Qual é a cor do amor? escrita por hollandttinson


Capítulo 11
You know how I feel about you.


Notas iniciais do capítulo

Oi meus anjinhos, como vocês estão? Quero pedir mil desculpas pela demora, e dizer que mesmo que vocês tenham me abandonado(coisa que eu vou entender muito bem) eu ainda adoro vocês, e ainda considero vocês a coisa mais importante para a fanfic. Eu NUNCA vou desistir dessa história, ela é um projeto muito antigo meu e eu espero concluí-la com a ajuda de vocês, se vocês quiserem. O que significa que eu estou aqui para ouvir todas as sugestões de vocês quanto ao futuro da fanfic, vou ler todas elas com carinho e tentar usá-las com o mesmo carinho nos próximos capítulos. Taíza ama vocês e espera vocês nas notas finais. Bom capítulo novinho em folha, e até mais.



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Liesel abraçou os próprios joelhos enquanto via Evan se aproximar, ouvir Rudy trincar os dentes mas tinha esperança de que o garoto se comportasse. Evan se sentou ao lado da loira e sorriu mais uma vez, e ele tinha um sorriso tão estranho, pensou Rudy. Não era estranho, era louco.

– Você quer uma carona para casa hoje?- Ele perguntou. Rudy ergueu uma sobrancelha pensando no quanto o garoto era intrometido. Mal tinham se conhecido e já estava se oferecendo para levá-la para casa. Liesel negou com a cabeça.

– Muito obrigada, Evan, mas eu vou com o Rudy e a minha mãe não ficaria feliz de me ver chegar com outra pessoa, principalmente quando ela não conhece a pessoa em questão.- Disse Liesel tentando mostrar com os olhos que não queria que ele insistisse, ele não se importava com os olhos dela.

– Seria uma ótima oportunidade de ela me conhecer, e eu tenho certeza de que o Rudy não se importa.- Evan piscou para Rudy que manteve a sua expressão impassiva.

– Na verdade eu me importo sim. Vamos Liesel, Frau Humermann não vai ficar feliz se você chegar tarde em casa.- Disse Rudy levantando-se do chão e erguendo a mão para Liesel. Quando os dois estavam de pé, Evan também estava em seu encalce, como um urubu sempre ao redor, sempre rondando.

– Você tem razão, se ela for comigo ela chegará mais rápido.- Disse Evan colocando a mão no cotovelo de Liesel, a mão do garoto era tão fria e isso não tinha nada a ver com o clima sempre úmido da cidade. Liesel se afastou do toque frio.

– E também vou chegar mais perto da colher de pau de mamãe, coisa que eu não quero. Obrigada pela preocupação, Evan, mas eu realmente prefiro ir com Rudy. Tenha um bom fim de semana.- Disse Liesel, indo andando na frente de Rudy que olhou feio para Evan antes de se virar. Evan suspirou pensando como ele faria para conquistar aquela garota.

Eu vi em seus pensamentos que Rudy seria uma empecilho, ele devia fazer alguma coisa para afastar os dois, mas o que? O loiro era muito apegado á garota, ele não se afastaria por pouco, Liesel devia se afastar antes. Nenhum plano lhe vinha a mente, e a ideia de pedir ajuda á professora estava fora de cogitação, ele a odiava.

– Eu não precisava ser tão grossa com ele.- Liesel suspirou, se sentindo culpada. Rudy balançou a cabeça.

– Você fez a coisa certa, não se preocupe em se sentir culpada por causa de Evan.- Ele falou o nome do assassino com o desprezo que o mesmo merecia, mas Liesel balançou a cabeça.

– Eu sei que você o odeia.

– Você é uma garota inteligente.- Disse Rudy sorrindo, a garota revirou os olhos.

– Mas ele ainda é uma pessoa, e merece respeito. Ele não fez nada que irritasse você.- Disse Liesel, balançando a cabeça. Rudy fechou a cara e ergueu uma sobrancelha para a garota.

– Nada além de me fazer brigar com você todos os dias. Desde que você voltou, todos os motivos pelo qual brigamos foi esse cara! Eu acho que eu tenho muitos motivos para odiar ele. Ele é uma imagem mais tosca e imbecil de Franz.- Disse ele, colocando as mãos nos bolsos. Liesel suspirou. Ela se lembrava de Franz, e lembrar dele a fez lamentar: por mais desprezível que o alemão fosse, ele não merecia ter morrido daquela forma, ninguém mereceu.

– Não existe mesmo uma forma de você ver que Evan é um cara legal?

– Ah, qual é Liesel? Nós já conversamos sobre isso, e eu não quero conversar de novo! Eu só quero que você pare de falar sobre ele por um minuto. Porque não foi com ele para casa? Rosa não ia ficar tão brava quanto nós dissemos.- Ele disse, parando de andar a apontando para o caminho de onde vinham. Liesel baixou a cabeça, olhando para os próprios pés enquanto suspirava.

– Eu não quero ficar mais distante de você, estar perto de você fisicamente e distante no coração, ainda é melhor do que estar distante por completo.- Liesel admitiu baixinho, mas Rudy ouviu e engoliu em seco. Ele mal acreditava no que estava ouvindo, mas eu acreditava e estava radiante.

– Distante no coração? Nada me faz sentir menos carinho por você, Liesel. Nada muda o que eu sinto por você, nem mesmo ele, e nem mesmo você.- Ele disse, tirando a mão do bolso e colocando no ombro da garota. Ela levantou o rosto para o garota. A palavra "carinho" rodava a sua cabeça.

– Carinho?- Ela perguntou erguendo uma sobrancelha e ele sorriu.

– Você sabe que o que eu sinto por você é muito mais do que carinho, mas eu respeito você, sempre respeitei. Eu estou acostumado á ter de reprimir o que eu sinto, desde pequenos, lembra?- Ele perguntou, descendo a mão pelo braço da garota até segurar sua mão. Ela balançou a cabeça.

– Não tem de reprimir nada.- Ela disse, orando para que ele ouvisse nas entrelinhas e fizesse o que ela esperava á séculos: lhe pedisse um beijo. Mas ele não pediu, ele não ouviu nas entrelinhas.

– Vou me lembrar disso da próxima vez que quiser encher Evan Lawrence de porrada.- Ele disse, sorrindo maroto. Liesel bufou irritada, ele tinha de voltar á aquele assunto.

– Vamos para casa, Rudy, você está impossível hoje.- Ela disse, largando a mão dele e voltando á andar em passos duros em direção á casa do garoto, que era sua casa por enquanto. Ele a seguiu de perto com as mãos nos bolsos, entendendo a irritação dela como um carinho estranho que ela podia sentir pelo outro. Rudy já tinha sido mais inteligente, suspirei.

Quando chegaram em casa Rosa falou sem parar sobre Max ter conseguido um emprego em um biblioteca, e em como as coisas na mercearia onde Hans estava trabalhando estavam indo bem, e em como tudo parecia ficar mais perfeito á cada dia que se passava. Liesel e Rudy ouviam tudo sem prestar muita atenção enquanto ajudavam a mulher de corpo de guarda-roupa á fazer o jantar, e arrumar a mesa. Rudy nunca tinha visto a mulher tão animada, e Liesel tinha sentido falta da animação da mãe.

– A comida está maravilhosa, Rosa.- Max elogiou, e realmente estava. Rosa sorriu, colocando a mão no ombro do rapaz.

– Obrigado Max, eu estou muito feliz por tudo o que está acontecendo com você, meus parabéns.- Ela disse sorrindo para ele. Max também não estava acostumado com a gentileza da mãe adotiva de Liesel, mas sorriu para ela, imaginando que o tempero para a comida tinha sido sua alegria prematura.

– Bem, isso nos coloca á uma linha de frente para a construção de nossa casa. Não estou me queixando de estar aqui, não quero que pense isso, Alex.- Hans olhou profundamente para o pai de Rudy, que deu de ombros.- Mas nós precisamos ter nosso lugar, e parar de alugar a sua casa e você. Então amanhã eu gostaria de pedir a ajuda de Rudy no levantamento de nossa casa, amanhã chegam os materiais que eu comprei com o dinheiro que nós não gastamos no hotel.

– Isso é incrível, papai! Acha que vai demorar muito para a casa ser colocada de pé?- Perguntou Liesel sorrindo para o papai dela. Hans balançou a cabeça de um lado para o outro.

– Bem, eu não sei. Depende muito do quanto nós aguentamos por fim de semana, mas á julgar pelos materiais que consegui comprar, que foram poucos, vamos demorar. Mas isso não é problema, é Alex?- Perguntou Hans. Alex bufou.

– Se alguém mais aqui falar sobre isso, eu vou colocar vocês para fora, eu não estou brincando! Vocês não me dão trabalho nenhum, só me ajudam, sinceramente! Fico feliz que esteja colocando sua casa de pé, e tenho certeza de que Rudy vai ficar feliz em ajudar, assim como eu também. Vou fechar a loja amanhã para ajudar, não tem muito movimento no sábado.- Disse Alex dando de ombros.

A menção do nome de Rudy fez Liesel olhar para o garoto de cabelos loiros, que parecia não ouvir nada do que era comentado no jantar. Max cutucou o braço de Liesel, erguendo uma sobrancelha para o amigo dela, se questionando o que tinha acontecido. Liesel deu de ombros pois não sabia mesmo o que estava acontecendo.

– Rudy está com ciúmes, isso é normal.- Disse Max dando de ombros quando Liesel contou sobre Evan e Rudy. Liesel revirou os olhos.

– Ele não tem motivos para isso, ele sempre será o meu melhor amigo, ninguém é capaz de tirar o lugar dele do meu coração.- Disse Liesel cruzando os braços e encostando as costas na parede de cimento do porão da casa dos Steiner. Max concordou com a cabeça.

– Talvez seja isso o que mais o preocupa, talvez esse lugar no seu coração não seja o suficiente para ele.- Disse Max.

– O que você quer dizer com isso?- Liesel perguntou, mas ela já sabia a resposta. Max largou o livro que ele "lia" em cima da sua cama pequena de porão, unindo as mãos uma na outra em cima dos joelhos dobrados, se inclinando para a garota de olhos castanhos á sua frente, sentada desleixada no chão.

– Você deve saber que o fato de Rudy ter crescido não significa que alguns sentimentos da infancia tenham mudado. Me lembro de te ouvir dizer que ele era um garoto muito afoito, que lhe pedia beijos o tempo todo.- Max observou a garota corar e sorriu.- Ele não faz mais isso, não é?

– Não exatamente.- Ela disse passando a mão nos cabelos.- Ele não fala mais sobre o assunto, mas dá indiretas constrangedoras.

– Porque ele agora é grande o suficiente para entender e temer uma rejeição, coisa que antigamente não acontecia porque ele era um garoto sem muitos medos, não era?

– Ele era tão corajoso!- Liesel suspirou, balançando a cabeça ao lembrar de todas as aventuras do seu Jesse Owens.

– Ele pode não mais pintar o corpo de preto, mas ele ainda quer ser um vitorioso como o Jesse Owens, Liesel. Ganhar seu beijo é o objetivo de Rudy desde que se conheceram, mas agora ele tem outras preocupações porque vocês não são mais crianças. Ele teme que o espaço dele no seu coração seja pequeno diante ao espaço de Evan, que um dia Evan ocupe não só o espaço de amigo, mas também o de companheiro. Rudy gostaria de estar no lugar dele, e isso o enfurece, isso o entristece e o faz achar que talvez um beijo não seja o suficiente.

– Está dizendo que ele não quer mais me beijar?- Isso mexeu mais com Liesel do que ela esperava. Max negou com a cabeça.

– Estou dizendo que Rudy não vai lhe beijar pelo simples fato de unir os lábios, ele quer algo mais, ele quer sentimento, ele quer que você queira também. Estou quase certo de que você não deu a Rudy a certeza que ele quer, principalmente quando você defende Evan com tanto fervor.

– Eu nã defendo Evan!- Liesel resmungou e Max ergueu uma sobrancelha, fazendo a garota suspirar.- Talvez você esteja certo.

– Você já pensou que Rudy tinha morrido uma vez, não deixe que ele morra estando vivo mais uma vez Liesel, reaja!- Disse Max, pegando o livro novamente e colocando na sua cara. Liesel olhou para o judeu que era seu amigo e suspirou.

– Max?

– Sim.

– Como você sabe tanto sobre o amor sem nunca ter se apaixonado?- Ela perguntou, ele baixou o livro e sorriu com malícia para a garota.

– Então quer dizer que você já está aceitando a ideia de que está apaixonada por Rudy e que isso é recíproco?- Ele perguntou, ela revirou os olhos, sorrindo.

– Você é absurdo!

(…)

Liesel estava coberta de poeira, seus cabelos loiros estavam cinzas e suas mãos estavam cheias de lama. Rudy riu da garota quando mais uma camada de terra se acumulou na roupa que algum dia foi vermelha.

– Eu gostaria de saber do que o grande imbecil que você é está rindo.- Ela disse fechando a cara para o melhor amigo, que balançou a cabeça respirando fundo algumas vezes antes de conseguir falar.

– Você está hilária assim, Saumensch.- Rudy disse, virando-se para os tijolos que ele tentava manter de pé para construir a casa dos Hubermann. Liesel balançou a cabeça e sorriu, o antigo apelido sempre lhe causava a sensação de paz e casa, sempre que ele saía da boca de Rudy parecia música aos ouvidos da garota. Virou-se para o chão e começou á tirar os entulhos mais uma vez. O seu trabalho era tirar os entulhos antigos com Max, enquanto Rudy, Alex e Hans subiam os tijolos. Rosa estava dentro de casa fazendo a comida, e vez ou outra saia para levar biscoitos e água para os outros.

– Liesel você não acha melhor ficar um pouco longe dessa poeira toda?- Perguntou Max olhando para a imagem suja da garota, que negou furiosamente.

– Eu não vou ficar sendo uma dona de casa enquanto vocês ficam com a parte divertida!- Ela disse, colocando os entulhos no caminhão que Alex conseguiu com um amigo que lhe devia um favor. Rudy balançou a cabeça.

– Parte divertida!- Ele debochou enquanto colocava mais um cimento sobre um tijolo.

– Meminger?- Liesel se virou para a voz que a chamava, e Rudy bufou quando viu o dono da voz, fazendo Max ter certeza de que a pessoa que falava era Evan Lawrence. O garoto sorria cínico para a minha garota, que deu um passo para trás diante á visão dele. Estava montado em sua moto, com uma jaqueta de couro preta, e um capacete enrolado no braço. Saiu da moto e se aproximou dela, Rudy se levantou e foi para o lado dela.

– O que você está fazendo aqui?- Rudy perguntou, sendo o mais grosso que podia. Evan ergueu uma sobrancelha para ele, não deixando o seu sorriso ser abalado. Estava acostumado á lidar com pessoas desconfortáveis.

– Você se chama Meminger agora? Não sabia que eram irmãos, apesar de ver o jeito que vocês se olham de uma forma fraternal. Pensei que fossem apenas amigos, mas não irmãos.- Evan brincou.

– Não somos irmãos, mas a pergunta dele é válida: o que está fazendo aqui?- Perguntou Liesel, colocando a mão suja no cotovelo de Rudy, fazendo com que o garoto respire fundo. Alex, Hans e Max pararam de trabalhar para observar a cena. Evan sorriu para a garota e tirou de dentro do bolso de sua jaqueta um jornal velho e sujo.

– Eu achei isso na rua, fala sobre o bombardeio que teve aqui á alguns anos, e a reconstrução da rua. Achei que você devia morar aqui, já que você e ele vivem juntos.- Evan olhou para Rudy com desprezo, fazendo o mesmo erguer o nariz exalando ego ferido.- E vim ver se eu posso conhecer sua mãe.

– E porque diabos você quer conhecer minha mãe?- Liesel perguntou nervosa, pegando o jornal da mão dele e observando a foto de Rudy. Ele não estava preparado para a foto, estava entre escombros e todo sujo, devia ter sido a foto feita após o bombardeio, a foto de registro. Ele estava sozinho agarrado com o seu caderninho preto.

– Bem, você disse que só podia voltar comigo se a sua mãe me conhecesse, e eu acho um absurdo que a minha nova amiga não possa voltar comigo para casa.- Disse Evan, ainda com aquele sorriso exibido no rosto. Rudy bufou perante a petulância do garoto á sua frente.

– Ela não é sua amiga, e nem por cima do meu cadáver vai voltar com você.- Disse Rudy, colocando o braço sobre o ombro da garota, que se lembrou das palavras de Max e quase sorriu diante á atitude do garoto. Evan olhou para o meu garoto de forma sombria, ainda com aquele sorriso doentio. Max ergueu uma sobrancelha para aquele sorriso, ele estava acostumado á ver aquele tipo de sorriso assassino. Se aproximou dos 3.

– Está acontecendo alguma coisa errada aqui?- Perguntou Max, mas ele só olhava para Evan, que deu um passo para trás. Não tinha percebido que tinha platéia.

– Na verdade, eu estou procurando Frau Hubermann.- Ele disse, ignorando o bufo de Rudy. Max olhou para Liesel e Rudy, depois balançou a cabeça.

– Eu acredito que ela esteja muito ocupada para recebê-lo, todos nós estamos. Que tal outro dia?- Perguntou Max.

– Eu não tenho muito tempo.- Evan disse com impaciência e grosseria, Max ergueu uma sobrancelha e Rudy riu com escárnio, enquanto Liesel bufava. Quem aquele garoto achava que era para falar assim com Max? Eu me perguntava a mesma coisa.

– Eu não conheço você, não sei o que faz você achar que pode vir aqui e tratar Rudy mal, ou me tratar mal, mas não vai chegar perto de Frau Hubermann se continuar com essa atitude infantil.- Max disse cruzando os braços, Hans e Alex se aproximaram, percebendo que a coisa estava ficando séria. Evan balançou a cabeça, passando a mão no cabelo.

– Eu sinto muito. Eu vou deixar vocês trabalharem, outro dia eu conheço sua mãe, Liesel.- Ele disse, colocando o capacete. Olhou para Max com raiva por um tempo antes de virar o rosto para Liesel.- Nos vemos na escola, gata.- Disse ele, saindo á tempo de ouvir Rudy bufar com raiva.

– É esse imbecil que você quer que eu goste? Por favor!- Disse Rudy, fechando a cara para Liesel e voltando para casa, deixando o trabalho de lado. Hans olhou para Liesel com a sobrancelha erguida.

– Quem era aquele, Liesel? E porque ele a tratou daquela forma intima? E porque Rudy não gosta dele?- Perguntou Hans, fazendo a filha suspirar.

– Aquele era Evan Lawrence, ele é maluco, por isso acha que temos alguma intimidade, mas acredito que eu seja a culpada por isso. Rudy não gosta dele exatamente por isso.- Disse Liesel, olhando para casa. Alex olhou para o céu, devia ser perto das 4 da tarde.

– Acho que já está tudo bem por hoje, continuamos amanhã?- Perguntou olhado para Hans que concordou com a cabeça. Liesel se virou e foi andando até a casa, mas antes disso Max segurou o seu braço.

– Tome cuidado com esse Evan Lawrence, não gostei do jeito dele e eu não sou Rudy, não é só ciuminho bobo. Esse garoto é mesmo perigoso, Liesel.- A garota ficou assustada com a profundidade do olhar de Max. Liesel concordou com a cabeça.

– Você falou certo, Max: ele é um garoto.- Disse Liesel, soltando o braço. Estava começando á ficar incomodada com o ódio coletivo á Evan. Max concordou com a cabeça.

– Pessoas mais jovens do que ele fizeram coisas bárbaras, não se fixe em idade ou tamanho, Liesel. Só estou te alertando, porque eu me preocupo.

– Obrigada por isso, de verdade.- Ela disse, virando-se e indo para casa. Rosa torceu o nariz para ela.

– Rudy está no banho, ele entrou como um furacão, o que houve lá fora?- Perguntou, olhando a janela e vendo os outros se preparando para entrar.

– Nada. Vou esperar Rudy sair.- Disse Liesel ficando bem na porta do banheiro. O garoto demorou alguns minutos para sair, e quando saiu, Liesel segurou o seu braço.

– Eu acabei de tomar banho, será que você pode não me sujar?- Ele perguntou apontando para a mão suja dela, que se afastou olhando para ele.

– Eu só quero que você saiba que não precisa ter ciúmes do Evan, ninguém vai superar você em nada, eu não quero ele na minha vida, eu quero você..- Ela disse sem piscar. Rudy observou o rosto dela com atenção.

– Você está dizendo isso para mim ou para você, Saumensch? Por sinceramente, eu não tenho certeza absoluta do que você sente por mim.- Ele disse, balançando a cabeça. Ela colocou a mão no ombro dele, sorrindo.

– Você sabe o que eu sinto por você, Saukerl.- Ela disse, se aproximou dele e lhe deu um beijo na bochecha, entrando no banheiro em seguida. Rudy tocou o local com a ponta do dedo.

– Eu ainda vou ficar maluco por causa dela, ah se vou!

(…)


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Notas finais do capítulo

Capítulo ends. Decidi fazer esse capítulo grandinho por vários motivos, e o principal é que eu precisava me desculpar, o outro era que eu não ia conseguir fazer dois capítulos dele, porque vocês iam me matar depois. Também decidi fazer esse capítulo porque acho que a tensão de assassinos e brigas está muito grande aqui, e vocês devem estar sentindo falta do romance, que é o centro da história e não pode ser perdido. Esse capítulo também tem a presença forte da amizade de Max e Liesel, o que também tem me feito falta na história. Outra coisa que está presente na história e que vocês devem ter sentido falta, foi a menção do antigo Rudy. Quero deixar claro que o Rudy dessa fanfic é um rapaz crescido de quase 18 anos, então ele não é o mesmo do livro A menina que roubava livros, e é muito dificil para mim manter a personalidade dele porque eu não sou o Markus Zuzak que é um cara incrível e conseguiu inventar esse personagem tão apaixonante, mas eu estou tentando. Bem, eu espero que vocês estejam preparados para capítulos muito mais conturbados que virão por aí, porque eu não deixei de lado a adrenalina da fanfic, e espero que vocês não me odeiem pelas coisas que virão. (eu dando spoiler e sendo cruel com vocês como sempre) E ah, espero vocês nas reviews. Um beijo da escritora mais malvada do mundo! Amo vocês, até o próximo capítulo que eu não vou prometer quando virá porque sou mais malvada do que vocês imaginam. Beijos de luz.