The Day After Tomorrow escrita por Julia Tonks, Joyce Lovegood


Capítulo 15
Mágoa


Notas iniciais do capítulo

Boa taaarde :D

Geente to sentindo falta das minhas leitoras antigas que não comentam mais :( ..
Bom e um MEGA agradecimento pelas leitoras novas que comentam sempre vocês são lindas *--* obrigado por lerem e comentarem isso é super inspirador..e um especial para Polly lovegood que nos indicou uma super serie Reign (assistam perfeição mesmo) .. é isso ..

Boa leitura !!!!



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P.O.V Rose

Corri o mais rápido que pude, depois de pegar a poção para ajudar a reverter o efeito que tínhamos causado a Susanna , fui em lugar meio óbvio que por ironia era no mesmo lugar onde eu tinha ido quando fiquei mal por causa dela, isso doeu muito, porque me lembrei o quanto eu senti humilhada e triste pelo que ela tinha me feito e como eu precisei de apoio, sorte que tinha ótimas amigas e também Scorpius, só de lembrar dele meu coração se apertou cada vez mais, será que tomei a decisão certa em me afastar dele? Mas a questão é que era muito ruim passar por algo igual aquilo e se Susanna não tivesse ninguém que pudesse ajudá-la? As amigas dela não me apareceu tão "amigas”. Perdi-me nos meus pensamentos, quando finalmente a encontro e para minha infelicidade ela não estava sozinha.

―Parkinson, precisamos conversar. ―Falei ríspida, já que ela estava sentada junto de Scorpius a poucos metros abaixado na mesma altura da mesma. Ele me encarou fechou a cara, levantou-se e saiu me ignorando, senti outro aperto no coração.

―Pode falar Weasley. ―Ela disse sem olhar para mim, estendi a mão para ela pegar a poção. ―É outra brincadeira?

―Ao contrario de você eu não me divirto com a desgraça dos outros. ―Ela me olhou com cara feia, pegou a poção e bebeu, passou poucos segundos e ela voltou ao normal, ficamos um tempo nos encarando.

―Sabe um obrigado não seria nada mal. ―Ela me olhou irritada.

―Não vou pedir, você fez isso comigo.

―Eu só revidei o que você fez comigo Parkinson, mas me senti mal pelo que fiz, me desculpe, acho que somos adultas o bastante para poder parar de agir como crianças mimadas, eu só gostaria de saber por que me odeia tanto a ponto de fazer aquilo comigo. ―Ela me olhou amargurada, então se aproximou de mim e vi seus olhos se encherem de mágoa.

―Eu não gosto de você, porque sempre tem tudo o quer, tem uma família que a ama, amigas que ficam do seu lado sempre, é "certinha" e todos querem Rose Weasley e quando eu vi que Scorpius estava praticamente de quatro por você eu não aguentei, admito que tenho inveja de tudo o que tem e me da uma RAIVA, quando tem algo e simplesmente não da o valor para isso, como o aquele loiro que deixou escapar?

―Você gosta do Scorpius?―Ela riu da minha cara.

―Não, mas antes disso éramos meio que "amigos", eu senti ciúmes, porque sinto que não tenho ninguém de verdade ao meu lado, minhas "companheiras" só se importam com elas mesmas e, bom, eu perdi meu pai com quatro anos de idade não me lembro muito bem dele, nunca tive natais felizes ou festas de aniversários, minha mãe ficou sempre muito amargurada com tudo isso, amor essas coisas é luxo para ela, sempre tudo o que fala para mim é "vá para Sonserina case com alguém que tenha um nome digno de nós, Malfoy, por exemplo, faça um trabalho melhor que o meu", acho que foi por isso que eu me aproximei dele e consequentemente de Alvo, que me aceitou mesmo eu sendo essa pessoa horrível, mesmo sendo filho de Harry Potter. Ele viu em mim o que nenhum outro jamais viu minhas qualidades, então eu pude sentir algo muito forte por ele, só que quem é eu perto da Clark não é mesmo? ―Ela disse com os olhos cheio de lágrimas, me senti extremamente mal, nunca tinha pensando por esse lado.

―Parkinson, talvez só tenha que acreditar mais em si mesma e que se dane o resto. Viva a sua vida da maneira que acha que é certo e Alvo realmente é a pessoa mais incrível e bondosa que existe,e se te conforta ele e a Megan não estão juntos. ―Parei para refletir, esse conselho é que serviria exatamente para mim, mas não quis pensar sobre isso agora, ela me olhou curiosa.

―E não mesmo. ―Nos viramos rapidamente e lá estava Megan vindo em nossa direção. ―Olha, Parkinson me desculpa, não foi legal o que fizemos, mas admita que você mereceu.

―Sim, acho que mereci, mas você quer dizer... Não estão juntos? ―Ela perguntou sussurrando a última parte, Megan deu risada.

―Não, somos só amigos,não é desse Sonserino que eu gosto,é de outro. ―Disse Megan.

―Sério? De quem? ―Ela perguntou curiosa.

―Tem certeza que não sabe?―Eu falei.

―Zabine? Uau, bom já fiquei com ele, aliás, quem não né?―Susanna disse meio aérea.

―Eu― Falei e as duas reviraram os olhos.

―Bom, de qualquer jeito, se quiser ajuda com o Alvo, posso te ajudar, já que grande parte da "merda” foi eu que fiz então o que acha? ―Megan falou sem rodeios e Susanna ficou um pouco pensativa.

―Você quer que a gente vire amigas?―Perguntou Susanna.

―Não, quer dizer amizade não nasce de um dia para outro, mas é um bom começo, melhor do que a aquelas amiguinhas irritantes que você tem. Isso eu posso garantir. ―Megan disse.

―Tudo bem então. ―Ela tentou abri um sorriso.

―Rose, amor da minha vida, gostaria de conversar a sós com a Parkinson posso?―Megan falou com aquela cara de quem ta tendo uma ideia brilhante.

―Por que eu não posso estar junto?―Perguntei fazendo beiço.

―Depois eu te conto. Vai lá logo. ―Sai relutante e voltei para o castelo, no caminho encontrei o professor Tony Roberts de adivinhação.

―Professor. ―Cumprimentei.

―Senhorita Weasley, como vai? ―Ele perguntou simpático, aquele professor é muito bonito e sempre amigável.

―Bem obrigada. ―Repondi, mas notei algo estranho na camisa dele, parecia uma marca de sangue﴾umas três gotinhas﴿, resolvi não ser intrometida, dei meia volta e segui para o salão comunal da Grifinoria, até ouvi um barulho estranho vindo do armário de vassouras e resolvi abri para vê o que era até que:

―Porra... Rose? ―Me perguntou James, que estava aos beijos com Dominique, sua camisa estava toda amassada, meio aberta, seus lábios inchados e marcados pelo batom vermelho dela na boca dele ,enquanto ela estava só de sutiã e com o cabelo todo bagunçado.

―Oh meu Merlin me desculpe,eu não queria... ―Corei da raiz até os pés, não é todo dia que você pega seus primos quase transando dentro de um armário, saí correndo, mais tarde Domi vai ter muito que nos explicar. Subi para o dormitório feminino correndo, me deparei com Lily e Molly conversando.

―Cadê a Megan? ―Perguntou Lily, contei o que tinha acontecido para elas, Molly me olhou orgulhosa.

―Ah que bom que vocês tomaram jeito. ―Molly disse. Lily bufou, mas depois pareceu aceitar. ―Mas por que você apareceu aqui como se tivesse visto um comensal da morte?

―Não é todo dia que eu vejo Dominique Weasley com James Potter quase se comendo em um armário de vassouras. ―Elas arregalaram os olhos.

―Arrrg, que nojo. ―Disse Lily fazendo um careta.

―Gente eu posso explicar. ―Dominique apareceu na porta do quarto, já vestida, mas com o cabelo ainda bagunçado.

P.O.V Scorpius Malfoy

Susanna Parkinson estava tão mal que dava até dó, era quase triste vê-la daquele jeito, é claro que a vingança tinha funcionado, os soluços dela eram enormes, de partir o coração, sentei do lado dela tentando não ficar tão impressionado, ela estava até com um cheiro esquisito. Inicialmente, pensei em deixá-la ali, afinal ela mereceu o castigo, mas dava um sentimento de partir o coração que seria mais maldade ainda não dar força, então resolvi perguntar o que tinha acontecido:

―O Parkinson, eu não to aqui pra rir da sua cara não, o que aconteceu?

―Eu ta-ta-va co-comendo ai do na-nada isso acontece, mas invés de eu fugir fiquei lá que nem uma boba tentando me arrumar, ai advinha? Caí no meio daquela fonte que tem no jardim, foi ai que minha pele ficou assim. ―Ela disse, começou chorando, mas ao contar o caso engoliu o soluço e trocou-o por raiva.

―E você já sabe quem fez isso com você?―Perguntei preocupado.

―Affs, até parece que você não sabe, é claro que foi a Weasley, sua namoradinha, ai Scorpius ela tem tudo e mesmo assim quando algo não dá certo pra ela, a vaca tem que se vingar de mim.―Ela disse com muita raiva.

―Susanna, sentimento de inveja é algo muito feio e que nunca devemos cultivar de outra pessoa, amor próprio é muito importante sabia? E pra sua informação ela não é minha namoradinha, se um dia já chegou perto, hoje ela deixou bem claro que isso esta muito longe de acontecer, alguém que não quer investir na gente é foda.

De repente Rose chega, o que ela queria? Humilhar mais aquela menina? Mas ela parecia preocupada, estava vermelha, como se tivesse corrido muito.

―Parkinson, precisamos conversar.

Estava com raiva que ignorei-a totalmente. Corri para o castelo sem pensar muito, não tinha outra opção pra ficar sozinho, eu poderia ir pra sala precisa, mas como eu ia entrar naquela sala sendo que nem sei do que eu preciso? Porque ela terminou comigo, sendo que dias atrás ela parecia tão interessada. Esquecer é o melhor caminho? Porque eu gosto dela, mas to de coração partido, e isso tudo é culpa daqueles sonhos, pior ainda, é culpa dos que sabiam dos meus sonhos e mesmo assim não fez nada pra ajudar. E ele estava lá, sentado debaixo de uma árvore com um livro no formado de cilindro na mão.

―Você sabe que eu venho sonhando e mesmo assim não me avisou nada? Você sabe que eu fico sonhando com aquela menina doida da Weasley e mesmo assim não me disse que ela poderia terminar comigo?

―Eu não sei o que você sonha, nem com quem, apenas sei analisar muito bem as pessoas, num dia antes daquela aula eu vi você conversando com ela, e depois escutei seus amigos comentando que você vive sonhando também, falei aquilo pra te assustar, porque estava na minha sala, mas estava em outro mundo. ―Disse o professor Tony Roberts.

―Mas porque eu to sonhando com ela? Isso não faz sentido, eu geralmente não me lembro dos meus sonhos, mas com ela é diferente, eu simplesmente não consigo parar de sonhar com aquela menina, a Rose ainda termina tudo. Eu to perdido.―Falei não chateado, mas com raiva.

―Sabe, se você quiser eu posso te ajudar com isso, já que sou o professor de adivinhação não é mesmo? E sonhos não é uma parte tão complexa assim. Eu posso te ajudar a interpretá-los. ―Ele disse fazendo uma cara de quem ta pesquisando algo muito interessante.

―É claro que eu topo, então, eu comecei a ter esses sonhos nas férias sabe? Ai o primeiro tava numa tempest...

―Hey não vamos conversar sobre isso aqui, sonhos tem significado e são sigilosos, vá a minha sala depois do jantar de hoje, não saia contando isso pra todo mundo, se não vai aparecer uma penca de alunos querendo desvendar sonhos.―Ele disse quase como se tivesse compartilhando um segredo.

―Ta bom, mas ,assim, porque o senhor resolveu me ajudar? Eu não tenho nada de especial.

―É uma boa pergunta, eu sinto que devo te ajudar, que grande parte do seu futuro depende disso sabe/ É como se sua aura indicasse isso.
Após o professor falar isso, ele se levantou e foi andar, e eu fui pro castelo, esperar dar a noite.


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Notas finais do capítulo

Comentem,favorite,recomendem :D .. !!!! Beijos até quarta ;)