Como Ser Criado Por Um Maroto [SENDO REPOSTADA] escrita por MFR


Capítulo 43
O Futuro


Notas iniciais do capítulo

Por favor, NÃO DENUNCIE T__T



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É IMPORTANTE

TEM HISTÓRIA - capítulo - AQUI

SE NÃO TIVER PARTICIPAÇÃO VOU ENTENDER QUE NÃO SE INTERESSAM MAIS
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Sim, faz anos (ano na vdd... mais q isso), mas estou aqui. A Miri publicou algo no grupo ontem e ninguém prestou atenção, mas era verdade. Tenho anúncios.
Para começar gostaria de pedir desculpas. Eu devia ter dado mais de mim em cscpum e não parado, e também não devia ter sumido sem explicações - embora eu acho já tenha explicado um pouco. Mesmo assim (!) eu estou errada e sinto muito,
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Estou aqui porque...
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*tantantaaaan*
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...vou voltar a escrever.
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Eu tinha começado alguns projetos com a Mari (uma amiga importantíssima), mas os mais importantes, que realmente estavam ocupando meu tempo de escrita, decidimos que vamos manter para nós mesmas e não publicar e por isso, já que a senhorita aqui AMA fazer enredos, mas não serve para colocá-los em prática, eu não vou escrever tanto eles.
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E tenho tempo para me focar em Cscpum.
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Estou fazendo várias metas para esse ano escolar (q só começou essa semana, pq eu tava fazendo o período letivo de 2016 até esse mês por causa de greves) e entre elas está escrever. E sem esses projetos vou tentar ficar muito em cscpum.
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Mas eu tenho dúvidas do que esperam e vou dar algumas das minhas ideias para que entenda meus planos. Tenho opções e quero q me digam a opinião de vocês.
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1.0- RESCREVER:
Eu NÃO rescrevi NADA. Sim. Um ano parada e eu fiz basicamente nada.
É muito importante rescrever para melhorar a qualidade, conseguir uma história "nova" e que tanto vai agradar vcs como pode trazer mais leitores.
Eu sei que para estarem aqui vocês já gostam da história. Mas muito gente não gosta - eu inclusive - e isso me envergonha e me desanima.
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É importante e eu quero fazer isso.
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2.0- CONTINUAR A HISTÓRIA:
Aqui temos mais do que uma opção.
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2.1- CONTINUAR NA PERSPECTIVA DO HARRY:
Basicamente cscpum continua do jeito q sempre foi. A partir do ponto que parou.
Mas eu não quero muito essa.
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2.2- CONTINUAR NA PERSPECTIVA DE UMA NOVA PERSONAGEM:
Essa personagem é MUITO importante. Gosto de dar a perspectiva dela e acho q ia dar certo se fossem vários caps pequenos.
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2.3- FAZER NA PERSPECTIVA PRINCIPALMENTE DA NOVA PERSONAGEM mas TAMBÉM NA DO HARRY
e ir balançando. É A QUE EU MAIS GOSTO.
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3.0- Pular todo o tempo q Harry fica longe de hogwarts
A história ia continuar mas sem sabermos o que aconteceu quando ele esteve fora, além do q ele mencionar de vem em quando.
NÃO QUERO ESSE. Mas quero ver o que acham.
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4.0- 2.3 + RESCREVER E FAZER
Eu vou tentar postar toda semana na perspectiva dessa personagem. Fazer a do Harry quando necessário.
E tentar rescrever de pouquinho e pouquinho.
— essa é que eu espero fazer.
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Eu já falei algumas vezes sobre como a história tem que mudar porque EU mudei e eu quero um novo estilo.
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Eu quero um começo, na época do Sirius e Harry antes de Hogwarts, no estilo interior do Brasil. É algo que eu convivo com e gosto. Eu gosto do cerrado, eu gosto de música sertaneja de raiz, gosto de matas, café, gosto do conceito de magia misturada com a natureza. Eu tenho minha visão da escola bruxa e eu quero manter e compartilhar.
Quero mostrar a relação do Harry com as pessoas quando criança.

Eu quero esses três anos do Harry em Hogwarts o mais próximo com o que vemos nos livros. Se Harry mudou, vai ser com ele. O universo permanece igual.
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E agora tem uma nova época, com Harry no Oriente. E eu gosto de Anime e AMO Kpop. Alguns anos atrás, antes de mostrarem novas escolas bruxas, eu vi que tinha uma escola no Japão, mas ele era focada em arte. Então eu construí um universo baseado nisso e quero mantê-lo. Porque é algo que eu gosto muito! E agora, ainda mais, tenho mais material para planejar isso.
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Eu amo planejar lugares. Tanto que meu emprego ideal seria arquiteta e urbanista. Eu tenho escola bruxa brasileira, neozelandesa e uma oriental (mistura alguns países) planejada, tenho uma cidade bruxa planejada no Brasil, uma na Nova Zelândia junto com a escola, e mais uma ilha com cidade no Japão. Isso é uma das coisas que eu mais gosto e queria taaaaanto compartilhar.
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Mas além dos lugares eu tenho personagens que eu "convivo" a anos. Mas ninguém conhece.
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Sinceramente de todas as opções que eu listei ali em cima eu espero continuar a FIC na perspectiva do Harry e na da nova personagem. Eu quero muito rescrever. Mas entendo não quererem.
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—PROPOSTA, ~UM~ CAPÍTULO POR SEMANA
3 de continuação; principalmente da nova personagem que vai contar sobre o Harry, mas na perspectiva dela. Mas tbm vai ter na do Harry.
E 1 de rescrita.
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Para vocês entenderem, vou colocar alguns capítulos NÃO EDITADOS E PELA METADE.
Alguns desses capítulos vão ser incluídos na história realmente. Alguns já estão quase prontos e vão ser os primeiros ou alguns que vão estar distantes.
Aproveitem.
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>> PERSPECTIVA DA MINJI (nova personagem)
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Essse pode ser um exercício que muito me machucará, mas estarei me esforçando, pois ele merece mais que todos.
Acho que devo deixar algo claro: eu sinto falta dele. Isso me atormenta dia e noite, me tira noites de sono, lágrimas e me força a fingir sorrisos para todos a minha volta.
De forma continua e longa perdendo contar nossa história. Essa, que por mais que eu tentasse, não foi tão romântica quando eu esperava.
Bom, para começar, devo dizer muitas vezes eu não entendi Harry. Não apenas porque sua língua e seus costumes eram diferentes, mas também pois Harry era e sempre seria mais complexo do que ele se dava crédito.
Não era sua fama, seu dinheiro ou seu talento que fazia dele tão importante. Não. Era a forma que que ele reagia ao mundo, a sua história e as pessoas a sua volta.
Sua capacidade de amar era espantosa. Ele demonstrava tanto apego pelo pai, tios, afilhada e amigos que somente ao conhece-o para entender que aquilo tanto era incrível, como um fardo prejudicial para si.
Seus inimigos ainda estavam por aí. Tentando o machucar ainda mais e não hesitando em usar seus amigos para isso.
O conheci quando depois de seu "sequestro" - termo usado para se referir ao tempo que Bellatrix esteve com ele. Embora "sequestro" parecesse pouco, era como nos referíamos - ele precisava alguém com coragem e capacidade para cuidar de si. Minha tia, curandeira especializada em maldições japonesas, foi escolhida.
Ele precisava muito dela. E levando em conta como minha tia sempre fora... diferente, ter aceitado e mais, imposto que ele devia ficar em nossa casa por practicdade e segurança. Morávamos na ilha Rōzu.
Uma ilha toda bruxa, situado entre Japão e Coreia, perto de Taiwan. Ela era pequena, mas era a capital da arte bruxa, em todo o mundo. Possuía museus, orquestras, apresentações teatrais, musicais, de arte plastica. Tudo indo e voltando várias vezes. Diferente, novo e velho, agitado, cheio de luz, brilho, música e gente
Era um dos lugares mais incríveis em que viver. Num continente onde os bruxos eram sempre mais tradicionais, estar nesse lugar era incrível e estonteante.
Pessoas do mundo inteiro vinham e mesmo assim: Rōzu era um dos lugares mais seguros do mundo. Algo que ajudou muito em tê-lo por perto.

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>> OUTRO CAPÍTULO DA MINJI
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As noites na Ilha Rōzu eram sempre frias. Não importava a época do ano, quando o sol se punha no mar levava junto dez ou mais graus.
Era inverno naquela noite, então estava ainda mais frio. Ainda havia neve e decorações de Natal por toda a ilha.
Taro ainda me cobria no meio da noite e cozinhava comidas quentes, e enquanto me deixava na escola arrumava o cachecol sobre meu rosto.
Foi numa noite assim que Harry chegou. Estava escuro e frio, eu fazia o dever de casa com uma música nova tocando no K-rystal.
Então o portão de casa de abriu.
Uma semana antes minha tia tinha chegado de repente em casa, ela conversou com Taro e depois comigo. Ela contou que alguém precisava da sua ajuda e ia cuidar dele em nossa casa para manter em sigilo.
Ela não disse quem era, mas parecia ser importante – mas ele em si que era importante ou seu caso? Para minha tia sair de sua aposentadoria, algo acontecera num nível sério.
Não achei que ia ser uma criança, no entanto. Quando vi o garoto pequeno na maca que adentravaa casa de hóspedes, com os olhos tampados por uma faixa e coberto por uma manta, eu achei que fosse uma criança em seus 10, 9 anos.
Minha tia estava perto dele, junto com outros quatro adultos – da janela que eu estava, só conseguia ver que eram dois loiros, um moreno e uma mulher de cabelo ruivo (mais tarde fui descobrir que era cor de framboesa).
Outra coisa que me chamou atenção foram os aurores. Da janela eu consegui contar dez. Todos uniformizados e quase como marchando ao redor do garoto e os adultos.
Naquele Natal eu havia ganhado uma câmera, ainda não tinha perdido a febre e tirar fotos sem parar, então sem pensar muito, desliguei a luz da câmera e bati uma foto.
Na foto escura, o principal foco era o garoto. Me senti idiota logo de cara, mas guardei a foto.
No outro dia eu quis conhecer o garoto, mas tanto eu como meu irmão estavamos proibidos. E minha foto tinha sumido do meu quarto.

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>> CAPITULO DA PERSPECTIVA DA MINJI, incompleto.
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Antes de Harry chegar tia havia pedido algumas coisas.
"Não entre na outra casa. Meu paciente e sua família vão se hospedar lá.
Não caia na curiosidade, não tem nada que te interesse.
Não comente sobre isso com ninguem, é importante.
Não fique nervosa nem se preocupe."
Lexie, que havia vindo com minha tia, reafirmara que era importante tomarmos cuidado.
Continuamos vivendo pelas próximas três semanas da forma mais normal do mundo. Indo e voltando da cidade, comendo so mesmo jeito, vestindo e falando.
A diferença é que minha tia e Lexie as vezes comiam conosco e que Lexie tinha me levado junto no salão uma vez.

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>>MINJI AINDA, mas bem distante
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Aquele outono estava estupidamente frio, principalmente naquele dia.
E, meu amor por ele me desculpe, mas tudo o que eu queria era azarar Harry por ter me impedido ir de casa.
Não entendam errado. Eu adoro andar com o Harry, amo muito sair da escola a tarde de braços dados com ele, sair para comer com ele, ir a praia, aos shows, as aulas de música... Tudo com ele era perfeito.
Só que num dia que tínhamos a tarde livre e que os termômetro não chegavam a 10 ºc tudo o que eu queria era ir para casa.
Mas a criatura tinha vontade de ir para The Which Hero depois da aula e lá fomos.
Saímos da escola com as vassouras em mão - ele também queria ir andando - e fomos ouvindo música de braços dados. Ele estava de bom humor no dia, sorrindo para as outras garotas que davam gritinhos quando viam o "senpai" ou "oppa" rir para elas por debaixo do chapéu que ele vestia - estava ensolarado mesmo com o frio e ele tinha tomar cuidado afinal -, eu não tinha muito ciúme, pois sabia que o jeito sedutor era algo dele - Sirius-oppa, obrigada!
No caminho cercado de árvores floridas fomos conversando, não lembro como, mas sei que de repente estávamos falando de namoro. Quem está namorando com quem na escola, porque era tão estranho nossa amizade aos olhos dos outros, e por que ele não via ninguém namorando.
Como trocar culturas e tradições sempre foi uma das coisas que eu mais gostei de fazer com Harry, a gente se aprofundou no assunto e mal vi quando já tínhamos nos estabelecido um na frente do outro numa mesa perto das janelas, mal lembrava de ter feito nosso pedido para o (maravilhoso) Sr. Winner-Hunt.
— Então, eles namoram.
— Eles mal parecem amigos! — Harry rebateu.
— É, o que você queria? Que eles fizesse um hentai no refeitório?
Harry bufou olhando pela janela, então deu um sorrisinho malicioso. Prevendo seus pensamentos pervertidos lhe dei um tapa na testa fazendo-o rir.
Sorri, meio corada com a ideia pervertida que imaginei sem querer, e nossos sanduíches chegaram.
Depois da quarta mordida que ele falou, limpando a boca e dizendo:
— Mas eu sei que um monte de gente se casa ou noiva muito cedo.
— As famílias mais tradicionais fazem isso para garantir bons casamentos. Normalmente é só um noivado e o casamento vem quando estivermos com maior idade. — expliquei.
— Família tradicional tipo a sua?
Olhando para minha comida, evitando-o já que não era um assunto que eu gostava, concordei.
— Tipo a minha.
— Você vai se casar? — o tom de Harry não mudou nem um pouco, algo que doeu um pouco, pois uma parte queria que ele estivesse enciumado de mim.
— Se dependesse do meu pai, já estaria noiva. Ele até mandou uma lista de candidatos. — Faço uma careta meio enojada. — Mas Kwan e minha tia não deixam, felizmente, pois eu não quero me casar.
— Candidatos, é? — ele pergunta bem humorado. Riu um pouco nervosa, e eu olho para ele.
— Ricos, sangue puros... — Explico. — Acho que tem até uns três que são irmãos do Taeyang. — comento.
— Metade da população coreana é irmão do Tae. — ele comenta e damos risadas.
— É... — concordo olhando para a janela, perdendo a graça. — Alguns dos caras eu até conheço, foram e são amigos. Mas eu não vou me casar assim. Meu coração já tem dono. — digo e mando um olhar para Harry que sorri para mim.
Bastardo.
— E se eu te pedisse em casamento? — ele pergunta e rio.
Ele estava brincando. Harry sabia que eu o amava, mas com essas brincadeiras que deviam me fazer ficar triste, na verdade, não me incomodavam - estava tão acostumada a ser a amiga...
— Não sei. Por que deveria aceitar? — me fingindo de seria ao discutir.
— Unh, vamos ver... Eu sou muito rico. — diz fingindo-se também de sério.
— Bom ponto. — Aceno.
— Meu sangue não é muito puro, mas eu sou herdeiro de duas das mais tradicionais famílias da Grã Bretanha.
— Ótimo também.
— Sou um cara muito legal-
— E bonito. — completo.
— Isso. Até aí sou um bom partido, né? Quer dizer, eu tenho uma psicopata na cola e sou doente, mas isso é detalhe... Você casaria comigo?
— Harry... — começo, apoiando os cotovelos na mesa e o queixo nas mãos. — Antes de terminar de propor eu já teria meu vestido escolhido.
Harry sorri e depois, daquela forma brilhante dele, ri. Seus olhos, que deviam ser iguais, mas não eram por causa da prótese, pelo menos para mim, pareciam ainda mais bonitos quando ele sorria.
Ficamos sorrindo um para o outro. Comecei a esfregar os dedos gelados - ainda estava frio, afinal - e ele os puxou, cobrindo-os com suas mãos e soprando ar quente nelas, as esquentando com a mesma facilidade que ele conseguia esquentar meu coração.

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>>PERSPECTIVA DO HARRY, bem no futuro.
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Era uma pintura bonita, mas triste.
Tinha tons claros de verde, cinza e lilás e mostrava uma mulher.
Não dava para ver quase nada abaixo da clavícula, mas seus ombros estavam nus e seus braços cruzados sobre o peito como para se tampar. O queixo era quadrado, seus lábios cheios e seu cabelo estava preso, mas com muitas mechas soltas. Nada realístico, com contornos simples e quase como rabiscados.
Atrás dela estava pintado uma neblina cinza, ela tinha aparência fofa e era como se brilhasse com glitter, porém as coisas nela escritas a faziam perder qualquer atrativo visual. Eram palavras em muitas línguas, escritas em muitas formas e tamanhos diferentes. As palavras que eu entendia estavam em português e inglês, ou em línguas que se assemelhavam as essas duas.
Aberração, vergonha, inútil, decepção...
Os olhos da pintura eram cobertos por uma faixa retangular negra, onde a palavra escrita caracterizava a moça, "aborto".
O nome do quadro estava em, acredito, japonês. O estranho era que todas as outras obras também tinham seus títulos traduzidos em pelo menos três línguas, e esse não.
No entanto, a pintura estava assinada. Por Lexie Bankhead.

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>> MINJI, não gosto muito de como a Minji parece aqui, mas resolvi colocar
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De forma contínua e longa pretendo contar nossa história.
Talvez não esteja numa forma que gostem de ler, contando assim em primeira pessoa, com frases simples, trocando algumas palavras nas conversas, confundindo datas, nomes... Mas entenda, eu não posso lembrar de tudo. Só que estou tentando, pois se não lembro exatamente agora, no futuro vai ser ainda mais difícil.
E eu não posso esquecer.
Eu pensei em outras formas de guardar tudo o que vivemos, como tirar minhas memórias. No entanto, não parece certo.
Então vou tentar desse jeito, espero dar certo.
Bom, para começar, devo dizer que muitas vezes eu não entendi Harry. Não apenas porque sua língua e seus costumes eram diferentes, mas também pois Harry era e sempre seria mais complexo do que ele se dava crédito.
Não era sua fama, seu dinheiro ou seu talento que fazia dele tão importante. Não. Era a forma que que ele reagia ao mundo, a sua história e as pessoas a sua volta.
Sua capacidade de amar os outros era grande demais e descobri logo que isso era muito mais uma carga para ele do que qualquer coisa.
Pois usavam (devo usar no pretérito?) isso contra ele a tempo demais. Foi imposto a si mesmo, antes dele nascer, que ele seria como fogo; estava tudo bem se estivessem a uma distância segura.
Eu não discordava totalmente, pois assim como as pessoas se machucaram por sua causa-
Desculpe, é difícil dizer isso. Afinal, nunca fora realmente culpa de Harry, mas desde que quero dar uma explicação, irei continuar assim. Continuando...
Eu não discordava da metáfora que ele era fogo, porque mesmo que coisas ruins nos acontecessem por estarmos perto demais de sua chama, ainda era impossível estar em absoluta distância. Éramos todos tão completamente atraídos por seu calor e brilho, que tudo o que queríamos era nos queimar em sua companhia.
Eu estou queimada a tanto tempo que nem lembrava de quando era apenas uma atração pela luz. Harry era um vício, uma necessidade.
E eu sabia muito bem que não era só comigo. Seu pai (principalmente), meu irmão, Jethro, seu tio, tia, afilhada, madrasta... Todos éramos consumidos pelo fogo de Harry.
Assim como a sociedade também, a história do mundo, o interesse de todos...
Se ele era um ícone para o universo inteiro, o que seria para mim? Uma adolescente cheia de hormônios, ilusões e carências que teve sua vida invadida por uma figura como ele, alguém que só se mostrava cada vez melhor, melhor e melhor?
Eu queria apenas me afundar em sua existência. Estar com ele enquanto ele quisesse, enquanto ele precisasse, era uma necessidade tão grande que não importa que ele não me pertencesse (Harry pertencer unicamente a alguém era uma ideia tão absurda...), eu o queria perto.
Ok, dá para ver que sou uma adolescente meio fixada e perseguidora. Do tipo que eu sempre ridicularizei.
Só que eu tenho meus motivos... vocês vão entender.

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Esses foram alguns textos que eu achei aqui perdidos. Mas para dar uma amostra do jeito que quero as versões dela.
O Harry vai ter um longo caminho de recuperação no Oriente, mas não é só isso. Vai ter novas amizades e romances - eu sei que esperam Harry e Gina, e vai ter, isso é algo que queira manter fiel. Mas não vai se só isso, ok? É mais natural ter mais de um relacionamento antes do certo.
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Então, é isso. Quero ver se ainda tenho público e espero mesmo voltar.
Fazer algo que eu ame.

 

Mesmo se aceitarem minha vontade de fazer capítulos semanais e na perspectiva do Harry e da Minji, e rescrever, comentem o que espera, ok?


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