Survivor escrita por Gabhi, Bravery


Capítulo 14
A Filha do Diabo


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! ^^
Então... ok, sei que devem estar estranhando o nome "Lesley" e "Bravery", mas bem. Eu, Gabhi, sou a Lesley. A Bravery é a Bravery hasuhuashahs (N/B: Bj bj gabhi, editei as suas notas).
Eu deixei uma pequena explicação no meu perfil, falando das fics que apaguei e as que vou reescrever, ok?
Bem, eu não vou enrolar demais, to assistindo "Lugares Amaldiçoados" na NatGeo *------* ta foda.
Boa Leitura!



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Devagar, a escuridão se afastava de Isabella. Aos poucos ia abrindo os olhos e remexendo seu corpo, então ficou completamente despersa ao notar que seus pulsos e suas pernas estavam amarrados em uma cadeira.

– Mas o quê...

– Ela acordou. – ouviu a voz de Damon, então sentiu 4 seres e aproximando rapidamente. Isabella rosnou e encarou Damon com raiva quando ele abriu a porta do porão. – Bem-vinda de volta.

– Precisava mesmo dessas cordas? – Tentou engolir a raiva, mas era difícil. Estava amarrada e, mesmo que pudesse facilmente se soltar, sentia raiva por ter sido basicamente traída.

– Não sabíamos o que fazer, então optamos pelo...

– Sequestro. Vão usar tortura para me fazer falar? – Qustionou irônica, mas o olhar de Damon dizia que “Sim, vamos torturá-la”. – Inútil, não vão arrancar nada de mim.

– É o que veremos.

Enquanto Damon mexia em uma caixa no chão, Isabella ouviu o barulho de salto na escada, então Katherine se infiltrou entre Stefan e Elena que observavam Isabella com desconfiança.

– Não ouse colocar algo nela, Damon. Seja mais cavalheiro. – Katherine disse enquanto se aproximava de Bella.

– Katerina... Vejo que eles te contaram do meu surto. – Bella sorriu com deboche enquanto via sua mãe se remexer agoniada.

– O que quer em Mystic Falls?

– Bom, você sabe, sinto uma carência. Acho que preciso de um pouco de “Mãe e Filha”, entende?

Damon se aproximou com uma chave de fenda e parou ao lado de Katherine, analisando a chave.

– Então, a não ser que queira eu brincando de rasgá-la inteira, que tal falar?

Porém, Isabella permaneceu quieta e com um sorriso irritante. Stefan se aproximou para tentar acalmar a situação, mas foi impedido quando a porta de aço bateu em sua cara, trancando ele, Elena e Enzo do lado de fora. A chave da mão de Damon voou contra parede e, em menos de um segundo, Isabella já estava solta das cordas.

– Então, o que você disse? – Perguntou sorridente e cruzando as pernas. Katherine se afastou alguns passos, assustada. – Não vou machucá-la, mamãe. Não precisa fugir, nem conseguiria.

– Como você faz isso? – Damon perguntou. – Bruxas não podem ser vampira e Katherine não é bruxa.

– Não tem nada a ver com a droga da bruxaria. – Isabella rosnou irritada. – Embora muitos achem que sim, eu não pratico bruxaria. Apenas... aprimorei meus dons ao longo dos séculos. 500 anos fazem muito bem a mente, não Katherine?

Engolindo em seco, Katherine aproximou mais dois passos da filha.

– Você me encontrou aqui. Procurou por tempo demais?

Bella soltou um riso irônico e ficou de pé para alongar o corpo.

– Sempre soube onde esteve, Katerina. Nosso único encontro ao longo da eternidade foi desastroso, mas não sou de guardar rancor, porém eu quis fazer uma visitinha. Não precisaria te... bem, “conhecer” se Damon Salvatore mantivesse a boca fechada.

– Não me lembro de outro encontro. – Katherine ergueu as sobrancelhas e se aproximou de Damon, usando-o como escudo.

– Claro que não, Klaus apagou sua mente e assim ficará.

– Como? Eu quero me lembrar.

Isabella riu e parou na frente de Damon, o encarando.

– Quais são suas perguntas, Salvatore?

Após pensar alguns segundos sobre o que deveria perguntar, Damon suspirou e balançou a cabeça.

– Eu não sei o que perguntar.

– Como não? Comece com “O que ela quer” “o que veio fazer aqui” e “porque ficou surtando”-- Katherine deu um leve empurrão no vampiro, mas Damon continuava encarando Isabella, sério.

– Eu não quero interrogatório. – Damon suspirou e saiu da frente de Katherine, abrindo a porta para Isabella. – Se você quiser falar, então fale. Senão... A porta da rua é serventia da casa.

– O quê? – Elena perguntou confusa enquanto encarava Damon.

Damon e Isabella apenas se encararam, porém a garota era a única a sorrir. Entendia o jogo de Damon; Isabela não contaria nada sob pressão, apenas se tivesse coragem de contar, então a deixaria ir para que se sentisse no remorso de contar algo. Ele passou pouco tempo com ela, mas já a conhecia bem o suficiente.

– Uau, Está mesmo me deixando ir?

– Não é como se não fosse te ver de novo. – Pela primeira vez, Damon sorriu. Isabella revirou os olhos.

– Você é legal. Merece um beijo de agradecimento.

Antes que Elena protestasse, Isabella já beijava suavemente o rosto de Damon. Demorou mais que o necessário para se afastar.

A casa do lago de Elena é um bom lugar para contar histórias. A voz de Isabella soou na mente de Damon, o fazendo sorrir.

– Espere, ela não pode ir embora ag...

Mas Isabella já tinha sumido da mansão. Enzo encarou Damon com um sorriso ao perceber que Elena queria conversar sobre o beijo de Isabella e o sorriso que ele não conseguia controlar; Um sorriso malicioso e perigoso que normalmente ocorria quando ele matava alguém por diversão.

– Deveríamos... trançar o cabelo e conversar sobre garotos? – Katherine perguntou enquanto se jogava na cama de Stefan. – Já disse alguma vez que essa sua tatuagem é super... sexy?

Stefan riu e se aproximou da cama, colocando uma camisa xadrez por cima da regata branca. Estava de noite e Elena havia levado Damon para uma conversa disfarçada de jantar romântico, Enzo tinha chamado Stefan para uma caçada, mesmo que não fossem amigos, era bom tentar algo mais agradável.

– Vai me deixar sozinha? – Katherine perguntou confusa enquanto voltava a se sentar.

– Enzo e eu vamos sair, para caçar.

– Coelhos? No escuro?

– Não, caçar humanos.

Katherine se levantou sorrindo, mas Stefan a segurou pelos ombros.

– Você é humana, precisa ficar aqui e dormir, te vejo amanhã de manhã.

– Mas...

Antes que continuasse a protestar, Stefan beijou o nariz dela e saiu do quarto.

– Podia ser mais em baixo. – Katherine gritou. A risada de Stefan soou pela casa e depois houve apenas a batida da porta como barulho.

Katherine voltou a se deitar na cama e pensou o que poderia fazer o resto da noite sozinha, alguns minutos depois estava dormindo suavemente agarrada ao travesseiro de Stefan.

A água fazia um barulho suave ao se mover com o vento leve da noite. Isabella movia seus pés lentamente na água fria enquanto batia os dedos levemente na madeira de seu assento. Respirou fundo ao ouvir os passos de Damon. Segundos depois após ouvi-lo, Damon sentou ao seu lado e olhou para o céu limpo.

– Bem dramático. – Damon comentou, mas Isabella apenas suspirou

– Foi em 1505 que eu a conheci pela primeira vez. – Isabella disse baixo sem encarar Damon. – Klaus encontrou o orfanato onde fui enviada e me adotou. Ele queria me usar como vingança, fazer com que eu atacasse Katherine Pierce, ela ficaria mobilizada por ter a filha que foi arrancada de seus braços tentando matá-la.

Damon se remexeu e tirou os sapatos, então colocou os pés na água fria também.

– Eu cresci bem. Klaus montou uma espécie de palácio em um vilarejo e era considerado rei, Elijah era até que um bom pai e Rebeckah me mimou bem. Klaus... liderava lobos, uma grande matilha. Ele queria matar Katherine por não poder juntar-se aos lobos e ter que usar sua força vampiresca para controlá-los, mas nunca conseguiu. Katherine sabe fugir bem e se tem uma coisa que Klaus valoriza; é a família.

– Espera, ele apunhalou a família dele diversas vezes, como isso pode ser amor a família? – Damon perguntou com uma careta.

– Os Mikaelson têm seus desentendimentos. Enquanto estávamos juntos, todos estavam acordados, exceto Finn. Ele não era de se misturar. – Bella o olhou com um sorriso. – Eles se entendem bem, se amam.

– Você não deveria odiar Katherine? - Damon a olhou, então percebeu que Isabella queria chorar, mas segurava o choro.

– Ela é minha mãe, como posso odiar minha mãe?

– Bem... Ela é Katherine, fez muitas coisas...

– Para se salvar. Por que o destino a escolheu como cópia, ela precisava ser morta para que Klaus pudesse se sentir livre. Ele matou meu pai, deixou Katherine grávida e, no fim, fui arrancada dos braços dela. Ele matou toda a família de Katherine e prometeu caçá-la até que ela se tornou vampira e fugiu de Klaus por todo esse tempo, ele queria matá-la mesmo depois de encontrar Elena, vingança. Ela só fez coisas para sobreviver.

– Então você odeia Klaus?

Isabella riu e voltou a olhar para seus pés, brincando de tirá-los da água.

– Eu amo Klaus. Todos eles.

– Isso é confuso. – Damon fez outra careta, Bella parou para encará-lo.

– Suas caras e bocas são engraçadas.

– Como se transformou?

Isabella ficou de pé e ajudou Damon a se levantar.

– São muitas histórias para apenas uma noite, Damon. Eu nem terminei de contar sobre minha humanidade.

Antes que Damon falasse algo, a porta da frente da casa foi aberta.

– Bella. – Jacob a chamou, mas encarando Damon. – A lasanha está pronta.

Bella assentiu e olhou novamente para Damon.

– Vamos jantar, posso te contar mais sobre o tal garoto em minha casa que você é curioso.

Damon riu e deu uma ultima olhada no céu; A lua crescente brilhava próxima a uma nuvem cinza. Poucas estrelas ameaçavam aparecer, mas haviam deixado o céu mais bonito assim. Olhou novamente para Isabella e indicou o caminho, sendo cavalheiro.

– Ok, filha do diabo, vamos contar histórias na mesa.

Sorriram um para o outro e entraram na casa. Damon só não imaginava que dali sairia um tanto diferente emocionalmente.


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Notas finais do capítulo

Ei, não sei quantos leitores têm na fic, mas é sacanagem apenas alguns comentarem né? Isso acaba desanimando.
Não que eu não esteja feliz com os comentários, apenas... ta faltando aparecer os fantasminhas ai kkk'
Eu vou postar na terça (se eu lembrar, porque né ¬¬') então...
Até breve seus lindos *-*



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