Survivor escrita por Gabhi, Bravery


Capítulo 8
Isso é... Sangue?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Eu... eu to cansada.
Não posso explicar exatamente o que está acontecendo, quero dizer... Ah, não sei. :S É muita, muita coisa pra aguentar; Trabalhos, lição de casa, provas, final de bimestre - não POSSO ficar de recuperação, entrei no meio do bimestre e isso fodeu com minha vida - e ainda tenho um seminário do curso que, não sei PORQUE, mas eu estou TÃO nervosa sobre ele. Estou... estou cansada, eu não sei, é como se eu tivesse com medo. E eu tenho que fazer as atividades online, a lição de casa - meu pai paga caro pra isso... - e ai tenho que arrumar mais a casa, e tenho que comer menos e caminhar, e tenho que escrever fics, ler (porque eu QUERO ler) tenho que me arrumar mais, conhecer, sair, assistir, aprender a fazer capas...
Não, ninguém está cobrando isso de mim. Minha mãe tem tanto orgulho de mim e eu duvido que fique em vermelha com alguma - se ficar, é por causa de malditos trabalhos que não consegui fazer a tempo, mas acho que passo com 8 - meu professor diz que sou boa em inglês, eu posso esperar pra ler os livros e já tenho o suficiente da fic para ir postando com calma até as férias. Eu sei que posso me acalmar, mas não consigo. :S
Me sinto um lixo :(
Mas, ok, vamos sair desse estado depressivo, deixe isso para o tumblr u.u
O cap. está se concentrando na KathBitch, então... aproveitem a festa *-*
Boa Leitura



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Katherine se remexeu na cama, incomodada. Havia algo em seu estômago que a incomodava. O que era isto? Será que estava doente? Odiava a sensação de dor.

Se sentou na cama um tanto irritada, ela queria chorar pela falta de sono e, estranhamente, adoraria ter um gato para dormir abraçada. E um cachorro. Queria os dois, queria alguém. Ela queria quebrar alguma coisa...

Se remexeu diversas vezes na cama, achando que eram suas costas que doía, talvez os exercícios com Stefan ou sentar de mau jeito para ler havia machucado suas costas. Ela queria que isso parasse, talvez fosse alguma macumba de bruxa para irritá-la.

Se remexeu tanto na cama que acabou por acordar Stefan, Katherine soltava resmungos e tinha a voz de choro, falava com o travesseiro. Diante o estado atual, Stefan riu baixo imaginando que Katherine estava enlouquecendo. Ele se sentou na cama e se espreguiçou, esperando para que fosse necessário aparecer, não queria dar o gostinho á Katherine de se mostrar preocupado e – que ninguém saiba disso – apaixonado.

Ele acabou se lembrando de um momento um tanto constrangedor; fazer Katherine soltar um pum. Ela reclamava constantemente de dores no estômago e de algo que a incomodava na parte de baixo lá de trás. Ele ria enquanto ela fazia caretas e se recusava a passar por aquela humilhação. Foram horas até Katherine soltar um pum e parar de chorar por causa disso. Stefan a achava tão engraçada e desajeitada que era impossível não se apaixonar. Aquela era a verdadeira Katherine: Preferia morrer á soltar um pum.

Quando ouviu um grito abafado, decidiu se levantar e caminhou lentamente até o quarto onde Katherine estava hospedada. Ele bateu duas vezes na porta e entrou.

– Katherine? - perguntou e se aproximou da cama, sem acender a luz.

– O quê?

Ela agarrava o travesseiro com força em um abraço. Stefan se sentou na cama e lhe cutucou o braço. A garota apenas se remexeu inquieta.

– Fique longe de mim. Nós precisamos de uma bruxa, há algo errado comigo. --ela resmungou baixo.

– Hum... algo errado. Desculpe ser indecente, mas... você á foi no banheiro fazer as necessidades básica de um ser humano?

Katherine corou e se sentiu irritada, mas balançou a cabeça positivamente.

– A dor é... mais pra baixo. – abafou outro gemido de dor. O que tinha dentro dela? Monstros que dançavam em sua barriga?

– Mais pra baixo onde?

A garota pegou a mão de Stefan e a deslizou por sua cintura até abaixo do umbigo, seguiu em linha reta pelas costas. Katherine apertou seus dedos com força enquanto guiava a mão de Stefan; Definitivamente, havia um monstro dentro dela.

– Hum...

– Eu odeio ser humana. – Katherine falou alto. – Odeio me preocupar com colesterol e caloria, acredita que minha calça não quis fechar? Malditos waffle, eu odeio aquele mato que gruda nos dentes, eu não como há tanto tempo. E odeio meu estômago roncando de fome. Não sei ser humana há mais de 500 anos. Eu preciso... achar uma forma de voltar á ser vampira, uma forma urgente! Eu odeio ser humana! Não tem como... desligar esses sentimentos eu quero um cachorro!

– Hã.... ok, um cachorro. Eu já tive alguns, é interessante...

– Stefan... eu vou morrer? – Katherine o olhou assustada. Eram raros os momentos em que ela se tornava uma garota sentimental, sempre estava carrancuda, irônica, teimosa... Stefan adorava isso nela, adorava sua confusão. Ela continuava a mesma garota que conhecera, tirando a parte dos assassinatos apenas; Era a mesma mulher pela qual estava apaixonado.

– Eu não acho que vá. Seres humanos pegam doenças e...

De repente, o cheiro de sangue preencheu o ar. Stefan se enrijeceu e fez uma careta de confusão. Se pôs a pensar: Katherine era humana há algumas semanas. Quando Elena era humana, havia alguns dias do mês em que ela se mantinha afastada e incomodada, reclamava de inchaço, dores e raiva exagerada.

Sem se conter, Stefan soltou uma gargalhada.

– O quê? O que foi? – Katherine se sentou e fez uma careta; Teria molhado as calças? Ela sabia quando sua bexiga alertava que era hora do banheiro.

– Katherine, se lembra de quando humana havia um período que...

– Eu preciso ir ao banheiro. – Ela se levantou e saiu correndo, agoniada. Stefan riu e aguardou, sabia o que viria a seguir.

Não se decepcionou; Katherine soltou um grito tão alto que teria acordado a vizinhança... se tivesse vizinhos, é claro.

– Stefan! Stefan! Precisamos fazer alguma coisa, eu... – ela saiu apresada do banheiro, pálida. Stefan ficou de pé. – Eu estou sangrando, deve ter sido... algum órgão que...

– Katherine. – ele tentou acalmá-la, segurando seus ombros. O coração de Katherine batia rápido e alto, ela estava assustada como nunca esteve. Morreria agora, e pior; humana! – Não é nada demais.

– Mas eu estou....

– Isso é normal!

– Normal? Como pode... - ela balançou a cabeça, então imagens antigas vieram em sua mente. Logo, ela estava vermelha de tanta vergonha.

– Eu vou pedir para Caroline lhe trazer alguns absorventes.

– Absorventes?

– Na sua época não se usava, mas agora sim. São tipo... fraldas.

Fraldas? – exclamou assustada, com nojo. Stefan apenas riu e beijou a testa de Katherine.

– Vai tomar um banho, mocinha. – ele riu de novo e saiu do quarto, deixando Katherine irritada e amaldiçoando até o vento. Ela odiava ser humana, ao contrário de Stefan que estava se divertindo com uma Katherine atrapalhada.

Em momento algum, ele tirou o sorriso do rosto.

(…)

– Você me ligou ás 3 da manhã para ajudar Katherine Pierce com absorventes. Interessante. – Caroline abriu a porta, bufando.-- Achei que ela era esperta, mas esqueci que estamos falando de Katherine.

– Pega leve, ela não sabe ser humana há 500 anos. – Stefan abraçou Caroline, satisfeito. Katherine estava quebrando algumas coisas no andar de cima e ele não sabia se ria ou ficava assustado. Afinal, ela parecia irritada.

– É claro, matou todos que estavam ao seu redor. Eu nunca esquecerei da menstruação. É algo que agradeço todo dia por não ter.

– Ela está irritada, bem, você sabe como isso funciona. A.. TPN.

– TPM, Stefan. – Caroline suspirou e balançou a cabeça. – Vou ter que ensiná-la a usar?

– E explicar porque ocorre. Lembre-se de que, na época dela, menstruação era só uma praga que afastava as mulheres da família por uma semana e as lembrava de não estar grávida.

– Ok, vou ser professora de biologia para uma humana que foi vampira psicopata. Ela é tão frágil que tenho até dó de matá-la, mas faria. Seria tão simples...

– Ela está te esperando, por favor, seja boazinha. – Stefan implorou. Caroline respirou fundo e assentiu.

– Ainda somos humanos por dentro, não? Vamos ensinar uma humana a ser o que é.

Dito isso, subiu as escadas rapidamente e passou duas horas ensinando Katherine á ser garota. Foi então que Caroline encontrou uma pequena espinha no rosto de Katherine e gargalhou demais. Quase recebeu um pincel de maquiagem espetado na mão, mas se desviou.

Cuidar de Katherine humana era engraçado. A vampira vadia estava pagando por todos os seus crimes sendo Humana e recebendo aula justo de Caroline e Stefan; filósofos do bem que preferiam matar coelhos inocentes á humanos assassinos.

Ela estava no inferno, tinha certeza. Precisava de um jeito para sair daquilo, mas parecia impossível. Ao considerar ser humana para o resto da sua vida, Katherine pensou em como poderia se matar para evitar este sofrimento humilhante.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? *---*
Por favor, por favor, comentem, recomendem, acompanhe. O pior para uma escritora depressiva, é ter leitores fantasmas. Sou grata a TODOS vocês que comentam, mas, por favor, continuem e leitores fantasmas, apareçam, sério. Não é só em questão de comentário, é questão de saber quem está lendo, o que sente e tal...
Enfim, é isso.
Tenho lição de biologia e tenho que me preparar pra prova de amanhã. :S
Esse final de semana que me aguarde, até parece que eu vou fazer lição. É uma regra minha NUNCA FAÇA LIÇÃO NO FIM DE SEMANA. Não tem como cara, u.u fim de semana é pra relaxar, ler (estudar algo que eu QUEIRA não que eu devo)
Então... é isso. Até, provavelmente, domingo. - quando voltar da casa do meu pai :p
Beijos!!



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