Qual é a cor do amor? escrita por hollandttinson


Capítulo 14
Moments.


Notas iniciais do capítulo

Pra começar, eu não ia postar um capítulo novo tão cedo, eu nem tinha escrito um, mas escrevi ás pressas só para poder conversar com vocês por essas notinhas(iniciais e finais) do capítulo. O motivo da antecedência é que eu recebi uma recomendação LINDA e não podia deixar isso passar em branco, porque a pessoa que recomendou merece que eu faça isso. Então Bree Steiner, vamos lá minha linda!
Sério que você criou uma conta só por causa da minha fanfic? Que honra imensa! Vou te dizer que eu criei a conta aqui por causa de uma fanfic também, e hoje estou eu, escrevendo. Enfim, vamos falar da sua recomendação: olha foi MUITO difícil fazer uma narrativa da morte por motivos de eu sempre escrever as fanfics sendo narradas pelos personagens da história, tipo POV e isso foi um desafio lindo. Quando eu comecei á escrever, a fanfic era narrada pelo Rudy, mas eu pensei “como eu vou saber o que a Liesel pensa?” e eu não queria misturar narrativas, então a Morte foi a única solução que eu encontrei. Fico feliz que tenha dado certo porque eu estava com MUITO medo.
A personalidade dos personagens foi o mais difícil para mim, tenho sempre que ficar pensando “será que o Jesse Owens falaria isso?” “A Saumensch faria isso?” ao mesmo tempo que eu penso que eles cresceram, então eles mudaram um pouquinho. É super difícil fazer isso, e quando vocês me elogiam assim eu fico muito feliz, porque vale á pena o esforço. No entanto, vejo alguns furos de personalidade com o Max, e pretendo mudar um pouco isso nos próximos capítulos.
Dá pra ver a verticidade do enredo? Que bom porque eu escrevo a história toda na doida! Quando eu coloquei os Serial Killers na história foi tipo “vou me jogar no escuro, vai que funciona” e funcionou! Queria que tivesse uma agitação na história e acho que isso veio em boa hora.
Não sabia que tinha um regimento de fãs que lêem fanfics de Rudy e Liesel, mas eu amei a lei. Acho muito justa.
Enfim, obrigada Bree. Bom capítulo pra você!



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Eu tinha sido levada para uma mercearia. Olhei ao redor procurando o corpo, não sentia cheiro de sangue, mas sabia que algo tinha acontecido. Eu nunca sou chamada á toa, nunca. Um grupo de pessoas estava amontoado ao redor do corpo, e eu tive que passar por elas sorrateira, tomando cuidado para não tocar em ninguém. Não deve ser muito agradável ser tocado pela morte.

– Eu o conhecia, era um homem bom, não acredito que ele tenha feito isso.- Dizia alguém. Me virei para a voz conhecida e fiquei espantada ao notar Max falando com um grupo de policiais. O judeu estava mais pálido que o normal, a mão pousada gentilmente sobre a testa e a expressão de susto e terror estampada. Ele trabalhava aqui e o seu chefe tinha se enforcado.

– Algumas pessoas se suicidam exatamente por isso: por ninguém notar que elas estão mal.- Uma mulher disse isso com a voz triste, mas eu podia sentir toda a maldade ocultada pela sua fragilidade. Virei-me para a professora dos meus sobreviventes e engoli em seco. Ela tinha agido novamente.

Olhei para o homem erguido por uma corda, sabendo que ela o tinha matado, não tinha havido suicídio. Mas o que esse homem tinha feito para merecer esse fim?

Após carregar sua alma por sobre o meu ombro, decidi seguir a professora, talvez eu pudesse ver o mandante de todos esses crimes se a seguisse. Não fiquei realmente espantada quando Max se ofereceu para levá-la em casa, ele era bom demais para deixar uma senhorita bonita como ela andando por aí sozinha, principalmente quando a moça em questão está tremendo de pavor.

– Você o conhecia?- Max perguntou, percebendo que nunca tinha visto a mulher por nenhum lugar por ali. Ele certamente lembraria de alguém tão bonita se a visse novamente. Ela negou com a cabeça e sorriu fraquinho, analisando-o de cima á baixo. Ele era bonito pelo menos.

– Não muito. Ás vezes fazia algumas entregas em domicílio, como eu trabalho na escola, fico sem tempo para muita coisa, e muito cansada. Ele era um bom homem, não é?- Perguntou ela, olhando para o outro lado da rua. Estavam andando á passos curtos, o que significava que Max queria conversar.

– Não sabia que nós fazíamos entregas em domicílio, mas tudo bem. Ele era um homem excelente.- Disse Max, admirado com o ex-chefe.- Você trabalha em que escola?

– No ensino médio.- Ela disse e Max sorriu. Cidade pequena é uma coisa séria! Droga.

– Minha melhor amiga estuda lá, você dá aula á Liesel Meminger?- Ele perguntou. Tudo bem, não vamos culpar Max por sua estupidez, ele não sabia de nada. A professora sorriu abertamente dessa vez, talvez fosse mais fácil do que ela imaginava.

– Sim, uma garota realmente incrível! Não acredito que conheci um grande amigo dela!- Ela disse, estendendo a mão para o judeu, percebendo que não tinham se apresentado ainda. Ele sorriu para ela, não na mesma intensidade pois o sorriso dela o tinha assustado. Fiquei chocada por ele ainda não ter percebido a crueldade por trás do sorriso dela. Fala sério, ela não é tão bonita assim!- Eu me chamo Marieta Inderoviski. E você?

– Max Vandenburg.- Ele disse, mas já estavam na porta dela.

– Mande lembranças á Liesel, e muito obrigada por ter me trazido em casa. Foi uma honra conhecê-lo!- Ela disse, abrindo a porta e parando nela, apenas para ouvir a resposta de Max.

– Mando sim, igualmente. Adeus.- Ele disse, virando-se e indo embora. Eu não fui com Max, fiquei tentada á ir andando com ele, mas sabia que era mais importante ficar aqui e ver o que Inderoviski tinha á fazer.

Entrei sorrateiramente pela brecha da porta, assisti ela jogar a bolsa no sofá surrado e acender as luzes. Ouvi barulhos na cozinha e a vi revirar os olhos, indo na direção do som. Não fiquei muito surpresa quando vi Evan sorrir para ela.

– Você demorou. Serviço difícil dessa vez?- Perguntou Evan, fazendo-a revirar os olhos novamente.

– Eu sempre fico com o serviço difícil, você quem fica com a mordomia. Eu já não disse que é pra você ser silencioso quando estiver aqui, e ficar na droga do seu quarto? E se eu tivesse visitas?- Perguntou ela, erguendo uma sobrancelha. Ele negou com a cabeça.

– Você é eficaz demais para trazer alguém aqui sabendo que eu estaria, você não confia em mim.- Ele disse, dando de ombros. Ela riu com escárnio.

– Como assim eu não confio num rapaz que tem como fetiche matar mulheres depois do sexo?- Ela perguntou irônica, ele balançou a cabeça.

– O fato de você estar viva discorda da sua teoria.- Ele disse piscando para ela, que revirou os olhos.

– Não importa. Vamos falar do que realmente importa: acabei de conhecer Max Vandenburg.- Ela disse com um sorriso vitorioso. Evan olhou para ela com a expressão lívida.

– Quem?- Ela revirou os olhos, ele era tão idiota! Eu puxei uma cadeira e me sentei, achando toda a conversa muito interessante.

– O melhor amigo de Liesel Meminger, o judeu de quem fomos avisados. Ele era um dos empregados do homem que matei hoje, me trouxe em casa e foi muito gentil comigo. Todos sempre são.- Ela disse jogando os cabelos para trás, Evan revirou os olhos.

– Mas porque isso é tão importante?- Ele perguntou, fazendo-a dar-lhe um tapa na testa.

– Imbecil!- Ela disse antes de crispar os lábios e respirar fundo com os olhos fechados. Quando os abriu, sua voz já estava mais calma.- Ele vai nos levar á Liesel Meminger e Rudy Steiner, que é nosso alvo, não é?- Evan fez uma careta.

– Não sei se ainda quero fazer isso, Mari.- Ele disse, virando-se para a pia e lavando o copo que estava nas mãos. Ela bufou e o puxou pelo cotovelo, irritada. Sua expressão era assassina e isso o assustou.

– Olha aqui seu idiota, você pode fazer o que quiser, mas não vai dar pra trás no plano agora, entendeu? Ele foi bem claro conosco, se um de nós falharmos, os dois estarão na esteira da morte, e eu não nasci pra ser morta, eu nasci pra matar.- Ela disse, empurrando-o e virando-se para a sala de estar. Fomos atrás dela.

– Ele foi claro conosco? Ele foi claro com você! Nem vi esse cara ainda, nem sei se é homem ou mulher! Acho que é um baita de um filha da puta porque se esconde atrás da gente, se a polícia nos pega...!

– A polícia não vai nos pegar porque eu sou eficiente, não tem noção de a quanto tempo eu estou nesse ramo, você é um bebê comparado á mim. Agora, se a polícia pegar você... bem, ele não disse nada sobre isso.- Ela disse, olhando para as escadas da casa, imaginando o que aconteceria se isso acontecesse. Será que ele consideraria que eles deram “para trás”? Balançou a cabeça.

– Então é isso? Você fica segura nessa casa, porque você tem uma casa mas eu não. Ninguém desconfia de você, mas eu sou o mal-moço que está afastando dois adolescentes apaixonados.

– Afastando? Você só faz eles ficarem mais próximos!- Marieta disse, indo em direção ás escadas, ela parou em alguns degraus e virou-se para Evan.- Talvez nós não precisemos afastar eles, acho que se eu conseguir trazer Max até aqui, ou pedir á Liesel para vir com ele, faremos tudo sem precisar de tanto esforço.

– E como você pretende chamar eles até aqui? Vai trazer muita suspeita!- Ele disse assustado, olhando ao redor como se a qualquer momento a polícia fosse aparecer. Ela sorriu para ela com frieza.

– Querido, você está falando com uma profissional. Não se apegue á detalhes.- Ela disse, descendo as escadas e puxando ele pelo colarinho, colando os lábios depois do ato.- Se apegue á mim.

(…)

No fim não adiantou muito seguir os dois, eu continuava sem saber o que diabos eles queriam com Rudy e Liesel, e porque eles eram tão importantes. Não sabia quem era o assassino maior da história, mas algo me dizia que ele não era assassino, apenas estava com raiva dos meus sobreviventes. Tente resgatar em minha memória alguém que os odiasse tanto á ponto de querer que eles morressem, mas não imaginava ninguém assim.

Max não confiaria em Marieta fácil, eu sabia disso, mas ela podia ganhar a confiança dele. Ela é esperta demais, ninguém desconfia dela nem um pouco, mesmo estando nas duas cenas do crime atuais; a do dono da mercearia e a do zelador. Olhei para o céu, nenhuma estrela, só nuvens pesadas. Essa noite choveria.

Entrei na casa dos Steiner devagar, sentando-me á mesa com eles. Todos estavam bem sérios, que droga, perdi o assunto.

– É uma pena que ele tenha morrido de forma tão triste, acho que nunca teria coragem de fazer isso.- Disse Alex balançando a cabeça indignado. Max concordou.

– Não sei, mas acho que isso é muito estranho, ele não tinha cara de quem fazia isso. Ele tinha uma família, filhos, uma esposa, dinheiro demais para alguém tão simples. Acho que tem mais nisso do que sabemos.- Disse Max, balançando a cabeça.

– Mas o que a nossa professora estava fazendo lá?- Perguntou Rudy estreitando os olhos. Queria que ele ligasse a pessoa ao personagem, mas ele não o estava fazendo.

– Ela disse que ele entregava comida na casa dela antes, acho que como ele não foi, ela foi ver se tinha alguma coisa de errado. Foi ela quem achou o corpo.- Disse Max, estreitando os olhos também.

– Você estava lá desde de manhã e ela chegou do nada e achou o corpo?- Perguntou Hans, apontando para Max com o garfo. O lutador concordou com a cabeça e o papai de Liesel deu de ombros, decidindo que não tinha explicação para isso.

– Ele estava atrás de uma prateleira, nós nunca vamos lá, é escuro demais. Mas estava aceso quando ela achou...

– E o que ela estava fazendo naquele lugar?- Perguntou Rosa. Eu prendi a respiração, talvez Marieta estivesse errada, algumas pessoas desconfiavam.

– Não sei, talvez eu devesse perguntar á ela da próxima vez. Ela pareceu bastante assustada quando me chamou para ver o corpo, em prantos na verdade. Não sei o que pensar sobre, mas é mesmo muito estranho que ela esteja lá, já que nós mesmos nunca estamos.- Disse Max concordando. Alex deu de ombros e se virou para Rudy.

– Mas e quanto á escola? Como foi o dia de vocês?- Perguntou ele. Rudy olhou para Liesel, pedindo ajuda, mas a garota estava quase enfiando a cabeça no prato, vermelha como uma pimenta.

– Bem... Foi normal. Na escola foi tudo normal.- Ele disse, não era exatamente mentira. O beijo aconteceu no Amper, não na escola. Liesel virou-se e concordou com a cabeça, rápido demais para levantar suspeita. Rudy revirou os olhos. Péssima atriz!

– E porque Liesel está tão calada hoje?- Perguntou Hans analisando a filha, Max prestou atenção na expressão dos dois, no quanto eles ficavam se olhando e corando e percebeu que não tinha nada de comum no dia de hoje, nem pra ele e nem para os dois. Sorriu.

– Acho que Liesel não quer falar muito sobre o dia dela, ela nunca gostou muito de dias parados, sem nada novo, nenhuma novidade.- Disse Max, mas Liesel e Rudy conseguiram captar a mensagem. Foi a vez de Liesel revirar os olhos.

– É, monotonia não é meu ídolo maior.- Ela disse, voltando a comer e dando o assunto por encerrado. Bem, só para ela, Max ainda queria saber de tudo.

Ele chamou Liesel e Rudy no porão, antes que fossem dormir, e eles foram. Sentaram-se na cama de Max enquanto ele se sentou no chão, olhando para os dois com um sorriso reprimido e a sobrancelha erguida. Liesel estava corada e Rudy olhava para o teto.

– Ah, vocês não vão me esconder, né?- Perguntou Max, fingindo mágoa. Liesel revirou os olhos e balançou a cabeça.

– Max não deixe as coisas mais constrangedoras para nós, ok?- Ela pediu e Rudy concordou com a cabeça, mesmo que ainda estivesse olhando para o teto. Max riu de Rudy e balançou a cabeça.

– Rudy, tem alguma coisa no teto?- Ele perguntou, fazendo o garoto expressar uma careta de desagrado e olhar para ela.- Ah, qual foi? Vocês nem parecem felizes!- Ao dizer isso, Max viu Liesel e Rudy se encararem, ambos querendo ver a infelicidade no olhar do outro, e perceberam que não estavam mesmo parecendo felizes. Gargalharam por sua atuação ser ótima.- Agora sim!

– Decidimos que não vamos contar aos nossos pais ainda, acho que Frau Hubermann vai ficar brava, então estamos tentando pensar na melhor forma de fazer isso. Na verdade, eu estou tentando pensar.- Disse Rudy, apontando para si.

– Contar o que? Vocês estão namorando ou só deram uns beijinhos?- Perguntou Max erguendo as sobrancelhas. Os dois fizeram caretas e se encararam de novo.

– Porque colocar rótulo nisso?- Perguntou Liesel, cruzando os braços.

– Porque quando vocês forem contar para Rosa, ela vai querer dar um nome á isso. Acho que “só estamos dando uns beijinhos” não soa tão bem quanto “estamos namorando”.- Disse Max olhando para alguma coisa atrás de Liesel, sorrindo depois.- Definitivamente “estamos namorando” é melhor.

– Nós não estamos namorando ainda, Max. Namorar implica em certa responsabilidade que nós não temos ainda.- Disse Rudy apontando para os dois, Liesel concordou, eu e Max reviramos os olhos.

Anos e anos por esse momento e Rudy está se preocupando com o nome que vão dar para a relação? Para mim casados por alma já estava ótimo. Era verdade mesmo.

– Vocês estão complicando uma coisa que é super simples.- Disse Max balançando a cabeça.

– Além disso, é estranho namorar com uma pessoa que você vê o tempo todo. Quer dizer, nós estamos morando juntos agora!- Disse Liesel arregalando os olhos para expressar a dimensão do problema. Ela considerava isso um problema? Tem duas pessoas tentando matar eles e ela considera isso um problema? Tudo bem que ela não sabe dos assassinos, mas sinceramente, existem coisas mais importantes á se preocupar do que isso.

– Até porque beijar Rudy em intervalos curtos de tempo, quando vocês estão na escola ou na rua, escondidos de todos, chegar aqui e fingir que nada aconteceu é super normal né?- Perguntou Max com uma pitada de sarcasmo. Rudy revirou os olhos.

– Você pode ter um pouquinho de razão, mas eu ainda concordo com Liesel. É muito cedo pra dar nome aos bois.- Disse Rudy balançando a cabeça. Liesel concordou e Max revirou os olhos, sorrindo sereno. Levantou-se do chão e colocou cada mão no ombro de cada um.

– Vai chegar um momento na vida de vocês em que vocês vão perceber que não existe “cedo demais” para nada. O futuro á Deus pertence, então vocês têm que aproveitar a oportunidade de agora. Nem sabemos se esse mundo vai existir amanhã. Acho legal vocês estarem encarando isso com tanta seriedade, é bem sensato, mas vocês são adolescentes. Espero que vocês não decidam que o cedo demais já passou quando já for tarde demais. Não existe nada pior do que tarde demais.- Disse Max, suspirando. Liesel e Rudy engoliram em seco, e eu aplaudi Max de pé, mesmo que ele não pudesse ver ou ouvir, porque concordava com tudo que ele tinha dito. Sempre concordava com esse homem, eu o adoro.

– Acho que estou ficando com sono, até amanhã Max.- Disse Liesel levantando-se. Ela não queria pensar no que Max tinha dito, ela preferia deixar as coisas como estavam porque estavam boas o suficiente. Balancei a cabeça quando vi os dois subindo as escadas em silêncio e indo para seus respectivos quartos em silêncio.

Definitivamente eles não sabiam o valor que tinha o momento de agora, e não sabia como o “tarde demais” se aproximava á cada respiração deles. Os assassinos estavam se aproximando, eu podia sentir o peso das almas de Liesel e Rudy sobre o meu ombro, e não há nada que eu possa fazer. O futuro á Deus pertence, e eu só estou aqui para fazer o meu trabalho.

(...)


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