Segunda Chance escrita por Sophie Valdez


Capítulo 6
Harry James Potter!


Notas iniciais do capítulo

Olá lindos leitores!
Demorei para postar depois da volta milagrosa do Nyah! mas aqui estou! (Uhuuu)

Muito obrigada pelos comentários, to super feliz!

Espero que gostem do capítulo, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/497350/chapter/6

Ela via os olhos raivosos de Voldemort, ouvia o choro de Harry, mas estava presa em um corredor escuro que vez ou outra era iluminado por um clarão verde. Finalmente ela conseguiu ver onde estava, no corredor da sua casa. Correu pelo corredor que parecia maior do que se lembrava e desceu as escadas correndo. E então ela viu. Seu corpo estava estirado no centro da sala, de braços abertos, pele pálida, olhos vidrados. Seu James morto.

_ Não... James! – ela gritou se deitando ao seu lado, mas os olhos dele continuaram opacos e sem brilho fixados no nada. Ele se foi, se foi para longe dela...

*

_ NÃO, JAMES, NÃO! – Lily gritou se sentando rapidamente na cama, com o suor frio escorrendo pela testa e as mãos tremulas. As lágrimas caiam sem ela perceber. O pesadelo tinha sido horrível. Ela respirou fundo e virou pro lado encontrando a cama vazia. O desespero a atingiu no mesmo instante, onde estava o James? Ela se levantou e abriu a porta pronta para correr atras do marido quando se chocou com o peito do mesmo.

_ James!? – Lily engasga abraçando o moreno com força. – Graças a Deus...

_ Ei, qual o problema Lírio? – James pergunta acariciando os cabelos avermelhados da esposa.

_ Eu... tive um... um pesadelo... – ela responde tremendo entre o abraço. – Eu ouvia o Harry chorando e ... e eu vi você mo-morto...

_ Shiii... – ele diz apertando ainda mais Lily – Tudo bem, foi só um pesadelo... Eu estou aqui.

_ Não estava quando eu acordei. – Lily exclama repreensiva. – Onde você foi? Tem noção do quão desesperada eu fiquei?

_ Desculpe. – James sussurra se afastando um pouco e segurando o rosto molhado de Lily entre as mãos. – Prometo que não vou mais fazer isso. Vou esperar você acordar todas as manhãs, nem que precise segurar o vontade de ir no banheiro por horas.

_ Acho bom... – Lily murmura soltando um risada e encarando os agora brilhantes olhos castanhos. – Eu amo tanto você.

_ Eu te amo mais. – ele retruca selando os lábios nos dela e dando inicio a um beijo apaixonado. – Vamos tomar café?

_ Sim, mas antes temos que trocar de roupa... – Lily comenta olhando para sua camisola. Logo James se afasta e pega duas vestes bruxas que estavam dobradas na cômoda. – Molly realmente pensou em tudo.

Eles se vestiram rápido e depois de ir ao banheiro Lily desceu, encontrando James na escada. Molly, Arthur, Remo e Gina já estavam na cozinha, a primeira logo encheu dois pratos e copos com um belo café da manhã.

_ Dormiram bem? – Remo pergunta olhando pros amigos ressucitados.

_ Na medida do possível. – Lily responde olhando de esgueira para o marido. – A lembrança de Voldemort atacando nossa casa não deixou meu sono tranqüilo...

_ Tom... Sempre invadindo sonhos... – Gina murmura bebendo seu suco.

_ Tom? – James pergunta mas a resposta de Gina se perde com a chegada de Sirius, que abre um grande sorriso ao ver os amigos na mesa, e não demora muito para Hermione aparecer também.

_ Oh Merlin! James, temos que ir acordar Harry! – Lily exclama puxando o marido escadas acima. – Quero ser a primeira coisa que ele verá hoje.

_ Se a visão dele é tão boa quanto a minha você vai ter que por os óculos nele primeiro... – James comenta rindo enquanto a mulher abre cautelosa a porta do quarto dos meninos. Rony roncava sonoramente em uma das camas, mas o casal foi em direção a Harry. – Vamos assusta-lo?

_ O que? Não! – Lily exclama balançando a cabeça. – Que matar o menino do coração? Vamos acordá-lo com calma...

_ Ora, mas é muito melhor gritar um bom dia! – James reclama se sentando na ponta da cama. – Que graça tem afagar o cabelo dele e sussurrar: Acorde Harry querido...

_ Não é para ter graça! – Lily ralha.

_ Bom dia pai, bom dia mãe. – Harry diz fazendo os dois pularem assustados. Ele dá uma risada pelo nariz e pega os óculos no criado-mudo.

_ Harry! Oh querido, nós queríamos te acordar de outra forma e...

_ Tudo bem, foi legal ser acordado por uma discussão de vocês sobre como me acordar. – Harry diz rindo, com um brilho contente nos olhos verdes. – Vocês continuam aqui...

_ É claro, eu não te disse? – James diz dando uns tapinhas nas costas do Harry. – Agora se arrume e vá tomar café. Hoje será um longo dia...

_ Você vai nos contar tudo sobre sua vida. – Lily completa dando um beijo na bochecha do filho e eles saem do quarto para ele se arrumar.

*

_ Muito bem, pipocas, suco, almofadas... – Jorge listava enquanto os adolescentes, Remo, Sirius e os Potters se ajeitavam na sala de estar.

_ Tudo pronto para ouvirmos a história de Harry Potter. – Fred conclui se sentando com o irmão no sofá.

_ Larguem de graça. – Gina diz revirando os olhos. – Tudo bem nós ouvirmos também? – ela completa olhando pros adultos. – Talvez isso devesse ser um momento mais intimo...

_ Não, tudo bem Gina. – Lily responde penteando os cabelos de Harry com os dedos. – Francamente Harry, seu cabelo é idêntico ao de James, cada fio para um lado...

_ Pois é, cabelo lindão não acham? – James diz bagunçando o cabelo do filho e o próprio e fazendo Lily bufar. Harry apenas ria, feliz por aquilo estar acontecendo e nervoso por ter que contar tudo que aconteceu na sua vida. – Muito bem Harry, pode começar.

_ Bom... Eu começo... por onde? – Harry pergunta com uma careta e Rony abafa uma risada.

_ Que tal pelo começo? – Lily diz sorrindo e Harry respira fundo. – Conte como foi sua infância com minha irmã...

_ Bem, não foi boa. – Harry diz olhando pro tapete. – Tia Petúnia sempre soube o que eu era, mas nunca disse nada. Ela e Tio Valter achavam que se eu não soubesse de nada, eu não me tornaria um bruxo. Nunca soube nada sobre vocês dois a não ser os nomes e que tinham morrido em um acidente de carro.

_ Acidente de carro? De carro? – James indaga se levantando. – Que... que... calúnia! Nós morremos para te salvar de um bruxo das Trevas e você cresce pensando que morremos em um ACIDENTE DE CARRO?

_ James, se controle. – Lily diz puxando o braço do marido para acalmá-lo, mas no fundo a ruiva estava tão brava quanto ele. Sua própria irmã havia privado informações sobre ela para seu filho... – Continue Harry, conte como era sua vida, sem omitir nada.

_ Ok. Eu dormia no armário embaixo das escadas e... – nesse momento a voz de Harry foi abafada pelo gritos de James e Lily não o acalmou, ela o apoiou.

_ Como a Petúnia se atreve! – ela grita jogando uma almofada com força no chão. – Tratando meu filho como se fosse... um ....um... AH!

_ EU VOU ACABAR COM ESSES DURSLEYS! – James berra se levantando e indo para a porta do Largo Grimmauld.

_ James, tenha dó! – Remo exclama correndo e puxando o amigo raivoso. – Quer mesmo matar uma família de trouxas?

_ Sim! – James responde bufando. – Eles maltratam meu filho!

_ Acho melhor eu pular minha infância... – Harry murmura.

_ Não. Nos conte tudo Harry... – Lily diz se sentando novamente. – TUDO! Prometo que não vamos mais te interromper.

_ Vocês sabem que eu tenho um primo certo? Duda. – Harry começa franzindo o nariz. – Ele é horrível, parece um porco de peruca... e sempre gostou de me bater, só porque ele era toda grande e gordo... e muito burro. Mas eu acho que ele vai mudar um pouco depois do que houve ontem. Ele foi atacado pelos dementadores.

_ Bem feito, merecia coisa pior... – James murmura com os punhos fechados. O homem tremia de raiva tentando contem os gritos. Ele sentia Lily ao seu lado se controlando também, podia sentir sua magia emanando tamanha a raiva.

_ Mas minha infância não foi totalmente ruim... – Harry diz tentando pensar em algo que alegrasse os pais. – Minhas magias involuntárias eram bem engraçadas lembrando agora, porque eu não entendia o que acontecia. Teve uma vez que Tia Petúnia cortou meu cabelo muito curto, e no outro dia ele tinha crescido de novo... E uma vez eu fugia do Duda e agachei atrás das lixeiras, mas segundos depois pareci no telhado da escola. Achava que tinha sido o vento que tivesse me carregado...

_ Cada uma Harry... – Rony comenta revirando os olhos. – Você é magro mais nem tanto.

_ Mas... você... aparatou? – James pergunta franzindo as sobrancelhas pro filho que deu dê ombros. – Incrível!

_ Conte mais, mais... – Lily pediu se inclinando para frente, doida por mais informações do filho.

_ Hãm... Bom, foi uma vida normal até o dia que minha carta de Hogwarts chegou. – Harry conta coçando a nuca. Os Potter abriram sorrisos idênticos ao ouvir sobre a carta tão esperada de toda criança bruxa. – Meus tios tentaram de tudo para eu não recebe-las. – Os sorrisos recém adquiridos se transformaram em expressões de raiva. – Mas no fim não teve jeito, Hagrid apareceu derrubando a porta e me contou a verdade, que eu era bruxo, quem eram vocês, como tinham morrido e me entregou a carta.

_ Ah, que legal! – os gêmeos exclamam. – Nossa carta foi super chata! Eu queria que Hagrid aparecesse derrubando a porta com altas revelações. – Fred acrescenta.

_ É muita coisa para uma criança de 11 anos! – Lily exclama abraçando os ombros do filho. – Sua cabeça deve ter ficado uma zona.

_ Harry... – James chama com uma careta intrigada. – Um homem gigante apareceu derrubando sua porta e dizendo que você é um bruxo... e você acreditou? Afinal, você sabia tanto sobre nosso mundo quanto um trouxa... – termina mostrando claramente seu desgosto na última parte.

_ Eu confiei em Hagrid. – Harry diz dando de ombros. – E o que ele dizia explicava as coisas estranhas que sempre aconteciam... E, sinceramente, com a vida que eu levava, eu acho que acreditaria em qualquer coisa do tipo...

Lily deixa toda a raiva abandoná-la por alguns minutos a abraça forte seu filho, tentando se desculpar por ter uma irmã tão horrível. James logo se junta ao abraço, porém esse não tinha esquecido a raiva, se sim guardado-a para mais tarde.

_ Continuando a história, Hagrid me levou ao Beco Diagonal e então eu descobri que tinha uma fortuna no banco, Hagrid pegou uma encomenda da escola no banco também. – James arqueia a sobrancelha ao perceber a troca de olhares entre seu filho, Rony e Hermione, troca parecia com a que os marotos faziam na hora de aprontar. – Comprei meus materiais, minha varinha... e Hagrid me deu uma coruja de aniversário, porque ele foi me buscar do dia que eu fazia 11 anos.

_ 31 de julho... – Lily comenta baixinho.

_ É , depois eu voltei pros Dursley até 01 de Setembro. – Harry continua. – Tio Valter me deixou lá na estação sozinho e eu não fazia idéia de como achar a plataforma 9 ¾...

_ Aquela morça deixou você, uma criança de 11 anos, sozinho na meio da estação mais movimentada de Londres? – Lily pergunta colocando as mãos na cintura. – Ele é maluco? E se você se perdesse? E se um seqüestrador pegasse você? E se alguém o capturasse e roubasse seus órgãos?

_ Roubasse os órgãos? – James indaga engasgado, branco a cada suposição da esposa.

_ É, alguns bandidos trouxas fazem isso... – Lily explica indiferente já que is demorar muito explicar tudo detalhado. Mas apesar da irritação não pode deixar de rir quanto James começou a apertar a barriga de Harry com uma expressão preocupada.

_ Está tudo aí né Harry? Ninguém... roubou seus órgãos né?

_ É claro que não. – exclama Harry rindo. – Eu logo encontrei os Weasleys.

_ Graças a Merlin! – Lily diz sorrindo pros ruivos presentes que coraram um pouco.

_ A senhora Weasley me explicou que era só atravessar a coluna, os gêmeos me ajudaram com o malão e eu acabei ficando amigo de Rony na viagem. – Harry conta demonstrando na voz todo o carinho que tinha com aquelas lembranças. James e Lily sorriram por saber que o filho finalmente teria uma vida legal, mas Lily queria estar na plataforma e James achava que era ele que devia ter ajudado com o malão. Sirius não estava muito diferente, ele sempre quis ir com Harry até a plataforma, mas ainda não tinha tido a chance.

_ Nós também conhecemos Mione no trem, ela era uma irritante. – Rony informa revirando os olhos e recebendo um tapa de Hermione. – Ai! Mas era!

_ Ér... – Harry geme olhando sem esperança para os amigos. – É, isso, nós nos conhecemos e chegamos na escola, fomos todos para a Grifinória. Ah, eu conheci Neville Longbottom no trem também, e Draco Malfoy.

_ Espero que não tenha ficado amigo de um Malfoy. – James diz apontando o dedo para Harry. – Eles não são boa companhia.

_ Eu? Amigo do Malfoy? – Harry indaga segurando o riso. – Sem chance!

_ Neville, o filho da Lice é seu amigo querido? – Lily pergunta indiferente ao assunto Malfoy.

_ Sim... – Harry responde curioso. – Lice? Vocês conheceram os pais do Neville?

_ Éramos amigos na época da escola. – Lily diz com a voz triste. – Eu me lembro de receber uma carta deles sobre o nascimento do filho...

_ Neville mora com a vó não é? – Hermione indaga pensativa. – Nunca nos disse nada sobre os pais...

_ Eles ainda estão vivos? – James pergunta olhando para Remo, que confirma com a cabeça. – Merlin..!

_ Eles são vivos? Então porque Neville não mora com eles? – Harry indaga confuso.

_ Só porque estão vivos, não quer dizer que estejam bem, querido. – Lily diz abraçando o braço direito de Harry. – Há coisas piores do que a morte...

_ Harry, poderia voltar a história? – Gina diz arrepiada com as palavras de Lily. Harry acena e continua contando sobre seu primeiro ano, quando contou quem era seu professor de poções, porém, a história foi interrompida.

_ Jesus, como Dumbledore deixou a Ranhoso ser professor? – James diz com cara de nojo.

_ James...

_ Lily! Aquele cara é um idiota! – James exclama. – Aposto que vai tratar Harry muito mal, vai querer descontar tudo que eu já fiz nele... E ele é um comensal!

_ Ele é um professor! – Lily rebate cruzando os braços. – Se Dumbledore confia nele, nós devemos aceitar. E se ele é da Ordem, não é mais Comensal!

_ Quem garante que não é um espião de Voldemort? – James continua começando a andar de um lado a outro na sala. – Ele pode machucar o Harry!

_ Snape nunca me machucou fisicamente... – Harry comenta pensativo, com uma expressão clara de desprezo. – Pelo menos isso...

_ Snape realmente não gosta de Harry. – Hermione explica olhando para o casal. – Ele sempre prejudica os grifinórios, mas com o Harry é pior.

_ Potter! Como você ousa bocejar na minha aula? Você se acha muito importante para prestar atenção? Menos 20 pontos da Grifinória. – Rony imita com a voz arrastada causando risadas dos mais jovens.

_ Potter, é proibido ter olhos verdes nesse tom! Menos 10 pontos por tamanho disparate! – Fred diz imitando Snape ainda melhor que Rony.

_ Potter, seu cabelo é muito limpo e pouco gorduroso! Menos 30 pontos porque estou com inveja! – Jorge continua.

_ Potter, você respirou muito alto no corredor! Menos infinitos pontos! – Gina termina fazendo os jovens rolarem de rir. Remo abri um sorriso ao ver a diversão deles, Sirius no entanto, se limitou a revirar os olhos com a estupidez de Snape. James tinha os punhos fechados de raiva, pensando em como se vingaria do Ranhoso por perseguir seu filho, mas no fundo, bem no fundo, sentia culpa por aquilo, afinal, se não tivesse atormentado Snape no passado, talvez ele não tratasse o filho assim.

Lily era a mais quieta. A ruiva tentava ver naquelas imitações o porque de Snape ter se tornado alguém tão frio e ignorante. Certo que ele passou maus bocados com James e os marotos, mas daí a descontar em Harry? Isso era horrível...

_ Ótimas imitações, mas erraram em algo. – Harry comenta rindo. – Quando ele diz meu nome, a voz dele fica diferente, com mais ódio... Assim: - ele limpa a garganta. – Potter! – a voz de Harry sai arrastada de cheia de desprezo, coisa que trouxe os mais velhos, lembranças. Era daquele jeito que Snape chamava James.

_ Ok, Snape é um idiota. Continue. – James diz meio incomodado.

Assim Harry continua contando sobre as outras aulas e o Quadribol, sendo erguido e abraçado por um louco orgulho que era seu pai na hora que contou que entrou pro time.

_ James, solte o menino! – Lily exclama soltando um Harry já sem ar dos braços de James.

_ Querida, ele entrou pro time com 11 anos! 11 anos! – James repetiu com um sorriso enorme. – Nosso filho é um prodígio do Quadribol!

_ Ótimo, ótimo... – Lily diz revirando os olhos. – Agora, Harry James Potter, o que o senhor tem na cabeça de voar desse jeito sem nem saber o que estava fazendo? Era a sua primeira vez na vassoura! E se caísse? Se não recuperasse do mergulho? Podia quebrar um braço, uma perna, o pescoço! E eu não vou nem comentar sobre o fato da professora ter proibido vocês de voarem, porque sua atitude foi nobre em tentar pegar o Lembrol.... Mas podia ter se machucado!

_ Mas não me machuquei. – Harry diz meio acanhado, afinal era a primeira bronca de sua mãe.

_ Exato Lils, ele não se machucou. – James concorda ainda sorridente. – Afinal... NOSSO FILHO É UM GENIO DO QUADRIBOL!

_ Já entendemos James, agora senta para o Harry continuar! – Sirius diz puxando o amigo pro sofá.

Depois de alguns minutos eles finalmente conseguiram acalmar James e Harry continuou com a história, contando sobre a pedra, Nicolau Flamel e o Fofo.

_ Fofo... Só o Hagrid mesmo... – Sirius comenta balançando a cabeça e rindo.

_ Não entendo esse negócio da pedra estar em Hogwarts... Acho que tem algo errado aí. –James comenta pensativo.

_ História interessante, mas me explique uma coisa Harry querido. – Lily diz cruzando os braços. – O que a pedra e o feroz cão de três cabeças tinham a ver com vocês? Porque se meteram nisso?

_ Ah, bem, nós... – Harry enrolou passando as mãos pelos cabelos igual o pai. – Acho que foi... curiosidade...

_ Curiosidade pode ser muito perigosa mocinho! – Lily ralha dando um beliscão no filho e fazendo Rony e os gêmeos rolarem de rir novamente, mas ninguém riu quanto Harry contou sobre o Espelho de Ojesed. A camiseta de Harry estava toda molhada com as lágrimas de Lily, que se agarrava ao filho e não parava de repetir: Estamos aqui, estamos aqui...

James esperou a esposa se acalmar para passar o braços nos dois e murmurar:

– Nós nunca te deixamos Harry.

Hermione e Gina choravam de emoção, quietas, cada uma com seus pensamentos, e até os homens não conseguiam disfarçar a emoção daquele momento.

***

A senhora Weasley, que tinha tirado a tarde para cuidar um pouco da Toca voltou já a noitinha para o Largo Grimmauld, e foi direto para a sala ao ouvir vozes alteradas.

_ 11 ANOS! – Lily gritava andando pela sala. – Deviam ter chamado os professores! ERA VOLDEMORT! VOLDEMORT, JAMES!

_ Eu ouvi Lily. – James diz tentando acalmá-la. – Mas ele está aqui não é? Olhe só, Harry está inteirinho, isso foi a 4 anos!

_ Mas podia não estar! – Lily exclama segurando os ombros do filho. – Harry, me promete que não vai mais se meter em confusões e aventuras desse perigo!

_ Hãm... Essa promessa, serve só para os próximos anos ou você quer saber se eu me meti em coisas do tipo nos meus anos já passados em Hogwarts?

_ Porque? – a ruiva pergunta nervosa. – Harry James Potter, não me diga que se meteu em mais coisas perigosas em seu segundo, terceiro e quarto ano?

_ Na verdade, o que houve no primeiro ano foi molezinha perto de outras coisas... – Rony comenta franzindo o final da frase. – Espere só ela saber do basilisco e do Torneio Tribuxo...

_ Rony!

_ HARRY POTTER!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram gente? Harry finalmente levando bronca kkkk
Os proximos capitulos não terão o Harry contando minuciosamente sobre seus anos, porque eu acho que ficaria chato, mas esperem, acho que vão gostar!

Beijos e comentem!