Amizade e Amor escrita por beabea, beabea786


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Vamos lá perceber uma coisa, eu postava spoilers várias vezes em vários grupos do face e muitos vinham dizer que queriam que eu postasse e tudo mais e agora que eu posto recebo apenas dois comentarios e já tenho vários leitores fantasmas? Isto assim não pode continuar.
A fic já esta terminada, eu sei como acaba e se vocês querem saber como acaba então vamos comentar os capitulos, se tem cinco minutos para ler a fic teram um minuto para escreverem comentarios. Eu entendo que várias pessoas possam ler por celular ou que não estejam a ter tempo, eu também não estou a pedir para comentarem ainda hoje a fic. Comentem quando conseguirem arranjar tempo é isso que eu faço, normalmente comento sempre aos fins de semana todas as fics que foram atualizadas durante a semana.
Bom o recado esta dado, espero que apreciem este capitulo gigante.
Kiss, bea



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–Katniss está na hora de levantares-te. - chama a minha mãe batendo na porta do meu quarto.

Resmunguei alguma coisa e olhei para o despertador da minha comoda assustando-me ao ver que já eram oito horas, eu não me lembrava de quase nada do que fiz depois que cheguei a casa no dia anterior. Lembrava-me de ter-me deitado na minha cama com as roupas ainda molhadas e depois penso que tenha apagado, que tenha adormecido e que não tenha voltado acordar e isso explica o porque de continuar com as roupas do dia anterior.

–Já desço, mãe. - consegui falar depois de perceber os chamados da minha mãe na porta ainda fechada do meu quarto.

Percebi a hesitação dela na porta, mas finalmente escutei os seus passos a descerem a escada seguindo logo da risada da Prim, a minha irmã mais nova.

Fechei os olhos novamente dizendo para mim mesma que iria ficar apenas mais alguns minutos, mas tenho quase a certeza que não foi isso que aconteceu visto que eu acordei com a minha mãe a chamar-me.

–Katniss, o Peeta já está lá embaixo á tua espera.

–Eu não me sinto bem mãe. - declaro finalmente sabendo que alguma coisa não estava bem comigo, doía-me o corpo todo e a cabeça parecia que ia explodir.

Senti a mão da minha mãe a pousar na minha testa, a mão fria da minha mãe aliviou por momentos o meu corpo que parecia que ardia em febre.

–Estás arder em febre, Katniss. - declara preocupada a minha mãe depois de afastar a mão. -Eu vou chamar o teu pai, hoje não sais de casa.

Resmunguei alguma coisa para a minha mãe não conseguindo perceber o que dissera, fechei os olhos não conseguindo aguentar mais o esforço de os manter abertos. Escutei a voz da minha mãe a falar com o meu pai e logo de seguida ouvi a voz de Peeta a perguntar alguma coisa, mas eu não consegui perceber o que era e também não tinha força de vontade para saber.

–Katniss…

–Hum? - pergunto fazendo um esforço para a minha voz sair, não consegui abrir os olhos.

Senti uma mão tocar na minha testa que estava um pouco pegajosa por culpa do suor que escorria do local.

–Meu Deus, estás mesmo mal. - ouço a voz masculina a comentar.

–Pai? - pergunto não conseguindo reconhecer a voz.

–Não, Katniss. É o Peeta. - ouço a voz responder, parecia distante.

–Devias ir para a escola. - falo puxando mais para cima o lençol que me envolvia.

–Eu sei, queria apenas ver como estavas. Eu prometo que passo aqui mais tarde. - avisa Peeta, a voz parecia cada vez mais distante.

–Hum. - falo simplesmente não conseguindo dizer mais nada do que aquele grunhido sem lógica.

–Adoro-te, Catnip. As melhoras. - declara Peeta para logo de seguida eu sentir algo a encostar na minha testa que só mais tarde eu percebi ser os lábios do loiro.

Escutei a porta do meu quarto a ser fechada deixando-me finalmente no silencio que eu pretendia ter desde do inicio, o silencio que eu precisava para me entregar ao mundo dos sonhos. Não se por quanto tempo dormi, mas quando voltei acordar já o meu corpo não doía e a minha cabeça já não parecia que ia explodir a qualquer momento.

Olhei para o meu quarto notando o quanto escuro ele estava, parei os meus olhos num canto do quarto surpreendendo-me ao ver o Peeta sentando na minha poltrona numa posição que parecia bastante desconfortável. Tinha os seus olhos fechados e mantinha uma respiração calma mostrando que estava a dormir.

–Peeta… - chamo com a minha voz um pouco rouca por culpa de eu ter acabado de acordar.

Vi o loiro a mexer-se dando a perceber que estava quase acordar, tentei chama-lo mais uma vez com um tom de voz mais alto fazendo com que o resultado fosse quase o mesmo.

Sem mais nenhuma ideia, peguei na almofada que estava ao meu lado e com a boa pontaria que eu tinha consegui acertar no Peeta apenas á terceira vez esgotando assim todas as almofadas ao meu redor.

–Estou acorda. - declara Peeta enquanto se levantava num salto.

Sorri ao ver a reação dele não tendo força para soltar a risada que queria, Peeta olhou para trás encontrando as três almofadas que eu tinha jogado na sua direção em posições muito diferentes.

–Katniss… - sussurra Peeta olhando finalmente para mim.

–Olá. - fala com uma voz ainda rouca.

–Como te sentes? - pergunta Peeta aproximando-se de mim.

–Muito melhor. - respondi afastando-me para a direita da cama para dar espaço para Peeta se deitar.

–Estás um pouco fria, Katniss. - comenta Peeta sussurrando para mim.

Estávamos os dois deitados naquela cama que era pequena para os dois, tínhamos que estar espremidos. Peeta abraçava-me com força numa tentativa inútil de me aquecer, até aquele momento eu não tinha percebido que sentia frio. Seria aquilo um sintoma da gripe?

–Como foi a escola? - pergunto não querendo voltar a dormir.

–Sem tu lá foi um tédio. - responde Peeta fazendo com que eu sorrisse abertamente, eu conseguia ver a sinceridade nos seus olhos.

–Ficas-te aqui a tarde toda? - questiono quando me lembro de Peeta dizer que voltaria mais tarde antes de sair do meu quarto.

–Consegui convencer os teus pais a deixarem-me ficar aqui a noite, eles queriam me mandar para casa mas eu consegui persuadi-los. A Prim ajudou-me. - confessa Peeta fazendo com que ficasse mais claro o porque dos meus pais terem concordado tão facilmente em deixarem o Peeta ficar, não é que eles não deixassem é claro que deixavam mas demoraria muito mais tempo daquilo que pareceu demorar.

–A patinha sempre consegue convencer os meus pais.

Peeta sorri ao ouvir o meu comentário e puxa-me logo de seguida para mias perto do seu corpo como se ainda existisse alguma distancia no seu ver.

–Tu não sabes o quanto eu fiquei preocupado contigo. - confessa Peeta com um certo alivio no olhar.

–Até parece que eu estive quase para morrer. - comento num tom de brincadeira para tentar descontrair um pouco o ambiente.

–Tu suavas por tudo o quanto era lado, estavas arder em febre. O teu pai teve para chamar uma ambulância não sei quantas vezes, mas sempre que pegava no celular a tua temperatura voltava abaixar. Tu estavas a ter delírios, balbuciavas coisas sem sentido, chegas-te a dizer o meu nome uma ou duas vezes.

–Eu estou melhor, Peeta.

–Pregas-te me um grande susto, por favor não o voltes a fazer.

–Eu prometo. - respondo.

Eu sabia que não podia dizer que aquilo não voltaria acontecer afinal aquilo não estava nas minhas mãos, simplesmente acontece. Como aconteceu a mim pode acontecer amanhã a Peeta.

Observei Peeta a fechar os olhos e a deixar soltar uma longo suspiro como se acabasse de deixar para trás uma grande peso. Sorri pronta para dizer alguma coisa, mas rapidamente desfiz o sorriso e mantive-me calada.

Atrás de Peeta, no meu criado mudo, encontrava-se uma moldura com uma fotografia minha abraçada ao Peeta e a Delly. Aquela fotografia tinha sido tirada no primeiro dia das férias de Verão de á dois anos atrás, aquele Verão passamos na casa de praia que os pais do Peeta disponibilizaram para nós os três.

–Katniss aconteceu alguma coisa? - ouço o Peeta a perguntar-me chamando assim a minha atenção de volta para o seu rosto que olhava para mim atentamente.

–O quê?

–Perguntei se aconteceu alguma coisa, de repente parecia que tinhas ficado aérea. -esclarece Peeta respondendo o porque da sua pergunta.

–Estava só a pensar na conversa que tivemos ontem. - respondi sabendo que não valia a pena de mentir para o Peeta, se havia alguém que me conhecia tão bem como eu me conhecia esse alguém era o Peeta.

–Katniss neste momento precisas mas é de descansar e não pensar na nossa conversa. - fala Peeta enquanto solta um bocejo que me fez segurar o riso já que não era habitual ver o loiro á minha frente naquele estado.

–Eu vou te ajudar, Peeta. - declaro finalmente impedindo assim que o Mellark disse-se mais alguma coisa.

–A sério?

–Sim, mas com uma condição.

–Qual?

–Quando começares a namorar a Delly, promete que não me vais abandonar. - peço sabendo que aquele era um dos meus maiores medos, eu preferia ter o Peeta apenas como amigo desde que ele se mantivesse ao meu lado. A presença de Peeta era tão importante para mim como o oxigénio é importante para os pulmões.

–Que dispara-te, Katniss. És a minha melhor amiga, eu nunca te vou abandonar mesmo que me paguem para o fazer.

–Prometes?

–Prometo com a minha vida.

Não consegui controlar-me e acabei por bocejar depois de algum tempo em silencio.

–Vamos Katniss, encosta-te ao meu braço. Sendo que como já estás melhor a tua mãe de certeza que não vai deixar-te ficar em casa. - fala Peeta piscando para mim como já era habitual acontecer.

Como muitas vezes eu já tinha feito, acabei por encostar a minha cabeça no seu braço que estava estendido na minha direção. Senti Peeta a rodear a minha cintura com o seu outro braço livre puxando-me um pouco mais para perto de si, como se eu ainda sentisse frio agarrei na blusa que ele usava puxando-o para mim e deixando as mãos agarradas na blusa.

Aquela posição já não me era estranho, já tínhamos estado naquela situação várias e várias vezes ao ponto de chegarem a pensar que nós eramos namorados. A nossa relação era assim, nós não tínhamos vergonha de passar uma noite juntos, na mesma cama e abraçados um ao outro, na realidade eu desejava passar todas as minhas noites assi, agarrada ao Peeta como estava naquele momento.

Não sei quando aconteceu, mas a última coisa que me lembro antes de me entregar ao mundo dos sonhos é sentir Peeta a beijar a minha testa como sempre fazia.

***

–Vai uma panqueca, Peeta? - ofereceu o meu pai estendendo um prato cheio de panquecas na direção de Peeta que se mantinha sentado ao meu lado na mesa da cozinha.

Tínhamos dormido apenas quatro horas antes do meu despertador tocar e da minha mãe vir ao meu quarto ver como estava. Como Peeta tinha dito na noite anterior como eu já me sentia melhor fui dispensada de passar o dia de hoje em casa como tinha acontecido no anterior.

–Eu aceito. - responde Peeta com um sorriso nos lábios passando a mão pelos seus cabelos bagunçados como já era hábito acontecer.

Peeta usava as roupas largas que o meu pai poderá emprestar a ele para não ir para a escola com a roupa do dia anterior. A roupa era do tamanho certo, mas Peeta era um pouco mais magro que o meu pai logo a roupa ficava-lhe larga.

–Patinha, mais uma para a viajem? - pergunta o meu pai desta vez para a Prim que estava sentada á minha frente e que estava quase a lamber os seus dedos cheios de compota de morango, a sua favorita.

–Não digo que não.

Sorri ao escutar a resposta da Prim, ela sempre respondia daquela maneira nas manhãs em que havia panquecas.

–Meninos não se atrasem, tem apenas dez minutos para chegar á escola. - informa a minha mãe sentando-se finalmente á mesa depois de ter gastado toda a massa de panquecas que existia.

–É melhor irmos, Peeta. Eu não quero chegar atrasada á aula do professor Cinna. -declaro quando me lembro que a nossa primeira aula seria com o meu professor favorito, o professor de Literatura.

O caminho até a escola no carro de Peeta, que ficara a noite toda a estacionado á frente da minha casa, foi em silencio. Não um silencio desconfortável também não era um silencio confortável, mas eu conseguia suporta-lo. Percebi que Peeta estava pensativo com alguma coisa e não tive coragem para perguntar o que se passava.

–Bom dia. - fala Delly com um largo sorriso nos lábios quando já estava próxima de nós.

–Tanta alegria. - comento sorrindo de volta, era um sorriso de volta eu conseguia notar isso mas não sabia o porque de estar a fazer isso.

–O dia de ontem correu-me bem. - contesta simplesmente Delly dando de ombros como se não fosse nada de especial.

Olhei de soslaio para Peeta que mantinha o livro aberto encima da sua carteira que dividia comigo.

–Bom dia turma. - cumprimenta o professor Cinna assim que entra na sala chamando assim atenção dos alunos que ainda não estavam no lugar.

Obrigada, Delly voltou ao seu lugar, que ficava no fundo da sala, dando-me a oportunidade para poder falar com o Peeta.

–Está tudo bem?

–Está porque é que perguntas?

–Estás calado desde que entramos no carro, pensei até que tinha feito alguma coisa de mal.

–Não claro que não, Katniss. Na realidade pensava em como poderia conquistar a Delly. - esclarece Peeta olhando para mim com um sorriso.

–Oh, certo. - respondi sentido uma batida descompassada no meu peito.

–Hoje a aula será apenas dedicada aos trabalho que vocês teram que apresentar no final deste período. - anuncia Cinna fazendo com que eu voltasse atenção toda para ele.

–Que tipo de trabalho? - pergunta Glimmer Foster de uma das mesas da frente.

Glimmer Foster era uma das alunas mais inteligentes da turma, não era nerd ma também não era muito popular ao ponto de andar com o Marvel e os seus amigos. Glimmer só entrou na nossa turma á três anos atrás e eu sempre gostei dela, não falava com ela mas também não a olhava com ódio como muitas das minhas colegas fazem. Glimmer era a inspiração de muitas pessoas e andava sempre de cabeça erguida, e eu gostava disso.

–O trabalho será á vossa escolha, poderá ser sobre um livro especifico ou até mesmo um tema. - esclarece Cinna antes de virar-se para o quadro e escrever em letras grandes aquela palavra que nos deixou confusos: “MISTÉRIO”

–O trabalho vai consistir á volta desta palavra. - declara Cinna enquanto fazia um circulo á volta da palavra escrita no quadro.

–Como assim professor? - questiono eu sabendo que muitos dos meus colegas também tinham aquela mesma dúvida.

Olhei de soslaio para Peeta vendo este a escrever furiosamente no seu caderno, não pode dar muita atenção ao objeto pois Cinna logo começou a falar:

–Se for um livro terá que ser algo sobre o mistério, um livro de investigação policial ou outra coisa parecida. Se for um tema terá que ser um tema onde as dúvidas são sempre constantes.

–Será de grupo? - ouço Delly a perguntar.

–Sim.

Olhei para Peeta assim que ouvi a resposta de Cinna e este olhou-me de volta sorrindo para mim, nós ficávamos juntos em todos os trabalhos de grupo que existia ao longo do anos. Já era habitual e aquele não seria diferente.

–…Mas não será vocês a escolher o grupo, será aleatório. - informa Cinna fazendo com que os meus planos fossem por água abaixo.

Alguns alunos começaram a reclamar daquela decisão imposta por Cinna, mas este foi rápido e conseguiu colocar a ordem estabelecida de novo na sala de aula.

–A decisão não foi minha, caros alunos. O diretor este ano notou que as turmas estão muito dispersas, não se dão todos como deveria se dar. Na realidade, eu tenho quase a certeza que não sabem nem o nome dos vossos colegas.

–Isso não é verdade. - retruca Marvel interrompendo Cinna.

–Ai sim?! Então diga-me, qual é o nome da colega que se mantém ao lado da Delly Cartwright? - questiona Cinna.

Olhei para trás, para o lugar onde Delly se sentava tentando ver quem se sentava ao pé dela. A moça tinha os cabelos castanhos avermelhados muito mal cuidados, as grandes lentes dos óculos que ela usava ocultavam os seus olhos verdes. Eu tinha que admitir, eu não sabia o nome daquela moça mas tinha quase a certeza que ela era nova na turma.

–Fácil, Ashley. - responde Marvel encolhendo os ombros como se aquilo fosse evidente.

–O nome dela é Annie Cresta, anda na vossa turma desde da segunda série. Digam-me, aqui quem é que sabia o nome da Annie? - pergunta Cinna erguendo logo de seguida a mão.

Olhei em meu redor vendo que apenas duas pessoas tinham levantando a mão e uma delas era o Finnick Odair, o rapaz que ficava sentado ao meu lado em Cálculo.

–Neste saco estão os nomes de todos os alunos da turma, serão as garotas a tirar os papeis. Dirão o nome do/a vosso/a parceiro/a em voz alta para todos ouvirem. Boa sorte a todos.

A primeira a tirar foi Glimmer que tirou o nome de Marvel, ela ainda tentou pedir para trocar de parceiro mas Cinna disse que o nome que tirou era o seu novo parceiro. Fiquei com pena dela, ela não tinha feito nada de mal para ficar com o Marvel como par, esperava que ela se conseguisse aguentar.

A seguinte foi a Katherina, uma das populares da turma para não dizer que era a mais, teve sorte e ficou com o nerd da turma que era conhecido por fazer os trabalhos de todos, especialmente aqueles que mais tarde o pagavam.

Os papeis foram retiradas e quando me apercebi tinha chegado a minha vez de tirar, olhei para Peeta com esperança de tirar o seu nome visto que o nome dele ainda não tinha saído. Peeta olhava para mim com alguma espectativa, percebi o seu olhar a seguir a minha mão para dentro do saco que o professor Cinna estendia na minha direção.

–Finnick. - li em voz alta ao perceber que tinha ficado com o Odair.

Eu não estava a reclamar, ele até que era boa pessoa na realidade só que eu queria muito ficar com o Peeta no trabalho mas terei que me contentar com o Finnick.

Olhei para onde o Finnick estava sentado vendo ele a sorrir na minha direção com um largo sorriso que parecia quase ser capaz de iluminar a sala toda, eu estava quase para pedir ao professor para trocar mas rapidamente desisti ao ver Finnick naquele estado. Não era capaz de estragar a sua felicidade por culpa do meu egoísmo.

As últimas garotas a retirarem o papel foi a Delly, a Annie e a Claire sendo assim sobravam quatro nomes e Peeta estava inserido nesses.

A primeira pessoa a retirar foi Annie que teve o azar a retirar o nome da Johanna que estava a faltar naquele dia.

–Professor, eu acho que eu e a Johanna não nos vamos dar bem. - afirma Annie com a sua voz calma e baixa ao ponto de não ser quase escutada.

–Sinto muito Menina Cresta, mas teram que resolver as vossas diferenças.

Delly foi quem tirou o próximo papel.

–Peeta. - lê Delly em voz alta sorrindo logo abertamente em direção a Peeta que mantinha também o sorriso nos lábios.

Virei-me para a frente não tendo mais coragem para olhar para Delly que parecia manter uma conversa silencio com o Peeta apenas com o olhar.

O sinal finalmente tocou, arrumei o meu material o mais depressa que consegui e levantei-me do lugar sendo impedida de sair da sala como eu tinha previsto acontecer quando Peeta falou comigo:

–Não acredito que estou mesmo com a Delly no trabalho.

–Fico feliz por ti. - afirmo demonstrando uma falsa felicidade.

–Isto é uma grande oportunidade para nos aproximarmos.

–Peeta, eu tenho que ir. Vou á biblioteca. - informa colocando a mochila ás costas e interrompendo assim a sua divagação.

–Desde quando é que vais á biblioteca? - pergunta-me Peeta olhando para mim com um olhar de confusão.

–Desde que eu tenho livros para reservar. - respondo saindo da sala sem dar nenhum tempo para o Peeta dizer mais alguma coisa, tinha que respirar fundo e manter os meus pensamentos em ordem e isso só aconteceria se estivesse longe do Peeta.

–Katniss.

Olhei para trás quando ouvi o meu nome a ser chamado, Finnick apressava-se na minha direção com alguns livros nos seus braços e a mochila ainda aberta. Parecia ter saído á pressa da sala para me puder apanhar.

–Olá. - fala Finnick quando já está próximo de mim.

–Olá. - respondi sendo educada, nunca tinha falada muito com o Finnick.

–Vais onde?

–Biblioteca.

–Ótimo eu também preciso de ir lá para entregar estes livros. - informa Finnick referindo-se aos livros que tinha nos braços.

–Desculpa se estou a ser um pouco rude, mas porque é que estás a falar comigo.

–Ora somos agora parceiros, temos que decidir o que vamos fazer. - responde Finnick sem se deixar afetar com a minha agressividade.

–E queres mesmo fazer isso agora?

–Quanto mais cedo melhor.

Olhei para o Finnick por alguns segundos antes de me render finalmente e prosseguir o meu caminho com a companhia de Finnick que parecia entusiasmado com alguma coisa.


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Notas finais do capítulo

Que acharam? Amizade do Peeta e da Katniss é linda não acham? Ver o quanto o Peeta se preocupa com a morena sendo que fica a noite inteira a dormir numa poltrona nada confortavel mostra o quando a Katniss é importante para ele.
Que acharam da entrada do Finnick na fic? Vamos ver o que vais dar isto.
Quero comentarios.
Kiss, bea