The Day After Tomorrow escrita por Julia Tonks, Joyce Lovegood


Capítulo 25
Scorose is back


Notas iniciais do capítulo

Em comemoração a volta de Perina em Malhação e pela linda recomendação de Giovanna MM(Obrigada ficou demais), resolvemos encerrar nosso hiatus, que demorou muito e iremos continuar com nossa fic desculpe pela demora e não nos abandone falta 1 comentário para 100*--* vamos lá comentem :D . Boa leitura.



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Flashback ON

Finalmente setembro! Depois que recebi minha carta pareceu uma eternidade, encarei pela décima vez o espelho em minha frente, revelando meu novo traje de Hogwarts, meus cabelos ruivos como sempre armados e minha pele mais pálida que o normal, resolvi amarrar eles para diminuir o volume. Dou umas beliscadas nas minhas bochechas para deixar elas um pouco mais vermelhas, suspiro e desço para tomar o café.

―Nervosa? ―Perguntou minha mãe com seu sorriso de condolência, dei de ombros para parecer indiferente no fundo.

Sabendo que minha mãe me conhecia melhor que ninguém, papai e Hugo se ajuntaram a mesa, depois de um várias hipóteses de qual casa eu poderia cair, esse pensamento me assustava, como não poderia? Minha família era incrível, eles conseguiram derrotar o maior bruxo das trevas com apenas dezessete anos de idade, papai se formou em auror e ascendeu seu próprio negócio junto o tio Jorge, mamãe é chefe do ministério das criaturas mágicas.Como eu irei conseguir algo tão grandioso? Como poderei dar jus ao meu nome?

―ROSE?―Gritou papai sai do meu transe e ele me olha com carinho.

―Não se preocupa Rosinha vai dar tudo certo.

Chegando a plataforma 9/3.4 papai segurou minha mão em cima do meu carinho com a minha mais nova coruja.

―Pronta?―Fiz que sim com a cabeça, empurrei o carrinho para frente quando peguei impulso para minha surpresa bato em outro carrinho. Tentando manter o equilíbrio o suficiente para deixar ele em pé sem conseguir manter a firmeza nos meus pés, caio para o lado de bunda no chão, maldito desequilíbrio! Com certeza vou riscar o quadribol da minha lista. Soltei um grito de dor e ouvi meu pai esbravejar atrás de mim e minha mãe tentando acalmá-lo.

―Desculpe. ―Olho para cima e vejo um garoto maior que eu,com um olhos azuis culpados e cabelo preto arrepiado, ele estende sua mão, parece um pouco desajeitado, provavelmente por causa do que acabou de acontecer, ótimo nem cheguei em Hogwarts e já paguei o maior vexame.

―Tudo bem. ―Digo, minha voz sai como um sussurro, se antes tava pálida já era passado devia estar vermelha da cor dos meus cabelos ou pelo menos minhas orelhas.

―Enzo o que eu disse para você verificar o caminho antes de sair correndo com esse carinho?―Esbravejou um homem do nosso lado.

―Desculpe pai. ―Ele baixou os olhos culpados.

―Não tem problema ninguém se machucou. ―Tentou apaziguar minha mãe.

―Mesmo assim desculpe pelo meu filho, mas vocês sabem primeiro ano ansiedade fala mais alto. Pelo que entendi eles já tinham estudado juntos, aquele era Blasio Zabini e seu filho Enzo Zabine, os deixamoseles irem à frente e logo depois eu passei pela plataforma esperando a colisão que não veio.

Podia ver as chaminés das locomotivas fumegarem e atravessando a névoa avistei a outra parte da minha família Tio Harry, Gina, Alvo e Lilian, acho que James já tinha ido atrás de seus amigos.

— Olá. — disse Alvo, parecendo aliviado, eu também sorri em cumplicidade, Al era praticamente meu irmão, ainda bem que ele e eu estaríamos no mesmo ano e compartilharíamos o nervosismo do primeiro dia. Papai e tio Harry conversavam enquanto arrumava nossos malões dentro trem, quando surgiu um assunto meu interesse.

— Eu o deserdo se você não for da Grifinória. — disse papai a Hugo — mas nada de pressão!

— Rony!

Olhei preocupado para Al ele também para mim.

— Ele não quis dizer isso! — disseram tia Gina e mamãe, mas o pensamento ainda me perturbava, até papai, tio Harry e ti Gina encara três pessoas que acabaram de sair da neblina. Um homem alto de casaco abotoado até o pescoço queixo fino, aquele devia ser seu filho porque eram idênticos assim como Tio Harry e Al e sua mulher com cabelos negros e compridos, já tinha visto eles em fotos do profeta diário, aqueles deveriam ser os Malfoys, ouvi tudo sobre eles, encarei tempo de mais, porque o garoto que devia ter minha idade encontro meu olhar, seus olhos eram cinzas e seus lábios faziam uma linha reta, era bonito, muito bonito para mim, senti meu rosto esquentar e desviei meu olhar rapidamente.

— Então aquele é pequeno Scorpio. — disse papai entre os dentes — Arrase-o em todos os testes, Rosie. Graças a Deus que você tem o cérebro de sua mãe.

Ótimo nem tinha começado o ano e já tinha um arque inimigo, sem contar o minha entrada triunfal na plataforma.

— Pelo amor de Deus, Rony. Não os tente colocar um contra o outro antes mesmo de as aulas começarem!—Disse Mamãe em minha defesa.

— Você está certa, desculpe. — disse papai, claro que tinha que completar mais alguma coisa — Mas não fique muito amiga dele Rosie, vovô Weasley nunca a perdoaria se você se casasse com um puro-sangue!

Mais que droga! Só tinha onze anos e teria que me preocupar com quem devo fazer amizade? Ou pior com quem devo casar? Definitivamente não ia ser fácil ser uma Weasley, aliás, não ia ser fácil me tornar a bruxa que gostaria de ser, nada é fácil. Tudo que meus pais conquistaram foram com muito esforço porem escutar o alerta do meu pai já era um começo promissor.

FLASHBACK OFF

Rose

Acordei na minha cama, estranho não me lembro de ter chegado aqui. Nunca tive tanta dor de cabeça na minha vida, latejava de uma maneira que deixava minha visão embaçada e meus ouvidos tinindo. Fechei os olhos e contei até dez, mas ainda estava com a sensação de estar tudo rodando. Abri os olhos lentamente e respirei melhor o barulho dentro do meu ouvido tinha parado e as coisas pareciam estar no lugar. Ouvi uma série de conversas e risos, pelo grito estridente que fez minha cabeça rodar provavelmente era Megan, mas ela estava acompanhada provavelmente com alguma de minhas primas, entraram no quarto e me olharam assustadas.

―Rose onde você tava? Ta todo mundo preocupado, sua mãe ta furiosa, te viram perto das masmorras, mas depois disso você sumiu.―Megan disse perdendo todo o sorriso no rosto e assumindo um tom diferente, totalmente preocupado.

―Bom, eu não sei, noite passada foi um borrão, a única coisa que eu me lembro era estar na entrada do Salão Comunal da Sonserina esperando o Enzo e bom, eu acho que vi Susanna, mas eu não lembro onde.

―Acho melhor ir avisar a tia que você ta bem, vamos lá.

Lilian me ajudou a levantar e fomos rapidamente, todos me olhavam com um olhar de interesse, provavelmente criando teorias e boatos sobre onde e com quem estava, bom se algum deles soubesse poderiam muito bem me falar, porque eu nem imaginava.

Minha mãe conversava nervosa com o tio Harry e a Professora Mcgonagall , ao me ver ela não demonstrou nenhuma emoção, me olhou secamente o que significava que estava tentando manter a calma para não esbravejar comigo em frente a Diretora.

―Antes que vocês me encham de perguntas e me chamem de irresponsável eu não tenho a mínima ideia de onde eu estava ou com quem, a única coisa que eu lembro era de estar esperando o Zabine na porta da Sonserina e só. Alguma coisa aconteceu e minha cabeça vai explodir.

―Senhorita Weasley, sua história é bem preocupante, mas muito mal contada também, seria sugerir que alguém lhe fez algo de baixo de nossos narizes.― A Diretora olhou para mim com displicência.

―Bom se a senhora me permite dizer, não seria a primeira vez. Ouve aquele incidente no banheiro feminino envolvendo não só eu, mas minhas amigas também.

―Parece que alguém está mostrando um interesse especial na minha filha e em Susanna Parkinson. Afinal as duas estavam no banheiro e as duas sumiram e misteriosamente reapareceram em seus dormitórios hoje.
O que? Eu ouvi direito? A Susanna também sumiu e reapareceu? O medo começou a tomar meu coração, uma ansiedade sem limites possui meu corpo e eu olhei de olhos arregalados pra minha mãe e disparei:

―Mãe, Hogwarts era pra ser um lugar seguro, eu to com medo, mesmo com vocês dois aqui isso aconteceu. Eu estou ficando preocupada.

―Rose entrar em pânico não adianta nada, você e Susanna estão bem e aparentemente nada aconteceu, pode ter sido muito bem uma brincadeira de muito mal gosto de alguém e por ser assim essa pessoa nunca vai se revelar. Iremos prestar mais atenção, todos os professores estarão bem atentos. ― Tio Harry falou pacientemente, ele me desejou um bom dia e saiu andando sabe-se lá para onde conversando bem sério com a professora Mcgonagall. Minha mãe me deu um beijo na testa e afirmou que tudo ia ficar bem, mas aquilo não me acalmou.

Fui ao Salão Principal comer alguma coisa, na entrada tinha um caminho de pétalas de rosas no chão, uma plaquinha flutuando dizia “Rosas Rose seu caminho” ,aquilo indicava que era pra eu seguir a pequena trilha, percebi que na verdade eram apenas um metro de pétalas e que cada passo que eu dava, elas andavam mais um, seguindo naquele esquema eu dei a volta no salão e acabei na entrada novamente, mas a trilha continuava pra fora, segui-a até as margens do lago negro e fiquei surpresa com a imagem que eu encontrei. Um Scorpius sorridente sentado olhando pro lago numa grande toalha de piquenique com uma cesta e um buquê de rosas vermelhas.

―Oi Scorp.

O garoto levantou num pulo e sorriu olhando dentro dos meus olhos, estava com um olhar preocupado, mas aliviado. Aquele olhar parecia ler minha alma.

―Oi Rose, quer comer?

Ele pegou minha mão e me levou até a toalha, sentei no chão forrado por ela, o lugar em que estava a toalha não nevava e nem fazia muito frio. Ele me abraçou e abriu a cesta, me passou uma caneca e serviu uma bebida trouxa, cappuccino, que estava fervendo e tirou uma vasilha com alguns pedaços de bolo, comi em silêncio em quanto ele me observava. Depois de quase meia hora em silêncio e apenas me abraçando ele me passou o buquê que tinha uma cor de um vermelho bem vivo.

―Quer ir ao baile de Natal comigo? Não como amigos, como casal. ― Ele perguntou ansioso.

―Bom, nossas famílias vão estar lá, ao menos os meus pais vão estar, entrar lá de mãos dadas e tudo? Acho que... É um risco que vale a pena correr.Ele me beijou calmamente e passamos o resto da manhã ali, conversamos sobre muitas coisas, sobre o que aconteceu ou não aconteceu noite passada, sobre o que faríamos se meu pai desse crise de ciúme, sobre o que tava acontecendo com o Enzo e com a Megan e sobre quantos casais do nada tinham se formado aquele ano.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. We back Bitches



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