Survivor escrita por Gabhi, Bravery


Capítulo 17
Simplicidade e Calmaria


Notas iniciais do capítulo

Oi gente :3
Eu to cansada ç.ç andei "pracarai" hoje e.e Encontrei um monte de gringo! É divertido isso kkkkkkkk
Bom, bom, eu quero agradecer MUITO a Samira. Obrigada pela recomendação linda, realmente adorei. Seus comentários também são lindos! kk'
Bom, é isso... '-'
Boa Leitura!



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O sol passava pelas brechas da cortina e rapidamente aquecia o local. Katherine se remexeu diversas vezes por causa da claridade e do calor em sua pele, colocou o travesseiro na cara e o retirou por não conseguir respirar.

Não estava exatamente acordada, mas pode ouvir os passos no quarto, ouviu o barulho da cortina e então o quarto ficou mais escuro. O silêncio era magnífico para que voltasse a dormir, mas ao sentir a cama se afundar ao seu lado a despertou um pouco mais.

– Stefan? – Perguntou rouca e sonolenta, mal conseguiu abrir os olhos. Ao ver a Rainha de Gelo sonolenta e com um filete de baba no canto do rosto, o Salvatore caçula soltou um riso.

– Volte a dormir, Katherine.

– Hum... que horas são? – Ela bocejou e tentou enrolar os cabelos para trás, mas eles se desmancharam novamente em seu pescoço.

– Sete e alguma coisa.

O observou se arrumar, Stefan foi tomar um banho enquanto Katherine estava quase dormindo novamente, então voltou no exato momento que ela caiu no sono.

Parou para admirá-la alguns instantes. A temida Katherine Pierce se agarrava no travesseiro como se aquilo servisse para preencher um buraco em seu peito, tinha o rosto sereno e os cabelos bagunçados. Apesar no clima quente, estava um tanto encolhida e com frio. Parecia tão indefesa agora, com uma humana desajeitada, que Stefan quase começou a rir da situação, mas apenas sorriu e foi se ajeitar ao lado dela.

A noite foi longa. Pensou enquanto retirava lentamente o travesseiro dos braços de Katherine e o ajeitava para se deitar. Enzo não é tão ruim assim.

Enquanto observava o teto esperando o sono vir, Stefan reviveu os momentos de sua noite; a bebida com Enzo, o controle adquirido ao se alimentar de um mendigo e observando o céu por um longo tempo no alto de um prédio. Enzo havia o deixado na metade da noite, apesar de a conversa ter sido amigável, eles não eram tão compatíveis.

Estava com sono, satisfeito por ter se alimentado e com uma leve dor de cabeça por conta da bebida. Quando o sono estava finalmente o preenchendo, Stefan sentiu a mão de Katherine sobre seu peito e os braços dela o prendeu em um abraço. Sorrindo, ele a acariciou de leve e voltou a dormir.

Caroline se remexeu inquieta enquanto seu celular vibrava. Faculdade, aula. Só de pensar em se levantar a deixou cansada, mas tinha que fazer isso. Se espreguiçou lentamente e saiu do amontoado de coberta, então atacou um travesseiro em Elena, a acordando.

– Aula. – Apenas resmungou e se trancou no banheiro para a higiene matinal.

Aos poucos, as duas foram se ajeitando e despertando. Bonnie, porém, recusava-se a levantar.

– Eu passei a noite com os malditos mortos berrando em meu ouvido, dê-me descanso. – Foi o que a Âncora apenas disse antes de voltar ao seu sono.

Com pena, Elena e Caroline a deixaram ali, dormindo. Caminharam lado a lado pelos corredores da enorme faculdade, até que encontraram com Enzo na porta da sala delas. Elena suspirou e ajeitou a bolsa no ombro.

– Bom dia, garotas. – Cumprimentou com um sorriso um tanto sarcástico, as duas buscaram paciência ao encará-lo.

– O que quer, Enzo? – Caroline perguntou um tanto irritada, planejava ter um dia normal na faculdade, mas isso parecia que não aconteceria.

– Seu mau humor matinal chega a ser atraente, princesa. Bom, trouxe os livros para o grandioso médico. Cópia, o Debi e Loide estarão em casa? Preciso usar a biblioteca do prefeito para descobrir algumas coisas.

– Debi e Loide? – Caroline perguntou a Elena.

– Matt e Jeremy, Damon os apelidou assim. – Soltou um suspiro um tanto irritada. – Por falar nele...

– Não sei. – Enzo foi rápido e ajeitou sua postura. – Não quero saber, e então? Quero descobrir o que a filha do diabo fez durante a vida dela.

– Você poderia ser mais original e criar seus próprios apelidos. – Caroline tentou provocá-lo, mas ele apenas sorriu e entregou a sacola para ela.

– Eu criei Debi e Loide, Damon roubou minha ideia. Enfim, te espero no carro, loura, precisamos saber o que diabos são esses... Volturi.

Com um sorriso, Damon passou por elas. Caroline viu que Elena estava extremamente magoada por seu dia comum ter sido interrompido e decidiu ser piedosa com a amiga.

– Vai pra aula, seja feliz. Eu resolvo isso aqui.

– Não, não precisa... – Elena tentou ter o bom senso, mas não queria lutar tanto para negar.

– Precisa sim, vai pra aula que eu cuido de tudo. Nem é tão difícil.

Sorrindo agradecida, Elena seguiu os alunos para a sala de aula. Com um suspirar de encorajamento, Caroline caminhou até a sala de Carlisle para entregar os diários que Isabella pediu e se preparou emocionalmente para uma tarde inteira ao lado de Lorenzo, o grande amigo de Damon que tinha um sotaque irritante e atraente demais para o bem da sanidade mental de Caroline Forbes.

Damon estremeceu com seu celular vibrando no bolso de sua calça. Despertou lentamente e percebeu que estava quase se agarrando a Isabella, que ainda dormia. A casa cheirava a ovo frito e seu celular vibrou mais três vezes.

Meio desconfortável, retirou o celular do bolso e percebeu que haviam 5 mensagens de Enzo.

Acorde, belo adormecido, enquanto você tem seu sono de beleza eu já entreguei os diários de Augostine para o médico vampiro e basicamente raptei a Barbie para uma volta na livraria. Um pouco de conteúdo para uma loura bonita a deixa mais atraente”

Elena perguntou de você, mas se o conheço bem, deve estar com Isabella. Aproveitando a vida e traindo a namorada piegas? Tsk Tsk Tsk, coisa feia”

Odeio esse corretor, cada mensagem levo três minutos para escrever. Donuts.”

Droga é mais fácil que Danone e essa coisa continua corrigindo errado.”

Desisto! Estou na casa do Prefeito, a Barbie convenceu o Ken a me deixar entrar. Passaremos a tarde tentando descobrir sobre os Volturi's, tente ser útil e descubra alguma coisa. Ah, seu irmão se apaixonará novamente pelo Demônio em Pessoa, segundo o que dizem. Salve seu irmão do inferno, seria estranho ser tio da filha do diabo, essa que tenho certeza que você quer ficar”

Damon revirou os olhos e deixou o celular na cama, então observou Isabella que despertava aos poucos.

– Sua perna está esmagando a minha. – Ela resmungou, Damon soltou um riso baixo e desenrolou a perna dos dois, mas permaneceu deitado. – Por que diabos dormiu do meu lado?

– Não sei, acho que estava com sono demais para ir em outro lugar.

– Hum...

– Preciso encontrar a bruxa Bennett, que horas são?

– 10h45, Enzo entregou os diários para o Doutor.

Bella assentiu e ficou de pé. Descalça, foi para seu quarto que era ao lado e começou a se arrumar. Damon apenas lavou o rosto e a boca e então desceu para a cozinha. Apesar do cheiro de comida, o lugar começava limpo, apenas uma frigideira, um prato e uma colher estavam na pia, nem sinal de comida ou lobisomem.

– Jacob provavelmente foi esticar as pernas. – Bella disse ao entrar na cozinha e encontrar Damon procurando comida.

– Posso questionar agora por que senti o gosto de comida ontem? – Ele perguntou enquanto retirava o cereal. – E, por favor, diz que posso comer isso.

Bella sorriu e pegou os potes para se servirem.

– Eu quis que você sentisse, oras. Valeu a pena?

– Se eu pudesse engordar e sentir o gosto de comida, seria obeso.

Os dois riram e prepararam um delicioso café da manhã. Embora tudo fosse simples, Isabella pensou sobre o que Bonnie havia conseguido com as bruxas e se Carlisle já havia iniciado algo em busca da cura, mas eram apenas pensamentos perturbadores, não conseguiria resposta nenhuma agora.

Observou Damon comendo distraidamente, então decidiu desligar-se um pouco do mundo ao seu redor e se concentrar na simplicidade de tudo.

Essa calmaria foi o suficiente para aliviar sua dor de cabeça e suas visões confusas por semanas.

– Argh, achei que teria algo útil. – Enzo arremessou o outro livro. Caroline suspirou e baixou a tela do notebook.

– Eu encontrei algumas coisas. – disse baixo enquanto se aproximava de onde Enzo estava sentado. – mas são mais teorias, lendas.

– Toda lenda é baseada em algo real. Quais são?

Caroline se sentou na mesa em frente a Enzo, perto de suas pernas esticadas,

– Bem, dizem que moram em Volterra e que são uma espécie de reis vampiresco, que o castelo é assombrado e que quem entra nunca sai e que tem poderes. É bem... não sei o que dizer.

– Volterra, hun? – Enzo sorriu de forma maliciosa, então ficou de pé. – Por que não vamos á terra da massa?

Caroline resmungou ser vampira e não sentir o gosto da comida, mas assentiu.

Eu vou a Volterra. – Ela disse enquanto o seguia para fora da casa do prefeito. O sol já se punha, isso a deixou assustada. – Nossa, ficamos muito tempo lá dentro.

– Princesa, irei a Volterra com ou sem você, mas se quiser fazer companhia... Seja bem vinda.

A deixando sozinha, Enzo correu para longe, provavelmente atrás das passagens. Caroline apenas buscou calma ao perceber que viajaria com Enzo pra a Itália, mas o pensamento de sair do País a deixou animada e fez com que fosse procurar por pontos turísticos que passaria mesmo que sozinha.

Porém sabia que Enzo não perderia a chance de ficar ao lado dela, e esse pensamento até a agradou, de certa forma. Sentia falta de se envolver com alguém, ter um romance. Estava no caminho certo para a diversão que tanto procurava.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? :3
Eu vou escrever fics novas, Originais... e.e Então, eu tenho que ir escrever.
Eu estou assistindo Blacklist *------------* Essa série é incrível! Ela só está na 1° temp. mas é perfeita!!! *0* Eu vou terminar essa série e começar alguma outra, acho que acompanhar de vez CSI. e.e
Ok, eu tenho que ir kk'
Comentem meus amados.
Até terça!