Survivor escrita por Gabhi, Bravery


Capítulo 37
A nova Âncora


Notas iniciais do capítulo

Gente
to chorosa ç.ç
Assisti um filme lindo demais, meu Deus!! "A vida é Bela" quem já assistiu?
Cara, é muito perfeito. Pra lá de perfeito! É... eu ri pra cacete e no final... quis entrar no filme e mudar aquele final, sabe? Mudar tudo. :( O filme é perfeito!
Começou a série no SBT *0* Eu estava ansiosa pra cacete, e está tipo, senhor. '0'
A música de abertura ta muito foda '0'
Ok eu vou me concentrar no que estou assistindo e.e Boa leitura.



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O sol estava se pondo quando Isabella acordou, após mais de 15 horas de sono profundo e tranquilo. Havia dado ordens de que não queria interrupções, Damon e Bonnie cuidariam de arrumar o local do feitiço silenciosamente enquanto cada participante teria uma função a realizar enquanto ela descansava a mente o máximo que podia.

O relógio marcava 17h27 quando resolveu se levantar e tomar um banho relaxante, seu corpo já estava cansado de ficar deitado e a mente me dispostas para ser usada.

Embaixo da água quente e borbulhante da banheira, Isabella sussurrava para si mesmo o que deveria fazer, então deixou a mente relaxar e começou a cantar uma de suas músicas brasileiras preferidas.

Quero colo, vou fugir de casa... Posso dormir aqui, com você? – Mexeu suas pernas na água, então fez com que algumas gotas flutuassem ao seu redor, girando lentamente. – Estou com medo, tive pesadelo... Só vou voltar depois das três...

Colocou a cabeça para trás e observou as pequenas gotas dançando ao seu redor, então continuou cantarolando baixo até se sentir cada vez mais forte.

Meia hora depois, saiu da banheira decidida, um sorriso malicioso brincava em seu rosto enquanto ela se arrumava para criar sua âncora.

...

Katherine saiu do banheiro bufando enquanto ajeitava a calça no meio das pernas.

– Eu tinha que ter cólica bem no dia que minha filha vai fazer o maior feitiço da vida dela, a vida realmente é boa comigo. – resmungou para Stefan que estava sentado na cama. – E eu não paro de tremer, é como se tivesse ido naqueles brinquedos que viram de ponta cabeça.

– Você comeu alguma coisa hoje? – Ele perguntou com a expressão séria, Katherine apenas balançou a cabeça. – Tem pizza na geladeira, come antes de irmos, hum?

– Estou irritada com essa fralda em mim! – Exclamou alto, então corou um tanto envergonhada. Stefan sorriu e ficou de pé, se aproximando mais.

– Vai dar tudo certo, ela ficará bem, ok? – tentou assegurá-la, mas Katherine não parecia convicta disso.

Estou entrando em problemas... Pensou, mas decidiu expulsar todo tipo de pensamento e finalmente a beijou, após tanto tempo querendo isso deixou todos os contra de lado e cedeu aos seu mais sombrio dos desejos.

No início, Katherine não sabia como reagir, mas depois o agarrou com vontade, feliz por finalmente ter sido beijada. Mas sua mente clareou e ela se afastou alguns passos.

– Está na hora de irmos para casa dela, não quero chegar atrasada.

Dito isso, virou as costas para Stefan e finalmente pode sorrir vitoriosa, enquanto o Salvatore caçula fazia uma careta de confusão.

...

A casa de Isabella já estava cheia, as dez bruxas estavam com um vestido branco e algumas flores pelo corpo, emanando a paz, a noite estava agradável, uma brisa e um céu com pouca estrela, porém a lua começava a brilhar com mais intensidade perto de algumas nuvens cinzas. Os Mikaelson estavam todos ali, Elijah ordenava algumas coisas para as bruxas enquanto Klaus instruía os dez membros da guarda Volturi o que fazer caso houvesse um ataque, os Cullens cuidavam da organização da enorme campina enquanto Jacob farejava a área, monitorando se não haveria problemas por ali.

Bonnie tremia, estava encolhida nos braços de Jeremy enquanto agarrava a mão de Elena.

– Todos os mortos saíram de mim para o corpo da âncora. – disse pela quinta vez, o olhar perdido no vazio e imaginando toda a dor que sentia multiplicada por mil.

– Você nunca mais sentirá dor, Bonnie.-- Elena disse com um meio sorriso, mas ainda preocupada com a amiga.-- Será uma bruxa normal.

– E poderemos ter uma vida normal. – Jeremy concluiu com um sorriso. – Prometo me empenhar mais na escola para tentar a faculdade.

– E eu prometo ir pra faculdade. – Os três riram com a frase de Bonnie, então observaram Isabella descer as escadas.

Ela parecia pronta para ir em uma verdadeira guerra e talvez um desfile de moda gótico. A bota sem salto se erguia até o joelho, a calça leggin preta modelava bem suas pernas e exibia um cinto de couro marrom detalhado, uma regata preta decotada e sua inseparável jaqueta de couro, os cabelos pareciam ter sido feito no salão, as unhas pintadas de vermelho sangue. Ela estava linda e bem maquiada, seu perfume podia ser sentido de longe.

Elena engoliu em seco quando viu Damon a beijar no rosto e guiá-la para onde Emmett estava arrumando a estátua da âncora. O ciúme queimou dentro dela, junto com uma mágoa que quase a fez chorar.

Caroline observou a expressão da amiga e se afastou de Alice, correndo para perto de seu grupo.

– Ei, ansiosa para deixar de ser caçada por seu sangue místico Petrova? – Perguntou com um sorriso forçado. Elena assentiu com um pouco mais de animação, tentando se focar nisso.

– Finalmente algo bom, não?

– Algo ótimo! Bonnie finalmente irá para a faculdade com a gente. Colegas de quarto! – Exclamou a loura, porém seu riso se perdeu no ar. Antes que Elena falasse algo animador, a moto de Stefan estacionou perto dos outros carros.

Katherine desceu com uma careta incomodada, ajustou a calça duas vezes quando desceu e parecia incomodada com a bota de salto e bico fino, ajustou a camiseta vermelho sangue no corpo e sorriu para Stefan, entregando-lhe o capacete.

– Essa droga bagunçou meu cabelo. – Elena pôde ouvi-la resmungar e não conteve o revirar de olhos.

– Seu cabelo está perfeito, Katerina. – Ele brincou com o nome antigo dela, a fazendo revirar os olhos e caminhar na frente dele até Isabella. Stefan, porém, parou ao lado de Caroline. – Ei pessoal, ansiosos para o grande feitiço?

– Você está com uma mancha de batom, Stefan. – Caroline disse com uma cara um tanto enfesada, porém segurava o sorriso.

– Klaus também está com os lábios vermelhos, Caroline. – Ele a provocou. Elena arregalou os olhos e abriu a boca.

– Como?

– Stefan! Eu ia contar calmamente depois que tudo estivesse resolvido! - Exclamou irritada e colocou as mãos no rosto. De longe, Klaus não conteve o riso alegre, o que o fez receber um olhar questionador de Rebeckah e Jacob – que agora se aproximava vestindo a camisa.

– Você beijando Klaus? Depois de tudo! – Elena disse horrorizada, mas caiu no riso depois. – Você está apaixonada por ele, como uma garota boazinha se apaixona por um bad boy. Ele não será um príncipe Car.

– Tem razão, Elena. – Gritou Klaus do outro lado do campo, empurrando uma pedra grande para longe. – Eu sou o rei.

Bonnie revirou os olhos e chamou a atenção de todos novamente.

– Quando virem alguém que ama, por favor, não tente chamá-los. Eles estarão dispostos ao mundo, poderão sair e causar o fim do mundo de verdade. Eles estarão focados de verdade em seguir a linha de mim até a âncora, se vocês se manifestarem uma vez sequer, um sai da fila, todos saem também. – Os alertou, séria. O clima ficou sério e todos concordaram. Antes que começassem a falar algo para quebrar o clima tenso, Isabella chamou a atenção.

– Está na hora. – Anunciou, séria. Soltou sua mão de Katherine e foi para perto da estátua da âncora.

...

Todos ficaram em silêncio enquanto se ajeitavam, cada um no lugar combinado há dias antes.

Bonnie se soltou de Jeremy após um beijo e foi para perto de Isabella, assim como Elena e Katherine. O exército Volturi, os Cullens e os Salvatores ficaram em um círculo há vinte metros de distância da âncora, cada um separado por dois metros, Klaus, Rebeckah, Elijah e Jacob ficaram apenas há alguns metrôs mais a frente que o outro círculo de guarda, todos apreensivo. As bruxas se aproximaram lentamente e sentaram em círculo ao redor da âncora, todas tremendo de medo.

( Sugestão: https://www.youtube.com/watch?v=wVWazHTunSI Evanescence – What you Want)

– Vou explicar o processo, mais uma vez para que nada corra errado, ok? – Disse séria enquanto olhava para o rosto de cada um, demorando-se no rosto de Klaus. – O feitiço não incluirá muitas palavras, apenas sentimento. O sentimento que vocês devem se focar não é o medo e sim o desejo de conseguir que a Âncora viva. Vocês têm que desejar que ela seja real, acreditar no que querem.

Fez uma pausa esperando que todos assimilassem, então pegou o vaso de cristal do chão, estava trêmula e fez o máximo para que ninguém notasse.

– As palavras que eu e as bruxas diremos será para incentivo da vida há ancora, vocês podem sussurrá-las também. Mas quando eu me calar, calem-se! Neste vaso – o ergueu para que todos vissem, andando ao redor da âncora. – Terá o sangue das cópias vivas, Katerina e Elena, eu derramarei o sangue no momento em que a âncora começar a ganhar vida, isso será um estímulo de vida. Aqui também terá o sangue dos Originais, de um lobisomem, dos irmãos Salvatore e do caçador.

Bonnie pegou o vaso como lhe foi ordenado antes e junto com uma faca foi para Jeremy, recolhendo um pouco do sangue dele e depois de cada um necessário.

– Depois que o sangue for derramado, somente eu e as bruxas poderemos falar, entenderam? Então começa a parte complicada e dolorosa. – Respirou fundo para continuar. – Bonnie ficará em frente a âncora, toda criatura mística morta saíra de dentro do peito de Bonnie e dará dois passos até entrar na âncora. Somente Bonnie sentirá a dor, não queremos que a âncora já nasça revoltada, certo? – brincou, mas ninguém ousou sorrir. – Vocês verão milhares de pessoas mortas, de lobos passando. Também verão os amigos de vocês; Alaric, Jenna, Vicky, Tyler, Lexi, Kol... etc. Porém ninguém, eu disse ninguém, deve se manifestar. Se acharem melhor, fechem os olhos. Uma interrupção será o suficiente para causar o fim da humanidade; todos os seres que já morreram caminhando pela terra, muitos em busca de vingança.

Esperou até que Bonnie voltasse com o sangue, sorriu fraco e esperou que Elena e Katherine sangrassem no vaso também.

– Assim que os mortos acabarem de passar, aproveitarei a fragilidade do pequeno véu para realizar uma boa ação, não contarei para que vocês não fiquem tão animados com a ideia. – Olhou especificamente para as cópias, e, por fim, parou atrás da âncora. – Vamos começar.

Todos respiraram fundo ao mesmo tempo, criando coragem e confiança.

–-Âncora, doce âncora, acorde para mim. Âncora, doce âncora, acorde para mim. – as 12 perto da âncora começaram a sussurrar enquanto Elena e Katherine se afastavam alguns passos.

–-Âncora, doce âncora, acorde para mim. – Os membros ao redor começaram a sussurrar, as bruxas cotninuaram enquanto as palavras de Bonnie e Isabella mudavam e ganhavam mais intensidade.

Ordeno que abra seus olhos, aceite seu destino. Âncora, doce âncora, acorde para mim. Faça o que lhe foi pedido, não nos deixe em perigo. Âncora, doce âncora, acorde para mim. Os mortos abrigue em seus seios, cuide deles para mim.

Isabella deu a volta na frente da âncora e encarou os olhos cinzentos dela, confiante. Sua boca se fechou em uma linha enquanto o coro ao seu redor ganhava intensidade.

Seu sangue parecia ferver, algo queimava em seu peito. O desejo de fazê-la viver, usava toda a magia que tinha dentro de si para acordar uma estátua. Sua cabeça parecia que explodiria a qualquer segundo, seu cérebro parecia inchar e inchar e inchar.

Antes que o sangue começasse a ferver demais, o derramou no peito da âncora de estátua, o máximo que seus braços podiam alcançar e onde ficava seu coração. Sua mente se concentrava apenas em trazê-la a vida, em ordenar que aquilo que ela criou vivesse para lhe obedecer, tomar pose do antigo lugar de Bonnie e trazê-la de volta.

–-Âncora, doce âncora... – Começou com um sorriso.-- Eu ordeno que acorde para mim.

Se afastou uns passos quando o sangue no corpo da estátua começou a escorrer por todo o corpo da âncora de estátua. Bonnie arfou com o aperto que sentia no peito, como se alguém esmagasse seu coração ali mesmo.

Isabella a empurrou de frente para a âncora, fazendo-a erguer o rosto para olhar nos olhos mortos da estátua.

Bem claro, quase impossível de enxergar, o corpo da estátua começou a ganhar cor do jeito que todos imaginaram que seriam. A cada berro de Bonnie e frase das bruxas, a cor ficava mais forte até se tornar viva.

Âncora, doce âncora, acorde para mim.–- Sussurrou no ouvido de Bonnie, a agarrando pelos cabelos enquanto a obrigava manter o rosto erguido. Jeremy fechou os olhos para não observar Bonnie se contorcendo de dor. --Âncora, doce âncora, ordeno que abra seus olhos, aceite seu destino. Oh, âncora, doce âncora, eu ordeno que abra os olhos e abrigue os mortos em seu seio, livre uma pequena bruxa do destino cruel, faça o que lhe foi mandado. Âncora, doce, doce âncora... – Isabella sorriu vitoriosa ao ver os olhos cinzentos ganharem brilho. – Acorde e olhe para mim.

Foi quando a mágica aconteceu.

As bruxas caíram no chão enquanto de suas bocas saía uma fumaça branca que se enrolava ao redor da âncora, o grito de Bonnie se tornou extremamente agudo enquanto todos se calaram para observar, surpresos.

A âncora parecia um monstro, porém extremamente encantador. Seus pés descalços se remexeram no chão e seus dedos se desgrudaram da saia, que virou um leve tecido em que o vento balançava. A cor de seu corpo foi apagada pela luz branca que a envolvia, Bonnie ficou com o olhar preso nos olhos da âncora, então Isabella a deixou cair, hipnotizada,

Minha âncora está vivendo! Pensou animada, então desejou mais fortemente que ela ganhasse vida, ainda grata pelo que estava acontecendo.

Agiu de acordo com o plano e ergueu as mãos para o ar enquanto algumas flores cresciam ao redor da âncora e enroscavam em seus pés, as flores dos cabelos das bruxas ganharam mais cor e perfume enquanto elas ainda estavam caídas e enviando mágica para a âncora.

Terra. Pensou Bella, então girou cinco vezes e o vento perto da casa ficou cada vez mais forte, jogando seus cabelos no rosto. Ar...

A água do lago começou a se agitar até grande parte estar em pé, misturou-se com o vento e veio rastejando até onde estava a âncora, passando entre Jasper e Alice, que permaneciam parados, fascinados pela magia de tudo. A água subiu ao redor do corpo da âncora, movendo-se contra ela.

Água...

Respirou fundo e colocou as duas mãos na frente de seu coração. Sua cabeça doía cada vez mais, quase impossível de se concentrar, mas manteve o foco. Minha âncora está viva, minha âncora está viva. Era o que pensava, até se concentrar no último elemento, o mais importante.

– Fogo. – sussurrou, praticamente acariciando as palavras que saíram de seus lábios. Abriu novamente os lábios e exatamente de seu coração saiu uma onda de fogo azul intensa que se chocou contra a âncora.

Todos abriram a boca de surpresa, exceto as bruxas e Bonnie. Não sabiam se era assustador ou lindo ver tudo aquilo.

ÂNCORA, MINHA ÂNCORA.-- Berrou Isabella, sorrindo orgulhosa de si, apesar da dor. As bruxas desmaiaram, já sem mágica. Tudo que continha foi enviado para a âncora que agora reluzia em azul intenso.

A cor favorita de Isabella. Pensou Damon com um sorriso torto, então arregalou os olhos quando Elena e Katherine começaram a berrar, caindo de joelhos uma do lado da outra. Quase saiu da linha para acudir Elena, mas o olhar de Klaus o fez recuperar o raciocínio e apenas observar.

Enquanto a Âncora brilhava e Bonnie parecia engasgada, hipnotizada pela nova âncora, Elena e Katherine estavam sufocadas, com o braço uma ao redor da outra sem pensar direito.

Elena sentiu seu pulmão queimar e sua boca com gosto azedo, então começou a vomitar água, assustada com o que estava acontecendo. Katherine podia sentir como se estivesse sendo enforcada novamente, seu pescoço ardia e parecia que seria esmagado, o ar não entrava em seus pulmões, então sua gengiva começava a se rasgar.

Minhas presas! Exclamou assustada por pensamento enquanto erguia a mão para tocar suas presas afiadas, Elena sentia que estava prestes a desmaiar, litros de água saindo por seus lábios, sua cabeça doía tanto que ela teve que segurá-la com força, como uma massagem.

Então tudo foi passado, suas presas nasceram e rapidamente se encolheram. Sumiram! Exclamou tocando o rosto que antes tinham veias, então voltava ao normal. Podia se sentir mais fraca, frágil.

Humana... Pensou, enquanto Katherine esmagava as gramas em sua mão, sofrendo novamente a dor de se tornar vampira. Estou humana e Katherine vampira!

Olhou para Isabella, a principal culpada.

Uma boa ação, era isso que ela se referia. Uma boa ação para mim e para Katherine! Ela apenas trocou nossos lugares! Elena pensou em agradecer, mas viu como Isabella estava concentrada na âncora.

Puxou Katherine para longe dali, junto com os Salvatore. Ninguém se mexeu além das duas, tinham que manter a posição.

ÂNCORA, MINHA ÂNCORA. – Berrou Isabella novamente, arfante. – ACEITE NOSSO PRESENTE, ACEITE OS MORTOS EM SEUS BRAÇOS. ÂNCORA, MINHA ÂNCORA, ORDENO QUE OS PROCLAME, ACEITE SEU DESTINO.

O corpo de Bonnie se ergueu, suspenso pela luz que brilhava dela para âncora. Não estava a mais de um metrô de distância da âncora quando o primeiro morto apareceu, quase sem cor e sério. Em um passo e já era acolhido pelos braços da âncora, queimando uma luz no peito da mesma. Bonnie não conseguia mais emitir tantos gritos, sua voz saia arranhada e fraca.

Isabella se afastou alguns passos e ergueu os braços, enviando o máximo de mágica que podia para a âncora se manter viva e aceitando os mortos. Ao mesmo tempo, erguia um escudo para que ninguém corresse o risco de atrapalhar.

Foram longos dez minutos enquanto todos os mortos passavam de Bonnie para a Nova Âncora, sérios e em fila. Os ouvidos, nariz e olhos de Isabella sangravam todo o sangue que ela consumiu na noite anterior, a deixando fraca. Teve que se controlar ao máximo para não chorar e berrar quando viu Kol passar por ela, nem todas as outras centenas de mortos que foram seus amigos durante os séculos. Geralmente mortos por sua causa.

Quando o último morto, um lobisomem, passou, Bonnie caiu no chão, desmaiada. A âncora ergueu os braços e Isabella se aproximou, a tocando na mão.

– Âncora, minha doce e querida âncora... – Sussurrou sorrindo, os dentes manchados do sangue que queria vomitar, mas se controlava. – Bem-vinda ao mundo.

A âncora ainda tinha os olhos cinzentos e brilhantes, encarou Isabella e apertou seus dedos ao redor da mão dela. Sua mente agora trabalhava com tudo que Isabella queria que ela pensasse, sua pele se esquentava e tornava-se macia e seus cabelos adquiria um tom vermelho-escuro e se balançava contra o vento.

– Eu aceito meu destino. – A voz baixa e harmoniosa da âncora deixou Isabella relaxada, o sorriso que brotou nos lábios finos a deixou mais feliz.

Deu tudo certo! Pensou Isabella animada.

Então ouviu gritos longe de si, especificamente a vinte metros dela. Olhou assustada para a direção dos gritos.

Não! Pensou horrorizada.

Tinha algo errado ali.

Algo muito errado.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram?
Comentem meus divos! kk'
Geeeente, amanhã tenho prova no objetivo ç.ç to ansiosa, nervosa, desesperada... E domingo tem no Anhembi Morumbi, e no sábado que vem a final do curso, e no domingo que vem na Cruzeiro do Sul SOCORRO SENHOR, TO ENLOUQUECENDO '0'
ok, vou assistir e.e ta foda e.e
6 caps pra acabar ç.ç
Beijos! Até semana que vem!



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