Como Ser Criado Por Um Maroto [SENDO REPOSTADA] escrita por MFR


Capítulo 14
O dia dos loiros perseguidores


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. E desculpa se escrevi o nome de alguém errado.



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Duas semanas antes das aulas começarem, numa terça-feira; Foi quando combinei com Rony e Hermione de ir fazer as compras da escola. Hoje é esse dia então acordei mais cedo, mesmo assim eu tinha quase certeza que ia me atrasar.

Desço as escadas correndo terminando de fechar minha camisa. Pulo os últimos três degraus e vou andando até o salão de jantar tentando apertar mais o cinto em minha calça.

Suspiro, não importa quanto exercício eu faça, continuo magro, então uso calças um número maior para eu não parecer tão magrelo.

– Vamos, Harry, você discutiu comigo para a gente ir hoje, mas...

– Eu não consigo acordar cedo sozinho. - Falo pegando uma maçã.

– Humpf. - Ele resmunga enquanto batucava os dedos me esperando

Termino a maçã e encho um copo ate a metade com iogurte de coco, engulo o liquido em três goles e me levanto.

– Vamos!

Sirius acena.

Tinha planejado ir de moto até o Caldeirão Furado, mas com o meu atraso íamos desaparatando.

Seguro o braço de meu padrinho e depois de um momento de desconforto aparecemos em frente ao Caldeirão Furado, o barzinho mais famoso de Londres! Ou não.

Estávamos dez minutos atrasados, mas os Weasley's ainda nos esperavam junto de Mione e um casal trouxa que suspeito ser os pais da menina, só suspeito, já que eles não foram ao meu aniversario para eu ter certeza.

– Harry! - Gina exclama alto sendo a primeira a me ver.

Encolho-me com medo de que o bar inteiro me perceba, mas todos pareciam ocupados demais para darem atenção a uma garotinha.

– Oi, Gina! - Cumprimento alegre sorrindo.

Ela fica corada! Ôh menina fofa!

Depois de uma rodada de cumprimentos e apresentações - os trouxas eram realmente os pais de Mione– eu, Sirius, o senhor Weasley e Rony fomos pegar dinheiro em Gringotes. Não foi uma experiência muito agradável, pois os Weasley eram muito pobres e, bom, eu herdei uma grande fortuna e Sirius herdou uma AINDA, MUITO maior que a minha, e quando a porta do cofre Black e Potter foi aberto e iluminado pela lanterna do duende tudo o que foi visto foi ouro, ouro, mais ouro, pedras preciosas, prata, bronze e mais e mais ouro. Felizmente não deu muito problema, Rony e seu pai nem prestaram atenção ao meu cofre, e voltamos até a Floreios e Borrões.

A loja estava uma muvuca. Fãs de não sei quem estavam gritando em uma fila esperando autógrafos.

Mantenho-me ao lado de Sirius que procurava pelos livros que eu precisava primeiro pegamos os livros normais do segundo ano (transfiguração, historia da magia, feitiços) e depois procuramos o da outra lista; a do curso de auror.

Era uma lista com coisas bem variadas, que nos fizeram imaginar o que eu faria nesse curso.

– Isso é material do quarto ano. - Sirius diz olhando para o livro em sua mão depois de checar duas vezes a lista para ver se era mesmo esse livro.

– O que você queria Sirius? Estamos falando em eu me tornar auror com dezessete anos. - Retruco pegando o livro e o colocando no caldeirão.

– Unh. - Ele resmunga.

É, Sirius ainda não gostava dessa ideia. Mas até eu não achava isso muito normal e me preocupava como seria esse curso. Por exemplo, como que eu faria coisas do quarto ano com conhecimento de mágico de primeiro ano? - Tudo bem, eu conheço alguns feitiços defensivos que estão acima do meu nível escolar, mas só. Outra coisa que me incomodava era que eu precisaria de roupa para exercícios físicos. É um curso de magia!

Quando finalmente terminamos de pegar os livros nos prostramos ao lado dos Weasley's que esperavam a matrona da família pegar um autografo do tal famoso.

Depois de nem um minuto esperando, um homem - provavelmente um jornalista ou fotógrafo pela câmera que levava - esbarra em mim com tudo, meus óculos quase caem com a pancada.

– Olhe por onde anda. - Digo sério e frio, bravo.

O meu tom chama a atenção do homem que se vira enquanto eu arrumo meus óculos.

Aí o cara começa a me encarar. Não ele não é nenhum tipo de pedófilo, ele estava encarando minha testa.

Ah, não.

– Harry Potter! - O homem praticamente grita.

Olho para Sirius ao meu lado e entramos em acordo: Protocolo de Contenção, Anti-tumulto.

Sirius segura o cara tampando lhe a boca e enquanto eu gesticulava com as mãos dizendo:

–Silêncio, silêncio, silêncio!

O homem fica quieto e Sirius o solta. Erro trágico!

O sujeito, numa velocidade que só pode ser fruto de alguma poção para jornalistas super poderosos, me agarrou pelo braço e me puxou até a mesa onde estava sendo distribuídos os autógrafos.

Sirius, Sirius, SIRIUS! Ah, cadê você, papai?– Penso em desespero ainda sendo segurado pelo jornalista que cochichava no ouvido do suposto famoso.

O tal famoso olha para mim animado e se levanta. Faço uma careta ao registrar todo àquele ser.

Sério, para quê tanto roxo? Ok, eu gosto de roxo, um pouco, mas quem usa tanto roxo? E não podia ser um roxo mais másculo? Roxo, roxo, roxo.

Olho para trás procurando meu padrinho e o vejo sendo impedido de chegar até mim por um monte de fãs lunáticas. Um ensinamento para seus filhos: Se você vir um cara tentando chegar ao afilhado que esta sendo segurado por um jornalista com a força do Hulk, você deve o deixar passar.

Suspiro em desistência e olho para o famoso.

– Olá, Harry. - O loiro me cumprimenta dando um sorriso, um sorriso muito aberto, muito branco.

– É, oi. - Digo simplesmente.

– É um prazer conhece-lo. Sou Gilderoy Lockhard, mas é claro que você me conhece...

– Não. - Nego.

– Ãh... - Ele resmunga meio confuso, meio ofendido. - Tem certeza?

Contenho um "quem você pensa que é?" e digo:

– Eu tenho certeza que não me esqueceria da sua figura.

– Unh... - Ele resmunga. - Então que tal algumas fotos? Juntos damos a primeira pagina...

– Não, nem pensar. - Digo com firmeza e olho para o jornalista que ainda me segurava. - Larga. - Mando e tenho meu braço livre. Mas aí sou segurado por Gilderoy, ARGH!

– Por favor, só uma fotinha. - O loiro pede se aproximando demais.

Resmungo qualquer coisa e me posiciono ao lado de Gilderoy. Um flash, outro flash, terceiro flash.

Me afasto de Gilderoy o mais rápido que consigo, mas ele me segura de novo, AAAAARGBLÁÁÁÁÁPLÉÉÉCLAAAAAAN.

– Você pediu uma foto, eu te dei três. Ficou no lucro. - Digo e me solto indo até onde Sirius e os outros Weasley's me esperavam

Por pouco, por muito pouco, que eu não pulo no colo de Sirius.

– Nunca se afaste de mim quando tiver um jornalista num raio de dez quilômetros. - Falo pondo o braço dele em meus ombros e me encolhendo.

Eles riem de mim, mas logo depois os adultos se afastam para conversar sobre qualquer coisa.

Fora o tumulto das fãs – felizmente ninguém além de Gilderoy e o jornalista me notaram – tudo parecia calmo e a gente esperava entediados.

Porém, hoje os loiros estavam me perseguindo.

– Aposto que adorou ser o centro das atenções, não é Potter?

– Burgh. - Suspiro.

– Sinto cheiro de doninha, de onde será que vem? - Rony diz com sarcasmo e nos viramos para voz, Draco. - Gina, cuidado, não olhe diretamente para ele. Você pode ficar cega com tamanha babaquice. - Rony aconselha.

– Não fale comigo, meus ouvidos não merecem ouvir sua... - Draco começa.

– Draco. - Interrompe um homem chegando até a doninha.

Olho bem para ele. Olhar frio, cabelo loiro e cara de doninha adulta.

– Lúcius Malfoy. - Constato.

– Potter. - Ele diz simplesmente olhando para mim por um instante e depois passando os olhos para Mione – E você deve ser a Granger.

– Como sabe? - Hermione pergunta.

– Draco falou tudo sobre você. - O homem diz, sua boca crispou. Como se tivesse nojo, o que me irritou, MUITO.

– Ah, então você falou dela para seus pais? Esta interessado, é? - Rony pergunta a Draco

– Ela não tem essa sorte. - O loiro diz.

– Ela não tem é esse mau gosto. - Gina corrige.

Ah, até respondendo a doninha ela é fofa.

Os olhos de Lucius caem sobre a ruivinha e depois para o caldeirão com os livros dela.

– Weasley's, certo? - Lúcius diz pegando um dos livros. - Pelo o que me lembro, seus pais eram pobres. Mas pelo estado disso, a situação deve estar bem pior do que eu imaginava.

O homem devolve os livros para o caldeirão e começa a ir embora... Espera livros? No plural?

Olho para o caldeirão. Eu conhecia os livros do primeiro ano, usei iguais por mais de oito meses, e tinha certeza que não havia nenhum livro didático com capa de couro completamente preta.

Levanto o olhar e vejo Draco rindo superior.

– Melhor ser filho de pobres do que de Comensais da Morte – Digo sério.

Lucius se vira com tudo para mim, me olhando ameaçadoramente. Mantenho o olhar e depois de um momento o Malfoy mais velho puxa o filho loja a fora.

Antes que alguém me pergunte por que de eu dizer aquilo eu me aproximo de Gina e pego o caderno no caldeirão.

Passo todas as paginas procurando por algo, mas estava em branco. Tudo o que estava escrito era: Tom Marvolo Riddle.

– O que foi, Harry? – Gina pergunta.

Mantendo os olhos no caderno pergunto:

– Você pegou esse livro, Gina?

– Ah, não... Quero dizer acho que não. Ou talvez sim. – Ela parecia confusa, até demais – Algum problema?

Suspiro apreensivo, mas ergo os olhos forçando um sorriso.

– Claro que não.

E então devolvo o livro a ela.


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Notas finais do capítulo

♦ Vou continuar perguntando: vocês preferem que Voldemort seja revivido na FIC?

♦ Semana que vem NÃO vai ter capítulo. Essa é minha unica FIC que não está e Hiatus, preciso escrever as outras. Desculpe.