Como Ser Criado Por Um Maroto [SENDO REPOSTADA] escrita por MFR


Capítulo 29
A obvia verdade


Notas iniciais do capítulo

Bônus para bella B M Lupin Lovegood

"— Não faça esse bico. — meu padrinho pede.

— Mas, padrinho! — Esbravejo apertando seu rosto com as mãos — E se ninguém quiser ficar comigo?

— Har- — Ele começa, mas se interrompe para tirar minhas mãos de sua cara — Harry se você for você mesmo eles vão gostar de você.

— E se não gostarem? — Pergunto colocando as mãos de volta em seu rosto.

— Vão gostar.

— E se não gostarem?

— Vão gostar.

— E se...

— Psiu! — Ele me cala. Sirius suspira e me puxa para sentar em seu colo. — Olha filhote, você é inteligente e divertido, é só não fingir ser quem você não é que vai dar tudo certo e... E pense que todos seus colegas vão estar com tanto medo quanto você.

— Tá. — Murmuro ainda bicudo cruzando os braços.

Não estava acreditando muito no papo do meu padrinho. As palavras "legal" e "escola" não me pareciam combinar numa mesma frase.

... Tudo bem, podia até ser divertido. Brincar com garotos da minha idade, desenhar, talvez descobrir se essa cola branca era tão gostosa quanto parecia. Era ver para descobrir.

— E não se esqueça, Harry, não conte para ninguém que somos bruxos.

Bufo, será que meu padrinho não se cansa de repetir isso?

.

Ando pela sala procurando um lugar para sentar, como a professora indicara.

Acho uma mesa com uma cadeira vazia, as outras estavam ocupadas de três em três pessoas.

Puxo a cadeira para sentar, mas antes olho para a porta. Meu padrinho ainda estava lá conversando com a professora-vovó, ele percebe que eu o olhava e manda um sorriso de canto para mim.

Logo, ainda com o sorriso, ele se vira para a professora que enrubesce ao ter os olhos do "partido mais cobiçado da cidade" sobre si.

Bufo. Tsc, mulheres são tão estranhas... Por isso que só irei me casar se achar uma mulher ruiva como a minha mamãe era.

Finalmente me sento e olho para as duas crianças ali. Arrumo meus óculos, que viviam caindo, para vê-los melhor. Era uma menina e um menino; ela tinha um cabelo comprido demais sendo tão pequena e ele tinha o rosto arranhado - aposto que arranhou fazendo travessuras do mesmo jeito que sempre acontece comigo.

Eles pareciam meio assustados - DROGA, SIRIUS TINHA RAZÃO.

— Oi. — Cumprimento. — Meu n-nome é Harry.

— Oi, Harry. — O garoto sorri então. — Sou Valter e ela é a Laura.

A menina ao ser citada sorri, e eu retribuo.

Só tive uma certeza quando meu primeiro dia de aula acabou depois de quatro horas desenhando; cantando umas musicas legais da professora-vovó; não falar nadica de nada sobre o mundo bruxo e de dar risada com Valter, Laura e outros colegas:

Cola branca NÃO tinha um gosto bom."



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Com tantos problemas pelo mundo, com tanta fome e guerra, eu me sentia meio mal ao dizer que o universo me odiava. Porém, eu simplesmente não conseguia achar algo mais plausível do que isso para explicar como eu podia estar sendo perseguido por exército aracnídeo pronto para comer a mim e ao meu melhor amigo.

Ah, e tinha minha melhor amiga petrificada na enfermaria e um grande (grande mesmo) amigo sendo levado para Azkaban.

Então, ou o universo me odiava mesmo, ou estava pagando os pecados de doze gerações passadas.

— Bombardia! — Aplico o feitiço contra uma aranha de quase dois metros de altura que aparecera na minha frente. Infelizmente explodi-la acabou por me sujar com suas entranhas amarelas e gosmentas.

Bom, ainda estou vivo, por enquanto.

— Harry faça alguma coisa! — Rony pede, gostaria de gritar que estava fazendo o possível, que enquanto no máximo ele chutara algumas aranhas pelo caminho eu já tinha matado algumas dezenas. Mas eu me seguro, o pânico no rosto de meu melhor amigo era grande demais para que eu me irritasse.

— Periculum! — Lanço o feitiço para o alto outra vez. Já usei-o outras duas vezes e ninguém viera em nosso socorro.

Ninguém.

Irritado meu pé se firma no chão eu giro mandando um arco de fogo da varinha. O fogo se apega ao chão mandando muitas aranhas para o inferno, onde espero que elas se queimem ainda mais - bichos chatos!

Volto a correr sem esquecer de mandar outro sinal de socorro para os céus.

Ainda faltam centenas de metros para chegarmos ao castelo, não havia qualquer sinal de que alguém viria em nosso socorro, e eu tinha certeza que tanto a sala de Flitwick quanto a do meu curso tinham janelas para esse lado da floresta. Será que ninguém viu os sinais?

Uma aranha do tamanho de um prato pula na direção da minha cabeça e eu desvio, porém uma teia se prende e ela volta. Com um grunhido eu me solto da teia e aplico um soco que a joga perto do pé de Rony, ele com um grito histérico a chuta.

Continuamos a correr, mas percebo que mesmo cheio de adrenalina Rony não ia conseguir correr muito mais - é nisso que dá não fazer exercício.

Rony grita e vejo o tapete de aranhas na nossa frente.

— Serpensortia!

A cobra sai de minha varinha e ataca as centenas de aranhas. Como dizia Héstia, aranhas não gostam de cobras. Pulamo-las e seguimos adiante.

Rony tropeça quando temos que circular uma árvore enorme e cheia de raízes, e nisso uma aranha sobe em seu peito.

— HARRY! — Ele berra tentando arranca-la.

— Expullso. — Lanço o feitiço que joga a aranha para longe de meu amigo.

O agarro pela manga do suéter para ajudar a levantar e continuamos a correr. Tudo estava escuro e não conseguíamos ver o caminho claramente, mas não é como se tivéssemos outra opção. Minha varinha estava ocupada, a lamparina que pegamos na cabana de Hagrid foi-se a muito tempo e Rony...

— Rony, use o Lumos Solen! — Mando.

O Weasley obedece na medida do possível, erguendo a varinha o mais alto que conseguia sem perder o equilíbrio. Seu "Solen", porém, estava fraco demais graças ao desespero.

Entretanto, mesmo fraco, a luz foi o bastante para que víssemos o buraco enorme na frente. Com mais de três metros, estava claro que não poderíamos pular dentro ou por cima. As árvores ao redor formavam uma muralha graças às aranhas que tampavam a passagem entre elas. Estávamos presos. Se isso não fosse algum tipo de plano, essas aranhas tinham muita sorte.

Me posiciono com Rony ao meu lado e um pouco para atrás. Nossas varinhas estavam levantadas, a dele bem acima de sua cabeça para que a Solen iluminasse melhor e a minha na altura de meus ombros, pronta para ser usada.

Todos os barulhos a minha volta parecem diminuir enquanto me concentro. Com a mão livre arrumo meus óculos e agradeço mentalmente por meu cabelo ser curto - não precisava de nada me atrapalhando.

Talvez incomodadas pela luz forte que vinha da varinha de Rony, as aranhas ficam apenas nos cercando. Até que apenas uma única aranha, muito maior que eu, ataca.

Abaixo a varinha até a altura do umbigo e a ergo rapidamente como se estivesse cortando o ar com uma espada imaginaria. Na enorme aranha um corte na diagonal a parte ao meio.

Possivelmente irritadas com a morte da outra - quem sabe eu matei o herdeiro de Aragogue? - mais aranhas se aproximam.

Me defendo com Protego's até que muitas aranhas começam a atacar. Com um grunhido baixo, lanço um dos mais fortes feitiços que eu conhecia, um que Sirius me ensinara no ultimo verão, e um grande círculo de fogo sobe a nossa volta.

Enquanto o feitiço ainda se mantinha e o muro de chamas com quase cinco metros de altura estava firme lanço outro Periculum. Se alguém estivesse vindo, era bom saberem do local onde eu sabia que continuaríamos por muito tempo... Caso saíssemos, claro.

Com o fogo nenhuma aranha nos ataca, mas esse círculo apertado estava ficando sufocante e quente, muito quente. Do meu pescoço, que já estava meio suado pela corrida, escorrem gotas de suor ajudando a encharcar minha camiseta. Rony atrás de mim apertava a varinha velha dele, com medo dos sons de cliques das aranhas lá fora ou do fogo a nossa volta, ou dos dois, provavelmente.

Quando o fogo se abaixa eu já não sei se fico feliz por respirar o ar fresco ou se volto a atacar as aranhas.

... A segunda opção, é claro.

Entretanto - graças a Deus, obrigada Senhor! - não é necessário.

O som característico de vassouras é ouvido e em seguida feitiços de proteção se formam. John me agarra pelo braço me puxando para sua vassoura e Rony se agarra a cintura de Tonks depois dela mandar ele subir. Meus dois professores sobem quase verticalmente em alta velocidade.

Me seguro em John o mais forte possível, feliz por ser eles a virem - perder pontos para a Grifinória não fazia parte dos meus planos... Nem ser atacado por aranhas, mas deixa quieto.

Logo chegamos ao castelo, ao abrirmos as grandes portas a luz me cega, Tonks guarda as vassouras num armário qualquer no caminho para minha sala de curso.

Rony dá uma olhada para toda minha sala, dês das paredes cobertas por tijolos vermelhos e a massa cinza entre eles, até os armários cinzas e as almofadas coloridas no chão.

Meus professores se encostam-se à mesa e nos olham, John nos repreendendo e Tonks curiosa.

— Vou ter que pedir para começarem a explicar, ou farão por conta própria?

Faço uma careta, não imaginava que eles iam brigar conosco.

— Bom... — Rony começa.

— Só falo com meu advogado presente... Ou meu padrinho. — Interrompo.

— Não estamos numa delegacia trouxa, Harry. — John rebate sério. — Vocês dois poderiam ter se machucado seriamente, até terem morrido. Então, a não ser que expliquem o que estavam fazendo na Floresta Proibida em plena segunda-feira, vou ter que reportar ao diretor, que contará aos seus pais.

Encolho-me, não pela ameaça de meu padrinho saber - não é como se Sirius fosse ficar bravo por uma travessura... ou até ficasse já que me proibia de fazer qualquer coisa que arriscasse realmente minha vida - mas sim por ter que contar sobre nossa procura pelo Herdeiro Sonserina.

— Nós... — começo com dificuldade — Nós só estávamos atrás de uma pista para... Para... Ah...

— A Câmara Secreta? — John completa prevendo que eu não ia admitir.

Dou um sorriso embaraçado que ele toma como um sim.

Suspirando ele balança a cabeça, Tonks tinha os olhos muito abertos e mordia os lábios para segurar um sorriso e sua grande curiosidade. John pede que o deixassem sozinho comigo, e Tonks prontamente levou Rony para fora.

Apostava as chaves do meu cofre em Gringotes que ela o bombardearia de perguntas.

Eu ainda olhava para onde a porta se fechou quando John toca meu ombro para que eu prestasse atenção.

Seus olhos eram sérios como eu nunca tinha visto antes, mas também se mostravam preocupados. Ele continua com a mão sobre meu ombro e o aperta levemente antes de soltar e começar a falar.

— Olha, Harry, você é um garoto esperto. Talentoso e com um ótimo senso de bem ou mal. Mas esse assunto é sério e muito perigoso.

— Eu sei disso, mas...

— Me deixe terminar. — Ele pede — Ano passado eu sei que você e seus amigos conseguiram impedir que um importante artefato mágico fosse roubado, artefato esse que sem duas pessoas muito influentes no mundo mágico morreriam. Mas isso foi um golpe de sorte, você não pode contar com isso duas vezes na vida. — Ele dá uma pausa, tento achar algo para falar, mas ele continua. — Se quiser pesquisar, pesquise, se quiser perguntar, pergunte, mas não coloque sua vida e a de seus amigos em perigo sem motivo...

— Espere, eu nunca quis que eles... — Tento dizer e John me para com um sinal feito com a mão.

— Eu sei que você não os obrigou a nada e que eles fazem tanta besteira quanto você, e que também não quer que eles se machuquem, eu sei. Entendo que queira ajudar e até acho que essas investigações podem te dar experiências que o ajudarão a ser um auror melhor, mas são tudo coisas muito perigosas, Harry. Há pessoas que já estão cuidando do caso, você não precisa se por em perigo. Harry, as pessoas precisam e se importam com você. — John fala a ultima frase com tanta emoção que seus óculos nem-tão-novos-assim quase caem. O professor se desapoia da mesa e se aproxima um pouco. — Como você acha que sua amiga ficaria se quando acordasse soubesse que seus melhores amigos estavam mortos? Como Tonks ficaria se seu aluno favorito morresse? Sabia que é graças a esse emprego que ela está começando a conseguir viver por conta própria? Como eu ficaria se quando finalmente eu consegui achar alguém que eu pudesse ensinar tudo o que eu sei e ser um exemplo como meu mestre foi um dia para mim, se você se fosse? O que aconteceria com todos os seus fãs? E qual imagem nosso país e essa escola demonstrariam se um dos jovens mais importantes do século fosse morto por apenas descuido e curiosidade? O que seus pais que se sacrificaram para te salvar sentiriam? — Com cada pergunta retórica eu apertava mais os dentes. — Harry, você nem ao menos pensou no que seria de seu padrinho sem você. — John conclui pausadamente.

Eu realmente não tinha pensado nas consequência enquanto íamos cada vez mais fundo na floresta, mas na volta sim, eu tinha pensado... pelo menos em parte.

Foi pensando em Sirius que eu comecei a mandar os sinais de socorro, não me importando com uma possível encrenca na escola, foi nele que eu pensava cada vez que lançava um feitiço que não dominava muito bem com a esperança de dar certo e por ele eu dei as costas para qualquer medo e simplesmente lutei para que eu pudesse voltar a abraçá-lo.

Foi por ele, mas também por Mione, Rony e Hagrid. Minha amiga estava dura numa maca, Hagrid sendo injustiçado e Rony pronto para ser comido por sua pior fobia. Eu tive que lutar.

Não me arrependia de ter entrado naquela floresta, agora eu tinha certeza que Hagrid era inocente - um inocente com péssimo gosto para bichinhos de estimação, mas ainda inocente. Minha consciência pesava por ter posto Rony em perigo, por ter me posto em perigo, mas ainda não me arrependia, faria de novo se necessário.

Meu professor, entretanto tinha razão, não valia a pena nos por em perigo.

Eu continuaria a tentar desvendar os mistérios da Câmara Secreta, só que com muito mais cuidado. Tinha que contar a Sirius tudo o que estava acontecendo, achar Dobby de alguma forma e pedir ajuda pesquisar mais do quê lutar.

Claro que com Dumbledore e Hagrid longe seria bem mais difícil ficar vivo.

— Me desculpe John. Eu prometo que não irei mais procurar confusão... — Prometo olhando para baixo, e mesmo sem olhar sinto John me encarando.

— Eu sei que não vão desistir dessa busca. — Ele acusa.

Respiro fundo me concentrando em tentar fazê-lo confiar em mim, então ergo os olhos e retribuo o olhar.

— Mas vamos tomar cuidado, bastante cuidado. — Garanto.

— Você... — Ele começa e desiste, revirando os olhos ele acena — Não há nada que eu possa fazer para mudarem de ideia, não é?

Sorriu da mesma forma que Sirius quando algum professor achava que ele ia brigar comigo.

— Desculpe pela procupação, professor, mas vou tomar cuidado mesmo.

— Só fique vivo. — Ele pede.

Sorriu de verdade com a preocupação dele.

— Posso ir agora, ou teremos aula ainda?

Ele dá um riso sarcástico.

— Pode ir, amanhã você fica mais tempo. E também diga ao seu amigo que não iremos contar nada a direção da escola nem aos seus pais. Afinal, não é como se o senhor Black fosse ficar bravo com você

Aceno e lhe dou as costas correndo.

No corredor encontro Rony contando o que aconteceu para uma Tonks de cabelo amarelo - de medo.

— Harry! — Rony me percebe.

— E aí?

— Estava contando para sua professora o que aconteceu.

— Ah, é? Falou dos seus gritos histéricos e das vezes que caiu estabanado? — Pergunto tentando embaraça-lo, ele ri meio constrangido e eu continuo. — Estou brincando, vem, vamos ver se conseguimos alguma coisa para comer.

— Isso parece bom. — Rony concorda.

— Tchau, professora. E desculpe se por acaso te preocupei.

A minha professora colorida sorri, seu cabelo voltando a cor verde elétrico comum.

— Relaxa, Harry, você mandou muito bem lá... — Ela para quando a porta atrás de nós é aberta por John — Mas você deve tomar mais cuidado, foi muito irresponsável da sua parte...

Bufando e sem deixar se enganar, John interrompe:

— Deixe de besteiras, Tonks. E venha aqui.

— T-ta, tchau meninos! — Ela gagueja.

Rindo nos afastamos, passando pelo salão principal percebemos que ainda tinha alguns alunos comendo sobremesa. Sentamos perto de uns quintanista e nos servimos daquele maravilhoso pudim em silêncio.

Ainda estava meio sujo daquela aranha que eu explodi e sentia um pouco de teia perto da minha nuca, mas o pudim estava compensando.

— Harry, por que você usou aquele feitiço do Malfoy?

Engulo o pudim que eu tinha na boca para responder.

— Primeiro, que não é como se eu me orgulhasse por usar um feitiço tão sonserino, tá? Eu só queria deixar a gente vivo. — Garanto.

— Eu sei disso, só quero saber. — Rony me tranquiliza, usando aquele tom marrento dele.

— Ta, então... Lembra da Héstia?

— Sua cobra? — Ele pergunta.

— Essa mesma. Então, um dia uma aranha subiu na minha perna, eu me assustei achando que ela ia me picar, só que a Héstia deu um bote tirando a aranha de mim. Héstia ficou na minha frente e a aranha fugiu, aranhas tem medo de cobras. — Respondo simplesmente, não era grande coisa mesmo.

Mas "A aranha fugiu" e "Aranhas tem medo de cobras" ecôam em minha cabeça, como quando a gente fala algo muito sério para alguém sem perceber.

"A aranha fugiu"... "Aranhas tem medo de cobras"... "A aranha fugiu"...

— Bom, pelo menos ter uma cobra... — Rony dizia, mas eu já não ouvia.

Aragogue disse que as aranhas estavam fugindo do monstro...

Eu podia ouvir o monstro, mas ninguém mais conseguia...

Salazar Sonserina era ofidioglota e seu símbolo era uma...

Subitamente, me vem a verdade e junto uma grande vontade de me dar um soco no nariz.

— Uma serpente! — Exclamo interrompendo o que Rony ia dizendo.

— Sim, é estranho você ser salvo por uma... — Rony continua, sem entender o que eu queria dizer, mas eu entendi, eu finalmente entendi.

— Não, Rony, concentra. — Peço, meu amigo então me dá um pouco de atenção. — Rony, é uma serpente, o monstro da câmara é uma serpente.

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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, tinha muitos esperançosos que esperavam um duelo depois que eu disse que Harry ia lutar, mas não, é só a família de Aragogue.
Beijos! Obrigada por estarem lendo!
♦ Ei, leitor, VOCÊ QUE EU SEI QUE ESTA VENDO... Comente o que achou, nem que seja um gostei, ou uma critica, ou só copie e cole o que mais gostou, por favor.

Beijos de novo