Unbroken escrita por Annia Ribeiro


Capítulo 41
Crave You




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"Why can't I keep you safe as my own?
One moment I have you the next you are gone"

Uma semana. Uma semana e eu ainda tenho pesadelos com os três dias que passei confinada numa casa abandonada e imunda, sem comer nada decente e com pouco acesso a água. Scott estava morto e o último capítulo desse inferno acaba hoje. Acaba agora. E então eu finalmente estarei livre. Gostaria de estar sozinha para pensar, mas infelizmente Piper, Leo e Nico estavam ao meu lado, sentados numa sala de espera na delegacia. Piper tentava ao máximo me tranquilizar, Leo tentava me animar, fazendo piadas que eu não via nenhuma graça... já Nico fazia exatamente o que eu queria: nada. Ele apenas ficava ao meu lado, sem falar nenhuma palavra desde que havia chegado.

Eu estava tão nervosa que sentia minha palma suar frio. Deveria ser fácil... mas não era... tudo estava em jogo e eu poderia parar na prisão. Minha mãe estava na outra extremidade da sala, conversando aos sussurros com Hera e Zeus. Ela parecia abatida e demonstrava não ter dormido por várias noites, assim como os outros dois. Suspirei, batendo o pé ritmicamente no chão, tentando canalizar minha ansiedade naquele simples ato.

Então finalmente meu advogado chegou e eu me levantei rapidamente. Ele trocou algumas palavras com minha mãe e veio ao meu encontro, parando ao meu lado.

– Não vou deixar que eles lhe prendam. Não se a história for o que você me contou, apenas fique tranquila – ele disse pacifico, dando uma batidinha no meu ombro. Balancei a cabeça, concordando e fomos para uma outra sala onde seriamos chamados para o interrogatório. Toda aquela espera estava me matando, eu me sentia extremamente ansiosa em voltar logo para casa e finalmente, finalmente!, estar livre daquela cama de gato.

Fiquei em pé ouvindo as explicações e recomendações de meu advogado, ele falava e falava, mas eu pouco o ouvia. Minha cabeça estava longe. Entorpecida. Não queria saber de mais nada, só queria entrar naquela sala, responder as perguntas e ir embora.

Meus olhos rapidamente se direcionaram para a porta que acabara de ser aberta. A pessoa que saiu de lá me fez dá um sorriso radiante. Ele estava bem, em perfeita ordem. Os olhos verdes estavam calmos e tranquilos, finalmente em paz. Ele segurou minha mão e eu o abracei forte. Era bom poder sentir seus braços em torno de mim, da sua respiração em meu pescoço, da segurança que ele passava. Eu me lembrava dos dias de confinamento e do quanto eu desejei poder simplesmente abraça-lo. Senti vontade de chorar, mas tão pouco deixei que isso acontecesse. Eu sou forte. Não posso ficar me deixando ser fragilizada por meras lembranças.

– Como está o seu pai? – eu perguntei, afastando-me de seu corpo e segurando seu rosto com as duas mãos. Ele deu um sorriso fraco, e senti seus olhos oscilarem entre mim e meu advogado.

– Ele vai ficar bem – ele soltou um suspiro e beijou minha testa.

– Senhorita Chase, queira me acompanhar – disse um homem atrás de Percy, parado na porta. Sua expressão era séria e profissional. Aquele detetive deveria dar medo até vestido de bailarina.

Suspirei e olhei para Percy. Ele tirou as mãos de meus braços e deu um passo para trás. Seus olhos já não estavam repousados em mim, e sim em algum ponto atrás de meu corpo. Tenho que reprimir o impulso de conferir o que é, pois eu temia ter a confirmação de minha teoria. Percy olhava o nada, toda vez que conversávamos ele fazia isso. Ele se distanciava a cada dia mais de mim. E eu odiava isso. Eu odiava que ele se culpasse por tudo o que aconteceu.

Dou um sorriso trêmulo e olho para ele. Mal havíamos ficado a sós depois do acontecimento, não havíamos conversado e eu sentia que já era hora de isso acontecer.

– 23:00 no meu quarto? – sussurrei para ele, o encarando em busca de uma confirmação.

Ele engoliu em seco e acenou positivamente com a cabeça, saindo com o advogado dele. Soltei um longo suspiro e me virei, dando com meu advogado e o detetive me esperando.

Entrei dentro da sala e em poucos minutos estava tremendo da cabeça aos pés. Não de nervoso, mas de frio. O ar condicionado parecia estar na máxima potência. Me sentei na cadeira ao lado do meu advogado e de frente para o detetive e tentei parece acomodada, embora fosse um pouco difícil.

– A senhorita está bem? – perguntou o detetive Maxwell. Ele não parecia ser muito velho, devia ter no mínimo uns 28 anos. Seus cabelos eram castanhos ondulados e os olhos eram tão escuros que poderiam ser passar por negros, se tal cor de íris não existisse; barba agora estava por fazer, o que o deixava um pouco mais velho. Parecia cansado e exausto daquele caso. Não o culpava, eu também estava.

– Está um pouco frio, pode aumentar a temperatura do ar? – eu indaguei, tentando controlar meu corpo para parar de tremer.

Após ele ter atendido meu pedido, retorna para sua cadeira folheando uma caderneta, analisando seja lá o que tenha escrito.

– A senhorita já deu um depoimento para esse caso, correto?

–Sim.

– Fora até mesmo uma das principais suspeitas?

– Sim.

– A senhorita Grace realmente te ameaçou com uma pá?

Parei para pensar um pouco, talvez milésimos de segundos. Eu havia mentindo nessa parte. Eu tinha dito no outro depoimento que a Thalia havia primeiro me ameaçado com a pá. Ninguém sabia, então não faria mal mentir novamente.

– Exatamente. As digitais não estavam na pá porque ela usava luva.

– Sim, a senhorita já comentou isso no outro depoimento. Agora conte-me o que você não contou no outro depoimento.

– Eu sai das estufas e fui em direção ao carro de Percy para guardar meus saltos, foi ai que eu vi ele discutindo com Clarisse e ela estava com uma arma na mão.

– Clarisse La Rue, correto? – ele perguntou, parando de anotar em sua caderneta para olhar para mim.

– Sim, ela tramava com Thalia para se vingar com Percy. Clarisse acha que Percy arruinou a família de Percy.

– O que não é verdade, correto? – ele perguntou de novo. Aquele tom dele estava me irritando. Ele sabia de tudo, sabia de todos os pontos, mas ainda assim ficava perguntando.

– Não é verdade. Ares foi parar na cadeia por tentar nos matar e outros crimes e a morte da irmã de Clarisse não foi culpa do Percy também. Agora a Clarisse está morta e foi o Scott que a assassinou para ela não falar nada... e ele pretendia fazer o mesmo comigo e com o Percy.

– E porque Thalia queria se vingar de Percy?

– Ela não queria se vingar de Percy. Apenas queria fazê-lo pensar que aquilo era ideia da minha mãe para que ele se afastasse de mim. Se ele pensasse isso nunca mais chegaria perto de mim e deixaria o caminho livre para ela.

– Mas pelo o que descobrimos a Srtª Grace tinha um caso com o senhor Nico Di Angelo. Por que então ela estaria tão interessada no Jackson?

– Dinheiro e negócios. A parte da empresa do pai dela passaria para o Jason e ela ficaria com nada. Zeus precisava manter a família na alta sociedade por causa do nome da família, então ela teria que se casar com Jackson de alguma forma.

– E como conseguiu chegar a isso?

– Sozinha, né – fiz uma careta de ‘dã’ e balancei a cabeça. Era tão obvio, era só ligar os pontinhos, pois se paramos para pensar, não tinha nenhuma lógica Thalia gostar de Nico e correr atrás de Percy.

– Ok. Prossiga com o depoimento.

– Parece que a Thalia iria se encontrar com Clarisse nas estufas, mas o Percy encontrou Clarisse no meio do caminho e começou a interroga-la sobre o que estava fazendo ali, pois sequer estudava ali. A Clarisse apontava a arma para o Percy , eles brigam e a arma cai no chão, Percy a pega e apontou para Clarisse. Eles brigaram novamente corpo a corpo e Clarisse pegou a arma e a guardou, saindo dali. Eu estava escondida, então fui até o carro e fiquei esperando o Percy ali. Ficamos no carro e depois ele foi se encontrar com o amigo ele e eu sai do carro depois de alguns minutos. Então eu encontrei o Scott. Eu não sabia que ele era meio-irmão de Percy, ele só aparecia algumas vezes na minha vida, em situações bem estranhas, e parecia que ele queria algo comigo. Eu não sabia o que ele estava fazendo no baile, ele tentou me agarrar então eu dei um fora nele e sai correndo.

– Correndo para onde, Srtª Chase?

– Correndo procurar Percy. O encontrei dentro do baile então ficamos lá com nossos amigos por bastante tempo, até a Clarisse entrar furiosa e arrastar Percy para fora. Eu fui atrás.

– Por que?

– Porque eu sou estupidamente curiosa, Detetive, acho que ficou bem claro minha estupidez nesse caso – soltei um suspiro irritado e prossegui – Clarisse reclamava que não estava conseguindo encontrar Thalia e acusava Percy de ter feito algo, então vimos Scott na margem do bosque de forma suspeita e quando ele desapareceu de vista entramos no bosque buscando Thalia. Clarisse tentava ligar para Thalia e nisso começamos a ouvir o barulho abafado. Dava para perceber que a terra havia sido colocada ali a pouco tempo, então começamos a cavar com as mãos e encontramos Thalia viva lá.

– O Sr. Scott Herz enterrou a senhorita Grace viva? – ele perguntou. Será que ele estava me ouvindo direito?

– Creio que ele tenha encontrado ela inconsciente na estufa e pensado estava morta. Tentamos ajudar Thalia, mas Scott apareceu novamente no bosque, e Clarisse apontou a arma para ele. Eles começaram a brigar e foi horrível, teve um disparo que atingiu uma árvore e nós tentamos tirar Thalia dali ainda, mas Scott pegou a arma, derrubou Clarisse no buraco e atirou em Thalia. Duas vezes. Ele apontou a arma para Percy, mas a munição havia acabado. Ele jogou a arma no chão e saiu correndo. E foi isso que aconteceu.

– Bem... esse depoimento bateu com o do Jackson e com nossas evidências. A senhorita então admite que havia dado um falso testemunho antes?

– Na verdade, não. Todos os pontos que eu falei antes foram verdadeiros, apenas omiti a parte em que agredi fisicamente Thalia Grace para me proteger. Sabia que não fui culpada da morte dela, mas eu sabia que tinha gente tentando me derrubar e eu não gostaria de deixar brechas.

– Annabeth... – interveio meu advogado. Engoli em seco, abaixando a cabeça. Céus... eu não devia ter dito nada, devia ter deixado meu advogado responder.

Respirei fundo e me mantive quieta pelo restante do interrogatório, deixando meu advogado discutir com o detetive.

...

Estacionei o carro no meio-fio em frente a minha casa. Não sabia como havia conseguido chegar ali com minha visão embaçada. Eu soluçava e chorava por todo aquele tempo que me mantive forte. Era bom poder desabar ás vezes. Deixei que as lágrimas caíssem por um tempo, até que me senti vazia demais. Limpei o rosto e passei base para disfarçar a vermelhidão e o inchaço. Tudo estava bem... acabou, eu estou livre. Meu advogado conseguiu argumentar e mostrar provas de que tudo que eu fiz foi para defesa, e agora eu estava livre.

Respirei fundo e sai do carro, acionando a trava e caminhando para dentro de casa. Minha mãe estava sentada no sofá com uma carta em mãos, lendo-a atentamente como se fosse uma coisa muito importante. Ela estava me esperando, sem dúvidas.

– Oi – eu digo, fechando a porta.

– Annabeth, precisamos conversar – suspirei. Como se eu já não soubesse.

– Pode falar.

– Sente-se – sua voz foi mais dura do que o normal.

Senti um cala frio e me sentei no sofá, jogando a bolsa em cima da mesinha de centro. Ela se inclinou para o lado, ficando parcialmente de frente a mim e me entregou o envelope que estava em suas mãos. Franzi o cenho confusa e olhei para ela antes de pegar o envelope.

– O que é isso? – perguntei, prendendo a respiração.

– A solução dos nossos problemas e a chave do seu futuro – somente essa frase já deixou minha preocupação anormalmente elevada. Já tinha entendido. E não posso acreditar no que ela fez. Em como ela ousou fazer isso pelas minhas costas.

– Eu falei que eu não vou, que eu não quero ir! – peguei o envelope e puxei o papel com força, mordendo o lábio inferior para canalizar minha raiva. Eu estava certa. Ali estava a carta de admissão de Havard, me parabenizando por ter sido escolhida para cursar Engenharia Civil no campus. – Atena, eu falei que eu não quero ir, já conversamos sobre isso.

Joguei o envelope em cima da mesinha de centro.

– Você vai sim, Annabeth, nem que eu tenha que te arrastar até lá. Nossas férias aqui acabou, você mais uma vez conseguiu destruir a sua vida! Quantas vezes isso vai acontecer até você se tornar uma Thalia? Até você estar morta?!- sua voz foi se elevando gradativamente e depois ela se levantou, totalmente fora de si – A filha do meu sócio te odeia e ameaça e você não me fala nada. Sai e se diverte quando está de castigo e ainda por cima se encontra com aquele Jackson que eu te proibi de se encontrar. Você mora na minha casa e embaixo de minhas regras.

– Eu sou maior de idade, posso fazer minhas escolhas! Eu sei me cuidar – eu me levantei também elevando a voz. Ela não podia fazer aquilo comigo, não agora que tudo estava resolvido, que tudo estava bem.

Vi Atena ergue a mão e não pude desviar antes de a mesma atingir em cheio meu rosto. Minha respiração ficou pesada e eu segurei o local com a palma da minha mão. Tinha que controlar minha raiva, me sentia preste a explodir. Ela havia me batido... havia me batido no meu rosto como o Scott fez. Encolhi o corpo, sentindo-me insignificantemente pequena, sentindo nojo e ódio daquela mulher.

– Annabeth! Mais uma vez isso terminou em morte! Três mortes, Annabeth! Poseidon levou um tiro e poderia muito bem ter sido você. Você foi sequestrada, um maluco te perseguiu, e você por acaso me conta algo? Acabou. Iremos voltar para a Sede da empresa em New York em setembro e você vai para Havard e não falamos mais sobre isso.

– Eu te odeio! – gritei e peguei minha bolsa, saindo correndo para fora da porta e a batendo com toda a força que consegui.

Peguei o celular com as mãos tremendo e digitei uma mensagem para Percy.

“Olympic Club. Agora.”

...

Não chorei, pois Atena não merecia minhas lágrimas. Só mesmo aquela mulher conseguiu tirar toda a alegria que eu tinha por aquele caso finalmente ter acabado. Ela destruiu tudo. Eu nunca tive o desejo de ir para Havard e agora ela estava obrigando a ir para aquele lugar. Eu sabia que uma hora isso iria acontecer. Não ela me obrigar a ir para Havard, mas voltarmos para New York. A cidade mais odiada por mim.

O engraçado é que todos as coisas ruins de São Francisco haviam acabado. Tudo estava na paz. Ares estava preso. Clarisse foi morta misteriosamente por Scott. Thalia também estava morta. Scott foi morto após ter atirado em Poseidon. O idiota ainda tentou trocar tiros com a polícia. Acabou com duas balas no peito.

Tudo acabou.

Percy demorou a chegar. Eu já havia pedido serviço de quarto e tirado um cochilo. Havia tomado um banho e escovado os dentes. Eu me sentia em outra realidade naquele lugar. Distante de tudo.

A porta do quarto se abriu discretamente e Percy apareceu com seu sorriso tímido. Fui até ele, o abraçando e fechando os olhos. Ele começou a falar algo, mas eu coloquei o dedo indicador sobre a boca dele, o silenciando.

– Sshhh... acabou, vamos só felizes agora – sussurrei. Não poderia desperdiçar o tempo com Percy com esse tipo de coisa, não agora que meus dias em São Francisco estavam literalmente contados. Não iria contar agora sobre isso para ele, havíamos acabado de sair de uma tempestade, iriamos nos destruir se passássemos por outra.

– Estou feliz só por você estar bem – ele sussurrou, encostando sua testa na minha, fechando os olhos e me abraçando mais forte.

Nos deitamos na cama e ficamos em silêncio, abraçados embaixo do cobertor. Ele comentava as vezes sobre o interrogatório e de que havia parado de dar aula de mergulho e de se voluntariar no aquário. Ele se sentia exausto demais para isso. Disse também que iria estagiar na empresa, que era realmente o futuro que ele tinha. Eu apenas ouvia e comentava sobre o que ele dizia as vezes. Sentia meu coração se apertar, pensando que realmente eu havia me fodido legal com esse negócio de se apaixonar. Eu estava certa sobre não me entregar, sobre não me apaixonar novamente. Eu me cuidei tanto para não me jogar de cabeça, mas o que adiantou? Nada. Eu iria para longe e então o ‘nós’ que havíamos mal construído iria acabar. Meu coração iria se quebrar novamente e o dele também, mesmo que brincássemos de sermos inquebráveis.

O silêncio novamente se instala entre nós e percebo o olhar vago de Percy. Novamente ele estava preso no próprio mundo dele. Meu coração se despedaçava e eu não podia explicar. Um momento eu o tenho e no próximo ele se vai... Por que não posso mantê-lo a salvo dele mesmo?

– Percy... – eu o chamo. Ele não responde. Fico irritada e me sento na cama. Não iriamos passar o resto dos nossos dias nesse clima fúnebre. – Me conte algo... me conte por que você começou a gostar de mim.

Tentei manter minha voz animada, disposta a conversar e a mudar de assunto. Percy direcionou suas íris verdes para mim, com um sorriso de lado.

– Vamos! Acabou! Vamos comemorar! Chega de depressão. Me conte – forjei ainda mais animação, puxando-o pela mão e o fazendo se sentar também. Ele abriu o sorriso e balançou a cabeça.

– Tudo bem, isso é extremamente ridículo – ele começou. – Você me chamou atenção por não me querer como as outras meninas.

Eu gargalhei alto, talvez alto demais, e olhei para ele.

– Fala sério, cara – dou mais uma risada, tentando fazer com que essa não soasse falsa demais.

– Sério. Elas olhavam para mim enquanto eu olhava para você. Eu simplesmente queria mais você porque você não me queria. É algo bem idiota, mas você se tornou meu desafio.

– É idiota mesmo – dei um risinho e me sentei ao lado dele – Espero que eu tenha sido um desafio interessante.

Dou um sorriso de lado, olhando-o. Seus olhos me encaram também e eu sinto aquele magnetismo entre nós. Então, tudo estava bem novamente, estávamos concertados e inteiros. Inabaláveis. Ele se inclinou e me beijou com ferocidade. Senti cada célula de meu corpo se acender com o seu toque. Agarrei a sua nuca com as mãos e aprofundei o beijo, me deitando na cama com ele por cima. Ficamos nos beijando como se o mundo dependesse daquilo. E realmente dependia. Pelo menos o meu.

– Você foi o melhor desafio de todos.


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Notas finais do capítulo

OLÁ GENTE! Espero que tenham gostado desse capítulo e eu estou MUITO FELIZ PQ EU JÁ NÃO AGUENTAVA MAIS FICAR LIGANDO PONTINHO POR PONTINHO DESSE MISTÉRIO. Confesso que eu fiquei meio perdida no caso da Thalia e com o rolo da Clarisse e o Scott, ainda mais com meu cerebro de peixinho que mal consegue se lembrar o que comeu ontem. Eu tentei escrever diversas vezes, mas não sabia nada. Saia tudo uma merda! Estava com um bloqueio terrivel. E depois veio a nota do enem... meu deus, orem, rezem e fazem macumba por mim... eu fiquei muito feliz com minha nota da redação, (fiquei com 840!!!), mas do resto...Jesus, não passou de 700 ;-; Agora é só esperar, muito obrigada a todos que estão me dando força.
Se tiver errinhos me perdoem, mas acontece. Quero agradecer a todos que cometam e lanço o desafio: alcançar 500 comentários! Vai ser um máximo! Por favor, não custa nada comentar, gosto de responder vocês!
Obrigada por tudo.
XX, K.
EU NÃO GOSTO DESSE TIPO DE MÚSICA, MAS OUÇAM SÓ ESSA PERFEIÇÃO >>> https://www.youtube.com/watch?v=ZeaIvjoH1FY