Como Ser Criado Por Um Maroto [SENDO REPOSTADA] escrita por MFR


Capítulo 4
Mansão Black & Potter




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No outro dia de manhã eu acordo com Sirius me balançando.

– Quê, que é? – Pergunto sonolento.

– Vamos, temos que chegar cedo no escritorio de arquitetura. - Ele diz me puxando para os meus pés.

– Por quê? – Pergunto sonolento.

– Ontem eu comprei o terreno da nossa casa e falei com o pessoal no Brasil que eles podiam mandar os moveis para o nosso terreno, então eu marquei com os construtores da casa e com a decoradora ás 7 horas da manhã para que quando os moveis chegassem a casa já estivesse pronta. – Sirius explica procurando alguma coisa pelo quarto, acho que seus sapatos.

– Em quanto tempo eles constroem uma casa? – Pergunto com um careta confusa.

– No máximo uma hora. – Ele responde como se não fosse nada.

Mas somos bruxos, então...

– Isso quer dizer que vamos dormir na nova casa? – pergunto animado.

– Isso aí. – Ele concorda.

Achei que Sirius me obrigaria a colocar algum tipo de roupa bruxa, mas não, ele me deixou ficar com um moletom.

Andamos rapidamente até o escritório de arquitetura, não era um escritório como o dos trouxas, eles só tinham um milhão de cata lagos com fotos de casas pendurados pelas paredes.

O escritório era na Londres Trouxa, Sirius me explicou que ele trabalham tanto para bruxos quanto para trouxas.

– Estávamos os esperando. – Diz o atendente atrás do balcão, um homem jovem com cabelo loiro escuro. – Senhor Potter, é uma honra o conhecer, sou Marcus Lilith. – Apertamos as mãos. - Vou chamar meu sócio e já podemos ir.

Marcus entra pela porta atrás do balcão, mas logo sai seguido por um homem com uns trinta anos e uma moça de uns vinte e poucos (a mulher olhou dos pés a cabeça de Sirius).

O novo homem se apresentou como senhor Nanrata, ele era indiano e a mulher como Clarissa (ela era decoradora).

Marcus e Nanrata carregavam uma enorme mala cada e Clarissa levava cinco livros enormes e um pequeno.

– Estamos prontos. – Nanrata afirma.

– Ãh, eu achei que íamos aparatar, senhor Black. – Diz Marcus claramente confuso pela minha presença.

Eu não poderia aparatar, mas estava acostumado em ir de carona com Sirius.

– E vamos. – Sirius diz.

Eles nos olham curiosos, mas desaparatam.

Aparecemos no meio de uma floresta, podia ouvir o barulho de um riacho perto.

Marcus balança a varinha e as arvores se afastam formando uma grande clareira, com a clareira eu conseguia ver o Riacho, as árvores que se juntaram acabaram formando uma cerca viva.

– Vamos viver no meio de uma floresta? – Pergunto estarrecido.

– Sim. – Sirius responde. – Você sempre reclamou de viver preso naquele apartamento, achei que fosse gostar.

– Eu adorei a ideia. – Digo sorrindo e ele retrbui;

– Como vão construir toda uma casa? – Pergunto a Marcus, Nanrata tinha puxado uma mesa de sua mala e Clarissa lia um livro grosso.

– Na verdade são apenas feitiços de conjuração. As pessoas não estudam muito sobre o assunto e com a complexidade dos feitiços mais o trabalho de construir toda uma casa, pararam de usar por conta própria. Minha família, por outro lado, continua com esse negocio e passamos o que conhecemos para alguns aprendizes.

Nanrata e Marcus começam a trabalhar e eu e Sirius nos afastamos.

Eles balançam as varinhas e do nada um monte de tijolos e tabuas de madeira começam a dar forma a uma mansão.

A mansão era feita de tijolos de um dourado muito palido e era enorme!

– Ãh, não é uma casa um pouco grande para só nós dois? – Pergunto a Sirius.

– Eu gosto de casas grandes. – Ele diz.

Por dentro o chão era de madeira avermelhada bem escura e as paredes eram dos mesmos tijolos de fora.

– Nossos moveis vão ser poucos para essa casa. – Digo.

– Eu sei, por isso mandei comprar novos. – Meu padrinho diz, ele sorri para Marcus que balança a varinha.

Tapetes, sofás, mesinhas, estantes foram se acomodando na sala enorme.

Com um pouco de imaginação eu conseguia imaginar tudo cheio de livros quadros e bugigangas no estilo Potter & Black. Tinha certeza que mesmo com essa sala gigante tudo pareceria confortável e aconchegante.

– Quantos quartos têm essa casa? – Pergunto enquanto Marcus e Nanrata colocavam os moveis no segundo andar.

– Oito. – Sirius responde se largado num dos sofás.

Fico boquiaberto. O apartamento que eu fui criado tinha três quartos e mesmo assim não eram grandes demais.

– Vamos ter que arrumar novos elfos domésticos. – Murmuro me sentado em outro sofá.

– Já arrumei isso também, vão chegar ao anoitecer mais dois elfos.

Encaro meu padrinho com uma careta feia.

– Eu achei que você não gostava de luxo. – Digo com uma voz meio birrenta.

– Eu gosto de luxo, mas não me importo em ficar sem. Já que íamos ter uma casa nova mesmo, escolhi uma casa grande. – Ele explica. Continuo olhando para ele e ele suspira. – Harry, o que está te incomodando?

Olho bem para meu padrinho e desabafo.

– Ah, são muitas mudanças! A gente sempre viveu da mesma forma, só viajando de vez em quando. E você também não está ajudando, parece que virou outra pessoa!

Sirius suspira me mandando um sorriso triste.

– Oh, meu garoto, mudar vai ser bom para a gente, nada nos prendia ao Brasil mesmo. E aqui poderemos ser nós mesmos, viver no nosso mundo e conhecer pessoas como nós. Aqui você estudará numa escola muito boa e se tornará um grande bruxo. – Ele diz, eu aceno, já tinha entendido a parte das mudanças – E eu só estou agindo diferente por causa da mudança...

– Isso eu sei. – Interrompo.

– E só durante a mudança! Quando tudo se organizar vamos voltar ao normal.

– O que você chama de normal?

Ele pára pensando um segundo e fazendo uma cara de bobo.

– Normal ué. Um bruxo famoso que vive com seu padrinho gostoso. – Ele explica e eu riu um pouco. – Agora, se você quiser viver como trouxa até ir para Hogwarts...

– Você me ensina quadribol? – Pergunto interrompendo e ele sorri tristemente.

– Se você quiser podemos ir comprar uma vassoura agora mesmo.

Olho em seus olhos. Se eu fizesse ele me ensinar ele se machucaria lembrando-se do meu pai, sem contar que, e se eu fosse ruim? Imagine a decepção de Sirius!

Por esses motivos eu desisto do quadribol.

– Não quero, prefiro que você comece a me ensinar como me defender com magia.

– Você esta meio novo para mim te ensinar isso...

– Qual é! – Me indigno.

– Ok, ok, eu te ensino, mas você sabe que terá que usar minha varinha se não...

– O Rastro vai me descobrir que estou fazendo magia e vou sofrer um processo. – Completo.

– Isso aí. – Ele me parabeniza e batemos as mãos.

Sirius se senta na sofá que eu deitava e poe os braços a minha volta.

– Tente dormir, você esta emotivo porque esta com sono...

– Eu não estou emotivo! – Brigo batendo em sua perna, Sirius ri.

– E depois eu te acordo para ajudar Clarissa a decorar seu quarto.

Concordo com a cabeça, estava mesmo sonolento.

Acordo sentindo que só dormi por dois segundos. O jaqueta de couro marrom de Sirius estava me cobrindo e ele balançava meu ombro.

– Acorde, cegueta. Seu quarto é o único que falta, Harry. – Sirius diz.

Levanto-me e estendo a jaqueta para Sirius, mas ele nega dizendo que esta frio.

Marcus estava perto e enquanto subimos as escadas ele me explicava que a casa tinha três andares. No primeiro ficava a cozinha, a sala de jantar, uma varanda atras da casa, banheiro e a sala de visitas (não sabia que isso existia, mas ok). No segundo andar tinha a biblioteca, uma academia (coisa do Sirius), banheiro, outra sala maior e uma varanda. No terceiro andar tinha um corredor que levava para as seis suítes de visita e outro corredor que levava para o meu quarto e para o do Sirius (que tinham o tamanho de três quartos de visitas).

Andando pela casa podia ver que a decoração da mansão parecia com a do apartamento. Algumas paredes eram enfeitadas com quadros, plantas escuras postas em vasos vermelhos, estantes para colocar objetos de decoração, entre outras coisas que combinavam com uma casa onde um homem e um garoto viveriam.

Clarissa estava na porta do quarto que seria meu, o quarto era muito grande pelo menos duas vezes meu antigo quarto.

– Ok, senhor Potter, como quer o seu quarto?

Penso um momento. Com todo estilo bruxo na decoração da casa, um quanto "trouxa" me faria bem.

– Ãh, na verdade, eu queria um quarto no estilo trouxa, sabe?

– Tudo bem. – Ela se animou – Eu também trabalho com decoração trouxa e tenho umas coisas aqui.

Ela pegou o menor livro dela e me entregou, tinha muitas imagens de quartos trouxas, uns não tinham nada a ver comigo, mas encontrei algumas coisas bem interessantes. Eu gostava de conforto e de vermelho então tudo o que misturava essas duas coisas eu escolhia. No final Clarissa misturou tudo.

O quarto retangular foi preenchido de luz quando grandes vidraças apareceram na parede que dividia meu quarto com os de visita, com a magia eu conseguia ter uma visão distorcida da frente da casa, quase como se meu quarto fosse na frente da casa. Numa parede lateral portas duplas se abriam mostrando uma sacada bem grande e na outra um porta preta dava para um banheiro. Uma grande (grande mesmo) cama estava coberta por uma cocha fofa vermelha e um monte de travesseiros. Mesas, cadeiras, tapetes, estantes e um grande sofá se espalhavam pelo quarto. Sempre nos tons de bege (ou talvez dourado claro), vermelho escuro e preto.

– Ótimo! – Elogio Clarissa.

– Que bom que gostou, senhor Potter. – Ela diz - Estou louca para contar para as minhas amigas que conheci Harry Potter!

Minha vontade é de fazer uma careta, mas sorriu.

Observo mais atentamente o meu quarto, estava começando a gostar da nova casa.

– Vou ajudar Marcus e Nanrata a fazerem uma estrada. – Sirius diz.

– Como assim estrada?

– Pelo menos uma estrada daqui ate a rodovia é necessária, sem contar que eu quero TV nessa casa então preciso de um modo para que os Trouxas cheguem. – Sirius explica.

– Se vai ter TV eu quero internet.

Ele concorda, mas já estava indo para a cama.

Só tiro os os sapatos e entro debaixo das minhas cobertas.

Antes de cair no sono eu olho em volta, eu realmente ia gostar de morar aqui.


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Notas finais do capítulo

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Ah, só para avisar, agora vou postar um cap por semana