Qual é a cor do amor? escrita por hollandttinson


Capítulo 25
This Moment.


Notas iniciais do capítulo

OLHA SÓ QUEM ACABOU DE VOLTAR PRA VOCÊS, quem sentiu falta e ao mesmo tempo desespero pela minha demora? Já podem ficar calmos que aqui vai capítulo novo.



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Liesel e Rudy acordaram por causa da claridade. Bem, eles não dormiram de verdade, apenas cochilaram por alguns poucos minutos, e apesar de estarem cansados, vestiram suas roupas e levaram os cobertores para casa. Andaram lentamente na direção dos quartos, Rudy a deixou na porta do quarto dela, dando um beijo na sua testa.

— Nos vemos em alguns minutos. Amo você.- Ele disse, ela sorriu e concordou com a cabeça, entrando. Rudy foi para o seu quarto, pegando a sua roupa e indo para o banheiro, tomar banho primeiro que todo mundo era bom, ele estava com um cheiro estranho, e sabia que os outros reconheceriam o cheiro de sexo.

Quando voltou para o quarto, seu pai não estava mais deitado, e Hans Júnior estava sentado na cama, de braços cruzados e um sorriso presunçoso nos lábios. Rudy acenou para ele, desejando bom dia, guardando suas coisas e pegando sua mochila.

— Você e Liesel não são nada silenciosos, sabia disso?- Hans perguntou. Rudy ficou tenso. Ele estava falando da conversa no sofá, ou do que eles fizeram lá fora? Ele estava falando dos dois.

— Como é?- Rudy olhou para ele, tentando disfarçar a tensão, sem conseguir, é claro. Hans sorriu, ficando em pé.

— Não vou dizer á ninguém sobre o que fizeram, mas da próxima vez, se certifiquem de não serem vigiados. Vocês dão muita bobeira, alguém pode se aproveitar nisso.- Hans Júnior piscou para Rudy, e Rudy tremeu, engolindo em seco. Hans Júnior saiu do quarto, deixando Rudy sozinho.

O coração de Rudy estava batendo acelerado, a boca dele ficou seca de repente, vi seus olhos arregalarem. Meu coração acelerou. Ele sabia.

Rudy correu até o quarto de Liesel, batendo nervoso, a loira atendeu, vestida com um roupão. Arregalou os olhos quando viu a expressão de Rudy.

— É Hans! O cara, é Hans Júnior!- Ele falou. Liesel arregalou os olhos.

— Do que você está falando?- Perguntou Liesel.

— Como eu não pensei nisso antes? Desde que ele chegou, tudo começou á ficar estranho. Um dia antes de ele vir, Max disse que viu um cara com a Marieta. Hans Júnior serviu no exército alemão, ele era um nazista, é fácil para ele encontrar pessoas como Marieta e Evan para trabalharem por ele. Ele veio para cá porque estava demorando demais, a Mari estava começando á se apegar ao Max. Meu Deus, é tão óbvio! A forma como ele fala, como se sempre tivesse algo por baixo de tudo o que fala!- Rudy andava de um lado para o outro, com raiva e nervoso ao mesmo tempo. Liesel balançou a cabeça.

— Rudy para, isso é tudo uma loucura. Não pode ser Hans Júnior. Porque ele faria isso?- Liesel perguntou. Rudy balançou a cabeça.

— Eu não sei! Mas tenho certeza de que é ele, Liesel. Certeza! Já percebeu que ele está sempre por perto? Como se estivesse vigiando. Ele viu nós dois ontem a noite.- Ele disse, fazendo Liesel arregalar os olhos.

— ELE O QUE?- Ela gritou, Rudy tapou a boca dela, olhando para trás, esperando que alguém subisse as escadas, mas aparentemente ela não gritou tão alto.

— Ele me odeia. Ele odeia o Max. Ele odeia você. Odeia seu pai. Não é muito fã do meu pai. Ele só ama a Rosa. Não importa o que seja, ele é um louco, qualquer coisa é motivo pra matar.- Rudy disse baixinho, vendo ela arregalar os olhos, entender que ele estava certo.

Eu estava em choque. Não sei o que sentir, é como se eu estivesse dormente. Não sei se fico feliz por eles finalmente terem descoberto, ou fico imparcial. De que adianta eles terem descoberto? Isso não vai impedir Hans Júnior. Sei que Rudy concorda comigo, e é por isso que seu coração está tão acelerado. Ele sabe que agora é real: eles vão morrer.

— Não chore.- Rudy pediu quando viu os olhos de Liesel encherem de lágrimas. Ela balançou a cabeça e abraçou ele com força, soluçando em seu ombro. Ela tinha, finalmente, percebido o que estava acontecendo. Ela estava chorando, mas não havia dor, não havia nada. Nós três estávamos dormentes.

— O que está acontecendo aqui?- Eles se viraram para Rosa, que estava com as mãos na cintura, uma expressão raivosa. Olhando para a filha.- O que você está fazendo de roupão aqui, sua saumensch imunda? E por que você está chorando?

— Mamãe...- Liesel ignorou todo o xingamento, qualquer coisa, e foi na direção da mãe, abraçando-a com força. Rosa arregalou os olhos assustada, olhou para Rudy e percebu a expressão derrotada do garoto.

— Vocês terminaram?- Ela perguntou á ele, dando batidinhas nas costas de Liesel, sem saber o que fazer. Rudy negou com a cabeça.- Liesel, ande, me diga o que está acontecendo.

— Eu vou... Trocar de roupa.- Liesel se afastou rapidamente. Não podia dizer isso á Rosa, ela nunca tinha estado tão feliz como quando viu o filho, seria cruel fazer isso com ela. Rosa a olhou confusa, mas não questionou, deixando que ela entrasse no quarto. Olhou para Rudy.- Me diga o que está acontecendo agora, seu saukerl.

— Eu não sei.- A voz dele era fria, ele parecia ter morrido. Eu suspirei, mais um pedaço de Rudy se foi. Talvez seja mesmo melhor que eu o leve, acabar com todo esse sofrimento. Rudy saiu dali, descendo as escadas.

Sentou-se á mesa, atraindo os olhares de todos, menos o de Hans Júnior. Alex colocou a mão no ombro do filho, Rudy olhou para o pai, que ergueu uma sobrancelha, confuso pela expressão do filho.

— Algum problema, filho?- Alex perguntou. Rudy negou com a cabeça. Rosa desceu as escadas, olhando diretamente para Rudy, mas não disse nada. Hans e Max se entreolharam enquanto Rosa se sentava.

— Onde está Liesel?- Max perguntou, olhando para Rudy, que não respondeu nada.

— Ela está trocando de roupa. Em breve estará aqui.- Rosa disse, mas ela não parecia estar concentrada em nada, perdida em pensamentos. Hans ergueu uma sobrancelha.

— Liesel sempre desce primeiro que todos. Ela está doente?- Hans perguntou.

— Não sei.- Rosa respondeu, dando de ombros.

— Deixem a garota. Ela deve ter tido uma noite cansativa.- Hans Júnior falou, com um sorriso divertido. Rudy travou a mandíbula, fechando a mão em punho, se segurando para não fazer nenhuma besteira. Estava tão enojado e com tanto ódio, que eu poderia jurar que carregaria mais do que um corpo se ele se descontrolasse. Max percebeu tudo, estreitando os olhos para Rudy.

— Porque você parece ser o único confortável esta manhã, Hans?- Hans perguntou ao filho, sem precisar notar a expressão de Rudy para saber que algo estava errado. Hans Júnior revirou os olhos.

— Ora, papai, você está mesmo implicando comigo, não é? É difícil de acreditar que eu tive uma boa noite de sono, e que eu não tenho motivos para não estar confortável?- Hans Júnior perguntou, seu sorriso ainda maior. As coisas estavam dando certo para ele. Rosa estreitou os olhos. Ela sabia que tinha algo errado, mas não conseguia achar o erro.

— Bem, na noite passada você não estava muito feliz.- Alex falou baixinho, mas todos ouviram. Hans Júnior deu de ombros.

— Como eu disse, tive uma boa noite de sono. Não estou mais irritado com ninguém.- Hans Júnior deu de ombros. Liesel desceu as escadas, seu rosto estava vermelho pelo choro, o cabelo molhado. Ela parou estática na frente de Hans Júnior, Rudy apertou os lábios. Por favor, Liesel, não demonstre, não demonstre. Hans Júnior ergueu uma sobrancelha para a irmã postiça, que olhou para o namorado, percebendo que estava agindo errado.

— Bom dia.- Ela falou rouca, sentando-se ao lado de Rudy, a única cadeira vaga. Ela segurou a mão dele por debaixo da mesa, com força. A mão dos dois estava suada.

— Você está bem, Liesel?- Max perguntou, erguendo uma sobrancelha para ela, que concordou com a cabeça rapidamente, sabendo que ele não acreditaria. Max engoliu em seco.

O café da manhã se seguiu em um clima tenso, o clima perfeito para Hans Júnior, que parecia muito feliz e animado por estar ali. Quando acabou, Liesel e Rudy deram as mãos e foram na direção da porta da sala, para ir para a escola. Alex, Max, Hans e Hans Júnior foram junto, mas cada um seguiria para o seu canto. Max foi com Liesel e Rudy.

— O que está acontecendo?- Max perguntou quando todos se afastaram, e só Liesel, ele e Rudy estavam juntos. Liesel ficou vermelha imediatamente, os olhos cheios de lágrimas. Rudy suspirou.

— Hans Júnior é o nosso assassino.- Rudy falou, sem se importar em contar para Max.- E nós vamos fugir.

— Vocês vão o que?- Max ergueu uma sobrancelha, chocado. Liesel fungou, limpando o rosto. As lágrimas escorriam silenciosamente pelo seu rosto, e Max sabia que ele estava falando sério.- Vocês não podem fazer isso! E quanto aos seus pais? Vamos nos comunicar com a polícia e nós vamos ficar juntos!- Max falou exasperado. Rudy parou e olhou para Max.

— Sério? A polícia? Acha mesmo que se Hans Júnior não tivesse um aliado na polícia, ele ia estar livre de todos os crimes que cometeu? Acha mesmo que um assassino e um lunático como ele vai se deixar ser pego? A polícia vai rir da nossa cara, Max.- Rudy sorriu com escárnio para Max, que engoliu em seco.

— Tem que ter outra forma de resolver isso.- Max disse baixinho, nervoso. A garganta dele estava travada, a vontade de chorar lhe subindo a cabeça. Eu também estava assim. Liesel se entregou, chorando compulsivamente no meio da rua. Max e Rudy a levaram até o batente de uma casa, sentando-a ali. Rudy tirou de dentro de sua mochila uma garrafa de água e entregou.- Me diga que você não está cheio de comida e água nesta mochila.

— Estou sim.- Rudy disse, dando de ombros, abrindo o zíper e mostrando. Max bufou.

— Isso não pode ser sério, Rudy!- Max reclamou, Liesel estava se acalmando, Rudy deu de ombros.

— Não vou deixar ele machucar a Liesel, e eu não vejo outra saída.- Rudy disse.

— E para onde vocês vão? Se ele é tão perigoso como vocês falam, ele vai dar um jeito de achar vocês.- Max disse, cruzando os braços. Liesel concordou com a cabeça, não tinha pensado nisso. Nem sabia que iam fugir, na verdade.

— Eu tenho bastante dinheiro. Quando a bomba caiu, tiveram de indenizar á mim e á prefeitura. Meu pai ficou com a parte que me deram, mas a mulher do prefeito me deu metade do dinheiro da prefeitura, e eu guardei. Está tudo aqui.- Rudy deu uma batidinha na sua mochila. Liesel entregou a garrafa para ele, chocada em como ele tinha pensado em tudo. Max abriu a boca para falar, e depois fechou.

— Sério, Rudy, o que você vai fazer?- Max perguntou, sem acreditar na história de Rudy, que suspirou, balançando a cabeça. Liesel ficou em pé, queixo erguido.

— Max, nós vamos embora. Vamos ficar longe por um tempo, ligarei para a polícia e denunciarei Hans Júnior. Quando estivermos em algum lugar fixo, mando uma carta para você, e você me responderá se já o pegaram. Então nós voltaremos.- Liesel falou, e percebeu o quanto o plano parecia bom, mas distante. Rudy também percebeu, mas preferia acreditar que ia dar tudo certo. Max estava começando á botar fé no plano, e isso doeu no seu coração.

— E o que vocês esperam que eu diga aos seus pais?- Max perguntou, sua voz saiu rouca pela vontade de chorar. Rudy abaixou a cabeça, Alex sofreria tanto.

— Escrevi uma carta para papai.- Ele disse, pegando um papel do seu bolso e entregando á Max. As mãos dos dois estavam tremendo. Liesel fungou, se segurando para não chorar.

— Diga a verdade ao meu pai e á minha mãe, mas não diga nada sobre Hans Júnior. Será muito decepcionante para mamãe.- Liesel pediu, percebendo o quanto era difícil falar tudo isso em voz alta.

— Não pretendia dizer. Mas não vou garantir que ele não vai receber socos hoje.- Disse Max, se aproximando de Liesel e lhe dando um abraço forte. Rudy ficou assistindo, pensando que talvez eles nunca mais voltassem á se ver, e torcendo para estar errado.

Max também abraçou Rudy, e desejou boa sorte, assistindo os dois se afastarem de mãos dadas. Max foi para o trabalho, e seguiu o dia fingindo como se nada tivesse acontecido.

Rudy e Liesel andaram de mãos dadas até a quadra de esportes, esquecendo que Max tinha escutado que eles estariam lá. Ficariam lá até a hora do almoço, quando a maior parte das pessoas está dentro de casa, para que não fossem vistos por ninguém. Rudy mostrou a Liesel a boa quantia em dinheiro que eles tinham.

— Isso aqui é só um pouco, o resto está em uma conta no banco. Eu coloquei na conta de mamãe, assim ninguém nunca vai desconfiar. Não sei porque fiz tanto segredo para este dinheiro, mas eu sempre disse que o usaria apenas para emergências. Essa é uma emergência.- Ele sorriu para ela, que apenas concordou com a cabeça.

— Rudy?

— Sim.

— Obrigada.- Ela disse, ele olhou para ela, confuso enquanto guardava o dinheiro de vola na bolsa.

— Pelo que?

— Pela noite de ontem.- Ela disse, ficando vermelha. Ela sorriu, se inclinando e dando um beijo na sua bochecha.

— Não tem de quê. Os dois aproveitaram.- Ele deu de ombros. Ela concordou com a cabeça, mordendo o lábio inferior.

— Eu sei, mas... Se nós não tivéssemos tido ela, não teríamos outra chance mesmo.- Ela disse. Ele sorriu.

— Bem, então quem tem que agradecer sou eu, afinal se você não tivesse me dado a ideia, eu nunca faria. Muito obrigado, Liesel Meminger.- Ele disse, fazendo-a revirar os olhos.

— E obrigada por usar o seu dinheiro de emergências comigo.- Ela disse, dando de ombros. Ele sorriu.

— Bem, não há de quê.- Ele disse, pegando a mochila e colocando no chão, deitando a cabeça sobre ela, para olhar para o céu azul-claro. Liesel deitou em seu peito, aproveitando a calmaria do lugar.

Era fácil de chegar lá, no entanto estava claro de que ninguém queria estar ali. O lugar estava cheio de lodo, e cheirava á xixi e cocô de cachorro. Provavelmente, este era o lugar onde os cachorros se escondiam á noite, para dormir. Também tinham muitas folhagens, apesar de o chão ser de concreto. Dizem que, em algumas situações, até do concreto nasce flor. Pois bem.

Os dois, que estavam cansados pela noite mal dormida, acabaram dormindo no lugar. Observei todo o movimento no local. Vi quando Hans Júnior chegou, acompanhado de dois homens grandes e robustos. Vi quando eles enfiaram agulhas nos braços de Liesel e Rudy, e esperaram eles ficarem paralisados, completamente inertes num sono profundo, e quando assim estavam, vi os dois carregarem os corpos de Liesel e Rudy para fora da quadra, e colocaram num carro preto.

O carro seguiu lentamente pelas ruas, fiquei assustada quando o vi parar na frente da casa do prefeito. O que estamos fazendo aqui? O prefeito saiu de casa lentamente, estava muito velho agora, e não sei como o governo ainda não o tirou do poder. Acho que estão mais preocupados com a guerra fria e toda a tecnologia recém descoberta, não há tempo para investigar o Sr. Hermann.

— Eles estão dentro do carro. Me certifiquei de que ninguém nos visse.- Hans Júnior falou para o homem. Sr. Hermann suspirou, ele não estava satisfeito com a situação, e preferia não estar envolvido nisso, mas era preciso. Hans Júnior é muito bom com chantagens.

— Isso vai ser rápido, certo? Ilsa voltará em breve, e eu não quero que ela desconfie de nada disso.- O prefeito pediu, nervoso. Hans Júnior sorriu abertamente, nojo supremo por ele.

— Não se preocupe, eu chequei o seu porão. Ninguém vai ouvir o que acontecer lá embaixo.- Hans disse, acenando para seus capangas, que começaram á tirar os corpos dos meus sobreviventes de dentro do carro.

— E o que vai acontecer? Você não vai fazer nada muito cruel, vai?- O prefeito começou á entrar em desespero, Hans revirou os olhos, olhando para o homem com desprezo.

— Não acredito que você era considerado uma pessoa de confiança no partido, sinceramente, você é um homem ou um rato?- Hans perguntou, cruzando os braços. Os seus capangas deram risadinhas. O prefeito crispou os lábios.

— Não sei se você percebeu, e não sei em que mundo você vive, mas no mundo onde eu vivo, ser nazista é crime, e eu não quero ser enforcado em praça pública, e nem ser apedrejado na rua por matar dois adolescentes.- O prefeito falou, ainda desesperado. Hans revirou os olhos.

— Não se preocupe. Quando acabarmos, vou levar os corpos dos dois para o rio Amper, e deixarei que aquela água leve-os embora... E será como se eles nunca tivessem existido.- Hans deu de ombros, passando pelo prefeito e entrando em sua casa sem pedir permissão. Seus capangas entraram logo atrás, carregando os corpos de Liesel e Rudy.

O porão da casa do prefeito era enorme, e todo de madeira revestida. Ninguém ouviria nada de lá de cima, assim como não dava para ouvir nada daqui de baixo. Eu me sentei na escada, nervosa para saber o que ia acontecer, pedindo para que ele não fosse muito cruel, e acabasse logo com tudo isso.

Os homens amarraram as mãos de Liesel e Rudy, colocando uma fita em suas bocas. Hans mandou eles ficarem na porta, para impedir que o prefeito ou a mulher do prefeito entrassem. Hans não se importava com Ilsa, ela podia chegar quando quisesse, ele teria seu show. Estava com saudade fazer o que ele fazia melhor: ser cruel.

Hans esperou pacientemente até que Liesel acordou lentamente. A garota levantou a cabeça devagar, e arregalou os olhos quando percebeu que estava presa, e que estava de frente para Hans, e que ele estava sorrindo. As lágrimas começaram á escorrer pelo seu rosto freneticamente, enquanto ela tentava se desamarrar, e fazia barulhos com a garganta, tentando falar. Hans sorria diante ao seu desespero, e sorriu ainda mais quando ela olhou para Rudy e o viu desacordado, entrando em um desespero duplo, se remexendo desesperada.

— Ora, Liesel, pare. Isso é inútil. Ele em breve vai acordar. Prometo que vou deixar vocês se despedirem antes de chamar meus amiguinhos, e a festa começar.- Ele disse, piscando para ela e abrindo um sorriso diabólico para ela, que fechou os olhos com força enquanto as lágrimas não paravam de cair.

Meu ódio por esse momento não pode ser definido em palavras.


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Notas finais do capítulo

SEGURA CORAÇÃO, sei que estava todo mundo esperando por esse capítulo, e que vocês estão mais desesperados ainda pelo próximo, e só tenho uma coisa para falar: A fic já está toda escrita, já escrevi os próximos capítulos e o epílogo. Meu coração está partido, não quero me despedir, mas em breve teremos que fazer isso. Por enquanto vou deixar vocês sofrerem com o capítulo acima. Beijo!



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