Unapologetic escrita por oakenshield


Capítulo 41
The Whole Truth


Notas iniciais do capítulo

Está chegando!



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Hana olha fixamente para a irmã. Como ela iria dizer isso?

– Bom, eu... eu tenho uma notícia.

Ela pediu para os assistentes de Katerina não contarem. Ela preferiu contar, afinal imaginou que a irmã se conteria diante dela. As coisas podiam não sair como o planejado.

– Fala logo.

– Francis vai se casar.

Isso não deveria ser surpresa, mas Hana preferiu dizer a irmã antes que Ivna, Rebekah ou alguma outra pessoa contasse a Katerina e espalhasse o seu veneno. Katerina estava tentando seguir em frente e ela deveria se libertar de Francis. Mesmo assim, comparecer ao casamento dele não era a melhor forma para superar isso.

– Ele vai assumir a coroa e... bom, você é uma rainha, Kate. É normal que compareça.

Katerina pensa no assunto. Depois da festa de casamento há a consumação e normalmente quem está presente são reis e rainhas e nobres. Ela não conseguiria passar por isso.

– Vá me representando.

– O quê?

– Eu e Erik temos uma ida para Ahnmach agendada - Katerina mente. - Ninguém mandou Francis marcar o casamento de última hora. Você e Don irão como representantes do rei e da rainha.

Hana concorda. Ela iria de qualquer jeito no casamento, afinal, só não imaginava que seria assim.

– Bom... eu... droga, como eu falo isso? - Hana bate na própria testa. - Don ficou bem amigo de Francis e ele nos chamou para padrinhos.

Katerina não sabia o que dizer. Uma parte dela se sentia completamente traída pela irmã e pelo cunhado. Como eles podiam ser amigos daquele cara? Mesmo assim, ela segurou a sua raiva. Não iria brigar com a irmã.

– Vá.

Hana se surpreende com a calma de Katerina.

– Tem certeza? Você não vai...

– Eu não vou ficar brava - a mais velha garante.

O que eu iria perguntar era se você não ia jogar isso na minha cara depois, Hana pensa em dizer, mas não o faz.

– Obrigada.

+++

– Então é isso - Katerina fala. - Nós mandaremos cem milhões para o norte. É um bom começo.

– É um ótimo começo - Joffrey concorda.

– Eu quero levar o dinheiro - ela fala. - Eu quero distribui-lo pelas instituições e quero acompanhar as obras. Eu quero fiscalizar tudo pessoalmente.

– Nós temos empregados para isso - o tio se pronuncia. - Pessoas que recebem para isso. Você é uma mulher ocupada, Katerina, você é uma rainha.

– E como rainha eu devo prezar não só pelo bem-estar do meu povo, mas também pela economia do meu país. Cem milhões de notas é uma quantia gorda e eu quero a garantia de que não serei roubada.

Depois de mais algumas discussões, Katerina encerra a reunião. No corredor encontra Erik saindo da sala ao lado com alguns dos seus Conselheiros. Ela o abraça.

– Temos que ir para Ahnmach hoje - ela murmura em seu ouvido. - Por favor.

Ele concorda e lhe beija o rosto.

– Nós iremos.

Ela sorri, agradecida. Depois disso, ela vê Joffrey e Hugh Uhlich, seu fiel guarda-costas, conversando.

– Joffrey, preciso falar com você - ela o chama para dentro da sala.

Os dois se despedem e o tio da rainha entra na sala de reuniões. Ele se senta na cadeira a direita da dela, que fica na ponta. Vazia desse jeito, a sala parecia bem maior do que de costume. Mais fria também.

– Então?

– Não tivemos a oportunidade de conversar depois das últimas revelações - ela enlaça os seus dedos da mão direita nos dedos da mão esquerda. - Minha mãe não fala, então você tem que falar.

Ela fica o olhando por um tempo. Ele parece estar em outro mundo.

– Falar o quê?

Ela respira fundo.

– Sobre Michael ser meu meio-irmão.

– Ah - Joffrey apoia o tornozelo no joelho da outra perna. - Eu acho que esse assunto não é da minha conta.

– E desde quando você respeita a privacidade alheia? Por acaso não mandou o meu ex-guarda-costas mexer nas minhas coisas?

Joffrey franze a testa.

– Ele mexeu nas suas coisas?

Ela fica indignada com a cara de pau do tio.

– Ele revirou todo o meu quarto! - sim, ela exagera. - Vai me dizer que tudo isso não foi mandado por você?

– Eu sei como você fica zangada quando alguém mexe em algo que é seu. Eu nunca faria isso, Kate.

– Por favor, vamos retomar o assunto.

– Bom, é uma história muito complicada. É como um novelo de lã, cheio de nós e todas as pessoas estão tão envolvidas... Eu sinto como se estivéssemos em uma teia de aranha.

– Conte logo.

– Eu conheci sua mãe quando eu era adolescente. Ela morava em Las Mees com a família e eu fui para lá para fiscalizar as minas de ouro. Meu pai estava muito interessado.

– Sempre me disseram que o vovô Caine casou os meus pais por causa da mina.

– Sim, é verdade. Enfim, eu e sua mãe começamos a namorar escondido e a distância. Branka se casou com o rei de Las Mees e o pai da sua mãe morreu. Harriet veio para Frömming com a mãe - Joffrey conta. - Nós continuamos a namorar por um tempo, até que meu pai descobriu. Ele ficou furioso, fez tudo aquele discurso de velho babaca e casou Harriet com Kurt. Então eu tive que casar com Ivna.

– E Michael?

– Michael foi o problema - Joffrey murmura. - Quando eu descobri que Harriet tinha um filho fiquei furioso. Ela nunca me contou quem era o pai e ele nunca morou com ela. A sua avó pagava uma mulher para criar ele, acontece que a sua avó também morreu e Harriet ficou desesperada. A mulher não queria mais cuidar de Michael e a sua mãe estava prestes a se casar com Kurt. Apesar de eu estar furioso com ela, aceitei criar o bebê como se fosse meu. Ivna também aceitou.

– Como foi isso? - Katerina pergunta. - Quando Ivna se importou com qualquer pessoa que não fosse ela mesma?

– Ivna não sabia que Michael era filho de Harriet, ela descobriu depois. Ela era minha noiva e eu falei algo como: "eu preciso que você finja ser a mãe de um bebê que eu quero adotar" então ela aceitou.

– Simples assim? - a ruiva se espanta.

– O imperador russo não é bom para as suas filhas, todos sabem disso, mas ninguém comenta. Ele vende os filhos homens e fica com as mulheres para si e, bom, você sabe o que ele faz.

Katerina já ouviu coisas do tipo sobre ele. O imperador que tem filhos com as suas filhas. Completamente nojento e inaceitável. Na Rússia isso não é crime, mas em qualquer país do continente Manske é algo punível com a castração.

– Ela queria se livrar do pai.

– E para isso ela aceitaria assumir um filho que não é dela.

Katerina balança a cabeça.

– Eu não entendo... Ivna sempre pareceu gostar dos filhos, apesar de tudo. A única coisa que ela fazia de bom era cuidar de Michael e Rebekah.

– Ivna não tinha ninguém no mundo. A mãe estava morta, o pai a estuprava, eu nunca a amei e tudo o que ela tinha era aquele bebê. É claro que ela se apegaria a ele. Quando nos casamos, Ivna tinha quinze anos. Era só uma criança assustada e inexperiente. Então Rebekah chegou, a sua primeira filha de verdade, mas isso não ofuscou o amor dela por Michael. Ivna é uma boa mãe, apesar de tudo o que dizem. O caráter dela foi construído de acordo com o que ela sofreu, não de acordo com o que ela recebeu de bom. O lado ruim foi mais forte e prevaleceu.

Joffrey parecia muito compreensivo e falava como se fosse um psicólogo ou um filósofo. Por um momento, Katerina chegou a esquecer os erros dele e teve pena de Ivna pelo seu passado, mas não são assim que as coisas funcionam. Ela havia perdido os pais e nunca deixou a tristeza tomar conta de si. Ela teve o seu coração partido, estraçalhado e completamente destruído e nem assim ela desistiu da vida. As pessoas deveriam aprender com os seus erros e não usá-los de exemplo para machucar outras pessoas.

– E o seu lado ruim? - ela pergunta. - Como ele prevaleceu?

Joffrey se inclina na cadeira.

– Assim como o seu prevalecerá em breve - ele diz. - Com um coração partido.

– Então o que você está dizendo é que... - ela dá risada. - Minha mãe o fez ficar assim?

– Francis deve ter contado que eu matei a mãe dele.

– Sim.

– Foi quando eu descobri que Harriet e Kurt iriam se casar - ele fala. - JP sempre foi amigo da sua mãe e ele a ajudou a esconder um segredo muito grave de mim. Fiquei furioso e me vinguei.

– E o meu pai?

– Kurt ficou com a mulher que eu amava - Joffrey diz. - Eu a conheci primeiro, eu a amei primeiro e ela me amou. Ele pegou o trono de mim, pegou a mulher que eu amava e teve as filhas que eu deveria ter. Tudo está errado nesse país e o pior erro de Caine foi ter adotado Kurt!

Katerina sente como se fosse se afogar dentro do próprio desespero. O seu peito infla como um balão e depois é furado por uma agulha fina e tão dolorosa que ela sente chegar aos seus ossos. Nesse momento ela é pura dor e surpresa, frustração e indignação. Toda a sua vida é uma mentira.

– Se meu pai é adotado, eu não sou a rainha.

Não, ela não consegue aceitar isso. É impossível!

– Eu fui educada e treinada para isso durante toda a minha vida. Eu aprendi a amar esse país de todo o meu coração. Eu abri mão da minha felicidade para o bem-estar de Frömming e agora você me diz que tudo isso foi em vão porque eu não sou a herdeira?

Ela se levanta, tremendo. As suas pernas estão bambas e moles e Katerina sente que vai se desfazer. Seus pés estão sendo puxados como se ela estivesse em uma areia movediça, a sua visão está borrada e o seu mundo está desabando porque

ela

está

caindo

e tudo parece estar em pedaços, tudo está fragmentado diante dela e a raiva enche o seu peito, ficando mais forte do que as outras emoções. É tudo muito confuso quando ela se lembra do seu sonho.

– Ivna tinha razão - ela olha para Joffrey. - Rebekah é a herdeira.

+++

O céu está escuro e a lua cheia está no seu ápice. É uma bela noite para reencontros.

Alison borrifa o seu perfume doce apenas duas vezes e desce as escadas com o seu pequeno vestido cor de rosa. Hector a encara, mas não diz nada porque Francis também está lá.

– Ela chega amanhã de manhã - ele havia dito ao convidar os irmãos para sair de noite. - Quero aproveitar minha última semana de solteiro.

Pierre Kionbach, o avô dos três, havia montado um bordel para os nobres não muito longe do palácio. Para lá iam homens, mulheres e pessoas indefinidas. Sim, Alison adorava aquilo.

– Alteza - um segurança chama Francis -, há uma ligação de Las Mees para o senhor. É Petrus Hüfner.

– Diga a ele que eu já estou indo - ele olha para os irmãos - achem o motorista e entrem no carro. Partiremos em breve.

Alison e Hector entram no carro e o motorista entra na frente. Eles ficam em silêncio por um bom tempo.

– Francis está demorando - ela diz depois de oito minutos. - Será que você poderia ir procurá-lo?

O motorista assente e sai do carro. Alison respira fundo, aliviada. A mão de Hector já estava pousada na sua coxa há algum tempo e ela temia que o motorista visse.

– Alguém falou que você parece uma vadia?

Ela se surpreende com as palavras do irmão.

– O que é isso agora?

– Eu perguntei primeiro.

– Desde quando você virou um cara sem educação? Eu nunca o vi tão grosso.

– Desde que eu peguei você com a minha noiva - ele rosna. - Eu realmente não me importo que você fique com outras mulheres desde que não seja Valerie Le Lëuken.

Alison dá risada.

– E desde quando isso importa para você? Você nunca teve ciúmes.

Hector não responde então ela percebe que é por causa do ego dele. Não tem nada a ver com ciúmes, é o orgulho dele que está falando mais alto. Certo, ele pode trair, mas não pode ser traído.

– Isso é ridículo - ela bufa.

– Deveria ser compreensível para você já que ficou dois meses sem olhar na minha cara depois que eu transei com a sua namorada.

– É diferente.

– Verdade, é completamente diferente. Eu e Valerie vamos nos casar, já você e Desirée não são nada além do fruto dos seus caprichos e rebeldia.

– Entre mim e Desirée há algo muito maior do que entre você e Valerie. Vocês nem se conhecem! - ela levanta as mãos, indignada. - Entre nós há paixão.

– Grande paixão! - Hector debocha. - Paixão tão intensa que fez você dar para o seu irmão na primeira vez que ele a tocou. Paixão tão forte que fez você beijar a noiva do seu irmão incestuoso. Realmente, Alison, se isso não for paixão, eu não sei o que é.

– Não tem motivo algum para você ficar assim.

– Eu amo você - Hector fala. - Esse é o meu motivo.

Alison se zanga rapidamente. Ele a insulta, a humilha daquela forma e depois diz que é porque ele é ama? É incompreensível, totalmente ridículo!

– Não, Hector, ninguém me falou que eu pareço uma vadia porque não precisa - ela explode. - Eu namoro uma vagabunda que trabalha no puteiro do nosso pai, eu dei para o meu irmão na primeira vez que ele me tocou e eu beijei a noiva do meu irmão incestuoso. Sim, eu fiz tudo isso porque eu realmente sou uma vadia. Se você me ama do jeito que diz deveria aceitar isso.

Ela abre a porta, sai e a fecha com força, furiosa. Quem ele pensa que é para falar assim com ela?

Alison ouve uma porta ser aberta e batida e logo em seguida sente a mão grande e quente de Hector tocar o seu pulso e a empurrar contra uma árvore. Está escuro, mas as luzes do poste estão apagadas. Ele a beija com intensidade e ergue o vestido dela.

– Eu a amo por você ser exatamente do jeito que você é - Hector fala, empurrando a calcinha dela para o lado. - Eu aceito isso, Ali. Me desculpe. Eu não me importo.

– Você me humilhou - ela diz, tentando resistir aos seus beijos calorosos e ao seu toque tentador. - Você errou comigo.

– Eu sou humano - ele fala. - Eu erro e eu a amo. Talvez esse seja o meu erro, porque nós nunca daremos certo, mas eu a amo.

Ela não se importa se Hector irá jogar na sua cara no futuro que ela cedeu tão rapidamente, não se importa que as outras a chamem de vadia ou a julguem como a princesa incestuosa. Ela não nasceu para ser princesa e nem para seguir regras impostas pela sociedade ou pelo sangue.

Eu sou livre, ela diz para si mesma.

Eu

sou

livre

Todo esse pensamento sobre liberdade, desejo e tentação desaparecem quando ela ouve um farfalhar nas folhas seguido de um guincho que surpresa.

Surpresa não, de horror.

– Mas que diabos vocês pensam que estão fazendo?

Francis está ali. Zangado, furioso. Não, isso é pouco. Ele está completamente possuído pelo ódio.

E pior: ele tem uma arma na mão.

+++

Melanie e Josh se despedem de Hillary e Matthew logo de manhãzinha. Andrew e Savannah haviam partido mais cedo. Parece que Matt havia convencido os dois, de um jeito ou de outro. Bom, para Melanie não importava. Eles partiram para Hahle e tudo daria certo.

– Então é isso? - Josh pergunta, com os braços envoltos ao redor dela. - É só isso?

– Esse é só o começo, J - Melanie fala, depositando um beijo no antebraço dele. - Tentaremos fazer um acordo, se eles não aceitarem ainda haverá um longo caminho.

– Um caminho cheio de revelações e caos - ele murmura -, eu presumo.

– Há bem mais do que isso. Eu ouvi um segredo que pode fazer tudo mudar - a morena sussurra. - Deus está do nosso lado, Josh, ele ouviu as minhas preces e decidiu me ajudar. Ele deixou que a sorte estivesse comigo.

– Que segredo é esse?

– Michael não é filho de Joffrey, mas sim de Harriet com outro homem - ela fala. - Kurt foi adotado por Caine Archiberz, então Joffrey é o rei. O seu herdeiro deveria ser o filho, mas... - ela sorri e solta um ops sarcástico. - Rebekah é a verdadeira herdeira do trono.

– Então tudo o que precisamos fazer é trazê-la para o nosso lado.

– Ivna odeia Katerina e Joffrey - Melanie fala. - Eu conversei com ela mais cedo e ela decidiu apoiar os Apátridas. O velho imperador está a beira da morte, pois nós sabemos que ele está de cama. Com o apoio de Ivna, teremos não só a Rússia ao nosso lado, mas com as suas artes de manipulação, ela trará a filha para nós. Frömming será nossa.

– Então está tudo mais fácil do que pensávamos - Josh sorri.

– Ainda tem mais.

– Mais?

– Certa vez o pai de Harriet ouviu boatos sobre uma mina de esmeraldas em Meurer, então o velho foi para lá com a família. Ele ficou lá por um ano com a família, tempo suficiente para uma certa jovem boba e inocente se apaixonar pelo herdeiro do Senhor de Meurer.

– O que você está querendo dizer é que...

– Eu usei a escova de cabelo de Vincent para fugir, lembra? Pegar um cabelo de Michael também não foi difícil. Eu simplesmente enviei para o laboratório - ela sorri. - Você deve imaginar o resultado, J.

– Positivo.

– Michael é filho de Harriet com Vincent. Ele é mais velho que Hillary, então ele sim é o verdadeiro herdeiro de Meurer.

– Mas se o trouxermos para o nosso lado para nos aproveitarmos da sua influência, Hillary vai se sentir traída.

– Ela vai fraquejar na hora, Josh - Melanie diz. - Eu sei disso, você sabe disso, Matt sabe e ela também. Todo o integrante do Apátridas sabe, só não dizem isso. Michael é uma mente nova, mais fácil de ser formada e manipulada. Temos muito mais a ganhar com um garoto frustado pela forma como a família escondeu os segredos dele do que com uma garota mimada que saiu de casa para ficar com o namorado, mas que criou afeto com aquele ordinário.

– Então é isso? - Josh desmancha o abraço e vira Melanie para encará-lo. - Nós vamos mesmo fazer isso?

– Eu farei o que for possível para matar Vincent - a morena fala. - Não me importo de passar por cima de Hillary ou de quem quer que seja. Isso vai muito além do meu pai adotado ter sido morto por Joffrey e por Vincent ter colaborado. Isso vai bem mais além ainda do fato dele ter criado aquela maldita praga para eliminar a população pobre e por ter quase matado o meu irmão. Isso vai muito além do tempo em que eu fiquei presa e fui torturada e do fato de que Benjamin e Beatrice estão mortos e de todas as outras coisas. Todos os motivos englobados culminaram na minha raiva e na minha sede pela morte dele.

Melanie tomba a cabeça para o lado, mas volta a olhar fixamente para Josh.

– Eu sempre pensei que se tratava de vingança, mas não é. Se trata de justiça por todo o mau que esses caras nos fizeram e por todas as mortes que eles causarem. Tudo vai tão além disso, J. Você nem imagina o quanto.

Isso é pela nossa filha, ela diz para si mesma. Pela nossa filha e pelo nosso futuro.


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Notas finais do capítulo

Estou tão ansiosa pelo final da temporada! Posso dizer que grandes revelações ainda serão feitas e que o grande motivo de Joffrey será revelado. Não foi só por Harriet, por amor e etc., queridos leitores. Posso dizer também que essa revelação dará gás para a segunda temporada.



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