Como Ser Criado Por Um Maroto [SENDO REPOSTADA] escrita por MFR


Capítulo 6
Grifinória, Coruja, Berrador e Colar




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Depois de algumas horas uma garota entra na nossa cabine.

De inicio eu pensei que fosse mais uma metida, mas depois percebo que era só uma garota meio mandona. Isso não era tão ruim.

– Estamos chegando em Hogwarts, acho bom colocar suas vestes. – Ela diz rapidamente e segue para a proxima cabine.
Olho pela janela.

– Ela tem razão. – Concordo

Depois de colocar o uniforme (camisa preta, calça de brim preto e capa preta) vou calçar os sapatos sociais de cadarços.

Guardo minhas roupas, meu fone de ouvido e meu mp3 na mala que veio junto comigo, dentro dela támbem tinha o espelho que ganhara de Sirius. Um celular não funcionaria em Hogwarts, mas o mp3 sim já que ele usava alguma magia para funcionar - coisa de Sirius.

O trem para com um tranco e eu e Rony descemos.

– Primeiro ano comigo! Primeiro ano aqui! – Alguém grita.

– Olá, Hagrid. – Cumprimento reconhecendo quem gritava.

O gigante olha em minha direção e sorri.

– Como vai, Harry? – Ele pergunta.

– Muito bem, obrigado.

Você esta confuso sobre como eu conheço Hagrid? Bom, o professor Dumbledore o mandara a alguns meses até a minha casa ver se eu precisava de algo.

Hagrid levou todos os alunos para barcos, que nos levaram para o castelo. O castelo era muito mais do que eu jamais imaginara, mesmo com as descrições de Sirius ele parecia mais bonito do qualquer lugar que eu já vira.

Descemos do barco e subimos por uma passagem aberta na rocha, acompanhando a lanterna de Hagrid e desembocaram finalmente em um gramado fofinho e úmido à sombra do castelo.

Galgaram uma escada de pedra e se aglomeraram em torno da enorme porta de carvalho.

— Estão todos aqui? - Hagrid ergueu um punho gigantesco e bateu três vezes na porta do castelo.

Uma Professora sai pela porta, se apresenta como Minerva McGonagoll e explica sobre a divisão das casas, até aí tudo bem, já sabia disso, sabia sobre o chapéu seletor o problema foi quandi entramos no grande salão.

Jamais imaginara um lugar tão diferente e esplêndido, era iluminado por milhares de velas que flutuavam no ar sobre quatro mesas compridas, onde os demais estudantes já se encontravam sentados. As mesas estavam postas com pratos e taças douradas. No outro extremo do salão havia mais uma mesa comprida em que se sentavam os professores. A Professora Minerva levou os alunos de primeiro ano até ali, de modo que eles pararam enfileirados diante dos outros, tendo os professores às suas costas.

As centenas de rostos que os contemplavam pareciam lanternas fracas à luz trêmula das velas. Misturados aqui e ali aos estudantes, fantasmas brilhavam como prata envolta em névoa. Principalmente para evitar os olhares fixos deles, olho para cima e vejo um teto aveludado e negro salpicado de estrelas. Ouço a garota que tinha entrado na cabine mais cedo cochichar:

— É enfeitiçado para parecer o céu lá fora, li em Hogwarts, uma história. Era difícil acreditar que havia um teto ali e que o Salão Principal simplesmente não se abria para o infinito.

Professora Minerva coloca o chapéu mais sujo que eu já tinha visto sobre um banquinho. Depois de uma canção brega e longa demais para o meu gosto a professora passa a chamar aluno por aluno. A garota que tinha entrado na minha cabine mais cedo se chamava Hermione Granger e foi para Grifinoria, Malfoy foi para Sonserina, Rony quase morreu alivio ao ser colocado na Grifinoria.

– Harry Potter! – A professora Minerva me chama.

Obviamente todos passaram a prestar atenção na seleção.

— Difícil. Muito difícil. Bastante coragem vejo. Uma mente nada má. Há talento, muito talento! E uma sede razoável de se provar. Ora isso é interessante... Então onde vou colocá-lo?

Só não me ponha na Sonserina– peço em pensamento.

— Sonserina não, hein? — disse a vozinha. — Tem certeza? Você poderia ser grande, sabe, está tudo aqui na sua cabeça, e a Sonserina lhe ajudaria a alcançar essa grandeza, sem dúvida nenhuma, não? Bem, de qualquer forma você ficaria mesmo melhor na GRIFINÓRIA!

Ouço o chapéu anunciar a última palavra para todo o salão. Tiro o chapéu e me encaminho para a mesa de Grifinória. Reparo que estava recebendo a maior ovação da cerimônia. Percy, o Monitor, se levantou e apertou minha mão com energia, enquanto os gêmeos (irmãos de Rony) gritavam "Ganhamos Potter! Ganhamos Potter!"

Dumbledore deu alguns avisos para os alunos do primeiro ano e depois fomos para a torre da Grifinoria. Quando entramos no salão comunal eu me senti em casa, em parte por que conversava animadamente com Rony e em parte por o salão comunal ter uma decoração quase indentica com uma das salas da minha casa.

No outro dia eu e Rony descemos para tomar café na mesma hora que o correio coruja chegara.

Eu esperava uma carta de Sirius, mas nada chegou para mim... Pelo menos não até todas as corujas irem embora.

Uma coruja entra no salão e sobrevoa o salão chamando atenção de todos. A coruja era grande, mas nada anormal, o que chamara atenção nela era a cor. Era vermelho sangue.

A coruja pousa graciosamente na minha frente. Ela tinha olhos, bico e garras douradas, como se fossem feitos de ouro.

E trazia um embrulhinho, uma carta simples e uma carta também vermelha.

Um berrador, OH-OH!

– Não acredito que no primeiro dia de aula você já recebeu um berrador. –Rony diz.

Respiro fundo e abro a carta.

– HARRY POTTER! – Os gritos de Sirius me fazem fechar os olhos. - COMO QUE VOCÊ ME ENTRA NA GRIFINÓRIA E NEM ME AVISA?! QUE TIPO DE AFILHADO ESCONDE A MELHOR NOTICIA DO MUNDO DE SEU PADRINHO?! ESTAVA COMEÇANDO A ACHAR QUE TINHA IDO PARA A SONSERINA! QUER ME MATAR?! NUNCA MAIS ESCONDA NOTICIAS DE MIM, ENTENDEU?!

Todo o salão fica em silencio, todos provavelmente pensavam a mesma coisa.

– Isso foi uma bronca? – Rony pergunta

Balanço a cabeça e abro a outra carta.

“Caro, Harry...

Espero que tenha passado vergonha com o meu berrador, isso é para você aprender a não me esconder boas ou más noticias!

Se você estiver se perguntando quem contou, foi o professor Dumbledore.

Estou extremamente orgulhoso de você, mas tambem ficaria se você fosse para Lufa-Lufa ou Cornival (menos, mas ainda orgulhoso), agora, se você fosse para a Sonserina, eu te matava.

Essa coruja é para você, é femea escolha o nome, e o colar também. Espero que goste dos presentes.

Com amor,

Seu Padrinho Lindo.”

Termino de ler a carta com um sorriso no rosto.

Faço um carinho no bico da minha coruja. É eu sempre desejei ter uma coruja, agora eu tenho a mais legal de todas.

Abro o embrulhinho e o viro na minha mão.

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Coloco o colar de ouro com o brasão da Grifinória no pescoço sorrindo.

– Eu amo meu padrinho. – Murmuro e volto a acariciar a coruja. – Que nome eu vou colocar em você? – Pergunto a mim mesmo.

Hermione que me escuta pergunta:

– Quer ajuda para escolher?

– Me dê algumas ideias de nomes – Peço.

– Unh... Tem Satrina, Calipso, Edwiges, Circe, Morgana, Léia... – Ela propoe.

– Isso! – Interrompo.

– Léia? – Rony pergunta.

– Não. – Nego - Será Morgana.

Eu gosto de Morgana, me lembra um desenho que eu assistia quando pequeno.

Faço mais carinho na minha coruja, na Morgana.


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