o ocorrido a irmã e ao senhor seu pai. Ao que sabia, Joffrey tentara lutar com o filho do açougueiro, Mycah, uma luta injusta, pois enquanto o príncipe portava sua pesada espada “Dente de leão”, o pobre menino usava um pau. Então Arya o atacou, quebrando a espada de madeira na cabeça do príncipe. – Sam tivera de se esforçar para não rir – Logo, Joffrey avança em Arya, com espada em punho, gritando como um louco e então, como um raio, Nymeria surge e o ataca, depois foge junto com sua irmã, não sem antes Arya atirar a espada de Joffrey no rio.

Na tarde seguinte, Arya foi encontrada por Jory, vários homens dos Lannister e dos Stark tinham ido a procura da menina. Ela fora levada por guardas até a sala de audiências de lorde Darry, tinham se estalado em seu castelo durante as buscas no Tridente. Agora, Sam tentava acompanhar os passos do senhor seu pai e ao mesmo tempo, conter o impulso de correr. Ao chegarem dois guardas abriram as portas e seu pai gritou por Arya. A pequena estava aos soluços, enquanto falava “lamento, lamento”. Sam, a abraçou quando o pai virara-se para interrogar Robert a respeito do que acontecera.

— Você está bem? – perguntou para a irmã caçula

Arya assentiu embora ainda tremesse em seus braços. Procurou por rostos conhecidos e com alivio encontrou sor Theodore e a princesa próximos ao rei. Viu também Renly Baratheon, os olhares divertidos que conhecera pareciam ter deixado o lorde de Ponta Tempestade e agora ele assumia uma expressão séria e até mesmo mais madura, Sam desejou ter olhado para a outra extremidade da sala, pois no mesmo momento o cavaleiro olhou em sua direção, ficaram assim por um tempo até que ele lhe deu um meio sorriso e moveu os lábios de modo que formassem “Vai ficar tudo bem” e Sam sorriu-lhe em agradecimento. Então o rei pediu pelo depoimento de Arya e ela contou toda a verdade, quando chegara a parte em que atirara a espada de Joffrey no rio, Renly explodiu em gargalhadas e o rei pediu que ele se retirasse e assim o fez, rindo e falando “dente de leão e voltando a rir. Foi então a vez de Joffrey contar a sua versão da história, onde Arya e Mycah o tinham espancado com paus e quando tentara erguer a espada em alto defesa, a menina selvagem tomara ela de suas mãos e foi quando a loba tentara arrancar seu braço. Arya ficara tão furiosa que foi preciso um esforço de Sam para mantê-la em seus braços. Depois disso, Sansa entrou na sala, assustada com tudo. O rei deu-lhe a ordem de contar a verdade, porém Sansa fraquejou, disse que não lembrar-se ao certo do que acontecera, então a pequena loba fugiu de seus braços e atirou a irmã no chão, enchendo-a de socos.

— mentirosa, mentirosa, mentirosa, mentirosa – ela repetia.

— Arya, pare com isso— Ned gritou

Jory a tirou de cima de Sansa, que estava pálida e tremendo. Sam mal conseguia acompanhar o desenrolar da discursão agora que segurava Sansa e mantinha o olhar alerta em Arya.

— Com os diabos, as crianças lutam. Já acabou. Não foi feito nenhum mal duradouro – praguejou Robert

— Joff ficará com essas cicatrizes para o resto da vida – a rainha estava furiosa

— Pois que fique. Talvez lhe ensinem uma lição. Ned trate de disciplinar sua filha. Eu farei o mesmo com meu filho.

— De bom grado, Vossa graça – o senhor seu pai respondeu.

O rei começou a se afastar, porém Cercei Lannister ainda não estava satisfeita.

— E o lobo gigante? – ela gritou as costas do rei

Robert parou e virou-se.

— Tinha me esquecido do maldito lobo

Jory se apressou para falar rapidamente

— Não encontramos nenhum sinal do lobo gigante, Vossa Graça.

— Não? Pois que assim seja - o rei não parecia infeliz com a notícia

— Cem dragões de ouro ao homem que me trouxer a pele desse animal – a rainha ergueu a voz pelo salão

— Uma pele bem cara – resmungou Robert – Não tomarei parte disso, mulher. Pague as suas peles com o ouro dos Lannister

— O homem com quem pensei me casar teria disposto uma pele de lobo sobre minha cama antes do pôr do sol.

— Isso seria um belo truque sem um lobo

— Nós temos um lobo – a voz da rainha estava calma – temos dois

Sam não levara mais que um segundo para entender o que a rainha queria dizer, um pânico tomou conta de seu corpo, ela estava aterrorizada, sentiu que Sansa a abraçava mais forte.

—Não estão falando da Lady e da Snow, estão? - perguntou a ruiva ao seu pai e viu a verdade em seus olhos – Não! A lady não! Ela não estava lá, ela não mordeu ninguém, ela é boa

— A Snow ficou no lago, ela nunca chegou perto do príncipe, ela nunca machucou ninguém! Por favor, não a machuquem – lágrimas escorriam pelo rosto da menina, ela virou para seu pai – Por favor, pai, não deixe, eles vão machucá-las, elas são boas!

— Elas não estavam lá! Não fizeram nada, não pode fazer isso – Arya gritava

Tudo que Eddard pode fazer foi abraça-las e confortá-las naquele momento. O rei mais uma vez começava a se afastar quando Samantha correu ao seu encontro e ajoelhou aos seus pés

— Não, por favor, pelo amor que tem ao meu pai, e que teve a minha tia, por favor – implorou aos prantos– Vossa Graça, elas não estavam lá, por favor, não permita, por favor, por favor.

Sam gritou quando um homem da Guarda Real que Ned reconheceu como sendo sor Meryn Trant, um capacho da rainha, a pegou pelos braços. Sansa chorara ainda mais abraçada em seu peito, Arya tentara correr até a irmã, mas Jory a segurou.

— Por favor, Robert, por favor – Samantha ainda gritava – Não! Solte-me, por favor!

 O rei parecia estar congelado ou sob efeito de algum entorpecente, olhava a menina chorar, cheia de terror em seus olhos. A cena repetia-se em sua mente, em seus piores sonhos ele via Lyanna sendo arrastada por Rhaegar aos gritos e lágrimas. Então, de alguma forma, ele estava lá e ela o via, e suplicava por sua ajuda “Robert, por favor.”, mas o rei era incapaz de mover-se, no sonho, não importava o esforço que fizesse, nunca salvava Lyanna. Então acordava ofegante, suando e a procura de uma espada. Mas, dessa vez, podia ser diferente. Ele podia mover-se, podia salvar Lyanna. Ele podia. Podia.

— Chega! – berrou – solte-a, ou mandarei cortar seus braços e mandarei de presente a sua maldita mãe!

O homem libertou Sam rapidamente e ela quase caíra no chão, antes de se retirar, envergonhado, ele fez uma reverencia ao rei. A menina ainda soluçava quando o rei se dirigiu a ela, com a voz suave, o que era raro.

— Qual o seu desejo?

— Robert!- gritou a rainha

— Calada, mulher— vociferou.

— As lobas, Vossa Graça, elas são inocentes, não estavam presentes, por favor, poupe a vida delas, as manteremos longe do príncipe e da rainha, elas serão boas, prometo, não farão mal a ninguém. Snow White é parte de mim, por favor, eu suplico, poupe-as, por favor – Me ajude, ele quase podia ouvir a voz da Lyanna de seus sonhos em sua cabeça.

— Esse é seu desejo?

— Sim, Vossa Graça.

— Que assim seja feito o desejo de Lyanna – mais uma vez o rei a chamara assim, mas nesta, estava transbordando de alegria – Ela pediu por misericórdia e eu a concebo. As lobas serão poupadas.

Arya gritou junto com Sansa e Ned pareceu aliviado.

— Irá permitir que o animal que feriu seu filho continue vivo? – a ira da rainha fluía de seus olhos verdes

— O animal que feriu seu filho, está desaparecido, que os Outros o carreguem – o rei a encarou.

— E a menina, pai? Ela jogou Dente de leão no rio e... E me bateu! – Joffrey se manifestou

— Ela é uma criança Joffrey! – o rei aproximou-se do filho – E um rei nunca é desarmado por garotinhas. Que isso lhe sirva de lição. Assunto encerrado.

— Eu... – a rainha começou

— Basta! – Robert gritou – Não ouviu? O assunto acabou! Minha decisão está tomada.

A rainha deixou a sala bufando com Joffrey ás suas costas, não sem antes lançar um olhar fulminante a Sam que desviou seus olhos imediatamente. Sentiu o toque do senhor seu pai em seu ombro, o rei saiu pouco depois, sem dar uma palavra, parecia atordoado, mas Samantha estava tão agradecida, o rei fora misericordioso e ela estaria em divida com ele. Sansa e Arya a abraçaram chorando, mas dessa vez de alegria.

Quando Ned as guiou para fora da sala de audiências, Sam viu Renly Baratheon e um sorriso formou em seus lábios, sem seu consentimento.

— Eu disse que ficaria tudo bem, minha senhora – ele brincou.

— Graças aos deuses – Sam sorriu aliviada.

— Não quero abusar da sorte – o cavaleiro tomou sua mão – mas, aceitaria dar um passei comigo? Talvez amanhã.

— Claro, meu senhor.

— Ótimo! – Renly exclamou e virou-se para Eddard – tens uma filha muito bonita, lorde Stark, e gentil também.

Ned sentiu-se obrigado a sorrir.

Renly se preparava para deixa-los quando Sandor Clegane, o cão de caça, surgiu trotando em seu cavalo, havia algo as suas costas, enrolado em um manto ensanguentado.

— Ora, veja – exasperou – a filha da Mão está aqui, bem, pelo menos não tive um dia desperdiçado.

— O que trás no cavalo, cão? – Renly exigiu saber

— O bichinho de estimação da pequena Stark – riu e puxou o pano – ele tentou fugir, mas não muito depressa.

Arya arfou, enchendo os olhos de lágrimas. Sansa quase desmaiara e também chorava. Sam tentara mas não conseguira segurar o choro ou o grito que abafou com uma das mãos. Para sua surpresa, Renly a tomou em seus braços, estava tão apavorada que escondeu o rosto em seu peito, soluçando. Era o filho do carniceiro, o pobre Mycah, com o corpo coberto de sangue. Tinha sido quase cortado ao meio por um terrível golpe provavelmente dado de cima do cavalo.

— O garoto ia ser julgado, Clegane, não tinha direito de matá-lo – Ned estava furioso, mas manteve a calma. Sua posição como Mão exigia isso.

— Apenas acelerei o processo – retrucou o cão de caça, dando de ombros.

— Saia daqui, já! Ou terá o mesmo fim do menino -  a voz de Renly soou autoritária. Não parecia estar blefando.

— Como quiser meu senhor

Sandor afastou-se. Arya soluçava, “é minha culpa, eu o pedi” ela dizia. O senhor seu pai as levou de volta aos seus quartos.

— Obrigado, senhor – disse Sam.

— Renly – corrigiu – prefiro que me chame assim, importa-se?

— Oh! Não, já que estamos abandonando as formalidades, pode me chamar por Samantha.

A voz de Sam estava afetada mas se esforçara para que ele não percebesse. Depois de se despedir, Sam caminhou até o quarto das irmãs, os passos arrastados e pesados. Deu por sí pensando em Jon, sentia sua falta, fora ele quem salvara os lobos da primeira vez, e agora ela o tinha feito. Ele teria ficado orgulhoso, daria um de seus sorrisos desconcertantes e a encheria de beijos. O queria ali, precisava de seu abraço, precisava dele. Mas, sabia que mesmo que voltasse, não poderiam ficar juntos, jamais permitiriam. Ela o amava e ele também, isso bastava, não tinha interesse em terras, castelos ou títulos, nada disso importava, tudo o que pedia aos deuses era Jon e vários filhos de cabelos negros correndo pela sua humilde casa. Queria estar com ele, o queria para sempre. Adormeceu chorando baixinho, para que suas irmãs não acordassem. Não pela primeira vez, sentia que seu lugar não era aquele.


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Notas finais do capítulo

Estava tentando postar capítulos as sextas e terças, mas senti que não vai dar certo, então postarei aos sábados e quartas. Como hoje (sexta) postei, então o próximo sairá na quarta, ok?
Beijos, espero que tenham gostado
O que acharam da Lady sobreviver? deixem ai nos comentários!!



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