Qual é a cor do amor? escrita por hollandttinson


Capítulo 12
Amigos, amigos, amor á parte.


Notas iniciais do capítulo

Vocês merecem o Prêmio Nobel da Paz por não estarem me xingando por ter demorado tanto pra postar um capítulo novo, eu no lugar de vocês, estaria declarando guerra mundial! Mas vocês sabem que eu sempre me dedico muito aos capítulos, e estou fazendo de tudo para atualizar vocês o mais rápido possível, não é? Esse capítulo me demorou cerca de 3 dias para ficar pronto, de tão trabalhoso que foi. Admito que estou tendo problemas com ideias do que escrever, então quero pedir a ajuda de vocês nos comentários. Me digam: o que vocês querem MUITO no próximo capítulo? Estou totalmente aberta á sugestões! Vamos de capítulo novinho e MUITO LINDO pra vocês. Tomara que vocês AMEM!



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Para minha sorte, e eu devo admitir que estou surpresa por alguma coisa que eu planejo estar dando certo, e isso não estar levando a morte de ninguém, Liesel e Rudy pareciam mais apegados com o passar dos dias.

O fim de semana se seguiu sem nenhum outro problema, nenhuma visita indesejada. Todos ajudaram na reconstrução da casa dos Hubermann. Liesel e Rudy não tocaram em nenhum assunto constrangedor que envolvesse sentimentos, porque não era bem a cara deles, mas cada um sabia que gostavam um do outro, mas os dementes não iam admitir, não é?

Na segunda, Liesel e Rudy tomaram café em silêncio, cada um dos dois pensando em coisas distintas. Enquanto Liesel tentava não pensar no sonho com Rudy, onde o mesmo a beijava, Rudy tentava não pensar no quanto sentia ciúme de Evan, que estava no seu sonho roubando a sua garota. Sinceramente, de que serve os sonhos se eles não nos ajudam a nos sentir melhores? Eles mais nos iludem ou nos enganam do que qualquer coisa.

– Vocês estão muito silenciosos hoje, tiveram maus sonhos?- Perguntou Max, quando todas as atenções estavam em Liesel e Rudy, que levantaram a cabeça para o comentário. Liesel negou com a cabeça, baixando-a em seguida, já Rudy manteve a cabeça erguida, olhando para Max com interesse.

– Eu preciso conversar com você, Max.- Disse Rudy, já largando a comida de lado e se levantando. Virou-se para Liesel.- Me espere para ir para a escola, nossa conversa vai ser rápida.- Ele disse, apontando para Max, que levantou-se e foi com o antigo Jesse Owens para seu porão. Lá os dois se sentaram em uma das escadas, com Rudy checando para que ninguém ouvisse a conversa.

– Confesso que estou curioso com o assunto desta conversa, normalmente eu tenho que chamá-lo ou induzí-lo a me dizer algo. Aconteceu alguma coisa?- Perguntou Max com a cabeça erguida.

– Eu gosto de conversar com você, é só que eu não estou acostumado á desabafar. Mas isso não vem ao caso! Max, eu preciso que você me responda uma coisa com toda a sinceridade do mundo.- Disse Rudy unindo as duas mãos em súplica. Max estreitou os olhos desconfiados.

– Não costumo mentir, pode perguntar o que quiser.

– Agora que você conhece o Evan, mesmo que só de vista, você acha que eu ainda tenho motivos para sentir ciúme dele com a Liesel?- Perguntou Rudy, ele estava mesmo preocupado, e isso fez Max rir, fazendo o meu garoto fazer uma careta de desgosto.

– Desculpe, a situação não é realmente engraçada, é verdade. Rudy, mesmo que eu não visse Evan ou o visse pintado de ouro, você ainda não teria motivos para ciúme. Não acho que com toda a proximidade que você e Liesel tem, com tudo o que passaram juntos, acho que nada vai acabar com o sentimento...

– Eu também acredito nisso, de verdade! Mas me preocupo se o sentimento que ela sente por mim, é o mesmo que eu sinto por ela. Liesel não é só uma super amiga para mim, bem tecnicamente ela é, mas eu não queria que fosse.- Disse Rudy passando a mão no cabelo. Eu me sentei ao lado de Max na escada, me deliciando com o momento.

– Se você quer saber a minha opinião, ela está aí. Agora eu acho que você devia parar de se preocupar com o Evan e começar á pensar em como você vai fazer para o seu sonho de ter Liesel se tornar em uma realidade.- Disse Max, levantando-se e colocando as mãos no bolso.- Ou você acha mesmo que vai ser fácil fazer Liesel ceder?

Rudy sorriu abertamente e eu suspirei, sorrindo por dentro.

– Ela já cedeu, só não percebeu ainda.

(…)

Rudy e Liesel caminhavam em silêncio para a escola, vez ou outra eles se olhavam e davam sorrisinho sacana, fazendo o ar ficar leve. Ao chegarem na escola, Evan estava com sua moto estacionada debaixo de uma árvore, era o lugar onde Rudy e Liesel costumavam ficar sentados até o sinal tocar. Rudy bufou quando viu o rapaz, e Liesel suspirou, segurando o cotovelo dele.

– Rudy por favor!

– Relaxe, eu não vou fazer nada. Não vou perder meu tempo com ele hoje, tô feliz demais.- Disse Rudy sorrindo e olhando para o céu, acredito que ele tenha agradecido á Deus por algo, mas eu não tenho certeza porque eu estava prestando atenção em outro ponto do ambiente.

Um olho mais atento perceberia que Evan Lawrence tinha sangue escorrendo pelo seu corpo, eu podia sentir o cheiro do sangue vivo que saía das suas costas machucadas, em carne viva. Gostaria de saber o que tinha acontecido com o assassino em série, mas eu não tinha estado com ele na hora. Tenho tanto o que fazer! Me dividir entre levar milhares de pessoas comigo, e ao mesmo tempo prestar atenção em cada segundo da vida dos meus sobreviventes, ás vezes eu perco alguns momentos e me sinto péssima por isso, e ainda ter que pensar nos assassinos de agora... Não consigo ser tão concentrada, meu dom maior é a distração, ultimamente não tenho tido descanso algum!

Á tanto tempo roubando almas, acho que acabei pegando cada pedacinho da alma dessas pessoas, e sinto que os meus fragmentos de alma impregnados no meu corpo de fumaça, todos os pequenos pedaços que me compõem, estão cansados. Tenho a sensação de que não estou sendo o suficiente, que estou mais efêmera do que antes, mais instável. Meus pensamentos não têm mais a mesma linha de antes, eu me sinto afetada por cada alma que eu levo, e ando me recordando delas mais do que deveria. Tanto tempo nesse ramo de atividade, e nunca me senti tão sozinha. Gostaria de poder desabafar com os meus sobreviventes, pois nunca me apeguei tanto á humanos como agora, mas se eu chego perto, algo de ruim acontece.

É tão irônico pensar que a morte só quer o bem, não é? Não sei á quanto tempo venho repetindo isso para mim mesma e para todos que me julgam mal, mas eu sou uma boa criatura. E nesse exato momento, eu queria poder descansar por um segundo, não pensar em mortes, Liesel, Rudy, Max ou Evan. Anos atrás eu quis férias, mas não tanto quanto agora.

– Bom dia, gata.- Disse Evan quando os dois se aproximaram, o seu sorriso estava afetado, mas ninguém percebeu, só eu. Tenho que parar de fazer isso.

– Você podia parar com isso, né? Eu tenho um nome, é Liesel.- Disse Liese, revirando os olhos. Rudy olhou espantado porque imaginava que ela fosse ser gentil com o garoto. Evan deu de ombros.

– Bom dia, Liesel. Eu queria pedir desculpa pela minha atitude naquele dia, é que eu estava de mal humor e achei que se eu falasse com você um pouquinho, ajudaria. Você me faz tão bem!- Ele disse, e se eu não soubesse que ele era um cínico sem vergonha, eu acreditaria nele. Mas Rudy e Liesel não sabiam, e os dois caíram na história. Liesel por realmente achar que ele era um cara legal, e Rudy por saber que Liesel era mesmo um ponto de paz.

– Tudo bem.- Antes que mais alguém dissesse algo, o sinal tocou e eles tiveram de entrar na sala.

Logo no começo eles notaram alguma coisa estranha porque a escola parecia virada de cabeça para baixo, e depois a professora nova tinha faltado, e eles seriam liberados mais cedo.

– Acha que entrou algum bandido aqui?- Perguntou Rudy quando os alunos começaram a ser liberados de forma lenta, todos os funcionários da escola pareciam preocupados e atentos á qualquer movimento. Liesel olhou ao redor, Evan não tinha participado das aulas.

– Não, deve ter sido algo muito mais sério para ter tanta preocupação envolvida.- Ela disse. Quando saíram do prédio haviam algumas viaturas da polícia do lado de fora, e uma ambulância também. Liesel e Rudy analisaram tudo com atenção, e a pergunta do que havia acontecido ainda pairava no ar.

Uma senhora de meia idade estava parada ao lado do marido, perto da ambulância. Vestia um vestido de seda preto, sua expressão era de tortura, como se estar naquele lugar a incomodasse. Mas quem não sabe que o único lugar em que Ilsa Herman se sente confortável é na biblioteca do filho? Mas alguns problemas a tiraram de casa, como no dia do bombardeio.

Liesel engoliu em seco quando viu a mulher, Rudy também a viu e ficou esperando que Liesel tomasse alguma atitude, como ir até lá por exemplo. A menina que roubava(do verbo não rouba mais) livros continuou parada, como se estivesse surpresa com a imagem que via. Até mesmo eu já tinha esquecido do rosto dessa mulher triste, e olhe que ela era uma das pessoas que eu particularmente gostava. Liesel não se lembrava que ela era tão triste assim, na mente de Liesel ela ainda era a mulher que a deixou ler os livros de seu filho morto.

– Você podia ir até lá e dizer um olá.- Rudy sugeriu quando percebeu que Liesel não sairia do lugar, minha garota balançou a cabeça e aprumou o corpo, virando-o na direção contrária á ambulância.

– Não, não é o momento certo, ela está ocupada. Vamos para casa, Saukerl.- Ela disse puxando-o pelo braço para o rio Amper, caminho para casa. Os dois caminharam em meio silêncio, de quando em quando alguém falava algo sobre o que tinha acontecido, dava seus palpites, mas nenhum deles tinha certeza de nada, então acharam melhor ficar calados.

Mais tarde ficaram sabendo que uma pessoa tinha supostamente caído do último andar da escola, era um dos zeladores que devia estar limpando a escola á noite, e tinha se distraído com algo. Besteira! Eu sei o que aconteceu, eu sei como foi.

O homem estava limpando uma das salas quando ouviu vozes, que não eram nenhum de seus fantasmas antigos, já que o mesmo era judeu e tinha saído de um campo de concentração á pouco, e tinha tantos pesadelos que ás vezes se perdia entre o que era real e o que era sonho ruim. Ele foi andando devagar até um sala, de onde saía o som misterioso, e quando abriu a porta deu de cara com um dos alunos e a professora. O aluno estava amarrado á uma das pilastras da sala, com as costas nuas. A professora segurava um chicote e parecia á beira da loucura, se é que já não a tinha alcançado.

Ao ver a cena, o homem ficou chocado e assustado, não via nenhum motivo para a professora ferir um aluno daquela forma. A mulher o viu, sorriu para ele de forma doentia, ele já tinha visto tantos sorrisos assim antes!

– Olhe Evan, nós temos visita! Nunca fiz isso com platéia, será que é divertido?- Perguntou ela, apontando para o homem, que continuou parado enquanto via o pescoço de Evan se virar lentamente, e a boca dele formar um sorriso tão doente quanto o da mulher.

– Acabe logo com ele, e vamos para a nossa brincadeirinha.- Disse Evan.

A mulher se aproximou do homem e ele já estava recobrando a consciência e estava preparado para correr, quando ela tirou uma arma de dentro do bolso de sua jaqueta, apontou na cabeça do senhor e disse:

– Não posso assassinar você, faria muito barulho e o lugar é abafado. Está tarde para fazer tanto barulho não acha? Além disso, eu sou ótima em fazer as coisas parecerem suicídio... Como vou fazer agora.- Ela induziu ele até a janela, o homem suplicava e ela gargalhava. Porque eles eram tão cruéis? O homem finalmente foi “jogado” janela á baixo e ela voltou até Evan, pegando o chicote e lapeando as costas do garoto, que urrou abafado.

– Droga, mulher!- Ele reclamou e ela sorriu.

– Calma, a dor é de momento, depois a gente se diverte.- Ela disse.

Então eu deixei a cena com o zelador nos ombros. Você sabe bem do que eles estavam falando, e eu estava enojada!

Agora voltando aos meus sobreviventes, todos acreditaram na história contada e não questionaram, pois era mesmo provável que algo do tipo acontecesse. Quem desconfiaria de uma professora tão gentil e de um aluno tão bonito, que fazem sacanagem na escola por puro capricho ou fetiche? No meu ramo de atividade eu encontro todo tipo de criatura humana, principalmente aqueles que já deixaram que a carniça os consumissem á muito, e eu não estou falando de nada físico.

– É tão triste que uma escola aberta á tão pouco tempo já esteja com essa espada de assassinato pairando sobre sua cobertura.- Hans lamentou, balançando a cabeça inconformado.

– Sim, mas não há nada que nós possamos fazer agora, então jante.- Disse Rosa que não aguentava mais esse assunto. Até na mesa isso?

– Mas fora isso, como foi o dia de vocês?- Perguntou Max. Rudy deu de ombros.

– Isso não mudou em nada o dia da gente, Max. Eu fiquei em casa lendo alguns gibis que eu tinha comprado á um tempo mas não tive tempo de lê-los.- Disse Rudy, depois olhou para Liesel para ouvir o que ela ia falar.

– Eu fiquei no quarto lendo os livros da escola, são bem interessantes se quer saber.- Ela disse sorrindo vitoriosa. Falar de ler a lembrou da mulher do prefeito, o que fez a menina que costumava roubar livros desfazer seu sorriso rapidamente.

Mais uma vez Liesel não percebera o olhar atento de Ilsa sobre si, a mulher tinha a visto deixando a escola, tinha sentido seu coração palpitar á cena e tinha desejado ir para casa, onde agora não consegue dormir com o pensamento em um único ponto loiro: Liesel.

– Posso ficar aqui com você um segundo?- Perguntou Rudy, era perto das nove da noite e todos estavam se preparando para dormir, com todos eu quero dizer Rudy e Liesel. A garota estava sentada de pernas cruzadas sobre sua cama na casa dos Steiner quando Rudy bateu na porta, atrapalhando a sua leitura. Ela concordou com a cabeça, se arrumando na cama e apontando um espaço vazio na mesma. O garoto sentou-se, olhando para ela.

– E então? O que você quer?

– Eu só quero olhar para você por um instante.- Ela sorriu involuntariamente ao ouvir isso, porque era tão singelo que só poderia ter vindo de Rudy.

– Bem, você já está olhando, e o que mais?- Ela perguntou, começando á corar. Ele sorriu ao ver o rubor no rosto dela.

– Eu quero saber porque você está corando.

– Não sou muito boa com esse tipo de coisa.- Ela disse começando á enrolar o cabelo no dedo, sem olhar para o garoto que balançou a cabeça. Ela costumava ser menos tímida.

– Tenho medo de ter perdido boa parte da sua vida, tenho medo de ter perdido o amadurecimento de sua timidez, da sua falta de sem vergonhisse.- Ele disse. Ela mostrou a língua para ele.

– Eu nunca fui sem vergonha! O cara de pau sempre foi você, Jesse Owens.- Ela disse, fazendo ele erguer uma sobrancelha para o antigo apelido dele. Ela suspirou.- Sinto falta de quando você era o Jesse Owens, parecia que ninguém podia derrubar você.

– Você sempre teve o poder de me derrubar.- Ele disse dando de ombros como se fosse a coisa mais normal do mundo á se dizer, e ela corou de novo.

– Isso não é verdade.

– Tem razão, você nunca me derrubava, você me mantinha de pé. Não tem noção do quanto eu fiquei péssimo sem você aqui, cada dia era uma tortura!- Ele disse balançando a cabeça e olhando para ela em seguida, que suspirou novamente, se inclinando para pegar na mão dele. O ato foi inocente mas deixou os dois pensando coisas estranhas, mas Liesel não perdeu a linha de foco, e voltou á falar.

– Eu não fiquei menos pior que você, Rudy. Pelo menos você sabia que eu estava viva, ou ao menos desconfiava, eu acreditava que você estava morto! Não imagina como foi difícil para mim dormir todos os dias com a certeza que eu nunca mais o veria, que quando eu vi você naquele dia, tinha sido o nosso adeus. Eu queria ter morrido com você, porque eu nunca imaginei um futuro sem você.- Ela disse. Eu me sentei ao lado deles na cama, quase chorando em ver a declaração dos dois. Rudy estava com um sorriso enorme, seus olhos brilhavam.

– E agora você vê um futuro sem mim?- Ele perguntou, erguendo as mãos dos dois e entrelaçando os dedos no dela. Eu prendi a respiração, me preparando para o que eu queria que viesse á seguir. Liesel sorriu, olhando para as mãos dos dois e depois para um Rudy de olhos safira brilhantes e de sorriso largo.

– Eu só cresci alguns centímetros Rudy, meu coração não mudou.- Ela disse. Essa declaração fez o coração de Rudy palpitar e ele respirou fundo.

– Isso quer dizer que você ainda me ama?

– Isso quer dizer que você duvida?- Ela perguntou erguendo uma sobrancelha para ele. Rudy balançou a cabeça. Sua mão desocupada subiu até a face de Liesel, ele a acariciou, concentrado naquele ponto do corpo da sua garota.

– Pra ser sincero eu não me importo se você me ama, porque no fundo te amar já me basta.- Ele disse, se inclinando e se aproximando da garota, que prendeu a respiração.

– Rudy...- Ela o repreendeu, mesmo que quisesse que ele fosse á diante, que a beijasse a acabasse com toda a angústia que ambos sentem por nunca terem sentido o sabor dos lábios alheios.

– Eu sei que eu prometi á mim mesmo que nunca mais o faria, que eu te roubaria porque você sabe que eu sou um bom ladrão, mas...- Ele parou de falar, encostando o nariz no dela. Os olhos dela estavam abertos, pareciam mel derretido, e os olhos dele pareciam o céu azul á noite, e o brilho pareciam estrelas cadentes, e ela queria fazer um pedido: me beije Rudy Steiner.

– Rudy...- Ela ia pedir, mas ele falou antes que ela pudesse pensar em alguma coisa.

– Que tal um beijo, Saumensch?


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Notas finais do capítulo

Mais um assassinato, esses dois não param né? E essa safadeza aí? Fiquei CHOCADA! Mas o que me chocou MESMO foi eu ter parado o capítulo nesse momento crítico, me sinto mais cruel do que todos os assassinos da histórias+Hitler! Fazer o que né? Preciso manter vocês presos á história e quero muito vocês nos comentários me falando o que acharam do novo assassinato, da safadeza do Evan com a Professora, e do Rudy e da Liesel, será que vai rolar beijaço na fanfic? Já passou da hora né? Até mais meus amores, amo vocês. Ps.: Sem previsão de volta.