Unbroken escrita por Annia Ribeiro


Capítulo 30
Beach


Notas iniciais do capítulo

Olá amorzinhos ♥ Mil desculpas pela demora, mas tá pesado pra mim postar em três fics... Então, quero dizer que Legendary Lovers está incrivel e se você ainda não viu eu vou deixar o link lá em baixo, sério, acompanha é Percabeth/Nicabeth/Thaluke, tudo que vocês quiserem! E o melhor: Tem capitulo TODO DIA por que faz parte do desafio.
Ai gente, eu to meio confusa meu cerebro ta bugado com tanta história percabeth diferente então tá meio que bugando tudo, mas paciencia, então se tiver alguma mudança de personalidade ou tempo verbal ignorem. SERIO é muito barra escrever uma história no presente e outra no passado, eu troco toda hora sá desgrama. Enfim, enjoy !



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Me sinto assustada quando acordo e Percy ainda está no quarto onde estou hospedada. O moreno está de costas para mim, a movimentação lenta e suava de sua respiração denuncia que está dormindo.

De repente, me sinto apavorada.

Por que ele não tinha ido embora? Não é essa a lei depois de uma noite de sexo?

Não sou experiente no assunto sexo sem compromisso, mas tenho quase certeza de que é isso ai.

Me levanto da cama, arrumando a camisa de Percy em meu corpo. Meu coração batia rápido e eu nem sabia o porque, só conseguia ficar andando de um lado para o outro passando a mão no meu cabelo, agora curto.

Inquieta eu vou até a porta e me certifico que ela está trancada. Continuo andando de um lado para outro, vou ao banheiro, volto pro quarto, me sento na cama, minutos depois eu me levanto e volto a andar pelo quarto. Sinto-me tão inquieta que não consigo ficar parada, eu estou assustada e com medo de mim mesma, de meus sentimentos.

Que merda Percy havia feito comigo? Todas as suas palavras, seus beijos, seu toque... foi algo tão... diferente para mim. Não soube lidar e agora aqui estou eu novamente, com medo de me apaixonar. Aterrorizada na verdade.

Me deito na cama novamente e jogo o edredom em cima de meu corpo; Percy se meche e eu penso que ele acordou, mas o moreno apenas muda de posição, ficando com o corpo normal e a cabeça tombada para o meu lado.

Abro um sorriso e chego perto dele, aconchegando-me em seu peitoral e envolvendo meu braço em sua cintura desnuda, fecho os olhos tentando dormir novamente. Eu sinto falta disso. Digo, de alguém do meu lado quando acordo, de alguém para abraçar a qualquer momento. De alguém. Eu sinto muita falta, pois fiquei sem ninguém quando sai de NY.

Percy se meche e eu sinto sua mão acariciando meu braço e subindo até meu rosto. Tento manter minha respiração regular e fingir que eu estou dormindo, mas é quase impossível. Os dedos do garoto fazem um movimento lento em meu rosto e descem para meu pescoço.

– Eu deixei uma marca bem aqui – ele sussurra, dando um risinho anasalado.

– E eu vou deixar uma marca na sua cara se você se gabar por isso novamente.

– Quanta doçura – ele ri novamente e eu olho para ele, com um sorriso idiota no rosto.

– Bom dia para você também – digo. Como resposta Percy sela nossos lábios, me surpreendendo. Isso é o tipo de coisa que eu não esperaria do garoto.

– Por que você está com essa cara? – ele pergunta, curioso.

– Isso é... estranho.

– O que? Isso? – ele me beija novamente e eu me sinto ainda mais aterrorizada. Que merda Percy estava fazendo? – Annabeth, você está legal? Está meio... ahn, verde.

Saiu correndo da cama e vou à janela, respirando fundo várias vezes, com falta de ar. Sinto tudo rodar em minha visão, mas isso para quando Percy segura minha cintura.

– Tudo bem? – Percy perguntou, fazendo-me virar para ele e o encara-lo. Balancei a cabeça positivamente, tentando não transparecer o quão enjoada eu ficava com toda aquela demonstração de carinho e o quanto aquilo parecia uma facada em minha barriga.

– Pombinhos! – é Afrodite, do outro lado da porta. Meu sangue gelou e a primeira coisa que eu pude fazer e empurrar Percy na direção da janela, o garoto segurou na borda impendido que caísse e me olhou como se fosse louca. Ok, plano horrível, estávamos no segundo andar e lá embaixo tinha um monte de roseiras. Cara, se Afrodite sabe que Percy está aqui... não, não, não. Não quero nem pensar. Já era vida social, já era Stanford, já era tudo. Mas Dite já sabia, de alguma forma – Estou indo pra empresa para uma emergência, que tal irem a praia com Silena e Charles? Eles já estão quase prontos... não esqueçam de almoçar. Beijinhos.

– Espere! – eu gritei, indo aos tropeços até a porta e a abrindo minimamente, o suficiente para que Afrodite não precisasse ver a cena de meu quarto bagunçado e Percy sem camisa com uma expressão divertida. Dite estava com um sorrisinho vitorioso no rosto e elegante, como sempre.

– Oh! Cortou o cabelo! Ficou tão adorável, princesa – ela sorriu docemente para mim, dando um beijinho em cada bochecha.

– Ahn... obrigada. Dite, por favor, você não vai... olha, não aconteceu nada eu juro... – nem pude terminar, Afrodite já começara a tagarelar novamente.

– Claro que não vou contar pra sua mãe, aquela antiquada! Eu que dei a ideia para Silena, aliais. Eu acho vocês dois tão fofinhos, desde quando vi vocês dois no jantar na casa de Poseidon eu sabia que tinham que ficar juntinhos! Percy é tão adorável e você é uma lindinha! Não sei como Atena agoura tanto vocês dois, por deus! – ela dá um risinho fino e juntas as mãos perto do rosto – Espero que aproveitem esse tempo que ela está fora! Beijinhos...

E assim, como um furacão de glitter, Dite some saltitante pelo corredor. Ainda estou entorpecida. E feliz, claro. Quando volto para o quarto Percy está chorando de tanto ri.

– Ah, Percy, fala sério! Pare com isso – digo, com cara fechada, jogando um travesseiro na cara dele. Mas ele não. Para. De. Ri. Que merda. Qual é a graça? – Para com isso seu bastardo!

Jogo outro travesseiro nele, mas o mesmo continua a ri.

Dite, por favor, você não vai... Juro que não aconteceu nada – ele tenta me imitar, fazendo sua voz ficar fina e meio gay. Eu o ataco, já que travesseiros não machucam, bato no seu peito, mas ele agarra minhas mãos. Não consigo conter um sorriso também. Ele continua a repetir a frase até que eu também ria de sua estupidez. – Que tipo de adjetivo adorável e lindinha são? Mas tudo bem, eu amo Afrodite!

– Eu estou começando a gostar mais dela também – admito.

– E de mim? – pergunta Percy, segurando minha cintura com as duas mãos e fazendo uma cara desolada. Finjo pensar por um momento, com um sorriso de lado no rosto.

– Estou começando a te achar suportável – digo. Percy roça nossos lábios de maneira extremamente sexy.

– Estamos progredindo então – ele sussurra em meu ouvido, mordiscando o local logo em seguida. – Vamos almoçar e ir para a praia.

– Annabeth, abre os braços, não... não... não.

Splash... cai na água novamente. Afundei por alguns segundos antes de começar a mexer meus pés na água e submergir. Percy ria e tirava a água dos olhos. Faço um biquinho impaciente.

– Isso não pode ser difícil! Se você consegue porque eu não posso conseguir?! – pergunto, indignada. Seguro a prancha de surf e jogo meus braços em cima dela, deixando que ela me impeça de afundar. Percy faz o mesmo, ficando ao meu lado, convencido que eu havia desistido.

– Você acabou de me chamar de burro, Chase? – ele perguntou, franzindo o cenho.

– Claro que não, Jackson – digo, irônica e divertida.

Olhamos para a direção da areia, onde podemos ver Charles e Silena se divertindo construindo castelos de areia, sem prestar nenhuma atenção em nós. Percy segura minha cintura. Seu toque faz com que uma corrente elétrica percorra meu corpo.

Percy me beija de forma suave, primeiro roçando nossos lábios, depois algumas mordidinhas e finalmente o beijo. Sua boca está com gosto de bala de menta e água do mar, uma mistura deliciosa.

Começamos a afundar na água. Mexi os pés, chutando a água para subir novamente, mas Percy não parecia muito empenhado nisso. Abri os olhos, vendo-o um pouco embaçado pelo água cristalina do mar, ele sorria de lado, sem mostrar os dentes.

Parece aquela vez que estávamos mergulhando perto da Ilha Angel, na aula de mergulho.

Ele me ataca com um beijo que não durou nem um segundo, pois meu pulmão já clamava por ar. Nós rimos e subimos em cima da prancha, ficando de frente para o outro.

Ele faz um biquinho e eu percebo o quanto ele estava diferente. Ou talvez eu nunca havia reparado, ou talvez eu tenha ignorado, mas ele estava mais carinhoso, divertido, sorridente.

– Está me encarando de um jeito estranho – ele diz, fazendo uma careta. Dou uma risadinha pelo nariz e jogo água nele. E tipo, ele fica muito gostoso molhado, com apenas uma bermuda e o peitoral desnudo e molhado. O cabelo bagunçado e os olhos claros a luz do sol.

– Eu... estou pensando – digo, mordendo o lábio inferior.

– Não pense, você pensa demais – ele diz, se inclinando para mim e me beijando.

– Melhor do que eu falando, não?

– Não, eu gosto da sua voz.

Nem preciso comentar que eu corei violentamente.

– Então, você quer na festa da faculdade amanhã comigo?

Mordo o lábio inferior, sugando a água salgada do mesmo. Aquela simples pergunta consegue desestabilizar qualquer pensamento racional da minha cabeça. Pelo que fiquei sabendo, Percy era o tipo de popular na faculdade, aquele todos respeitavam e admiravam. De certa forma aquilo me assusta muito, afinal, isso demostra que Percy tem vários lados, várias personalidades que ele separa de forma calculista.

– Está pensando demais, de novo – ele diz, repousando suas mãos em minha cintura.

– Tudo bem, melhor do que ficar com Afrodite – repuxo os lábios para o canto direito, num sorriso.

– Essa é sua maneira indireta de tentar ocultar que quer sair comigo? – ele ergue uma sobrancelha, me analisando.

– Não, essa é uma maneira direta de dizer que não quero ser transformada em modelo da Victorie Secret’s.

– Seria uma coisa muito boa – ele diz, descendo sua mão para minha coxa e me olhando de forma maliciosa. Bato no seu braço com força e depois no seu peito, mas acabo eu própria me desequilibrando na prancha e caindo no mar, carregando Percy junto.

Nós dois rimos e ele me pega no colo, junto nossos lábios num beijo. Céus, como isso é bom.

Quer dizer, beijar dentro d’água e tudo mais.

– Agora vamos, estou congelando – Percy me solta, aperta minha bunda e pega sua prancha.

– Se você apertar minha bunda mais uma vez eu vou arrancar seus ovos – rosno, fazendo uma careta. O garoto, audacioso, aperta mais uma vez, mas forte do que antes. Me viro para ele com uma expressão furiosa e bato no seu peito com força.

– Como você é durona, Annabeth, dá até medo – ele debocha de mim.

Começamos a nadar de volta para a praia, e vez ou outra ele se atrevia em bater na minha bunda, só para eu soca-lo duas vezes mais forte.


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