Como Ser Criado Por Um Maroto [SENDO REPOSTADA] escrita por MFR


Capítulo 38
Beber, fugir e corar


Notas iniciais do capítulo

Atrasei um pouco, tive motivos, mas espero que esse capítulo ENORME compense, e que o que acontecer nele ajude a não se irritarem pelo atraso.
Segurem os corações, shippers ;-)

Tenho um aviso sobre os bônus lá embaixo, então LEIAM MESMO!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/498359/chapter/38

— Sirius por favor! — imploro.

— Não, Harry. E chega desse assunto. — responde Sirius, esfregando a mão em seu rosto.

— Todo mundo vai, pai. — argumento.

— Você não é todo mundo. — rebate energeticamente. A imagem no espelho balança, como se ele tivesse quase o deixando cair.

O encaro, estava tão ocupado tentando convencê-lo a me deixar ir para Hogsmeade que nem reparei em seu estado.

Onde quer que estivesse, e eu tinha certeza que não era nossa casa, Sirius parecia pronto para dormir umas boas dez horas. Haviam olheiras escuras debaixo dos olhos cinzentos, o cabelo sempre tão liso estava um tanto bagunçado. Ele se mostrava distraído e preocupado, e de três em três segundos ou esfregava o rosto, ou bocejava.

— Sirius... — Hesito.

— Que é? — ele pergunta impaciente.

— Você está bem? — pergunto preocupado.

Meu padrinho olha para mim confuso e pergunta:

— Por que não estaria?

— Não sei. Você só parece exausto. — respondo hesitante.

Sirius ainda me encara um pouco sem entender, então ele suspira relaxando a expressão do rosto. Pelo espelho parece que ele muda de posição para uma deitado.

— Eu só estou cansado, filhote.

— Tem a ver com Lestrange e Peter? Eu vi que ela foi vista num lugar perto daqui.

Meu padrinho torce a boca desviando seus olhos do espelho.

Tomo isso como um sim, então logo depois de um momento de silêncio me despeço dele dizendo que ia dormir. Não ia conseguir a permissão dele desse jeito mesmo...

.

Rony e Hermione seguiam na nossa frente, conversando animadamente sobre o que iam conhecer no vilarejo nas próximas horas, Gina e eu seguimos quietos tentando não ficar mais deprimidos por não termos permissão para irmos junto. Não iríamos, mas não custava nada acompanha-los até a saída.

— O que vão fazer hoje? — Rony pergunta quando chegamos ao portão de Hogwarts.

Gina e eu no entreolhamos entediados.

— Caçar dragões. — ironizo.

A ruiva do meu lado ri, e meus amigos ficam desconfortáveis.

— Harry... — Mione começa tentando se desculpar.

A corto com um aceno da mão, me sentindo mal pela grosseria.

— Tá tudo bem, Mione. — a corto. — A gente vai aguentar, divirtam-se.

— É, se divirtam lá, vocês. — deseja Gina.

Meus melhores amigos fazem caretas de pesar, então se viram e vão. Suspiro escondendo as mãos nos bolsos da calça e voltando para o castelo, Gina ao meu lado apertava os braços cruzados com frio

— Então... — começo quando entramos no castelo. — tem planos para hoje?

Me sinto meio estúpido perguntando isso, no entanto, Gina dá um suspiro e responde:

— Tenho um trabalho história para terminar, graças ao professor Snape dando trabalho extra em D.C.A.T. quando estava substituindo professor Lupin eu acabei me atrasando nos outros trabalhos.

— Sei, Snape também quase acabou com a minha semana, ainda bem que meu tio voltou. — digo de volta.

Snape tinha feito de tudo para que os alunos descobrissem a licantropia do meu tio. Para a nossa sorte, somente Hermione ligou as características dos lobisomens com as de Remus, e ao contar para mim, preocupada por eu não saber de algo tão importante sobre meu tio, e Rony eu pude tranquiliza-la e explicar que sim, ele era um lobisomem, mas que possuía essa doença desde a infância e que nunca machucou ninguém. Felizmente meus amigos aceitaram bem, sem nem mesmo olharem estranho para meu tio depois. E os planos estúpidos do babaca do Snape foram para o brejo.

— E você, Harry?

— Vou tentar sair daqui. — digo dando de ombros.

— O que?... — Gina começa a perguntar e para quando seus irmãos aparecem na nossa frente.

— Ei, Harry. — Jorge diz.

— Precisamos falar com você... — Fred começa.

— ...em particular. — Jorge termina.

— Por que eu não posso saber? — Gina questiona parecendo ofendida.

— Porque não é da sua conta!

— É, fique fora dessa, maninha.

Balanço a cabeça revirando os olhos.

— Só falem. — peço cansado.

Os gêmeos trocam um olhar, parecendo discutir as opções em silencio. Dão de ombros e continuam.

— Bom, a gente sabe que você quer ir para Hogsmeade.

— É realmente um saco você não poder ir.

— Então dada a situação e como você é herdeiro de dois Marotos...

— ... achamos que você devia ficar com isso.

— Afinal, já o conhecemos de cor.

— Vai doer te dar isso, mas...

— ... considere um presente de natal adiantado.

A dois anos atrás eu achava muito legal a sincronia dos irmãos, o jeito que sempre pareciam saber o que o outro ia falar ou fazer, e como eles paravam no meio para que o outro continue, agora eu só queria que eles completassem a droga das frases sozinhos. E eu me irritaria pela longa fala deles – cinco frases! - se não fosse pelo que eles disseram.

— Vocês estão me dando o... — Não consigo terminar.

— Isso.

— Tome.

Fred tira o pergaminho da bolsa da capa. Sou tomado pela surpresa e ofego. Eu tinha o visto ano passado, mas mesmo assim eu ainda perdia o fôlego em colocar os olhos sobre. Pego O Mapa do Maroto e o olho por um momento antes de começar sorrir.

— Você sabe usar, então... — Jorge começa, mas eu o interrompo.

— Ah, Morgana, eu vou dar um saco de sicles para cada um de vocês nesse natal. — digo me aproximando deles e abraçando os dois ao mesmo tempo. Eles me empurram e me mandam ofensas usando o nome da minha falecida mãe e mais algum xingamento bruxo que eu nunca entendi.

Não ligo, e agradeceria de novo, só que O Único Vilarejo Completamente Bruxo na Grã Bretanha me esperava.

Começo a puxar Gina pela mão numa corrida em direção à torre da Grifinória. Ela estava confusa então me segura para pararmos.

— Harry, o que há? — ela pergunta.

Me viro e sorrio.

— Vamos para Hogsmeade, ruiva.

Mesmo sem entender ela me segue quando começo a correr. Passamos pela mulher gorda e não paramos até chegarmos ao meu dormitório. Ela ofegava bastante, e mesmo no frio sua testa estava suada.

— Tá, agora pode, por favor, me explicar? — ela pergunta, eu mexia de forma elétrica no meu malão, procurando dinheiro, minha touca, meu outro par de óculos e minha capa de invisibilidade.

— Lembra dO Mapa do Maroto? — pergunto e desvio os olhos um pouco para vê-la acenar. Coloco o mapa sobre a cama. — É esse pergaminho, com ele podemos ver as passagens secretas para Hogsmeade.

— Passagens secretas, Harry? — Gina pergunta parecendo desconfortável.

— É! Com ele poderemos chegar até Hogsmeade facinho.

— Harry. — Gina chama meu nome, respondo um "Anh?" distante. — Harry! — ela me chama outra vez, agora com mais firmeza e me puxando pelo ombro. Olho para ela de baixo, já que estava de joelhos do lado do meu malão. — Você não pode sair do castelo.

Gina desde que a conheci sempre mostrou uma imagem frágil e tímida, o que eu de cara tomei como a coisa mais fofa que poderia existir. No entanto, ela também era uma garota esperta e fazia eu me sentir confortável quando estávamos sozinhos ou com nossos amigos – claro que se meu padrinho estivesse por perto, eu só conseguia ficar travado graças suas constantes tentativas de me constranger.

Eu adorava essa garota. E nesse momento, o jeito que ela olhava preocupada e seriamente me fez perceber o quanto ela também gostava de mim.

— Gina...

— Harry, eu entendo que quer ir, mas é perigoso. — ela começa um tanto desesperada. Contenho um sorriso e me viro completamente para ela, me sentando no chão com as costas no malão aberto. — Eu não estou dizendo isso para ser chata, você sabe, eu só não quero que se machuque. Lestrange esta lá fora, e quer você! Eu pesquisei, sei de algumas coisas que ela fez na época de Você-sabe-quem, eu não posso nem pensar nela fazendo aquilo com você! E esse mapa não só mostra como sair, mas como entrar. — Uma parte de mim realmente aprecia ela falando, mas mesmo assim me coloco em pé. — Se ela pega-lo vai com certeza achar um jeito de te encontrar e...

— Gina. — chamo interrompendo. A Weasley olha para mim apreensiva então coloco um sorriso no rosto e toco seu antebraço de leve. — Obrigado por se preocupar.

— Harry... — ela suspira.

— Eu não vou perder esse mapa por nada, e vou tomar todo o cuidado do mundo em Hogsmeade, eu juro. Vou ficar com a minha capa de invisibilidade o tempo todo que estiver em publico, com a varinha e se quiser com um sinalizador. Os dementadores estão em volta de Hogsmeade e ninguém sabe que vou estar lá. — garanto..

— Por favor, Harry. — ela pede com a voz frágil, balançando a cabeça de forma negativa

Ok, isso foi um golpe baixo, de verdade. Tenho que engolir um tudo bem, vamos zoar uns sonserinos antes de abrir a boca.

— Por favor, digo eu, Gina. — retruco e brinco — Vamos comigo, você cuida de mim.

Gina dá uma risada engasgada, seus olhos ainda fugiam de mim bem na sua frente.

— Quem salva o outro aqui, não sou eu.

— Foi só uma vez, é sua vez agora, Gininha. — rebato. Ela fica em silencio, tomo isso como uma chance. Me aproximo mais um pouco dela, juntando as mãos enfrente ao meu peito. — Por favor, Gininha, vem comigo.

Ela suspira e olha para mim tão perto, um leve rubor se espalha pelas bochechas sardentas.

— Tá... — ela concorda, abro um sorriso. — mas você vai ficar debaixo da capa sempre que possível, e com algo tampando a sua cicatriz. E leve seu espelho para falar com seu padrinho caso algo aconteça. E varinha a postos, e-e garganta e pernas prontas para gritar e correr, tudo bem?

Sorrio ainda mais e concordo. Agradeceria, mas creio ser desnecessário.

— Então mãos a obra.
.

— Você acha que ainda demora muito? — Gina pergunta.

Não respondo de imediato, não sabia a resposta. A gente estava naquela corredor/túnel úmido e sujo a alguns bons minutos e ainda não havia qualquer mudança visível.

E eu queria tanto chegar lá logo!

— Acho que não pode demorar muito mais.

Gina atrás de mim suspira e aperta nervosamente as alças da mochila. Sorrio pela sua reação, e pergunto de novo se estava tudo bem, acho que ela revira os olhos.

Era obvio que ela queria ir tanto quanto eu, mas que se preocupava demais. Então fiz questão de nos preparar o máximo possível. Eu tinha minha varinha no bolso, minha touca e até tinha trocado de óculos. E Gina estava com uma mochila pequena onde se escondiam meu espelho e minha capa, sua varinha estava no bolso e eu consegui ensina-la a usar Pericullum (os lençóis da cama de Neville pegaram fogo na primeira tentativa de Gina, mas ignoremos esse fato). Nós dois estávamos devidamente aquecidos - fiz questão de empurrar um dos meus moletons para que ela usasse - e com poções de aquecimento a mão, não a queria resfriada. E peguei uma quantidade suficiente de dinheiro e meu CDplayer (guardados adequadamente na mochila com Gina).

E iria compensa-la durante o passeio - decidi nomear nossa fuga assim, mas infelizmente a palavra "encontro" se formava de vez em quando na minha cabeça.

Continuamos a andar, felizmente logo o chão começou a se endurecer e posso dizer com toda a certeza que ninguém nunca ficou tão feliz em ver degraus de pedra.

Gina pede um momento e se senta num dos degraus para recobrar o fôlego. Espero-a pacientemente. Depois de alguns momentos ela respira fundo e olha primeiro para a abertura alguns degraus acima e depois para mim.

— Você tem certeza? Ainda dá tempo de voltarmos.

— Me fazer repetir que sim, eu tenho certeza, não vai diminuir minha vontade de ir, Gininha.

Ela sorri.

— Como você diz? Água molhe em pedra dura...?

Rio e estico a mão para ajudá-la a se levantar. A viro de costas para mexer na mochila, tiro de lá minha capa. Gina me olha e acende um Lumus com sua varinha, subimos os degraus - muitos degraus, vamos ressaltar - até que finalmente alcançamos um alçapão.

Visto a capa para espiar alçapão a fora, parecia um depósito e estava vazio. Sinto a mão de Gina me procurar e ela acaba segurando minha coxa. Sinto meu rosto ficar enrubescer terrivelmente. Puxo sua mão dali e a chamo para que ela alcance meu nível, com ela bem do meu lado a cubro com a capa também.

Dou um minuto para ela tomar coragem, eu já tinha, e abro o alçapão torcendo para não ter ninguém ali. Não tinha. E com a explosão de adrenalina que aparece em nós dois, seguimos invisíveis pelo depósito.

A Dedos de Mel estava cheia, e foi um tanto difícil ignorar a vontade de comprar alguns doces. Ou seja, que ninguém diga que eu, Harry James Potter, era fraco, pois eu e Gina passamos rapidamente pela multidão, invisíveis, e sem ninguém nos perceber.

Entramos na rua principal de Hogsmeade e olhamos em volta emocionados. Nós quebramos as regras, eu estava arriscando meu pescoço e com certeza não seria tão confortável como tomar chocolate quente o dia inteiro em Hogwarts, mas estava feliz, e com Gina.

— Para onde vamos? — Gina pergunta baixinho.

— Vamos ficar fora do radar, por ora. — respondo e ela acena, sorrio despreocupado e alcanço sua mão, dou um pequeno aperto e solto. — Vamos. — digo iniciando uma caminhada.

Seguimos pela avenida principal, tomando o cuidado de não bater em ninguém e apagar qualquer pegada nossa na neve. Observávamos quietos todas lojas e pessoas num silêncio confortável. Um cachorro passa perto de nós, ele para e nos cheira e depois continua seu caminho; uma bruxa idosa joga um tipo de doce nas cabeças de duas crianças que não paravam de correr a sua volta; vemos dois corvinos bem mais velhos que nós saindo de uma loja (ou talvez uma lanchonete) de mãos dadas, e eles sem vergonha se beijam antes de saírem andando; passamos pela Zongo's e realmente nos dói não entrar; vemos Rony e Hermione na rua, Gina me impede de jogar uma bola de neve no irmão; um bruxo em vestes alaranjadas passa cantando e rebolando uma música animada acreditando que não tinha ninguém por perto; faço Draco cair de cara no chão.

Todas essas coisas em menos de uma hora, e logo estávamos começando a sentir muito frio. Escolho não usar as poções de aquecimento agora, ainda tinha uma grande viagem subterrânea de volta, mas eu não queria que ficássemos só andando apertados debaixo da capa. Então indico um caminho para fora da rua principal onde deveria ter menos gente e ficaríamos mais confortáveis.

Pelo o que Hermione me contara, o vilarejo tinha somente quatro ruas paralelas e algumas que ligavam umas as outras. Nessa que chegamos parecia o começo da parte residencial, pois tinha algumas casas com aparência familiar, entre poucas lojas.

Resolvo tirar a capa de invisibilidade, pois estava desconfortável andar no frio e tomar o cuidado de se esconder na capa, Gina me manda um olhar repreensível, mas não fala nada além de pedir para que eu abaixasse a touca mais um pouco. Só para não ficar muito para trás, implico dizendo que por mais bonito que fosse, seu cabelo chamava mais atenção do que a pontinha da minha cicatriz, ela cora e esconde o cabelo com seu cachecol e o gorro do meu casaco.
Rio baixo disso.

Escondo bem as mãos nos bolsos da minha calça, e a vejo fazer o mesmo depois de esfregar as mãos. Depois de alguns metros naquela rua quase sem movimento, percebo que Gina estava com frio. Olho a nossa volta procurando algo para resolver e meus olhos caem numa loja de roupas.

Na primeira visão penso em comprar lhe um casaco, mas aí reparo melhor no casaco que estava na vitrine.

O melhor dos achados.

— Vem. — digo com um grande sorriso no rosto e puxando-a pela mão.

Ela me segue curiosa, agradando-se por ter algo a fazer além de andar. Assim que passamos pela porta da loja tiro logo a capa ficando só com o suéter caramelo, Gina tira seu cachecol, e apenas isso, mostrando-se muito feliz pelo mudança de temperatura.

— Posso ajudá-los? — uma bruxa pergunta saindo de trás do balcão.

— Sim. Eu queria aquele casaco da vitrine para minha amiga. — digo e a atendente acena desaparecendo atrás do balcão procurando meu pedido.

Gina me encara incrédula, um leva rubor de espalhando outra vez. Sorrio para ela e aponto para o casaco em questão. Ele ficava de costas para a rua, mas o vidro refletia nitidamente a estampa nos possibilitando vê-la.

— Não! — Gina nega balançando a cabeça, um tanto incrédula.

— Oh, sim. — Rio.

— Harry!

— Considere presente de aniversário atrasado e Natal adiantado. — Digo.

Antes que ela diga mais alguma coisa, a atendente aparece com um casaco idêntico, mas com um número aparentemente mais adequado para minha amiga.

— Eu não vou usar isso. — ela diz quando pega o casaco nas mãos. Ela parecia constrangida em negar, mas ainda mais tímida em usá-lo.

— Vamos lá, Gininha. É um presente, aceite.

— Harry, eu entendo o que diz e...

— Não tem nada para entender. — a corto, e continuo mais baixo para a atendente não ouvir. — Eu matei um basilisco por você, agora você não quer usar aceitar um presente com uma clara referência a...

Não preciso continuar, ela suspira e arranca o casaco que vestia, o jogando para mim, e veste o novo por cima do meu casaco. A atendente mostra um espelho, onde Gina se observa com o casaco.

Ele tinha uma textura parecida com couro, mas era liso demais para ser de dragão, ele tinha uma cor roxa opaca e cinzenta e vinha com um forro de lã cinza com alguns poucos fios mais brilhantes por baixo, o capuz era desse mesmo tipo de lã, dando a impressão que eram dois casacos invés de um. As mangas tampavam uma partinha da mão mostrando somente os dedos e ele chegava até abaixo um pouco dos joelhos, tinha prendedores de metal meio rosas na frente.

Era uma capa estilo sobretudo, mas não era a cor que combinava e dava um belo contraste com seu cabelo laranja/vermelho ou tecido muito macio que tornava o casaco interessante, e sim a estampa em suas costas.

"CONTROL YOUR BASILISK!" (controle seu basilisco!) estava bordado nas costas numa linha rosa clara, dentro de um círculo prata, com pequenos desenhos na mesma cor das letras; não era muito chamativo pois as linhas da estampa eram finas e as cores claras. Porém nada combinava mais comigo e com Gina.

Me aproximo dela, que prestava atenção no seu reflexo no espelho. Apoio as mãos em seus ombros dando um leve aperto.

— Você fica bem com ele.

Gina suspira acenando. Ela estava vermelhinha, morrendo de vergonha. Sorrio com isso. E percebo que estava sorrindo muito hoje.

— Quanto custa o casaco? — pergunto tentando acabar com a tortura dela.
.

— Não acredito que comprou mesmo.

— É só um casaco!

Irritada, ela andava alguns metros na minha frente bufando de vez em quando. Na verdade ela estava mesmo era contrangida pelo presente e preferia esconder com a raiva.

Mas é só um presente, poxa! Não consigo entender o porquê de tanta emoção nisso! Se fosse pelo menos felicidade...

— Um casaco que custou dez galeões! — ela quase grita, se virando para mim. Levando em conta que ela nunca gritou comigo, e que, diferente do que eu pensava, ela não tinha as bochechas coradas de vergonha, mas sim o rosto inteiro vermleho de raiva, significava que ela estava com raiva mesmo. E que era melhor eu ficar quieto e que eu não entendia nada de garotas. — Isso é mais do que meus pais recebem no ano!

Abro a boca para tentar responder, mas mudo de ideia. Estávamos parados olhando um para o outro, numa rua deserta com meio metro apenas nos separando. Eu usava minha touca vermelha, aquela que a quase um ano tinha ganhado do Weasley's (ainda me lembrava que tinha sido ideia da Gina uma touca), e Gina vestia seu casaco novo com o gorro escondendo o cabelo alaranjado. Por ter recebido de volta o moletom que eu tinha emprestado para ela, eu não sentia mais tanto frio, e ela também não graças ao presente, mesmo assim seu nariz estava muito vermelho. E eu acho isso, somado com sua expressão brava, muito fofo.

— Não é nada para mim. — tento dizer, mas assim que as palavras saem da minha boca, percebo que não foi a melhor coisa a se dizer.

O rosto de Gina fica ainda mais vermelho, e ela morde o lábio como se para se segurar e então dispara:

— Ótimo, então admite que acha que meus pais não podem dar as coisas?

— Na-não, não foi isso que eu quis dizer...

— Então o quê? — pergunta irritada, quase gritando.

Eu a tinha ofendido, e não queria de jeito nenhum isso. Ignoro a vontade de gritar de volta e digo o mais calmamente possível:

— Eu só queria te dar um presente, Gina. Isso não importa para mim, não paguei porque era caro, se ele fosse o dobro ou um quinto do preço, não importava, eu só vi a palavra "basilisco" e acabou, eu queria dá-lo para você. Mas se você não quiser esse maldito presente, tudo bem, a gente volta naquela loja e eu devolvo essa droga!

Gina fica em silêncio absorvendo minhas palavras, ela vira o rosto e cruza os braços. Ela volta a parecer minha doce e fofa Gininha quando o rosto perde parte da coloração avermelhada e ficando somente com a costumeira vermelhidão nas bochechas.

— Desculpe. — ela pede baixo.

— Só aceite o presente, tá legal? — peço cansado. Ela engole em seco e acena rapidamente. Seu rosto ainda fugia de me encarar e ficamos num silencio constrangedor ate que pergunto. — Que tal arrumarmos algo para comer? — Porém ela ainda estava com o rosto virado para longe se mim. — Ou podemos voltar para a escola? — proponho.

— Não. — ela nega baixo. — Não fugimos para voltar assim tão depressa, vamos procurar algo.

— Hermione falou de um lugar, o Três Vassouras. — lembro.

— Sei, mas é muito movimentado. — ela rebate. Quase dou um suspiro aliviado, ela não estava brava comigo, e se estivesse, pelo menos ainda se preocupava.

Olho em volta, procurando. Havia algo parecido com um bar no final da quadra, ele tinha uma plaquinha quadrada dizendo "Ninfa Enferrujada Pub Inn ".

— Ali. — indico.

Gina franze as sobrancelhas, hesitante.

— É... Tem certeza?

Limpo a garganta, talvez não fosse mesmo uma grande ideia irmos sozinhos para um bar, mas digo.

— São onze e dez, o máximo que pode haver lá dentro é um bruxo começando a ficar bêbado. A gente come e sai antes que ele fique tonto.

Ela acena com um sorrisinho travesso (alá Gêmeos Weasley's) e me segue. A entrada daquele lugar era limpa, mas parecia ter tido suas paredes esfregadas muitas vezes - não quero nem pensar no tipo de sujeira um bar dispunha -, havia um cartaz com os dizeres:

"Ninfa Enferrujada Pub Inn

– Aluguel de quartos 24 horas.

– Comida e bebida das 11:00h ás 23:00h"

Entramos pelas portas duplas e damos de cara com uma parede revestida de madeira laranja escura. O chão tinha a mesma madeira alaranjada e quando dobramos vemos que as paredes eram metade revestidas pela madeira, e metade amarela desbotada. As mesas retangulares tinham um tom mais escuro, e seus tampos, diferente das paredes, não tinham nenhum verniz, provavelmente por serem escovados em excesso.

Tinha um pequeno palco no lado contrário da porta, somente uns dois metros de espaço a mais ou menos um metro de altura. E do lado da parede que tínhamos passado, um grande balcão cheio de cadeiras altas ocupava a parede inteira, menos por uma porta que devia ser um banheiro unissex. O balcão retangular era todo de madeira, a parede atrás era coberta por partilheiras de bebidas em garrafas e barris de cerveja, além de copos em diferentes estilos e potes com diferentes tipos de coisas (vi vassourinhas de vidro, canudos, azeitonas e umas bolinhas que me pareciam olhos roxos), e tinha uma porta na parede também.

Não tinha ninguém ali, o frio devia ter espantado os fregueses, ou talvez fosse cedo demais.

A temperatura aqui era bem mais amena e eu estava quase tirando minha capa quando uma bruxa aparece atrás do balcão. A morena (tanto pelo cabelo castanho quanto pela pele mais escura) vestia somente uma camiseta decotada de mangas compridas cinza e um cachecol; tanto o cachecol pendurado em seu pescoço como o medalhão curto numa corrente de couro chamava atenção para seu colo.

Ela devia ter uns vinte e tantos, mas isso não me impediu de reparar no quanto ela era atraente. Se Sirius estivesse aqui, estaria fazendo de tudo por um encontro.

— Oi, garotos, posso ajudá-los? — ela pergunta se inclinado sobre o balcão.

— Unh, uma bebida quente seria bom. — digo indo com Gina até o balcão e nos sentando nas cadeiras altas e desconfortáveis.

— Uma cerveja quente está bom? — pergunta. Troco um olhar confuso com Gina, que estava um tanto corada, mas não temos que dizer nada, pois ela ri e diz — Estou brincando. Bom, não temos um cardápio exato para menores, mas acho que posso fazer um chocolate quente para vocês.

— Parece bom. — digo dando um sorriso.

— ...Se tiverem dinheiro. — ela especifica.

Rio e pego minha carteira, a colocando no balcão. A bartender pisca batendo no balcão de leve e sai pela porta atrás do balcão.

— Ela parece legal. — digo para Gina.

— Como você sabe? Só ficou olhando para seu decote.

Coro e não respondo. Ficamos num silêncio desconfortável, até que Gina suspira e pergunta sobre meu curso. Alguns minutos depois de conversa, a mulher volta com duas "canecas" de vidro (que deviam ser normalmente usadas para cerveja) cheias de chocolate quente fumegante.

— Aqui está. — ela diz colocando as bebidas em nossa frente, aceno e Gina murmura um "obrigada". — Espero que não se importem, mas não tinha canela, então coloquei um dose de licor de canela no lugar. — Troco um olhar com Gina e bebemos o chocolate. Estava bom, o álcool quase não era perceptível.

— Está ótimo. — elogio.

— Obrigada, lindinho. — Coro de novo pelo apelido - definitivamente eu estava pegando a mania de Gina. — E você, ruiva? Gostou?

— Esta uma delícia. — Gina responde.

— Que bom que gostou. Aliás, meu nome é Sylvia, vocês são...?

— Ela é a Gina e eu... — começo a responder, mas o olhar que Gina me manda me faz hesitar. — sou James.

Não é uma mentira, exatamente. E o nome parece sair fácil da minha boca.

— Prazer, garotos. O que fazem por aqui? Os garotos de Hogwarts normalmente fogem — engasgo pela sua escolha de palavra — para a Rosmerta assim que chegam aqui.

— É, não queríamos muita gente. — Gina responde.

Sylvia dá um sorriso malicioso.

— Queriam ficar a sós, é? Isso é um encontro, então?

Engasgo de verdade com o chocolate e Gina balança a cabeça em negativa e começa a gaguejar. A bruxa mais velha começa a rir, eu tossia terrivelmente tentando limpar minha garganta da bebida doce e meio ardida.

Felizmente a porta se abre e um bruxo gordo e barbudo entra.

— Sylvia, uma Bitter, e pode batizar com uísque de fogo. — ele pede rudemente, Sylvia no entanto revira os olhos sorrindo.

— Pra já, Babão. — Sylvia garante e começa a encher uma caneca igual as nossas em um dos barris e colocando um pouco de uísque de uma das garrafas.

— Valeu, minha linda. — responde o bruxo recebendo sua bebida, visivelmente mais bem humorado. Depois de um longo gole, ele pergunta — E quem são essas crianças?

— Sou James, senhor. — me apresento esticando a mão. Parecia fácil mentir meu nome.

— Gina. — responde baixo minha amiga.

— Alair, mas todos me chamam de Babão. — se apresenta apertando minha mão.

— Ba...bão? — Gina pergunta.

O bruxo dá um sorriso repuxado.

— Isso mesmo. — garante.

— Por que desse apelido? — pergunto curioso.

Sylvia geme e parece resistir a jogar a flanela em mim, sorrio disso.

— Você não perguntou isso! Ele vai contar essa história de novo.

— Ah, não encha, Sylvia! Deixa eu contar a história para os garotos!

— Se eu ouvir essa história de novo, seu bêbado, vou azará-lo! — a bruxa ameaça.

— Se soubesse azarar alguém, não trabalhava atendendo bêbados como eu. — retruca, e aí Sylvia joga o pano no rosto dele.
.

— Admita, foi divertido.

Gina, dividindo a capa comigo, sorri. Levo como um sim.

Estávamos no depósito da Dedos de Mel, tentando tirar uma caixa de doces de cima do alçapão. Assim que livramos da caixa pesada, tiramos a capa e abrimos o alçapão. Quase rio, conseguimos! Passamos horas fora do colégio e ninguém me reconheceu!

Lestrange podia estar em qualquer lugar, mas não iria me pegar.

— O que está acontecendo aqui?! — Pulamos pelo grito e nos viramos em direção a escada. Um bruxa acima do peso nos encarava irritada e incrédula da escada. — Quem são vocês?! O que fazem na minha loja?! Vou chamar os dementadores!

Gelo lembrando dos tais monstros. Desde que eu cai da vassoura, Dementadores não pareciam fazer nada contra mim além de me assustar para caramba.

— Não, não! — peço me afastando do alçapão. — Calma, só estamos-...

— Roubaram meus doces?!

— Não! Juro que não!

— Ah, mas eu vou chamar um executor das leias mágicas aqui!

— Por favor! Me deixe explicar! — grito.

— Não grite comigo, rapazinho! Quem você pensa que é?!

Tomo fôlego, ela parecia menos disposta a chamar alguém. Olho para Gina petrificada atrás de mim, e percebo que não poderia de jeito nenhum arrumar confusão para ela.

— Meu nome é Harry, Harry Potter. — Assim que meu nome sai da minha boca a bruxa muda de feição, levando isso como um incentivo tiro minha touca para garantir minha identidade. — Eu e minha amiga não temos permissão para visitar o vilarejo, então fugimos. Tem-tem essa passagem que liga a escola e sua loja, então usamos ela. Eu sinto muito por invadirmos sua propriedade, mas eu juro, eu juro, que não mexemos em nada. Só queríamos nos divertir.

A bruxa para medindo-me. Ela tinha a boca apertada e seus olhos nos encaravam friamente. Algo nesse olhar me parece familiar, mas não identifico o quê.

De repente, seu rosto se ilumina e parece se constranger.

— Oh, eu sinto muito, querido. — ela pede com uma voz muito doce. — Nunca imaginei que havia algo assim por aqui! E ainda mais que o grande Harry Potter usaria! Fique tranquilo, meu bem, não vou contar para ninguém. — Gina fica boquiaberta, incrédula começa uma pergunta, mas a bruxa mais velha continua. — Mas voltem logo para a escola! Não quero que arrumem problemas por minha causa. Vão, vão!

Minha boca se abre também, mas para fugir de problemas acredito nela e sigo alçapão a dentro, puxando Gina comigo. Dentro do túnel, acendo a varinha e tranco o alçapão por dentro. Não queria nem saber se ela ia mudar de ideia, antes dela chegar na escola já estaríamos lá, e quero ver provar que saímos.

— Isso foi estranho, como ela mudou de ideia tão rápido?

Eu também não tinha entendido, mas não queria estragar o dia com preocupações então digo:

— As pessoas agem diferente quando me veem.

Ela acena e continuamos nossa caminhada rápida pelo escuro. Estava muito frio aqui embaixo, então tomamos as poções de aquecimento. Uma hora depois chegamos ao castelo, e só não pulamos imediatamente para dentro, pois conferimos o mapa para ver se tinha alguém por perto. Não tinha, e corremos escadas acima sem parar até a torre da Grifinória. O Salão Comunal estava vazio com exceção de um garoto que dormia numa mesa, rimos e paramos cada um na entrada de seus dormitórios nos encarando.

— Foi ótimo, obrigada por me convidar, Harry. — Gina agradece.

— Sim, foi bom. Obrigada por cuidar de mim, ruiva.

Ela ri olhando para o chão constrangida.

Sorrio por um momento a olhando. Ainda estava frio, e seu rosto continuava vermelho por isso, seu nariz sardento estava rosa e as bochechas também. Ela apertava o tecido do casaco novo e olhava para suas botas.

O sorriso cai do meu rosto, mas continuo a encarando. Seu rosto estava cheio de cor, numa mistura de branco, com rosa e laranja, e me parecia de repente muito bonito.

Sou tomado por uma vontade inédita, e coro quando a entendo. Porém não a seguro. Chego mais perto da minha amiga e toco sua bochecha, com o toque ela me olha confusa pela proximidade. Me aproximo mais dela e faço.

Beijo de leve sua boca.

Por apenas dois segundos, e logo me afasto. Sorrio para a imagem paralisada de Gina.

— Até mais, Gininha. — digo. E me viro, indo para o meu dormitório rapidamente, não confessaria, mas estava constrangido.

.

Grupo no Facebook, link: (Clique aqui)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Fatos que aconteceram nessas duas semana comigo:
• fiquei quase uma semana sem ir para escola, graças a uma viagem que começou antes do feriado • depois de uma consulta médica, era para eu fazer exames, só de rotina mesmo, mas na hora de tirar sangue, fui furada um monte! Depois da enfermeira me furar três vezes e desistir, um pediatra, que é quase especialista em tirar sangue, veio e tentou tirar meu sangue. Furou meu braço, nada, passou para a mão (onde dói p/caralho) e quase quebrou minha mão de tanto apertar, pq não basta furar, tem que esmagar a mão da coitada aqui, ele conseguiu tirar um pouquinho de sangue, só o bastante para um hemograma, e passou para o meu braço de novo, para tentar pegar da minha artéria, e FICOU BATENDO NO MEU NERVO ATÉ ME FAZER CHORAR! Eu não chorava por dor desde os meus sete anos, porra! E não tenho qualquer problema com agulhas!!! Mas minhas veias são realmente muito finas, e eu me fudi por isso. Meu braço ainda dói por causa das cutucadas em meu nervo, tipo, dói muito! Não consigo esticar o braço para nada sem sentir como se estivesse tomando um choque. • O mineiro era o Carlos, foi o que eu marquei • Meu irmão, que assim como eu não sabe nada de inglês, aprendeu a cantar Carry On My Wayward Son, que emoção • Comecei a ler "Defeito de Fábrica", história linda • Decidi dar por finalizada minha FIC original, "Os Viajantes" • Criei um Tumblr para Como Ser Criado Por Um Maroto, mas não estou mexendo nele quase nada • ESCREVI MEU CAPÍTULO FAVORITO ATÉ AGORA!

Nessas duas semanas, eu realmente lutei para escrever esse capítulo, para colocar tudo o que eu queria e que ficasse com uma leitura fluida. Não sei se consegui tudo o que eu esperava, mas no final eu gostei mesmo dele.

♦♦♦

Sobre o capítulo, vamos por partes.
— Sirius está mesmo preocupado com Harry, e nosso cegueta foi um tanto ingrato por se por em perigo. Mas vamos lembrar que ele tomou cuidado.
— O título, "Beber, fugir e corar", é uma tentativa falha de fazer uma referência ao filme/livro "Comer, rezar e amar". Aquele que tem o cara que parece o meu sogro (John Winchester) ou que realmente é ele, slá, são parecidos demais.
— Eu sempre quis escrever sobre Gina fugindo de Hogwarts com Harry.
— O casaco dela foi uma ideia que apareceu, e eu gostei dele. Não consegui imagens para ilustra-lo, mas no grupo do face tem uma foto do bordado das costas, assim como o tom que eu imaginei para o casaco. Sobre a frase bordada, "controle seu basilisco!", eu falei dela para uma amiga, e ela quase teve um enfarte, mas eu decidi não ver duplo sentido ( ͡° ͜ʖ ͡°)
— "Ninfa Enferrujada" foi algo que eu realmente amei! Eu queria muito um ponto mais adulto e original para Hinny, mesmo que agora seja só o lugar deles beberem chocolate quente com licor. E Sylvia foi uma grande homenagem a uma das personagens que eu mais gostei em Supernatural, a bartender Robin, eu achei ela muito linda e tinha estilo de se vestir e agir que realmente me encantou, pena que ela só apareceu em UM episódio, o episódio final da sexta temporada. Quem nunca viu, no face vou postar uma foto da Robin/Sylvia.
— A reação da dona da Dedos de Mel foi estranha, mas fazer o que?
— Desde o momento que eu decidi fazer a FIC Hinny, sempre pensei no primeiro beijo deles depois de uma fuga para Hogsmeade. Isso estava decidido um ano atrás! E não acho que Harry com 13 anos e Gina 12, são muito novos para um beijo que durou só dois segundos.

♦️♦️♦️

SOBRE BÔNUS:
Eu vou parar de escreve bônus para quem recomenda Como Ser Criado Por Um Maroto.
*ouço gritos*
Desculpem! Mas está pesado escrever os capítulos e os bônus. Sem contar que eu vivo com a desconfiança que só tenho tantas recomendações por causa deles.
Para Joane, Emily, Kherolyn, Lucinda (acho que são só essas, mas vou conferir) vocês terão seus bônus, pq sou uma chica de palavra e nós já tínhamos combinado. Minhas desculpas especiais paraMirellaferreira6, Lady Of Fashion e Mione Riddle.

♦️♦️♦️

Perguntinha: Como vocês consideram o preço do Galeão referente ao euro europeu?
...É serio, joguei economia aqui no meio, mas a pergunta é de verdade.

♦️♦️♦️

Espero que tenham gostado do capítulo, eu o amei.
Até mais, godchildren (▰˘◡˘▰)