Worse Than Nicotine escrita por Dama do Poente


Capítulo 13
You're Never Gonna Let It Get 'Em Down


Notas iniciais do capítulo

Sophie, Amanda Di Angelo, Roberta Costa, Carolina Rondelli, Mylla Thompson, FerTempH, Felipe Valentim, Marih Yoshida, Mrs Irônica, obrigada pelos comentários no review passado!
Último capítulo de 2014, e eu só tenho a agradecer por todos que acompanham essa fic, mesmo os fantasminhas! E que em 2015 vocês saiam das sombras e venham falar comigo!!
Tudo de bom para vocês, amores!!
Aaah, antes que eu me esqueça, escrevi esse capítulo ouvindo Best Friend do Foster The People, se quiserem ouvir também...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/497772/chapter/13

P. O. V Nico:

A claridade invadia o quarto, mas foi o barulho da campainha, tocada insistentemente, que me despertou. Vi-me obrigado a responder, embora quisesse continuar na cama... Preferencialmente fazendo coisas na cama.

– Aonde você vai? – Thalia pergunta, quando tento me desvencilhar de seus braços e pernas.

– Atender à porta! – a tranqüilizo, e tomo a sensata iniciativa de vestir a calça antes de ir à porta.

Nada me preparou para a surpresa de encontrar Zeus Grace na minha porta, em plena manhã do dia 23 de dezembro, usando um suéter comum. Tenho 21 anos, e em todos que ouvi falar sobre Zeus, e todos os anos em que convivi com ele, nunca o vira usar outra que coisa que não elegantes ternos risca de giz.

– Presumo que minha filha esteja aí? – ele pergunta, embora eu soubesse que tinha certeza.

– Sim senhor! Bom dia! – lhe dou licença para entrar, e ele resmunga um bom dia para mim. – Vou chamá-la para o sen...

– Não precisa, Nico! Estou bem aqui! – tentei não focar no fato de as coxas de Thalia estarem de fora, ou de como ela ficava sexy vestindo apenas meu casaco de moletom. – O que faz aqui?

Fala sério: a falta de educação é de família? Cadê o bom dia, Thalia? Cadê o beijo?

– Minha filha volta para Nova York, compra um apartamento, dá uma festa e não me convida, e ainda é deposta de casa por esta estar em uma cena de crime, e ao invés de ir para casa... A nossa casa, ela prefere vir para a casa do melhor amigo ou sei lá o que vocês dois são a essa altura do campeonato! – Zeus discursa, fazendo um gesto de desdém.

Tudo o que eu mais queria era Zeus sabendo de nosso affair... Se bem que, quem não sabia? Aquilo era mais escancarado e oficial do que qualquer namoro que Thalia ou eu tivemos.

– Primeiro: já sou maior de idade, não tenho que lhe contar sobre cada passo que dou; segundo: a festa foi surpresa: reclame com seus filhos e sua neta por não ter sido convidado; terceira: a “nossa” casa é mais desconfortável para mim do que a casa de um estranho; prefiro a casa do Nico!

– Thalia, você não pode ficar fugindo para a casa de seu amigo quando as situações ficam ruins! Você... – Zeus me olha de soslaio, e percebo que estou sobrando... Em minha própria casa.

– Ahn... É, vou ali fazer um café! – decido, indo para a cozinha: eu ainda seria capaz de ouvir e interferir caso a conversa ficasse pesada, e Thalia se estressasse, ou Zeus perdesse a cabeça.

– Você tem família, Thalia! Pode parecer que não, mas eu me preocupo com você! Hera também se preocupa! – Zeus discursa, tentando manter a voz baixa.

– Só porque a convém frente à mídia! – Hera fizera fama como psicóloga de casais: quer que seu casamento continue? Vá ao consultório de Hera Grace. – Embora eu ache irônico que ela tenha feito fama ao acabar com um casamento...

– Beryl e eu já estávamos separados quando conheci Hera!

– Isso é o que senhor diz! – teimosia deveria ser o nome do meio de Thalia.

Zeus suspira, e eu quase sinto pena dele: entendia perfeitamente como ele se sentia; afinal eu entendia bem o quão difícil podia ser fazer Thalia mudar de idéia. Claro que eu tinha meus métodos, o que tornava meu trabalho muito mais fácil, mas não menos torturante.

– Filha, não importa o que você pensa: eu fiquei preocupado! Você deveria ter ido para casa, junto com seus irmãos!

– Não se preocupe: Nico cuidou muito bem de mim! – tal frase implicava em diferentes sentidos, um pior que o outro.

Mas ela tinha razão: eu cuidara bem dela, e teria cuidado mais nessa manhã. Era frustrante está encarando uma cafeteira, quando eu podia estar encarando os olhos elétricos, escurecendo de prazer.

– Você tem que parar de se esconder atrás de seu amigo! Tem que parar de usá-lo!

Um silêncio perdura após a sentença de Zeus! Seria bom poder negá-la, dizer que ele estava equivocado, mas era a verdade que todos nossos amigos tentavam sufocar: Thalia me usava! Eu era seu remédio e porto, quem ela procurava quando estava triste demais, perdida demais. Era eu quem a trazia de volta.

E o pior era que eu não me importava!

– Lia, você pode vir aqui? – apareço na quina da cozinha, fingindo que não estava ouvindo a conversa.

Enquanto ela caminha até mim, fecho as janelas de madeira que dividem a sala da cozinha. Fora idéia de Bianca instalá-las: segundo ela, nenhuma visita merecia ver a louça suja na pia; mas agora tinham a função de esconder uma Thalia Grace sentada no balcão, e um Nico desesperado beijando-a.

– Seu pai está certo! – murmuro, descendo meus lábios para seu pescoço.

– Mas não quero ir! – ela sussurra, como se ainda fôssemos crianças e ela estivesse me ligando escondida.

– Mas é Natal! Tempo de ficar em família! Eu vou para a casa de meu pai, não vou poder ficar por aqui com você; Annie vai para São Francisco: quem vai cuidar de você? – ergo meus olhos para ela, vendo a compreensão brilhando neles.

– Eu preferia ficar com você!

– Eu não vou sumir!

– Mas vai ser pior que isso! – ela pula do balcão e volta ao quarto.

No caminho, a ouço falando com Zeus, e o ouço resmungar em resposta! Suspiro e tomo coragem de abrir a janela, lanço meu melhor sorriso para Zeus – tentando fazê-lo se lembrar do pequeno Nico que corria por sua casa e conversava com ele sobre a crise na Europa –, e lhe ofereço café, que é prontamente aceito.

Os momentos em que ficamos em silêncio, nos encarando e saboreando um simples café forte, sem açúcar, foram torturantes, mas perderam o posto de ruins quando Thalia, vestida novamente com as roupas de ontem, passa pela sala e me lança o olhar mais triste que já flagrei.

– Feliz Natal, Nico!

P. O. V Autora:

Natal é uma festa de família, um período em que namorados às vezes se afastam, mas jamais se esquecem um do outro. Percy sabia disso, mas se certificar nunca era demais.

– Serão apenas dois dias, Perseus! – Annabeth sussurrava – Dia 26 estaremos juntos de novo!

– Sim, apenas para nos separarmos de novo no dia 31! – ele a joga na cama – Não acho que vou agüentar sentir tanto a sua falta, Sabidinha!

– Parece até que não gosta dos pais! – ela sorri, sentindo os lábios do namorado em sua pele

– Podemos não falar de meus pais agora? – ele aperta a cintura da loira – Você vestindo azul não está tornando isso mais fácil!

Apoiando uma das mãos na cama, e a outra sobre o peito desnudo de Percy, Annie se ergueu para sussurrar ao ouvido do namorado.

– Então se livre do azul! – a voz rouca de desejo apenas faz o garoto delirar ainda mais.

E ele delirava igualmente agora, preso a ceia de Natal de sua família, ao lado esquerdo do pai e do lado direito de sua prima mais nova. Namorava Annabeth há quase três anos e já não suportava passar sequer um dia longe da garota.

Criticava o primo por ser tão submisso à Thalia – que sequer era algo além de melhor amiga de Nico –, mas agora, que era obrigado a passar tanto tempo longe da namorada – com quem, recentemente, vinha dividindo o apartamento –, ele entendia muito bem o primo.

– Sabe, Hazel desenha muito também... Quem sabe ela não pode desenhar um anel para você... – Nico comenta, depois de jogar uma azeitona no primo.

– Para que Percy quer um anel? – Tyson pergunta, erguendo suas grossas sobrancelhas

– Pra dar para Annabeth, ué! Não acha que eles fariam um casal tão bonito quanto seus pais? – Nico demonstra paciência ao conversar com o primo de oito anos.

– Não: o Percy é feio! – a criança comenta, fazendo todos rirem

– Filho, pretende pedir a mão de Annabeth e não nos contou nada? – Poseidon questiona, levemente ofendido.

– Eu sempre soube! – Sally assente para si própria, e bate um high-five com Nico. – Já posso mandar estampar camisetas com shippname para vocês?

– Mãe! – Percy geme, derrotado. – Desse jeito vocês me desestimulam!

– Eu dou todo apoio e jóias que quiserem: pelo menos alguém na família toma atitude! – Hades lança um olhar repreensivo ao filho, que revira os olhos.

– Falou o cara que levou anos até admitir que gostava da terapeuta! – Nico se defende, sabendo que levava um olhar igualmente repreensivo de Perséfone. – O assunto aqui é o casamento de Percy, onde eu obviamente serei o padrinho, então não se preocupe, primo: deixe tudo com seu anjinho aqui!

– De anjo você só tem o nome! – as irmãs comentam.

– Vocês me amam demais! – Nico suspira, saboreando seu vinho.

– Eu não!

– Não sabe quanto agradeço por isso, Deméter! Grazie Mille!

E Nico não era o único a ter problemas no paraíso. Não muito longe dali, em uma mansão algumas vezes maior, três pares de tempestuosos olhos azuis sofriam com o silêncio da ceia de Natal.

– Então... Vocês irão à Semana Literária? – Allegra pergunta, na tentativa de quebrar o gelo.

– Meu bebê vai se apresentar: serei o pai coruja que grita quando todos estiverem em silêncio. Quase todos: vovó Leto está vindo da Grécia para cá.

E o assunto morreu, pois Jason e Thalia só faltavam montar uma caravana para ir à apresentação, e Allie já sabia disso. Ela também não esperava que seu avô fosse se interessar por tal coisa: ele já não se interessava quando os filhos estudavam, por que se importaria agora, que é a neta?

Há dois dias, mesmo com toda a confusão que ocorrera, Allie se sentia mais feliz na reunião informal que fora o aniversário da tia do que se sentia agora; a menina sentia falta das provocações e brincadeiras entre os amigos dos tios, a troca de olhares entre a tia e o seu professor de italiano – ou tio Anjinho, como ela costumava chamá-lo quando era criança –, até mesmo do pai e da “mãe”, sentados juntos em uma poltrona só.

– Por que esse rostinho não está fazendo jus ao nome que lhe foi dado? – Hera pergunta, tentando ser gentil.

Allegra gostava de Hera, até a chamava de avó, mas com o tempo aprendera a perceber quando a mulher estava forçando sua gentileza ou sendo natural. E no momento, a avó estava tão incomodada quanto ela.

– Sinto falta de tia Ártemis! – a garota responde, buscando os olhos do pai – Se ela não foi para a Eslovênia, por que não está conosco?

“Porque está com Órion.”, Apolo pensa, um misto de sentimentos nada puros passando por seu coração, tentando escapar por seus lábios e sendo contidos pela simples vontade de querer manter a imagem de bom pai para Allegra.

– Ela tinha que ir a outro lugar com Zöe, mas amanhã virá vê-la! – não era uma mentira, mas meias-verdades não lhe viam tão facilmente.

A garota suspira, frustrada. Mal sabendo que não era a única que se sentia assim.

Nos anos em que não passou o Natal com a família, as únicas companhia de Thalia eram as modelos com que dividia o apartamento – em Londres ou Paris. Mas, como era costume, ela e Silena sempre aprontavam algo juntas... E ambas sentiam falta disso.

– Nunca pensei que diria isso, mas, por favor, volte a surtar por maquiagem! Você ta horrível! – Piper implora a irmã.

Na residência mais ligada à moda de toda a Nova York, ninguém realmente se importava em fazer uma ceia. Mesmo que Ares tenha se empenhado para tanto, suas enteadas não estavam no clima: sentiam falta da mãe e de seus pais, e ele também sentia falta da esposa e da filha. Então, os três estavam sentados na sala, cabisbaixos e sem entender nada da programação de Natal.

– Sua irmã tem razão, Silena! Se sua mãe ou seu pai chegar aqui e te ver nesse estado, nem todos os músculos que tenho vão me proteger da fúria de pais corujas! – o padrasto estava igualmente preocupado.

– A menos que haja um milagre chamado “apagar o passado e não me mudar para Tókio”, eu não ligo a mínima para nada! – a garota murmura, trocando de canal sem pedir licença.

Nem tentaram insistir; sabiam que apenas uma pessoa seria capaz de forçar Silena a fazer algo, mas essa pessoa não havia chego ainda. O que era uma pena, já que todos sentiam sua falta.

Piper lança um olhar para Ares, como se dissesse que não agüentava mais, e ele apenas retribuiu, como se pedisse por paciência, pedindo que esperasse.

E foi o que fizeram, esperaram, e o Natal passou. Dia 26 chegou, Percy reviu Annabeth; Allegra, Ártemis e Apolo fizeram um de seus muitos programas de família – embora esse tenha sido estranho, já que Apolo e Ártemis não estavam agindo como sempre desde o blackout; Nico se dedicou à faculdade e Thalia conseguiu contatos para montar sua grife. Silena continuou jogada no mesmo canto, e Piper surtava ao telefone com qualquer um que quisesse ouvi-la.

– Por que nossas irmãs têm de ser tão orgulhosas? Elas são amigas e sentem falta uma da outra: não seria mais fácil admitir isso e me deixar seguir com minha vida?

– Gostaria de dizer que Thalia está melhorando e que parece perto de perdoar, ou melhor, esquecer tudo... Mas do jeito que ela vem se dedicando ao trabalho e da forma com que vem dançando de novo, bom, concluo que ela ainda está chateada! – Jason, por sua vez, também reclamava.

– E aquele amigo dela que você disse que tem um poder e tanto de acalmá-la?

– Nico? Esse se trancou no estúdio da casa do pai e raramente é visto fora dele. Parece que teve um surto criativo. – suspira, como se a última chama da esperança se apagasse.

– Estamos completamente ferrados! – Piper choraminga

– Não por muito tempo!

P. O. V Silena:

Da próxima vez que eu me interessar por um cara, mostrarei fotos do mesmo para todas as minhas amigas antes de topar algo mais sério com ele. Era realmente uma merda não ter namorado, nem melhor amiga para passar o fim de ano com você! E tudo só piorava pelo simples fato de mamãe não estar por perto.

– Suponho que esteja de luto porque achou que eu estava morta, mas se for por isso, faça o favor de voltar ao modo Power Ranger Rosa: estou vivinha e não gosto de ver minhas irmãs tristes! – botas de soldados e um uniforme camuflado param na minha frente.

– Olá Clarisse! – nem preciso erguer os olhos para saber que era ela.

Não éramos irmãs de sangue, nem mesmo meio-irmã éramos, mas fomos criadas juntas, então a comandante Clarisse La Rue era minha irmã mais velha. Mais velha, mandona, rabugenta, briguenta e carinhosa.

– Muito bem, Piper, plano A! – e então, as duas me erguem do sofá e me jogam dentro da piscina; por sorte, a água estava morna.

Logo em seguida elas também pulam, completamente vestidas.

– Que merda é essa? – grito desesperada

– Merda ta o seu cabelo! E olha que sou eu quem está falando; e eu não tenho acesso à shampoo e todos os tratamentos sempre. – Clarisse comenta.

– Merda ta a nossa vida, desde que você deixou de ser Silena Beauregard e passou a ser a namorada traída e a amiga traíra. – Piper opina – Sinto falta da minha irmã chata, que me usava como Barbie cobaia.

Revezo meu olhar entre as duas, e recebo abraços ao mesmo tempo em que as lágrimas tomam conta de mim. Minhas irmãs me ajudam a voltar à margem da piscina, onde nos sentamos e eu repasso o último mês inteiro para Clarisse, que ouvia atentamente, sem sinais de que me repreenderia por tanta idiotice.

– Nunca vi duas pessoas tão certas e tão erradas ao mesmo tempo numa história. Vocês deveriam estar unidas, fazendo compras e planejando uma vingança; usando as quatro regras de como partir um coração.

– Desde quando você escuta Marina And The Diamonds? – espanto-me com sua referência à How To Be A Heartbreaker.

– Não importa! O foco aqui é: por tudo que há de sagrado, dê a volta por cima e supere esse cara, que não merece nenhuma das duas! – Clarisse segura minhas mãos – E você vai começar agora, vestindo uma roupa e indo com a gente no shopping: nem creio que direi isso, mas preciso ir ao salão de beleza! Esse negócio de guerra acaba com meu cabelo e minhas unhas!

– Clarisse você ta muito Afrodite! – Piper ri, percebendo que a própria Afrodite se aproximava.

– Faz parte de se conviver com ela! – sorrio, erguendo-me e indo de encontro aos braços abertos de minha mãe – Senti sua falta!

P. O. V Autora:

Se Clarisse fosse diplomata, não teria tanto poder de persuasão: estava em casa há meia hora, e conseguira tirar a irmã de casa, levantar o astral de toda a família, e de quebra mudar de visual. E tudo a tempo de comemorarem a chega de 2015.

– Esse corte de cabelo realmente fica melhor em mim! – Clarisse murmura, num surto de amor próprio e narcisismo.

Em circunstâncias normais, ela não ligaria para aparência ou cortes de cabelo; tampouco seu trabalho como comandante de tropas do exército permitiria isso. Mas ela estava de volta, e o que mais desejava era tirar de si os resquícios do combate.

– Todo mundo bonito, todo mundo muito bem, mas será que agora poderíamos comer? Sei que tem um restaurante vegetariano aqui em algum luga... LEO!

– Olá, Rainha da Beleza! Que ótima forma de nos encontrarmos! – o rapaz ironiza, tentando se erguer do chão.

– Nem começa, Garoto de Reparos! – Piper, por sua vez, resmunga, aceitando a mão que o amigo lhe oferecia. – O que você faz no shopping?

– Estou em uma missão com Charlie! Ele esqueceu que era Natal, e não comprou nada para... Qué chicas hermosas! – Leo se interrompe, ao notar a presença de Silena e Clarisse. – Não vai me apresentar suas amigas?

Piper dá risada, mas antes que pudesse apresentar as irmãs ao amigo, Leo sorri e acena, deixando as três garotas confusas.

– Por que não me admira que ele esteja cercado de garotas? – uma voz masculina se faz ouvir, levando as garotas a se virarem.

Clarisse congela! Ela jamais pensou que o veria; pelo menos não com vida: boatos disseram que ele enlouquecera na guerra, outros que ele nem chegara a ir, mas enlouquecera. Loucura era um ponto em comum em todos os boatos sobre Chris Rodriguez.

– Por que ele é Leo! – Charles revira os olhos, deixando-o pousar nas garotas que o encaravam.

Ele conhecia todas, é claro! Umas mais que as outras: Piper era amiga de seu irmão mais novo; Clarisse, Chris e ele estudaram juntos no ensino médio; Silena era o sonho americano. Tão linda, que ele se sentia incapaz de encontrar palavras para descrevê-la.

E quanto a Silena, bem, ela pensava que aquele era um garoto de quem ela precisaria de uma foto, para mostrar a todas as amigas.

– Então, irmãzinha: não me apresenta seus amigos?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que tenham uma boa virada de ano!
Beijos!! Até!!