Qual é a cor do amor? escrita por hollandttinson


Capítulo 23
Destruição.


Notas iniciais do capítulo

Demorei? Tentei voltar o mais rápido que eu pude. Espero que vocês gostem.



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O sol começou á despontar na manhã seguinte, o que não é natural na Alemanha. Desde quando o sol gosta de aparecer por aqui? As coisas parecem perder seu curso por todo o universo. Ou será que eu apenas quero que todas as coisas mudem de curso, para que eu não pense que sou a única que me sinto derrotada e remexida? Tanto faz, eu não me importava com as cores agora, elas não me distraem mais, nem mesmo essa cor queimante do sol.

Observei Marieta sair de casa, ela estava segurando uma mala gigante, seus olhos estavam inchados de tanto chorar, sua roupa estava tão alinhada que eu pensei que ela fosse ver o presidente, ou alguma divindade. Ela entrou no táxi que esperava na frente da sua casa, pediu para que ele a levasse até a rodoviária, e enquanto o táxi se despedia da pequena cidade onde Liesel e Rudy moram, ela pensava em tudo o que aconteceu, e que voltaria atrás se tivesse tempo, mas ela não tinha esse poder, então estava fugindo.

Parte de mim estava irritada por ela ser tão covarde, mas eu sei que se não fosse ela aqui, seria outra pessoa. E a outra pessoa não desistiria, ela teria feito o trabalho antes, e nós não teríamos a oportunidade de nos despedir deles, então a outra parte de mim agradece por ser ela, e compreende o porquê de ela fugir. Mesmo que isso encerre qualquer oportunidade de Liesel e Rudy serem salvos. Não havia mais ninguém que soubesse, mais ninguém para salvá-los. Marieta estava indo embora, e Evan estava morto.

Era tarde da noite, eu estava carregando corpos, sem prestar muita atenção em quem eu carregava, até que um corpo estava tão pesado por suas culpas, tristezas e pensamentos, que eu olhei para o seu rosto. Fiquei chocada quando percebi que carregava Evan Lawrence, o rapaz tinha tido um último momento digno, ele achava que estava salvo, mas Hans Júnior o estava vigiando e o pegou. Evan morreu da mesma forma que a mãe, e eu estava muito irritada para expressar algum outro sentimento de pena ou tristeza por ele. Qual é, as coisas não vão começar á dar certo mesmo?

Na rua Himmel, Max acordou mais cedo do que todos na manhã seguinte, saindo para o trabalho sem tomar café da manhã. Ele andou pelas ruas enquanto o sol ainda estava nascendo, com as mãos nos bolsos, pensando no que ele tinha para agradecer, e no que tinha para lamentar, e meu coração apaixonado por esse homem, ficou feliz minimamente quando ele deu um sorrisinho, pensando que, no fim, ele tinha tanto o que agradecer! Max olhou para o céu, estava começando á ficar um azul bonito, e se lembrou de quando quis dar um pedaço do céu á Liesel. Ele imaginou como seria ter uma nuvem branca nas mãos, ou um pedaço daquele azul bonito, e sorriu. Eu suspirei, você destrói meu coração, Max Vandenburg, e eu continuo amando você.

Ele passou pela casa de Marieta, pensou em bater, em ficar lá e conversar com ela, desabafar sobre toda a dor que ele sentia, mas não foi. Se ele tivesse ido, talvez a história fosse diferente, talvez ele percebesse que havia um padrão... Mas ele não foi. Ele continuou sua linha reta, indo na direção do seu trabalho, sem olhar para trás, com o coração machucado.

Hans Júnior também saiu cedo, alguns minutos antes de Liesel e Rudy, o homem foi até a casa de Marieta, e ficou irritado por ela não estar lá. Irritado é pouco, ele ficou furioso. Vi ele quebrar vidros e mais um monte de coisas na casa, ele procurou por algum vestígio dela, qualquer coisa que indicasse onde ela estava, mas não encontrou nada, o que o deixou ainda mais irritado. O problema de trabalhar com pessoas perigosas, é que elas sabem exatamente o que fazer para não serem encontradas.

Na escola, Liesel e Rudy conseguiram – obrigada á Deus por isso – encontrar um padrão no sumiço dos dois, e apesar de eles tentarem negar um ao outro, eles sabiam que a professora estava envolvida. De alguma forma era mesmo muito estranho que ela ficasse tão envolvida com família tão rápido, é uma pena que eles não tenham percebido isso antes de Hans Júnior aparecer. Antes de ele decidir que isso vai acontecer pelas suas próprias mãos.

Gostaria de saber o que ele planeja, como fará isso. Como ele vai matar os dois sem ser descoberto? Ou chamá-los para um lugar sem que eles desconfiem? Liesel e Rudy já estão em modo defensivo, analisando qualquer pessoa que possa ser um assassino em potencial, mas é claro que eles não desconfiariam de Hans Júnior. Sim, ele é perigoso, e eles sabem disso, mas sinceramente, quem imagina que ele teria algum motivo para matá-los além do seu neonazismo idiota? Nem mesmo o seu neonazismo foi pensado por qualquer pessoa. Esse homem é um monstro burro.

Quando voltou para casa, Hans Júnior ajudou a mãe com a construção da casa ao lado, já que todas as outras pessoas estavam em seus afazeres normais do dia a dia. Ele colocava os telhados em cima da casa, no último cômodo. Estava calor, o sol estava realmente quente, para quem não está acostumado com o sol. Ele suava, mas sabia que era bom que todos achassem que ele era o bom moço que ajuda em casa. Faltava pouco para o quarto de Rosa e Hans – único cômodo que eles tinham começado á colocar o telhado – ficar pronto, e de repente Hans Júnior teve a ideia ideal.

— Que sorrisinho presunçoso é este?- Rosa perguntou, erguendo uma sobrancelha para ele, que balançou a cabeça, descendo da escada, para colocá-la um pouco mais para o lado, e começar á colocar telhados novamente.

— Eu só estava pensando que essa casa vai ficar muito melhor do que a anterior.- Hans Júnior disso, revirando os olhos. Rosa concordou com a cabeça.

— Steiner ajudou bastante, sabe? Não sei onde nós estaríamos se não fosse por ele. Sem falar em Max, seu salário é mais para nós do que para ele, coitado.- Rosa balançou a cabeça, Hans Júnior crispou os lábios, ele definitivamente não queria ouvir sobre como Max era incrível.

— Não sei como você consegue falar dele assim, a única coisa que eu consigo sentir é nojo.- Hans Júnior disse impensadamente, é claro que era exatamente isso que ele queria falar, mas era impensado falar isso, as pessoas o julgariam. Rosa olhou para ele, seus olhos levemente arregalados, ela esperava que o filho tivesse superado isso tudo, não tinha a menor noção de que ele não tinha superado nada. Ainda era o mesmo cretino de sempre.

— Pois não devia. Max é uma pessoa incrível, e ser judeu não vai dele menor do que ninguém. Para ser sincera, eu acho que Max é maior do que qualquer pessoa.- Rosa deu de ombros, cruzando os braços. Ela mesma não sabia o que tinha acontecido para que ela se colocasse em posição de defesa para Max, mas eu sabia que ela o amava demais para deixar que alguém falasse dele dessa forma, nem mesmo seu filho amado.

— Não vejo nada de incrível nele. Nós deixamos ele incrível... Nós, os alemães... Se não fosse por nós, quem seria ele?- Hans Júnior ergueu o queixo, deixando claro que ele realmente se sentia superior. Eu queria cuspir em algum lugar, ou vomitar, eu estava completamente enojada por este homem, mais do que já senti nojo por qualquer pessoa. Rosa começou á sentir um pouco de agonia, nervosismo pelo que seu próprio filho falava, sem crer que uma pessoa que ela gerou, pudesse falar algo assim.

— Não acredito que você está falando isso. Tem noção do que fala? Isso é ridículo!- Rosa disse bruscamente, assustando Hans Júnior, que caiu em si, percebendo o erro que estava cometendo em falar sobre isso com ela. Ele mordeu a parte interna de sua boca, se segurando para não dar uma boa resposta para ela.

— Tem razão, perdão.- Ele disse, dando de ombros, mas Rosa não se convenceu, deixando os telhados no chão para que ele pegasse, avisando que ia em casa colocar o almoço, pois em breve Hans, Max e Alex voltariam para almoçar. Hans Júnior percebeu o estado de espírito da mãe, e rapidamente estava nervoso por si mesmo.

Do outro lado da cidade, Marieta estava sentada em um trem, batucando levemente a janela do mesmo, se perguntando quanto tempo demoraria para chegar em Berlim. Sabia onde a filha estava, e a buscaria, ficaria com ela, tiraria ela dar mãos do pai cruel, e iria para qualquer outro lugar do mundo, onde não existisse Hans Júnior e nem culpa. Ela encostou a testa na janela, pensando em Max. Eles dariam certo juntos, provavelmente ele seria a melhor pessoa para ela. Como ele se sentiria quando percebesse que ela foi embora? Quanto tempo ele ia demorar para encontrar alguém boa de novo? Marieta balançou a cabeça, ela nunca foi boa para ele.

Rudy e Liesel voltaram da escola do mesmo jeito que foram: tristes. Dessa vez, Rosa percebeu, mas não falou nada. Esperaram pela chegada dos homens para que o jantar começasse á ser colocado na mesa, e no meio dele, Hans Júnior dirigiu a palavra a Liesel, e o meu coração acelerou. Ele tinha tudo preparado, seu plano já estava arquitetado, ele sabia o que ia fazer.

— Quem colocou aquela estantezinha de livros?- Hans Júnior perguntou, mas olhava apenas para Rudy, que deu de ombros, não estava afim de papo.

— Eu.- Ele disse apenas, Hans Júnior concordou com a cabeça e analisou Liesel, que estava imersa em pensamentos, completamente fora de si.

— Um presente para a minha irmãzinha, acredito.- Hans Júnior disse, dando de ombros. Liesel bufou baixinho, balançando a cabeça. Detestava ser irmã dele, detestava ter qualquer ligação com ele, e por um momento eu também detestei tudo isso, nada disso aconteceria se fosse diferente. No entanto, eu também não estaria aqui se fosse diferente. Não sei se agradeço ou choro.

— É.- Rudy respondeu, olhando para Liesel, percebendo a irritação da namorada. Rudy deu de ombros e olhou para Hans Júnior, fazendo finalmente o que ele queria. Todos na mesa estavam prestando atenção.- Por que a pergunta?

— Foi você quem fez a estante?- Hans Júnior perguntou, se divertindo com a irritação do garoto.

— Você por um acaso era interrogador no partido nazista?- Rudy ergueu uma sobrancelha para ele. Hans Júnior ficou sério rapidamente, crispando os lábios para a pergunta petulante de Rudy. Max suspirou baixinho, decidindo focar na sua comida e deixar a conversa de lado. Rosa prendeu a respiração, nervosa enquanto lembrava da conversa do filho. Hans balançou a cabeça, Alex e Liesel olhavam para Max e Rudy, esperando por mais.

— Não. Eu prendi e matava pessoas á sangue frio, mesmo.- Hans Júnior falou isso sem a menor vergonha, sem o menor pudor, e isso fez todos os pelos do corpo de Max se arrepiarem, e ele percebeu que não ia conseguir não se concentrar na conversa deles.

— E o que você vai fazer? Jogar uma estante na cabeça de alguém?- Rudy perguntou, não se abalando pela frase fria do filho de Hans e Rosa. Ele estava tão irritado pela intromissão dele, por ele ser tão imbecil, que não se abalou nem mesmo com o seu olhar assassino. Enquanto que eu estava tremendo.

— Eu era mais adepto á mortes lentas, onde as pessoas imploravam por suas vidas.- Hans Júnior disse, mais uma vez sem se preocupar em ser cuidadoso. O que estava acontecendo com ele? Porque ele estava falando essas coisas? Rosa estava começando á ficar com vontade de vomitar, o nojo que de repente ela sentiu do filho a deixou perturbada. Hans estava de olhos fechados, tentando não imaginar as coisas cruéis que o filho feliz.

— Então eu não acho que você precise de uma estante para isso, o que nos leva ao assunto central: a estante não é da sua conta.- Rudy disse, dando de ombros e voltando á comer como se os dois não tivessem falado sobre morte de pessoas, Liesel olhava para Rudy como se ele fosse louco. Como ele estava falando sobre essas coisas enquanto eles dois estavam quase morrendo? Prestes á morrer, na verdade.

— Eu só queria saber se você é bom com madeira, construção com madeiras, sabe? Eu acho que vou abrir uma funerária.- Hans Júnior abriu um sorriso presunçoso, malicioso, que eles não entenderam, mas eu entendi, e a minha mão coçou para que eu pudesse socar seu rosto. Calma, o meu momento vai chegar.

— Não vou poder ajudar você.- Rudy disse, sem olhar para ele. Rosa levantou da cadeira bruscamente, todos olharam para ela, ela estava pálida, em pleno desespero. Olhou para Hans Júnior de forma triste, e o homem simplesmente deu de ombros enquanto ela levava o próprio prato para cozinha.

— Essa conversa toda me deixou sem apetite, meus parabéns.- Ela disse enquanto saia. Todos se entreolharam, e depois olharam para Hans Júnior. Um por um, todos foram saindo da mesa, e por último ficou Hans Júnior, sentado isolado.

Rosa chamou Hans para conversar, os dois subiram mais cedo do que o normal, disseram que iam dormir. Ninguém falou nada, aliás, Alex também subiu, estava cansado do trabalho. Max, Liesel e Rudy foram para o porão, deixando Hans Júnior sozinho com seus pensamentos. Isso era mais perigoso do que eles imaginavam.

Liesel, Rudy e Max ficaram lendo alguns livros até ficarem com sono. Nenhum deles queria conversar, eles não queriam falar, não queria tornar as coisas piores do que já estavam. Quando subiram para dormir, dormiram imediatamente. Rudy estava exausto pela noite que não dormiu, e Liesel queria fugir da realidade por algumas horas.

Na manhã seguinte, tudo se seguiu normalmente. Liesel, Rudy e Max sabiam que faltava pouco tempo para que uma tragédia acontecesse. Hans Júnior esperava o momento certo. Apenas quando a noite chegou, Max se deu conta de que não via Marieta á alguns dias, e foi até a casa da mulher. Ninguém atendeu, é claro, e ele imaginou que ela estivesse dormindo, afinal, já era bem tarde. No entanto, como ela estava se alimentando? Era Max quem levava comida para ela todos os dias.

— Vocês sabem algo sobre Marieta?- Na hora do jantar a duvida de Max falou mais alto. Rudy e Liesel se entreolharam, depois olharam para o amigo. O coração de Hans Júnior acelerou ao ser mencionado o nome da mulher. Eu apenas fiquei observando.

— Bem, ela não está indo para a escola desde...- Liesel pensou um pouco. Desde que eu descobri que vou morrer? Não, falar isso não seria legal, não aqui, não agora. Ela olhou para Hans Júnior, mas não percebeu seu nervosismo. Liesel estreitou os olhos.- Desde que Hans Júnior voltou.

— Que pena. Eu queria muito conhecer esta mulher. Pelo que mamãe me contou, ela é um anjo.- Ele abriu um sorriso, um sorriso cruel. Ele estava com tanto ódio dela, e queria muito contar para todos quem ela era de verdades, mas contar que ela era, era contar quem ele era. Rudy crispou os lábios, ele percebeu que havia alguma coisa por detrás daquilo.

— Porque eu tenho a sensação de que tudo o que sai da sua boca é ironia?- Rudy perguntou, estreitando os olhos para o homem. Alex suspirou pesadamente, percebendo que seria mais uma noite de briga entre os dois. É claro que Hans Júnior adorava essas brigas, pois assim ele tinha mais motivo ainda para matar Rudy. “Porque você está me matando?” “Você está pagando pela língua, Rudy Steiner.”

— Acho que é porque você é cismado comigo, garoto.- Hans Júnior deu de ombros, um sorriso divertidamente assassino brincando nos lábios. Rudy revirou os olhos, voltando á comer. Max deu de ombros, balançando a cabeça.

— Será que aquele homem na casa dela tem alguma coisa a ver com isso?- Max deixou seus pensamentos serem ouvidos em alto e bom som. Mais uma vez, o coração de Hans Júnior acelerou, mas dessa vez Hans percebeu o nervosismo do filho. Mas é claro que, sem saber de nada do que acontecia, Hans ter percebido qualquer coisa era irrelevante.

— Homem na casa dela?- Hans Júnior questionou, sua voz declarando seu nervosismo mais do que a sua expressão, e foi aí que todo mundo se deu conta de que, sim, Hans Júnior e Marieta já se conheciam. Max estreitou os olhos para o assassino.

— Um dia antes de você chegar, tinha um homem na casa dela, ele a deixou nervosa, como se a sua presença não fosse desejada.- Max disse lentamente. Liesel olhou para Hans Júnior.

— Parece bastante com você.- Liesel disse, jogando na cara dele isso. A voz de Liesel era dura, como quem realmente está irritado, e ao mesmo tempo orgulhoso de si. Hans Júnior deu de ombros.

— E?- Ele perguntou, revirando os olhos.

— Você conhecia a Marieta, filho?- Rosa perguntou, sua voz era doce, e isso espantou á todos. Porque ela era doce exatamente com quem não devia? Ela não percebia que isso a faria se machucar ainda mais quando soubesse de toda a verdade? Suspirei, pobre Rosa.

— Eu conheço muitas pessoas, mãe. Mas não fui á casa de ninguém antes de vir aqui, então não, eu não era o homem na casa desta mulher. E o que você está insinuando?- Hans Júnior perguntou á Liesel, sua expressão enfurecida, o monstro insatisfeito por ter dado uma fora. Liesel deu de ombros.

— Eu só fiz uma pergunta simples, você está se irritando de graça.- Liesel disse, decepcionada pela resposta dele. Hans Júnior bufou, ficando de pé de repente. Por instinto de proteção por Liesel, Max e Rudy ficaram de pé imediatamente, mas Hans Júnior os ignorou.

— Eu tomaria cuidado com as perguntas que faço, se fosse você. Eu vi gente morrer por muito menos do que isso.- Ele disse. Liesel, Rudy e Max estremeceram. Hans Júnior percebeu o medo evidente no olhar deles e abriu um sorriso enorme, ele estava feliz por vê-los assustados, por ver que ele tinha sua presa do jeito que queria. Meu estômago revirou. Que homem repulsivo!

— HANS!- Hans gritou com o filho, eu não tinha percebido que o que Hans Júnior falou deixou Hans preocupado. Não só preocupado, mas em pânico. Rosa também, a mulher estava com a mão no peito como se tivesse levado uma facada. Alex apenas observava, sem entender nada. Hans Júnior deu de ombros.

— Perdi o apetite.- Ele disse, jogando o seu prato para o lado, fazendo cair comida no chão. Olhou para Liesel com um sorriso e deu uma piscadinha.- Acho que você tem trabalho para fazer antes de dormir.- E saiu da sala, indo para o quarto. Liesel suspirou, indo para a cozinha e pegando um pano úmido para limpar o chão. Rosa segurou o braço dela, impedindo-a de continuar.

— Eu faço isso. Termine de jantar e vá dormir. Não fique conversando com Max ou Rudy hoje. Vá direto para o quarto.- Rosa mandou, a autoridade na sua voz era tanta que Liesel nem pensou em discordar. Soltou o pano e voltou á comer. O jantar foi silencioso, e quando acabou, Liesel fez o que a mãe mandou, deixando Rosa limpando o chão. É claro que os garotos tentavam ajudá-la, mas ela se recusou á receber ajuda. Definitivamente Hans Júnior estava destruindo Rosa.

(…)


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Notas finais do capítulo

E aí, quem continuou comigo e quem desistiu da fanfic no capítulo anterior? Acho que vocês estão começando á perceber que o Hans Júnior está um pouco cansado do papel de bom moço, né? Finalmente! Eu prefiro ele assim, do que fingindo algo que não é. Masssss, no fundo mesmo eu preferia que ele simplesmente desistisse de tudo e deixasse que eles vivessem. :( Até os coments, ou os próximos capítulos(para os leitores fantasmas), amo vocês!



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