Survivor escrita por Gabhi, Bravery


Capítulo 34
Adeus, Olhos azuis


Notas iniciais do capítulo

Oiiii gente.
Eu sei, eu sei. Demorei pra postar ¬¬' foi mal u.u
Bom, eu to escrevendo outras fics - mentira, mal escrevi o prólogo kkkkkkkk - er.. '-'
Boa Leitura (?)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/498999/chapter/34

A casa dos Salvatore estava animada; uma música de fundo estava animada, dançante, havia refrigerante, bolo e alguns salgados, chapéuzinhos foram comprados apenas para bagunça, assim como língua-de-sogra e confetes. Matt estava rindo perto das meninas, Katherine estava em um canto observando até Rebeckah se divertindo na despedida de Matt.

Stefan decidiu sair da animação um pouco e se sentou na beira da escada, ao lado de Katherine.

– Por que você vive rabugenta?

– Eca, você está bêbado. – o empurrou um pouco, apenas o fazendo rir.

– Você que o encorajou a ir embora e agora reclama? – Katherine apenas estalou a língua para ele e fechou ainda mais a cara. Stefan lhe deu um beijo no rosto e a fez levantar. – Vamos dançar um pouco para animar, sim?

Enquanto a forçava dançar, se esbarrou em Elena. Confundiu um poucos as duas, já que Elena também estava com cabelo cacheado, mas no fim reconheceu Katherine – quem não reconheceria o mau humor em pessoa?– e tentou fazê-la sorrir um pouco, com sucesso. Quando todos estavam finalmente se divertindo, Enzo entrou e puxou Rebeckah para um canto.

– Só o telefone dela! – pediu, realmente agoniado. Sentia falta da loura da dor, queria encontrá-la de novo.

– Você é um pé no saco! A garota te tortura e você ainda corre atrás dela. – O olhou impressionada, mas apenas deu de ombros. Estava de bom humor, apesar da despedida de Matt. Jacob havia lhe prometido um encontro romântico essa madrugada e isso a deixou feliz. Pegou o celular de Enzo e digitou rapidamente o número de Jane Volturi, então o empurrou para longe e voltou a beber mais o uísque de Damon.

...

Enzo sorriu satisfeito e foi para o quintal da casa. Sentou-se no murinho e apertou o botão verde do celular.

A cada barulho de chamada, seu coração parecia se acelerar. Não sabia dizer o que estava sentindo, ou porque gostou tanto de Jane, só havia conhecido o lado psicopata dela, mas foi o suficiente para atraí-lo. No 5° toque quando ela atendeu com uma voz cansada, ele não se lembrava de ter estado tão feliz assim.

– L-loura. – gaguejou um pouco, então limpou a garganta e agarrou o murinho com força. – Como é bom ouvir sua voz e estar longe de sua dor.

– Oh, o grande idiota me ligando? Cuidado, estou praticando meu dom por via telefónica, e os resultados estão sendo gratificantes.

– Hum... não terei descanso nem mesmo aqui?

– Se quisesse descanso não estaria me ligando.

Enzo soltou um riso e procurou algo para falar, então acabou perguntando sobre o clima de Volterra.

Do outro lado do Oceano, dentro de um quarto do castelo, Jane se jogou na cama com um sorriso de orelha a orelha. Não se lembrava de se sentir tão bem quanto se sentia agora, falando com o patético do Enzo. Estivera pensando nele todo esse tempo; as ironias sem fim, as brincadeiras e palhaçadas que, mesmo preso e torturado, não morriam. Ele havia sido o homem que estava mais perto de finalmente tocar seu coração e ela se sentia feliz demais para se preocupar em se proteger.

Considerando toda a idiotice de Enzo, Jane achava que ela seria a mais idiota do mundo se o impedisse de amá-la.

...

Isabella e Jacob se encontraram na porta dos Salvatore por coincidência, riram um para o outro e entrelaçaram as mãos para entrar. Damon vinha com os Cullens logo atrás, havia se lembrando de suas brigas e brincadeiras com Emmett e Jasper e queria conversar sobre o tempo perdido, enquanto Esme estava feliz e emocionada ao lado de Carlisle por saber que seu filho se lembrava dela, porém ficara em casa, na tranquilidade do lar.

A festa estava perto do fim quanto os Cullens, Bella Jacob e Damon entraram. Um momento de tensão passou em todos na casa, mas então tentaram relaxar. Enzo entrou logo atrás, mais que feliz.

– Damon! Sentia sua falta. – O abraçou e riu de forma irônica, Damon apenas o empurrou.

– Onde esteve, Enzo? – perguntou enquanto roubava sua garrafa de uísque de Katherine,a deixando irritada.

– Atrás de minha loura, agora me dê isso.

Bella encarou Katherine por um segundo, mas então resolveu puxar Bonnie para falar sobre os planos que foram atrasados por conta de algumas bruxas que Klaus foi gentilmente resolver com Elijah.

A festa ocorria com animação, Jasper e Emmett sabiam como colocar o astral de todos cada vez mais alto, enquanto Rosalie e Alice ensinavam as outras garotas uma dança divertida. Apenas Isabella estava em um canto, observando tudo de forma pensativa e preocupada.

...

Eu tenho que ir ver as bruxas, mas Aro exige uma visita. Deveria ter passado mais tempo com Esme. Droga, não deveria gastar forças aqui, ajudando um humano a ir embora, mas é preciso, será melhor. O que será que as bruxas estão tramando? Sequer terminamos de cuidar da âncora, é mais uma festa de despedida.

– Você se preocupa demais. – Emmett saiu da animação e sentou perto de Isabella, na escada. – Deveria estar ali, se divertindo.

– Minha cabeça está doendo, estou com sede e não consigo parar de pensar...

– Mas você tem que parar. Talvez tudo que você esteja sentindo, toda essa agonia, essa dor, seja apenas sua preocupação.

– Vampiros não têm dor de cabeça! – Isabella exclamou um pouco alto, então respirou fundo e abaixou o tom de voz.-- São as bruxas, eu tenho certeza disso.

– Tente se divertir Bells. – Disse e foi embora, de volta para animação. Ela, porém, continuou sentada na escada observando tudo.

Era quase três da manhã quando a festa se encerrou, Katherine foi pro quarto e praticamente desmaiou na cama, os Cullens estavam de partida e Jacob e Rebeckah já haviam ido embora há algum tempo. A música se encerrou e sobrava apenas suspiros cansados e felizes.

Bonnie se soltou dos braços de Jeremy e foi até Isabella, fazendo um pedido com o olhar. A vampira suspirou e foi até Matt.

– Estou indo gente, amanhã eu saio depois do almoço, passem lá.

– Matt. – Bella chamou colocando as mãos no bolso da calça, sorriu carinhosamente enquanto parava na frente dele.

– Sim?

– Você vai esquecer.

– O quê? – exclamou confuso, então ficou preso nos olhos castanhos de Bella.

Ela disse suavemente, deixando todos impressinados com o carinho que as palavras emitia. Apagou tudo de sobrenatural que Matt se lembrava e substituiu por coisas calmas, o relaxou em questão da viagem, assegurando que era o certo e o preciso.

Sua cabeça parecia a ponto de explodir, um zumbido forte quase a deixava surda. Encerrou a hipnose arfando e então o beijou no rosto. O toque de seus lábios no rosto do humano transferiu uma pequena fumaça verde brilhante que o rodeou inteiro, então entrou em sua pele. Era um feitiço de proteção sem palavras, apenas com o desejo do coração e da mente. A forma mais pura de se estar seguro de tudo de místico, nenhuma bruxa, nenhum ser conseguiria quebrar isso a não ser Isabella.

Cansada como se fosse uma humana que lutou na guerra, Isabella se afastou de todos sem uma palavra sequer, dispensou Damon com um aceno de mão e foi embora.

Decidiu ir caminhando pela estrada deserta e escura, desejando que aquele silêncio e calmaria fosse o suficiente para afastar suas dores e preocupações, mas nada parecia funcionar. A cada passo era como se uma espada estivesse cravada em cada centímetro do seu corpo, seu cérebro parecia derreter e sua respiração saia cada vez mais pesada.

Caiu de cara no asfalto, sangue escorrendo de seu nariz, olhos, ouvido e boca. Se não fosse pela respiração e pelo piscar de olhos, poderia ter sido confundida com apenas um defunto, facilmente morta.

Tão vulnerável...

Podia ouvir a bruxa dizer novamente na discussão em New Orleans, enquanto Bonnie ria desdenhosa disso.

Isabella não é vulnerável.

Ah-ha! – A bruxa loura exclamou, batendo palmas. – Não precisamos fazer nada, Isabella está se afundando nela mesmo, querida. Observe a indestrutível Isabella Swan abrir brechas para ser morta. Se a quiséssemos morta, ela seria destruída assim. Estalou os dedos e riu mais uma vez, deixando Isabella irritada.

Sua mente estava confusa, não conseguia pensar com sequência. Seus pensamentos se misturavam com lembranças, com sentimentos, desejos. Não conseguia mover mais seu corpo, como se não o tivesse mais.

Os lobos foram mortos. Eu deixei os lobos morrerem. Jacob ficou triste. Os lobos foram mortos.

Tudo que pensava era nas pessoas que morreram por sua culpa, tentava pensar no que fazer, em quem deveria salvar, redecorando cada passo para a construção da Âncora, não podia parar de nisso.

Sua mente por fim decidiu lhe dar um descanso. Após uma dor intensa que a fez gemer alto, finalmente foi dominada pela escuridão.

...

Kol continuava inutilmente tentando tocá-la, berrando o mais alto que podia, mas não conseguia. Estava agoniado ao ver a quantidade de sangue que escapava de Isabella. Mesmo não querendo deixá-la sozinha, concordou que seria melhor do que apenas observá-la morrer. Fechou os olhos e se concentrou em estar onde quer que Bonnie estivesse.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Próximo cap: "Indestrutível por fora, acabada por dentro" e.e
Geeeeeeeente eu comprei uma pulseira de um cara que veio do equador e uma mulher que veio da Argentina me fez outra pela metade do preço E CARA, ELES SÓ FALAVAM ESPANHOL, EU FIQUEI SURTANDO.
Aí no parque Trianon da Paulista eu encontrei um Argentino com um carrinho conversando com outras pessoas. E no metro depois eu encontrei uma mulher com uma criança no colo falando em Japonês, e a outra, filha mais velha, falava em Português. '0' CARA, EU FIQUEI, MANO, ME ENSINEM! aushaus
E eu vou ter aula de Espanhol amanhã :3 Estou feliiiiiz
Ha... ok,vou arrumar a casa kkkk'
Comentem minhas divas u.u