Survivor escrita por Gabhi, Bravery


Capítulo 19
Trégua ou enganação?


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, leitores.
Como a Gabhi ficava adiando a postagem (era para ela ter postado sexta APÓS o jogo, mas você sabe disso se você leu as notas finais do capítulo anterior) então resolvi eu mesma fazê-la. Então sim, aqui é a Bravery haha.
Eu não tenho muita coisa pra dizer, e não quero enrolar porque vocês ficaram sem capítulo até agora...
Então, boa leitura :)



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–-Hum... – Bonnie resmungou enquanto sentia o sonho se tornar destinto, afastando-se aos poucos. Algo a tocava no ombro, mas era um toque suave e carinhoso, embora a despertasse, a deixava mais aconchegada para dormir.

Devagar, percebeu que havia uma voz calma a chamando, era atraente demais para ignorar.

– Bonnie... Bonnie.

Contragosto, abriu os olhos e se incomodou com a claridade, então visualizou o rosto de Isabella, os cabelos caídos para o lado e os olhos levemente marcados por um lápis de olho.

– Bom dia, raio de sol. Aliás, boa tarde.

Bonnie se espreguiçou e se sentou. Não entendia muito bem o que Isabella fazia ali, mas aos poucos foi compreendendo e soltou um resmungo baixo.

– Consegui falar com as bruxas. – bocejou e ficou de pé, alongando o corpo.

– Você parece cansada, o que houve?

A âncora estranhou a preocupação de Bella, mas ficou grata pelo olhar carinhoso que recebia. Enquanto procurava sua roupa, contou sobre a dúzia de seres sobrenaturais que morreram em uma briga de bar e o quão alto eles conversavam do Outro Lado. Depois de terminar o assunto e de uma longa encarada constrangedora, Bonnie foi tomar um banho enquanto Isabella esperava pacientemente na cama, observando os livros que havia pelo quarto.

Após banho tomado e tudo ajeitado, as duas caminharam para fora da faculdade, em direção á casa das bruxas.



– Aqui. – Bonnie soltou um longo suspiro e observou as três bruxas paradas na porta da casa abandonada. – A ruiva é Sasha, a de olhos verdes é Mary e a negra é Jéssica.

Isabella assentiu, séria. Reforçou o escudo em sua mente ao se sentir invadida, aproximou-se cautelosa, mas segura de que nada aconteceria consigo, já havia enfrentado coisas piores.

– Bonnie. – Jéssica, a que parecia uma suposta líder, cumprimentou séria. – Como tem estado? Soube que passou por uma noite infernal.

Bonnie fez uma careta de confusão, antes que perguntasse, Isabella segurou sua mão e conectou suas mentes.

Elas leem mentes, pode fazer isso quando é bem evoluída. Não pesquisa sobre as bruxas que contrata, Bennett?

Mas como ela... Bonnie começou a pensar, mas foi interrompida por mais palavras de Isabella.

Coloquei meu escudo ao seu redor e isso nos deixou conectada, quando quiser falar comigo, é só... Pensar mais alto.

Encerrando a conversa mental, Isabella observou cada bruxa. Elas não pareciam tão simpáticas, mas não emanavam um perigo exato. Satisfeita,Isabella concluiu que poderia matá-las com apenas um estalar de dedos, caso fosse necessário.

– Então, Swan, estamos aqui. – Jéssica chamou a atenção de Bonnie. – Bonnie e o namorado caçador nos procuraram em New Orleans. Cidade que, aliás, seu pai está transformando num inferno.

– Um inferno para as bruxas. É, fiquei sabendo, meu pai é bem talentoso quando quer. – Isabella mandou um sorriso enquanto cruzava os braços. – Então, aposto que nossa querida âncora tenha passado uma pauta dessa magnífica reunião no campo verdejante de Mystic Falls.

– Sim, algo sobre Quero ser o que era antes de morrer e Trégua com a vadia da Isabella Swan. – Sasha, a ruiva, disse pela primeira vez.

– Ela foi bem específica. Bem, como devem saber, como muitas bruxas devem saber, fui perseguida por um mero ciúme e inveja da parte de vocês. – Isabella começou a andar ao redor de Bonnie, ainda de braços cruzados.

– Não há inveja alguma, Isabella, apenas tentando fazer as coisas voltarem ao seu natural. – Jéssica rosnou irritada, mas suas palavras não tiveram efeito algum.

– Sabia que o ser humano é caracterizado por mudar a natureza? Enfim, após tanto tempo tentando me atingir e morrendo, eu gostaria de saber O que fizeram comigo.

Ao dizer as últimas palavras, os olhos de Isabella se escureceram com a raiva. Um círculo de fogo azul brotou ao redor das três bruxas e a deixou assustada. Jéssica, porém, logo se recompôs.

– Não fizemos nada. – Disse simplesmente, dando de ombros. – Poderíamos ter feito, mas você já fez. Não fizemos absolutamente nada com você.

– E como posso ter certeza? – Perguntou insegura, mas a verdade emanava da alma das três bruxas. Isabella se aprofundou o suficiente para saber que elas não mentiam.

Jéssica estendeu a mão, as unhas cumpridas pintadas de rosa estavam apontadas para Isabella, um chamado para que usasse o dom herdado do Rei dos Vampiros e investigasse toda a vida da bruxa.

Vendo a oportunidade, Isabella fez o fogo diminuir e agarrou a mão da bruxa. Olhando-a profundamente, Isabella percebeu que ela dizia a verdade. Tudo o que sabia e que lhe foi dito era que as bruxas nada haviam feito para Isabella, até mesmo com um feitiço que fizeram minutos antes da reunião.

Suspirando, Isabella se afastou e fez o fogo sumir, criando pequenas flores rosas onde ficou marcado de cinzas.

– Bom, o primeiro assunto da pauta foi encerrado. – Isabella respirou profundamente e depois deixou os ombros caírem. – Qual o próximo?



– Eu deveria ir atrás dela? – Katherine perguntou antes de colocar a comida na boca. Stefan suspirou e largou a laranja que cortava.

– Ela é sua filha, acho que sim, deveria ir atrás dela.

– Mas, como vou encontrá-la? E o que vou dizer? Ela disse que já nos vimos e...

– Katherine, você passou o dia inteiro falando sobre isso e sempre chega na conclusão de que deveria ir atrás de sua filha. Por que fica martelando na mesma tecla? – Stefan perguntou enquanto voltava a descascar a laranja, depois a entregou para Katherine.

– Eu não sei, mas ela é bem confusa. Quer saber? Vou tomar uma opinião diferente, ela que venha atrás de mim.

Após concluir esse pensamento, Katherine voltou a mastigar sua comida. Pensava seriamente se deveria esperar ou tentar manter-se em contato. Não tinha certeza, mas não sabia como agir caso encontrasse com Isabella, sua filha. Deveria abraçá-la? Afastá-la?

Antes que terminasse de comer e decidisse realmente o que fazer, a porta da sala foi aberta e a loura correu até a cozinha, vendando os olhos de Stefan.

– Sinto o cheiro do seu perfume, Caroline. – Stefan disse e retirou as mãos de seus olhos. – Boa Noite...

– Vou para a Itália! – Ela exclamou animada. Katherine fez uma careta ao se sentir fora do roteiro e deixou seu prato na pia, então caminhou até as escadas. Observou Stefan conversar animadamente com Caroline e decidiu ir para seu quarto.

Precisava pensar, decidir. Não conseguia raciocinar direito, aceitar que sua filha estava viva. Sua mente dizia para expulsá-la, ela era uma fraqueza, Katherine Pierce não podia demonstrar esse tipo de sentimento, mas seu peito clamava por um abraço, seu coração batia inquieto, queria sair correndo atrás de sua filha e matar todo o tempo perdido, todos os 500 anos.

Se ela sabia, porque não me procurou antes? Perguntou irritada, mas não obteve resposta alguma.

Abriu a janela e deixou que a brisa fria da noite a acalmasse, o cheiro das árvores era agradável, a fazia respirar melhor. O céu estava coberto por nuvens cinzas, mas a lua continuava brilhando fortemente, se destacando.

Estava tão distraída pensando em sua filha que não notou Stefan atrás de si até que ele a tocasse no braço.

– É impressão minha ou Katherine Pierce está chorando? – Sussurrou no ouvido dela enquanto deslizava a mão para secar a lágrima que escorria. Katherine o afastou um pouco e secou os olhos.

– Impressão sua.

Stefan riu e a virou pra si. Embora Katherine estive magoada, não queria demonstrar fraqueza.

– Sei que está magoada por causa de sua filha. Damon passou a noite com ela, se quiser, podemos ir lá, juntos.

– Damon passou a noite com ela? – Katherine ergueu as sobrancelhas, confusa.

– Eles ficaram conversando. Mas, então...

– Elena sabe disso? – Agora ela sorria maliciosa, Stefan revirou os olhos e se sentou na beira da cama.

– Katherine, vamos voltar ao assunto de sua filha?

Bufando, ela se sentou ao lado de Stefan. Os dois ficaram em silêncio por longos segundos, até Stefan decidir quebrá-lo;

– Caroline e Enzo vão para Volterra, na Itália, descobrir sobre a relação de Isabella com os Volturi.

– Ela poderia ir para New Orleans e tirar algo de Klaus, ele gosta tanto dela que não a mataria. – Katherine disse baixo para si mesma. Stefan soltou um riso.

– Irritaria Klaus, agora ele está competindo com Enzo.

– Caroline e sua paixonite por sotaque. – Katherine deu um sorriso, mas logo soltou um suspiro triste. – Sinceramente, não estou pronta para ser mãe.

– Eu acho que você não está pronta para assumir o que sente.-- Stefan disse enquanto segurava a mão de Katherine. Ambos se arrepiaram. Eles se tocavam com carinho agora, pela primeira vez. Stefan fez um leve carinho entre os dedos de Katherine e, lentamente, ergueu o olhar para seu rosto.

– Eu... – Confusa, Katherine soltou a mão dele. Não queria sentir isso. Passou tantos anos apenas brincando, se escondendo, fugindo. Não sabia como deixar essa maré de sentimentos transbordar. – Não quero pensar nisso.

– Ok.

Ainda a encarando, Stefan assentiu. A carícia agora deslizou para a perna de Katherine, a fazendo prender o ar. Um tanto confuso, Stefan se aproximou cada vez mais, agora podia sentir o hálito de Katherine contra seu rosto, o calor da pele dela o deixou arrepiado.

Observou o rosto da humana em sua frente a medida que se aproximava, a boca de Katherine já estava entreaberta e seus olhos fechados, esperando. Embora quisesse apenas ficar apreciando seu rosto, Stefan tocou os lábios dela lentamente com os seus, foi apenas um relar de lábios, até que não aguentou e intensificou o beijo.

Parecia que um peso havia sido tirado de suas costas, que finalmente estava em casa, nos braços da pessoa certa. Não podia identificar ao certo a explosão de sentimentos dentro de si. Alívio, arrependimento, raiva, prazer, amor, tudo se misturava.

Katherine sorriu contra os lábios de Stefan e passou o braço por Stefan, indo para cima dele. Antes que caíssem na cama, Stefan a afastou, confuso.

– O quê?

– Nada, só... – ele disse baixo, colocando uma mexa do cabelo dela para trás. Não sabia o que queria dizer, apenas queria encará-la um pouco. Era Katherine, não Elena. Era Katherine Pierce, o primeiro amor de sua vida, causadora de sua eternidade.

– O quê? Tem uma espinha no meu rosto? – Katherine se afastou um pouco assustada, esfregou a mão no rosto de forma exagerada. Stefan riu e a deitou na cama, ficando por cima dela.

– Não, Katherine, nenhuma espinha.

Após dizer isso, sorriu de forma divertida e voltou a beijá-la, sem culpa ou confusão, apenas com um sentimento que renascia e ardia em seu peito.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Quem ai já gosta da Bon-Bon e da Katherine na história? ❤
Gente, eu realmente agradeço às lindas que mandaram comentários enooormes no capítulo passado. Vocês são foda ❤
Porém, volto a pedir. Por favor, diga-nos o que você realmente achou do capítulo. Diga o que gostou e o que não gostou. A cada "amei bjus" que a Gabhi recebe, ela fica com vontade de excluir a história e eu sempre tento reanimá-la para que ela não faça isso. Eu sou uma só e com muito esforço consigo fazer ela postar os capítulos para vocês. Agora, se vocês me ajudarem com comentários bons, teríamos um resultado melhor ainda!
Eu estou excluindo os comentários que dizem apenas "amei", "continua", "posta logo". Entendam que eu faço isso antes até da Gabhi ver, porque realmente desanima ela. E me desanima também. Quem garante que quando eu postar as minhas histórias por aqui, não vou receber comentários desse tipo? Essa pergunta já desanima.
Peço desculpas por ser irritante e ficar repetindo as coisas, mas com o número de visualizações de Surviror, nós podemos ter resultados diferentes e melhores.
Espero de verdade que vocês me entendam.
Até o próximo capítulo,
Bravery.



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