Unbroken escrita por Annia Ribeiro


Capítulo 37
Breathless




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“'Cause we're young and we're reckless. We'll take this way too far It'll leave you breathless or with a nasty scar”

— EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ TRANSOU COM ELE NO SEU ANIVERSÁRIO! AI MEU DEUS! – gritou Silena, em pleno Shopping lotado. A menina arregalou os olhos e abriu um sorriso enorme, logo cobrindo a face com as palmas da mão.

— Silena, ai meu deus! – eu a repreendi, com vergonha. Joguei meu cabelo para meu rosto, tentando esconde-lo da vergonha que Silena havia acabado de me fazer passar. — Não precisava gritar, acho que ninguém aqui quer saber da minha vida sexual.

— Espera, eu estou des-mai-ada! Preciso respirar – ela disse dramaticamente, abanando seu rosto com as duas mãos. Revirei os olhos, prestando mais atenção em não esbarrar em ninguém com aquele monte de bolsas do que no drama de Silena. — Me conta tudo, agora!

— Quando estivermos comendo eu conto tudo, estou com uma puta fome.

— E Annabeth com fome não é nada legal.

— Exatamente.

Dei uma risada e continuei a andar.

Nos últimos dias Silena se tornou uma de minhas melhores amigas. Embora seja dramática e todo aquele jeito de Afrodite, ela era uma amiga perfeita. Sempre que eu precisava dela ela me ajudava, ao contrário de Piper que não conseguia administrar o tempo com seu namorado e com seus amigos.

Silena também foi uma das poucas pessoas que me restou. Jason me odiava, assim como Nico. Bem, eu não os procurei, mas toda vez que eu os via na rua eles me ignoravam. Leo... sei lá, ficou com raiva de mim por eu estar com Percy e sumiu com Calipso. Piper sempre fica com Jason. E eu tenho certeza de que não posso ficar conversando coisa de mulherzinha com o Perseu.

Engraçado como eu consigo fazer todo mundo me odiar em tão pouco tempo. Em NY eu demorei mais, sem dúvidas. Estou ficando muito boa nisso, deveria até ganhar diploma.

— Eu quero que essa merda de investigação acabe logo – confessei em voz alta.

— Vai acabar, mas espero que seja bem justo – ela disse.

— Também espero, se não ai sim eu irei assassinar alguém – Silena riu e chegamos ao restaurante de comida chinesa na praça de alimentação do shopping.

Escolhemos uma mesa dentro do estabelecimento, mais ao fundo, e nos sentamos lá, fazendo nosso pedido. Eu sabia que não iria escapar das perguntas de Silena, e eu, sinceramente, estava louca para que ela perguntasse sobre como estava indo com Percy. Ela era ótima conselheira e me daria uma luz para resolver esse problema.

— Então, me conta como foi dessa vez? Sem toda aquela pressão – perguntou Silena, colocando um cotovelo na mesa e colocando o queixo na palma da mão.

— Foi... – eu comecei, mas eu pensei que já tinha uma definição, mas, na realidade, eu não conseguia encontrar uma palavra que definisse nossa noite — Não sei explicar. Foi muito bom, muito mesmo. Ele me fez três surpresas no meu aniversário, a primeira foi o vestido maravilho, a segunda a noite na lancha e a terceira foi ele me levar para almoçar mais legal do mundo, que era meio que um aquário e era lindo – narrei mais ou menos o que aconteceu naquela noite, sobre os presentes e depois que Percy me levou para lancha. Quando eu disse para Si que ele havia confessado está apaixonado por mim, a garota quase cuspiu o vinho que bebia.

— Ai MEU DEUS! Eu amo forte vocês dois, são tão perfeitos juntos, tão lindos. Vocês precisam namorar, rápido. E o que você disse?

— Nada.

— COMO ASSIM VOCÊ DISSE NADA?! ELE DISSE QUE TÁ APAIXONADO POR VOCÊ!

— SILENA PARA DE FUCKING GRITAR NO RESTAURANTE!

Todos os outros clientes já estavam lançando olhares nada discretos em nossa direção, outros até riam, uns abusados ficavam secando eu e minha amiga. Silena deu uma gargalhada e eu também.

— Eu não disse nada, eu fiquei em choque. Na verdade, eu nem acreditei, ele é Percy Jackson, deve falar isso para todas.

— Annabeth para de ser idiota! Claro que não! Todo mundo sabe como aquele garoto está caidinho por você. Está meio que estampado na testa dele.

Suspirei, sentindo algo frio estranho invadir meu estomago. Que raios de sensação é essa?

— Mas eu não estou apaixonada por ele, Silena! – eu disse, tentando ser convincente.

— Ah, bobinha. Eu sei mais do amor que você e digo uma coisa: você está sim, só que está oprimindo esse sentimento com medo de se machucar.

Felizmente a comida chegou, pois Silena tirou os olhos de mim para falar com o garçom. Então, graças aos deuses, ela não viu minha cara de surpresa. Silena daria uma boa psicóloga, uma ótima na verdade. Eu nunca havia citado com a garota sobre meu medo de sofrer, mas acho que a mesma está equivocada ao achar que eu estou apaixonada pelo idiota do Percy... até parece.

Respirei fundo. O que eu realmente sentia pelo Percy?

Comecei a comer a comida chinesa em silêncio enquanto Silena tagarelava um pouco mais de como eu e Percy somos perfeitos juntos. O sushi me lembrava da vez em que eu e Percy fomos à Chinatown num dia de festividade, comemos yakisoba e eu me lembro de ter quase vomitado em cima dele. Que pessoas com problemas mentais se apaixona por alguém que quase vomitou em você?

— Aquele desgraçado desmiolado consegue me deixar muito confusa – choraminguei.

— Olha, Annie, quando eu encontrei o Charles eu tinha acabado de romper um namoro. O cara havia me traído e eu fiquei muito chateada, porque eu era a namorada perfeita...

— E humilde...

— Cala a boca. Eu fiquei tão devastada que jurei que nunca mais iria amar alguém daquele jeito. Mas ai eu conheci o Charles na França e seis meses depois estávamos namorando. Agora estou feliz e realizada com ele, e vamos nos casar!

— Ai, eca! Eu não quero me casar com Percy. Mil vezes eca!

Ela deu uma risada e eu também ri. Conversamos mais um pouco sobre Percy e cada vez mais eu só sentia a necessidade de tentar deixar aquilo rolar e parar de me preocupar.

Charles ligou pra Silena avisando que já estava lá fora nos esperando, então pagamos a conta e saímos com as inúmeras sacolas até o estacionamento do shopping. Encontramos Percy e Charles no local que havíamos combinado. Jogueis as sacolas de qualquer jeito no banco de trás, só percebendo que não tinha espaço para mim depois. Tive que tirar todas as bolsas e colocar algumas no porta-malas para eu e Piper podermos nos sentar.

— Ainda resta alguma roupa lá dentro? – implicou Percy. O garoto ligou o carro e deu partida.

— Claro que sim, Percyto. A Annie só estava precisando de umas roupas com estilo californiano – respondeu Silena, dando um sorriso cúmplice para mim.

— Logo, logo não vai precisar mais. A mãe dela vai mata-la assim que ver a fatura do cartão – disse Charles, olhando para o amontoado de sacolas de diversas lojas. Dei uma risada, assim como Silena. Coitado de garotos, sabem de nada. Silena conseguiu ser muito econômica, e o total quase não chegou a ser U$700, que não seria problema para minha mãe. E nem todas as bolsas eram minhas, Silena também havia feito compras.

— Que cheiro horrível é esse? – perguntei franzido o nariz.

— O cheiro da masculinidade, amorzinho – respondeu Percy, com um ar orgulhoso.

— Eca – respondi e abri a janela de trás.

Meninos fedidos que nojo. Não sei como as mulheres conseguem achar um cara sensual após o mesmo jogar basquete ou qualquer outro jogo. Eles ficam suados, fedidos e nojentos. Não tem nada de atraente nisso.

— Como foi o jogo meninos? – perguntou Silena.

— Perdemos, mas foi muito bom.

Eles não jogavam profissionalmente, era mais um hobby. Eles marcavam com uma galera, iam para uma quadra e montavam o time lá mesmo para jogar a noite. Percy até me chamou para ir, mas não, definitivamente não.

Percy deixou Charles e Silena na casa de Afrodite e a parte mais difícil foi tirar as bolsas de Silena, que haviam se misturado com as minhas. Pulei para o banco da frente e olhei para Percy. Ele estava até que realmente sensual com os cabelos molhados de suor e desengrenado, a regata de algum time de basquete deixando os músculos a mostra e as bochechas vermelhas. Ele estava sensual, mas caso se aproximasse de mim eu iria dar um tapa naquelas bochechas avermelhadas dele.

— Que tal irmos a um Pub? – ele sugeriu.

— Que tal você tomar um banho?

— Fresca – ele disse, fazendo uma careta e tentando avançar em mim para me beijar. Desviei dele fazendo uma cara de nojinho.

— Nojento.

Ele riu e revirou os olhos e começamos a montar os planos para essa noite. Iriamos a um Pub Irlandês que ele disse que era muito bom, mas ficava um pouco longe e como já era 11 horas da noite iriamos chegar tarde e talvez meu horário de chegar em casa não poderia ser cumprido. Mesmo eu sendo maior de idade eu precisava dar satisfação para minha mãe, pois eu morava embaixo do teto dela e tudo o mais.

Então, eu tive uma ideia genial. Aliais, eu sou um gênio, né.

Percy estacionou em frente a sua casa e eu peguei minhas sacolas do carro com dificuldade. A noite estava quente, o que era bem raro já que as noites em São Francisco são geladas. O céu estava muito bonito, sem nuvens e com muitas estrelas. Percy segurou minha cintura e me beijou lentamente. Não pude toca-lo já que estava com as sacolas nas mãos; na verdade, foi uma ótima desculpa, já que ele estava todo suado e nojento. Eca.

— Estarei te esperando daqui a meia hora, ok? – ele disse e beijou minha bochecha antes de se virar e ir para sua casa. Fiquei encarando suas costas por alguns segundos, engoli em seco e fui para minha casa também. Meu coração estava malditamente descompassado.

Com muita dificuldade eu consegui abrir a porta de entrada dando de cara com a cena mais bizarra do mundo. Minha mãe e Poseidon jogando baralho na sala, rindo com a televisão ligada.

— Annabeth, chegou cedo – comentou minha mãe, ainda em meio a uma risada.

— Mãe, as lojas fecham 11 horas. Oi Poseidon.

— Oi Annie, quer jogar baralho com a gente? – o homem disse. Ambos estavam com vestes de ficar em casa e pareciam bem mais jovens sem aquele peso do trabalho em cima deles. Mas ainda assim a cena era muito bizarra.

— Não, obrigada. Eu vou dormir na casa de Silena, ok?

— Ok – respondeu minha mãe, que parecia estar mais concentrada no seu leque de cartas, revirei os olhos. Caminhei até os degraus da escada com dificuldade, aquelas sacolas estavam quase caindo de minha mãe. Ainda bem que minha mãe não surtou com a quantidade de sacolas.

— Nossa, o que vocês dois fazem aqui num sábado às onze horas da noite? Ai, que nojo.

— Então quer dizer que você pode pegar meu filho e eu não posso pegar sua mãe? – comentou Poseidon, num tom divertido que fez minha mãe ficar vermelha dos pés a cabeça.

— Poseidon!

— Mãe!

— Atena? – Poseidon perguntou, divertido. Nossa, como ele parecia com o filho quando estava normal. Claro que se eu falasse isso para Percy ele iria querer me jogar da ponte Golden Gate.

Eu pensei que Poseidon e Atena se odiassem... mas bem, eu também odiava o Percy. Aquilo estava ficando nojento demais para mim, não era possível... eu não conseguia imaginar a minha mãe tirando as teias de aranha das pernas. Eca.

Tomei um banho e me arrumei correndo, coloquei o vestido que havia comprado hoje e fiz uma maquiagem básica no rosto. Peguei uma mochila e coloquei algumas peças de roupas lá dentro – não iria realmente para casa de Silena, mas não poderia voltar para casa, então talvez iriamos passar a noite no Clube Olympic, sei lá. Vesti um sobretudo para esconder o vestido e desci as escadas me despedindo de minha mãe e Poseidon.

Eu pagaria para saber o que esses dois iriam fazer.

Ok, talvez eu não quisesse realmente saber.

Percy já estava me esperando com a cara emburrada dentro do carro. Joguei-me no banco do carona e olhei para Percy, que sorriu só ao me ver tirar o sobretudo e mostrar o vestido que eu usava. Ele era um tomara-que-caia de couro sintético na parte do busto e a saia esvoaçante era uma estampa azul esverdeada.

— Fica ainda mais gostosa com esse vestido – o moreno disse, se inclinando em minha direção e tocando meus lábios com urgência e desejo. O cheiro dele estava delicioso, sabonete com um perfume diferente. Gemi quando ele desceu os lábios para meu pescoço e mordeu o local, apertando minhas coxas com força.

Dei um risinho e empurrei seu peito para trás. Ele soltou um muxoxo de reprovação.

— Demorou pra caramba – ele reclamou, dando partida no carro.

— Não teria demorado, mas tive que fazer uma pausa para vomitar ao ver a cena de seu pai e minha mãe juntos no sofá – eu disse, fazendo uma careta de nojo.

Percy freou o carro bruscamente, fazendo com que eu fosse lançada para frente e por pouco não meti a cara no painel do carro. Tirei o cabelo do rosto e olhei para ele ferozmente.

— O que? Meu pai comendo a sua mãe?! ECA!

Arregalei os olhos e bati no braço dele várias vezes.

— Não sei panaca! Não fale assim da minha mãe! Eles estavam jogando cartas e rindo... foi muito nojento!

— Estranho, pensei que eles se odiassem.

— Pois é, eu pensei a mesma coisa.

Nós rimos e o moreno continuou a dirigir em meios as ruas. Substitui minhas sandálias confortáveis por saltos, logo colocando minha mochila no banco de trás. Confesso que mesmo não me olhando no espelho eu sabia que estava bem provocante. O vestido em si já era, mas com um salto preto bem fino... ficava ainda melhor.

Não sabia o que esperar naquela noite, mas eu queria que ela fosse bem divertida. Que se dane tudo, eu só quero ser feliz e uma garrafa de vodca e os beijos de Percy não irão fazer mal. Garotas festeiras não se magoam. Não sentem nada a não ser a ressaca no dia seguinte.

Ah, é, já estava quase me esquecendo de um detalhe importante. Peguei o celular no meu sutiã e mandei uma mensagem para Silena falando que era para fingir que eu estaria dormindo na casa dela hoje e era para falar para Afrodite fingir também. Aliais, já disse o quanto eu amo Dite? Ela é a pessoa mais perfeita do universo.

Atravessamos a ponte Golden Gate e eu fiquei me perguntando em que inferno fica o tal do Pub Irlandês. Eu e Percy estávamos conversando até que eu liguei o rádio e começou a tocar Blank Space de Taylor Swift. Eu não gostava da garota, muito menos de música pop, mas sério, as últimas músicas estão demais. Percy ergueu a mão para mudar de rádio, mas eu dei um tapa na mão dele e sorri marota.

— 'Cause you know I love the players and you love the game – gritei no final como ela, só que minha voz não era tão boa quanto a da Taylor, né. — Vamos Percy! – eu gritei, mas o moreno apena negou com a cabeça rindo. Mas depois até que cantou comigo.

— 'Cause we're young and we're reckless. We'll take this way too far It'll leave you breathless or with a nasty scar – cantamos juntos, bem alto e atraindo olhares dos motoristas que passavam ao nosso lado.

Paramos de cantar quando eu esqueci o resto da letra e Percy também, e quando chegou novamente no refrão a gente já estávamos conversando sobre outra coisa.

Chegamos ao tal do Pub e ele realmente era incrível, e cheio também. Percy segurou minha mão para não nos perdemos enquanto andávamos entre as pessoas no meio do Pub. Uma música dançante tocava em algum lugar e a maioria das pessoas estavam na pista de dança, mas isso não significava que a outra área ficaria menos vazia, porque o Pub estava realmente lotado. A decoração, obviamente, era irlandesa com um toque meio dark que eu amei.

Fomos até o bar e Percy pediu duas batidas com nomes estranhos – certamente Irlandeses. A noite estava começando e eu estava muito animada com a ideia de dançar a noite toda sem esbarrar com ninguém desconhecido. Até que tinha uns garotos bem bonitinhos...

Percy passou o braço pela minha cintura e a apertou com força; devia ter reparado que eu estava analisando alguns meninos. Dei um risinho e me inclinei para o ouvido de Percy, segurando a taça para que o conteúdo não caísse.

— Percyto, pare de ser possessivo, eu não sou sua – eu digo bem devagar para aproveitar da tortura alheia.

— Sim é, você está comigo – ele disse, bravo.

— Na-na-ni-na-não. Não estamos em nenhum tipo de relacionamento – me afastei dele sorrindo e terminei de beber a batida de kiwi — Agora se me da licença, tem uma pista de dança me esperando.

E sai correndo, me escondendo entre as pessoas para que Percy não pudesse me tomar possessivamente nos braços. Dei uma risada sozinha e parei numa mesa em que uma garrafa de vodca estava sozinha quase ao fim. Coitada, não poderia deixa-la naquela situação, o dono deve ter deixado ali e ido dançar, porque a mesa estava com a placa de ocupada e tinha alguns pertences sem valor lá. Abri a garrafa e entornei o conteúdo na minha boca.

Olhei para trás e vi Percy em meio a tanta gente. Comecei a andar de novo, indo para a pista de dança lotada. Comecei a mexer meu corpo e a pular como todo mundo, as mãos no alto e os cabelos balançando de um lado para o outro. Alguns minutos dançando novamente meus olhos localizaram Percy e eu sai correndo de novo, agora para perto de umas portas. Entrei no banheiro feminino e respirei fundo. Arrumei meu cabelo que estava um ninho e tirei a maquiagem borrada. Lavei as mãos e o rosto e sai do banheiro.

Meu corpo foi lançado contra a parede e logo alguém me beijava de forma feroz e urgente, a mão pressionando minha cintura com força. O beijo foi ficando mais profundo e urgente e eu nem me importei de abrir os olhos para conferir se realmente era Percy, eu sabia que era ele pelo gosto de sua boca e pelo seu perfume. Arranhei sua nuca com minhas unhas, soltando um ruído junto com ele.

— Se eu pudesse... – ele sussurrou contra minha boca, logo avançando em meu pescoço e começando a distribuir chupadas e beijos no local, fazendo-me gemer baixinho.

— Mas só que não... – eu disse e coloquei a mão sobre seu peitoral, o empurrando levemente. Ele se afastou de mim, sorrindo maliciosamente, e segurou minha mão.

— Ok, vamos dançar primeiro – ele disse e me levou para a pista de dança.

A noite só iria acabar quando eu estivesse sem fôlego.


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Notas finais do capítulo

Olá, bolinhos de caneca. Sei que vcs devem está querendo me matar, mas não façam isso, tenho bons motivos para estar tanto sem postar nesse cacete. Enfim, teve o ENEM então eu fiquei focada em revisar as matérias, e depois do ENEM aconteceu aquelas merdas que a vida prepara para agente. Bem, só posso dizer que aconteceu uma merda muito grande na minha vida, eu fiquei muito mal e meu saco para escrever estava péssimo, era capaz de eu sair matando todo mundo na minha fic, enfim. Essa fase ainda não passou, mas como hoje eu fui ver A Esperança (FILME DIVO SOCORRO, COITADO DO PEETA, AMO FORTE GALE S2 SAI KAT QUE SÓ SABE CHORAR, AIN ;-;) e eu fiquei felizinha, então fiquei com vontade de escrever mesmo achando que o enredo de UNB não é muito bom, então, to querendo acabar logo com isso pq ta muito chato e preciso escrever algo mais divertido. Cometem amorzinhos, ainda amo vocês. XOXO