Segunda Chance escrita por Sophie Valdez


Capítulo 11
Somos seus pai, estaremos com você


Notas iniciais do capítulo

Hey! Olha eu aqui, super diva, postando rápido, glorifiquem! Uhuuuuu...

Eu prometi e aí está! Espero que gostem.

P.s.: Eu sou péeeessima em titulos então ignorem!

Boa leitura!!!!!



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Olho-Tonto Moody apareceu no Largo Grimmauld naquela tarde de quarta-feira. Os habitantes dali tomavam um lanche depois de limparem um cômodo cheio de estantes que estavam cheias de outras coisas. Além da poeira e dos objetos serem em maioria perigosos, Monstro ainda tentava contrabandear secretamente algumas coisas, e Sirius se irritava profundamente, puxando o elfo pelo trapo que chamava de roupa.

_ Vocês parecem cansados. – ele comenta se sentando em uma das poltronas sem um pingo de preocupação da voz, típico dele.

_ Essa casa parece lutar contra nós. – Hermione comenta com uma careta.

_ É possível. – Sirius murmura com os olhos fechados e a cabeça inclinada para trás no sofá.

_ Dumbledore pediu que eu levasse Lily e James em segredo até o Olivaras. – ele diz suspirando. – Já está na hora de você terem varinhas novas.

_ Eu amava minha varinha. – Lily diz chateada. – Ela era ótima em feitiços...

_ O que houve com nossas varinhas? – James pergunta. – Foram confiscadas?

_ Levadas para o deposito de provas do departamento dos aurores, e considerando a época, estão perdidas para sempre. – Moody responde girando os olhos para o andar de cima e bufando. – Santo Merlin!

_ O que? – Harry pergunta e a resposta vem segundos depois. Uma explosão no andar de cima faz todos ali pularem de susto e o quadro da Sra. Black começa a gritar furiosamente.

_ O que foi isso? – Lily pergunta se levantando.

_ MESTIÇOS IMUNDOS PISANDO NO NOBRE CASA DOS BLACK! NUNCA PENSEI EM DESGOSTO MAIOR! ESCORIA DA TERRA...

_ FRED! JORGE! O QUE PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO? – o grito de Molly foi tão potente que sobrepôs aos resmungos do quadro. – QUEREM DESTRUIR A CASA? ARRUMEM JÁ ESSA BAGUNÇA, E SEM MAGIA! VOU CONFISCAR SUAS VARINHAS ANTES QUE SEJAM PRESOS POR MAU USO DE MAGIA!

_ SANGUES-RUINS, TRAIDORES DE SANGUE SUJANDO O CHÃO DESSA CASA ANTES IMACULADA...

_ CALE A BOCA SUA IMBECIL. – Molly grita descendo as escadas e fechando as cortinas no quadro com britalidade. – Me desculpem esse barraco e o susto. – ele diz já mais calma. – Se algo quebrou nós vamos pagá-lo Sirius.

_ Nem pense nisso Molly, os meninos só estavam se divertindo, coisa que eu apoio muito. – Sirius diz sorrindo torto. – Se eles destruíram algo será um quarto a menos para a faxina.

**

**

Moody colocou um forte feitiço de desilusão em Lily e James antes de irem para o Beco Diagonal. O casal suspirou quando se viu naquele lugar tão conhecido e ao mesmo tempo tão diferente. A lojas antigas estavam com decorações e produtos diferentes, outras lojas mais novas ofereciam coisas incríveis e os preços estavam muito mais altos.

Lily teve que segurar James para ele não entrar no Lojas de Artigos para Quadribol e arruinasse o plano de descrição.

Por causa do horário a rua não estava tão movimentada e meio escyra, o que facilitou para que eles chegassem sem problemas a velha lojas de varinhas do Sr. Olivaras. James, quando criança, sempre entrava ali escondido dos pais e tentava convencer o senhor a lhe vender uma varinha, mas só conseguiu com 11 anos como todo mundo. Já Lily estava em estado de fascínio quando foi ali acompanhada dos pais e da professora de Estudos dos Trouxas de Hogwarts na época, que os ajudou nas compras da menina. A loja era a mesma coisa, parecia até que tinha a mesma poeira de anos atras.

_ Esse lugar não muda. – James comenta expressando seu pensamento. Eles seguiram até o balcão enquanto Moody trancava a porta e vendava janela e vitrine. O feitiço de desilusão foi desfeito no momento que um velhinho aparece de uma porta no fundo da loja. O Sr. Olivaras olhou extremamente encantado para o casal a sua frente. Seus enormes olhos azuis faiscando e arregalados deixaram os dois meio desconfortáveis. James não confessaria nunca isso a alguém, mas sempre teve um pouco de medo de Olivaras.

_ Sr. Olivaras, creio que Dumbledore já lhe contou tudo em uma carta. – Moody diz com a voz seca.

_ Sim, sim... Entretanto eu só estou acreditando agora. –Olivaras diz ainda encarando. – Isso é impossível. E surpreendente.

_ Concordo. – Moody resmunga se sentando em uma cadeira ali. – Será que pode arranjar varinhas para eles?

_ Claro. – o velho diz animado e finalmente desviando seu olhar, fazendo James e Lily suspirarem aliviados. – Eu me lembro exatamente das antigas varinhas. Eram ótimas varinhas as de vocês .... realmente. Se bem que a do seu filho é ainda mais interessante não?

_ O que quer dizer senhor Olivaras? – Lily pergunta confusa.

_ Ora, o menino não contou sobre a varinha? – ele indaga franzindo a testa. Os dois a sua frente negam com a cabeça e ele suspira indo para atras da mesa que havia ali, se abaixa e finalmente continua. – Não é nada de mais, não se preocupem, só um fato curioso.

_ Dizem muito para não me preocupar, e sempre são motivos que me preocupam muito. – Lily comenta cruzando os braços. – Qual é o problema com a varinha de Harry?

_Oh, não a nenhum problema. – Olivaras diz voltando com uma fita métrica. – Destro Sr. Potter? – James afirma levantando as sobrancelhas curioso. – O fato é que a varinha de Harry tem como núcleo a pena da cauda de uma fênix. E quando eu colhi essas penas eu colhi duas e fiz duas varinhas. Uma se tornou a de Harry... e a outra... a outra eu vendi para um menino chamado Tom Riddle, que hoje é Você-Sabe-Quem.

_ A varinha de Harry tem ligação com a de Voldemort? – James indaga atordoado, como se não conseguisse entender.

_ Podemos dizer que são gêmeas. Levante o braço Sra. Potter, isso... – Olivaras diz medindo o braço de Lily. – Acho que podemos começar a experimentar. Quando é a segunda varinha o procedimento é um pouco diferente, vamos escolher a partir de suas preferências anteriores. Sr. Potter se não me engano gosta de varinha um pouco maláveis e boas em transfiguração certo?

_ Certo. Mas Sr. Olivaras... A varinha de Harry ser gêmea da de Voldemort não tem alguns efeito? Consequência? – James pergunta seguindo o velho que adentrava as corredores com estantes abarrotadas de varinhas.

_ Sim, teria algum efeito. Mas só se elas se chocassem. Um duelo, cara a cara. Felizmente isso não aconteceu certo?

_ Errado. – Moody murmura ainda sentado fazendo Lily se arrepiar.

*

*

*

Quando os três chegaram no Largo o jantar já estava sendo servido. Moody foi embora rapidamente e somente os Potter foram até a cozinha onde se ouvia os talheres e conversas, mas quando eles entraram o clima estava estranhamente quieto, Molly parecia despreocupada comendo, todos olhavam incomodados para Harry e o menino apenas fitava o prato.

_ Chegamos. – Lily diz fazendo as atenções se voltarem para eles.

_ Sinto muito por começar o jantar sem vocês, mas estava tarde e...

_ Não tem problema Molly. Sua comida é ótima, você não tem que se desculpar nunca, por nada! – James diz sorrindo, deixando as sacolas em um canto e se sentando ao lado de Harry. – Pare de remexer a comida Harry, e boa demais para ficar nessa enrolação.

_ Pare de implicância James. – Lily diz apesar de saber que o marido só quer melhorar o clima. Ela se senta ao lado se James e serve o prato. – Do que falavam?

_ Nada de mais. Só que separei umas roupas para Harry ir amanhã. – Molly diz passando a travessa de batatas.

_ Ah sim, claro... – Lily responde engolindo em seco. – Creio que eu como mãe devia ter feito isso...

_ Não queria tomar seu lugar Lily, se te ofendi eu peço desculpas, eu só pensei que...

_ Molly, como James disse, você nunca precisará nos pedir desculpas. – Lily diz sorrindo. – Não estou julgando, e agradeço por ter cuidado disso. Eu só me sinto envergonhada de não ter feito isso sabe? Esse pequeno ato de separar as melhores roupas para Harry... Acho que você terá que me dar umas aulas de como ser mãe.

_ Você não precisa disso.- Harry diz baixinho encarando o prato. – É uma ótima mãe.

_ Você está elogiando sua mãe ou a galinha no seu prato? – James brinca cutucando o ombro de Harry e o menino sorri levantando a cabeça e encontrando os olhares dos pais. Hermione fungou discretamente diante da cena familiar enquanto a maioria observava em silencio.

_Como é que eu vou até lá? – Harry pergunta olhando todos na mesa, visivelmente tentando não demonstrar preocupação.

_Arthur vai levar você para o trabalho. – responde com gentileza Molly, que sorria, tentando animar Harry.

_ Você pode esperar na minha sala até a hora da audiência. – disse Arthur.

Harry assente e olha para os pais, e em seguida para Sirius, se perguntando se algum deles poderia ir junto, mas antes de fazer uma pergunta que ele já sabia a resposta a Sra. Weasley continuou.

_ Ninguém pode ir como você. Dumbledore foi claro que Sirius, Lily e James não podem ser vistos.

_ Dumbledore falou com vocês sobre essa audiência? – Harry pergunta encarando os pais que se entreolham antes de responder.

_ Um pouco. – Lily responde.

Harry sentiu um estranho incomodo. Sentia que seus pais sabiam de algo, e achava que Dumbledore já devia ter falado com ele nesse tempo, principalmente sobre a audiência, e isso deixou Harry, se possível, ainda pior.

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Quando James acordou ainda estava escuro. Ele estava meio ofegante por conta do sonho que tivera. Se lembrava que Harry estava lá, e que duelava com Voldemort, mas de repente James avançava sobre o bruxo das trevas. E o estranho é que ele parecia flutuar no sonho.

– É só um sonho. – pensou passando a mão no rosto, bagunçou os cabelos mais ainda e olhou para sua esposa que dormia serenamente ao seu lado. James sabia que era raro os dois terem noites inteiras tranquilas, então fez o possível e o impossível para se levantar em fazer barulho. Pegou uma calça e uma camisa que comprou no Beco no dia anterior e seguiu para o banheiro no corredor.

Quando ele finalmente se trocou e lavou o rosto, o moreno se fitou por um minuto no espelho. Sua figura pálida de 22 anos lhe encarou, mas ele estranhou algumas rugas no canto dos olhos que não estavam ali tempos atras, contudo ele continuava bem mais jovem que seus amigos. Resolveu ignorar e desceu a cozinha, se assustando ao encontrar Molly, Arthur, Sirius e Remo sentados a mesa.

_ Que hora é agora? – James pergunta coçando a nuca. – Pensei que fosse madrugada.

_ Bom dia Pontas, dormimos bem, obrigado por perguntar. – Sirius diz revirando os olhos. – São quase cinco da manhã.

_ Bom dia.- James diz se sentando. – Porque estão acordados tão cedo?

_ Não é tão cedo assim. – Remo diz dando de ombros. – E você, porque acordou?

_ Sonhos ruins. – o Potter responde pegando uma xícara e enchendo de café. – Pesadelos... Eu e Lily, quase toda noite. Acho que são consequências da morte.

_ Pesadelos são consequências de qualquer experiência traumática. – Remo diz categórico com sua típica postura de professor. – Veja Sirius, ele tem problemas por causa de Askaban.

_ Qualquer um teria... – Sirius murmura. Eles ficam em silencio por um momento até Arthur suspirar.

_ Hoje eu gostaria de conversar com alguns membros da Ordem que trabalham no ministério. – o ruivo diz ajeitando os óculos que continuaram tortos. – Scrimgeour andou agindo de maneira estranha...

_ Ele não é o chefe dos aurores? – Sirius pergunta franzindo a testa. – Acha que está com Voldemort?

_ Não, não... Ele não é do tipo que vira comensal. – Arthur diz com uma risadinha. – Mas ontem, quando nos encontramos no elevador, ele ficou mencionando as manchetes no jornal, perguntando minha opinião, mas não como uma conversa casual... e sim como um interrogatório.

Antes que qualquer um comentasse algo um barulho de algo caindo no corredor os chamou a atenção. James viu Remo sorrir levemente para seu café e segundos depois um Tonks de expressão cansada surge na cozinha. Ela dá um leve bocejo e acena para os presentes.

_ B-Bom dia todos. – Tonks diz se sentando a mesa e se debruçando na mesma. Hoje ela estava com cabelos longos, ondulados e negros que podiam muito bem ser seus naturais, mas nunca se podia saber. – Do que falavam?

_ Parece cansada. – Remo comenta enchendo uma caneca com café e empurrando para Tonks, que levanta a cabeça e dá um sorriso tímido a Lupin. – Falavamos sobre Scrimgeour...

James e Sirius se entreolham rapidamente segurando risinhos enquanto Tonks corava sobre o olhar de Remo.

_ Oh, sim. Ele veio falar comigo ontem de manhã. – a bruxa conta tentando alcançar as torradas e quase derrubando a xícara, mas Remo salva tudo a tempo. – Desculpa.

_ Tudo bem.

_ Awnt, que fofo. – James sussurra só para Sirius ouvir. Este não consegue segurar e solta uma risada abafada, mas Remo o encara com os olhos estreitados.

_ O que disse Pontas? – Remo pergunta.

_ Nada. – James reponde enquanto Sirius bebe o seu chá para evitar a risada.

Passos na escada são ouvidos e logo Harry aparece com Lily, que lança um olhar bravo para o marido.

_ Sente Harry, vou pegar seu café. – Lily diz parando no meio do caminho e se virando para o filho. – Você prefere leite ou...

_ Só vou comer torradas mãe. – Harry diz tentando dar um sorriso, mas falhando. – Bom dia.

_ Bom dia. – todos respondem num coro meio desanimado.

_B-b-bom dia Harry. – boceja Tonks atrasada. – Dormiu bem?

_ Dormi. – disse Harry.

_ P-p-passei a noite acordada. – Tons informa quase caindo sobre o café. Lily dá um beijo na cabeça de Harry e procura no bolso um pente, começando a pentear os cabelos do filho.

_ Isso é inútil. – Harry e James dizem juntos fazendo Lily bufar e forçar o pente com mais força na cabeça do menino. – Ai! – Harry reclama.

_ Algo deve melhorar se pentear. – Lily diz puxando os cabelos negros para traz. – Isso vai ajudar... pentear... Não bagunçar ainda mais como certas pessoas...

_ Você parece meio estressada comigo hoje. – James comenta hesitante e Lily suspira.

_ Só não gosto de acordar depois que você já levantou. – a ruiva comenta tentando abaixar os fios da nuca de Harry, mas parecia que o menino tinha sido ligado na tomada e seus fios estavam eriçados em choque.

Lupin continuou conversando com Tonks e Arthur sobre o líder dos Aurores enquanto Lily – que desistiu do cabelo do filho -, James e Sirius tentavam conversar sem parecer preocupados com Harry, que mastigava a torrada lentamente, como se tivesse com terra na boca.

_ Como está se sentindo Harry? – Arthur pergunta terminando o café, o garoto dá de ombros. – Vai terminar logo. Dentro de algumas horas você será inocentado.

_ Claro que vai. Isso tudo é um absurdo. – Lily murmura nervosa, desejando bater em alguns dementadores e no ministro da magia.

_ A audiência é no meu andar, na sala da Amélia Bones. É a chefe do departamento de Execução das Leis da Magia, e é quem vai interrogá-lo. – Arthur informa.

_ Amélia Bones é legal. – Tonks diz séria. – É justa, e vai escutar tudo que tem a dizer.

_ Não perca a calma. – diz Sirius de repente. – Seja educado e atento aos fatos.

_ A lei está ao seu lado. – diz Remo em voz baixa. – Até bruxos menores de idade podem usar magia em situações em que a risco de vida.

Harry apenas acenou com a cabeça para todas as recomendações, incapaz de falar tamanho o nervosismo. James, ao perceber, limpou os farelos da roupa e se levantou segurando o ombro do filho.

_ Venha cá Harry. – ele diz calmamente. O menino levanta e segue com ele. Lily vem atrás e fecha a porta do cômodo depois de passar. – Não se preocupe ok? Vai dar tudo certo. Eu já compareci a duas dessas audiências e tudo ficou bem.

_ Amélia vai compreender sua situação. – Lily diz abraçando os ombros do filho. – Afinal, só idiotas não compreendem.

Harry continuou sem falar nada, apenas acenou e retribuiu o abraço da mãe.

_ E tem mais... – James diz baixinho se reunindo ao abraço. – Eu e sua mãe estaremos lá, ao seu lado, literalmente. – Harry ergue a cabeça surpreso. – Mas isso é segredo hein garoto?

_ Ok. – Harry diz um pouco mais animado. – Mas como você vão...?

_ Onde você guarda a capa? – James pergunta o cortando.

_ No fundo do meu malão, embaixo da cama. – Harry informa já entendendo e sorrindo levemente. – Obrigado.

_Somos seus pais. – Lily diz gentilmente acariciando os ombros do menino. – Estaremos com você.

*

*

*

Diferente do que Lily achava, não vou complicado sair do Largo. James pegou a capa e falou que ia ficar no quarto com a esposa pela manhã, e ninguém se impôs, apenas Sirius que comentou que tinham crianças da casa.

Os dois aparataram perto da entrada de visitantes do ministério e esperam dentro da cabine até um empregado aparecer o digitar os números no painel. Durante o curto percurso até o ministério Lily esbarrou no bruxo e este saiu apavorado alegando que a entrada estava assombrada.

Seguiram com certa dificuldade até a ala dos elevadores que estava lotada de gente. Como a audiência de Harry era mais tarde eles ficaram parados em um canto esperando a movimentação diminuir.

_ Eu adorava esse lugar quando meus pais trabalhavam aqui. – James diz baixinho depois de um tempo. – Sempre pedia para vir. E depois, quando tivemos Harry, eu imaginei se ele também iria querer ir comigo ao trabalho...

_ Perdemos muita coisa, mas temos que seguir em frente, aproveitando o que nos foi dado James. – Lily diz encostando a cabeça no marido. – Eu não sei as preferências do meu filho, nem faço coisas comuns que toda mãe faz no dia-a-dia... Mas eu amo nosso filho, e sei que vamos passar por tudo isso. Toda essa guerra, esses problemas... e depois de tudo, vamos ser uma família comum.

_ Eu não quero uma família comum. – James diz sorrindo para a esposa. – Gosto da nossa do jeito que é, mas... – ele dá uma olhada para a multidão e se endireita. – Agora nós temos um assunto a tratar.

Lily segue o olhar de James e encontra a cabeleira prateada de Dumbledore entrando em um elevador, ele correm pegando o mesmo e observam o diretor apertar o botão.

_ Eu sei que estão aqui. – ele diz quando o elevador começa a se mover de uma maneira diabólica. – Imaginei que viriam... Mas tomem cuidado.

_ Para onde estamos indo Dumbledore? – James diz olhando os botões do elevador depois de se recuperar do susto do diretor os descobrir tão facilmente.

– Departamento de Mistérios. – uma voz diz do nada. James e Lily se entreolham preocupados e se viram para Dumbledore, que já segue para o corredor.

_ Isso não é bom, nada bom. – Lily murmura e segue Dumbledore pelo corredor frio, até um tribunal enorme.

As paredes eram de pedra escura, fracamente iluminada por archotes. Havia arquibancadas vazias de cada lado do salão, mas, a frente, as mais altas estavam ocupadas por muitos bruxos e bruxas. No centro dos presentes estava Fudge, com um olhar meio lunático, e no centro do salão sob os olhares de todos, sentado em uma cadeira estava Harry.

Lily sentiu um aperto gigante no peito ao ver como estavam tratando seu filho. Como um criminoso!

_ Não é nada bom? – James repete com a voz tremula de raiva. – Isso, Lily, é ridículo!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Hm/ Hm?
Nem preciso dizer que a audiencia irá pegar fogo né?

COMENTEM e ATÉ O PROXIMO..
que não vai demorar!

Beeeijos