Sobre Humanos e Deuses escrita por S Laufeyson


Capítulo 21
Capítulo 19 - Súplica


Notas iniciais do capítulo

Boa noite, amoooooooooooores!!
Então... a inspiração me deu um soco ontem, logo depois de eu ter postado aqui e eis que, por milagre, conclui o capítulo 19 hoje... o/ (É para glorificar de pé).

Sobre o capítulo... então... só lendo para saber... kkkkkkkkkk... foi complicado (emocionalmente falando) escrevê-lo... espero que gostem e me deixem saber, tá????

Antes que eu me esqueça: Obrigada tia Bárbara, por me ajudar na revisão do capítulo, viu??? Te adoro, sua linda!!!



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O primeiro dos vingadores a chegar foi Banner que, depois de um segundo, constatou aquilo que ninguém gostaria de saber. Não havia jeito. Quatro minutos foi o tempo que ele deu para haver as despedidas, não poderia fazer nada para salvá-la. Um corte em uma veia importante como aquela não havia como suturar e estancar o sangramento. A ruiva morreria de hemorragia.

Loki a alcançou segundos depois. Não acreditava naquilo que seus olhos viam. Eles estavam arregalados e focados na mulher que sangrava em seus braços. Não, ela não poderia morrer, mas o que ele via provava o contrário. Aos poucos a roupa da mulher começou a encharcar de sangue enquanto suas veias secavam.

Os outros vingadores chegaram logo depois. Steve não podia acreditar naquilo. Correu até a ruiva e abaixou-se do outro lado. Loki o olhou de soslaio, mas nada disse. Não era o momento para isso.

Roxie separou os lábios na tentativa frustrada de pedir perdão. Sabia que morreria e não queria ir sem dizer que amava Loki, sem dizer que o perdoava por tudo. Também não podia ir sem dizer que sentia muito por ter feito Steve sofrer. Queria dizer que tudo ia ficar bem, que ele encontraria uma mulher que o merecesse, que o faria feliz e daria todo o amor que ele merecia.

Não queria morrer e deixar assuntos inacabados, mas quando tentava falar, mais sangue lhe esvaia. Loki balançou a cabeça negativamente. Ela não precisava falar, eles sabiam. Steve entendeu por fim que o momento era deles e somente deles. Sentou-se no chão mais afastado, colocou as mãos no rosto e chorou como uma criança de colo.

O arqueiro e a viúva levaram Wanda dali, a mando de Fury que também os seguiu. Tony estava paralisado, não sabia o que fazer além de chorar. Que cena triste era aquela. Pietro sentia a sua dor também, havia se tornado um bom amigo de Roxie nos últimos dias dela na S.H.I.E.L.D e tinha a certeza que todos perderiam muito com a partida dela.

Os olhos azuis de Roxie passaram por Steve e pelos outros e, ao ver a tristeza deles, encheram-se de lágrimas. Suas vistas embaçaram ainda mais quando ela voltou a atenção para Loki e sua mão tocou o rosto dele, melando-o em seu próprio sangue. Queria senti-lo uma ultima vez. Saber que ele foi real e não um sonho.

– Não. – Loki segurou na mão dela e finalmente desabou. Toda aquela mascara de um ser quase intocável, caiu por terra quando suas lágrimas começaram a molhar seu rosto. Aquela cena o derrubou de seu pedestal e ele havia se ferido com a queda. A dor era insuportável.

Abaixou a cabeça por sobre o peito da mulher e começou a soluçar. Ele a perderia, aquilo não podia acontecer. Roxie alisou-lhe os cabelos negros, igual quando ela o colocou para dormir. Sua mente não parava e ela não queria morrer. Não queria deixá-lo. Imaginava o que aconteceria dali em diante, quando seu corpo fosse enterrado e quando Loki ficasse só.

Dois minutos.

– Loki... – a voz da ruiva saiu fraca. Roxie já estava ficando pálida e letárgica. A mão do deus, que pressionava a veia jugular, já não conseguia conter tanto sangue. -... Me escuta...

– Não fala nada. – mandou ele com a voz embargada. Voltou seus olhos para ela.

– Me beija... – ela pediu e o deus arqueou a sobrancelha. – Eu sei que você prometeu... – em determinado momento a voz falhou e ele apenas lia os lábios dela. -... mas não me deixe morrer sem que eu te sinta outra vez. Por favor, eu imploro.

– Promessa estúpida. – falou ele e aproximou-se do rosto da mulher, deixando que seus lábios tocassem os dela. Roxie estava no céu outra vez. Ele provou com aquele beijo que ela o pertencia. A ruiva respondia ao carinho até que parou. Loki separou-se dela e olhou para seu rosto. A boca roxa, a cabeça tombada para o lado e os olhos fechados. Pegou no braço dela, na tentativa de sentir seu pulso. Estava viva ainda, mas quase não sentia as batidas. - Eu não posso perdê-la. – a voz de Loki saia quase como um sussurro, embora ele quisesse gritar a todo pulmão.

– Não há nada que possamos fazer. – Os olhos castanhos de Banner se encheram de lágrimas. Ele não era próximo da garota, mas ela era uma boa amiga.

– Eu acho que tem sim. – falou Thor.

– O que? – Loki o olhou aturdido.

– A sala de cura. Asgard. – falou o loiro e Loki o olhou apreensivo, mas logo percebeu que mesmo que eles abrissem a Bifrost, eles não conseguiriam chegar a tempo.

– A ponte é muito extensa. Ela não vai aguentar. – Os olhos verdes se voltaram para a mulher que permanecia imóvel em seus braços.

– É por isso que quem a levará será o Mercúrio. Ele pode correr com ela até a sala, em questão de segundos.

– Claro! – falou o velocista enxugando as lágrimas e se aproximando. Abaixou ao lado do corpo de Roxie e Loki ajudou a coloca-la em seus braços.

– Corra com ela e só pare quando estiverem entre as curandeiras, entendeu? – Falou Loki. – Se ela morrer, eu mato você. – o jovem assentiu pressionando, o quanto podia, o ferimento da garota.

– Eu também vou. – Falou Steve se aproximando.

– É melhor ficar, Steve. – falou Tony. – Já estamos com cinco vingadores a menos, não podemos perder outro. – Não havia alegria em Stark e por isso não havia ironia ou brincadeiras. Ele estava extremamente sério.

– Eu volto e trago notícias. – respondeu Pietro e o capitão assentiu.

– Heimdall. – gritou Thor e uma luz atingiu os quatro que estavam ali. Eles foram sugados por ela e deixados na Bifrost. Antes que alguém conseguisse sequer pensar, Mercúrio correu pela ponte. Passou pela cidade, invadiu o palácio, abriu cada porta daquele lugar e finalmente chegou na sala de cura. Tudo isso em um quarto do tempo que ele realmente levaria para chegar lá. Havia se esforçado ainda mais para que Roxie não morresse. Colocou a jovem deitada em cima de uma mesa que, ao receber o corpo, acendeu.

As curandeiras se assustaram ao ver aquela cena.

– Ela está morrendo. – Mercúrio afastou-se da mesa. – Façam alguma coisa.

– Não sabemos quem é ela e nem quem é você. – falou uma das mulheres.

– Mas eu sei quem eles são. – Frigga abriu a porta apressadamente. Parecia aflita, com os olhos inchados. Estava chorando. – Cuidem dela. Façam o que for necessário.

– Sim, minha senhora. – concordaram as mulheres e rapidamente se colocaram ao redor de Roxie.

Uma delas iniciou o processo. Vários fios de energia se entrelaçaram e formaram o corpo da ruiva em forma de projeção. A parte ferida ficou em um vermelho vivo, enquanto que o restante de seu corpo permanecia na cor laranja. A mulher, que mexia naquela maquina chamada de forja de almas, acionou um botão e a projeção desceu por sobre Roxie. Imediatamente quando aquilo a tocou, ela sentiu como se todo o frio do mundo, se concentrasse nela. Mesmo que inconsciente, começou a tremer.

Os fios se entrelaçaram na veia da garota e serpentearam ao redor do corte. Ao final, a veia foi completamente restaurada, mas a perda de sangue havia sido demais. Dessa forma, ela entrou em choque hemorrágico.

Loki abriu a porta do lugar apressadamente. Havia chegado ali rápido porque dois cavalos já aguardavam ele e Thor na Bifrost. Provavelmente Frigga havia visto aquilo acontecer.

As mulheres tentavam, a todo custo, fazer com que o corpo de Roxie fosse incentivado a produzir sangue, para suprir a necessidade de reposição, mas aquilo estava demorando mais do que o esperado.

O deus passou correndo para dentro da sala e segurou na mão da ruiva. Estava pálida, gelada, suada e azulada. Só conseguia saber que ela ainda estava viva, por causa do coração da projeção que batia descompassado, mas batia.

– Não pode estar aqui. – falou uma das mulheres.

– Eu sou o príncipe de Asgard. Posso estar onde eu bem entender.

– Não aqui! – falou Frigga, depois que a curandeira a olhou implorando para que ela intervisse. – Você disse bem, é um príncipe e não um curandeiro. – A rainha alisou o rosto do filho, enquanto o puxava para longe. O braço de Roxie pendeu para fora da mesa. – Espere lá fora. Aqui dentro só vai atrapalhar. – Ele lançou o olhar para a ruiva e de volta para Frigga. – Eu estarei aqui. Cuidarei dela.

– Não a deixe morrer, mãe.

– Ela não vai morrer. – A mulher beijou a testa do filho e fez com que ele saisse do lugar, fechando a porta logo depois.

...

Aqueles incríveis olhos azuis abriram devagar, porque a luz os feria. Talvez fosse porque o sol, que entrava por uma das janelas abertas, refletia nas mais diversas peças de ouro daquele quarto ou porque ela já dormia há dois dias. Molhou os lábios com a ponta da língua e respirou fundo. Sua garganta queimava por um pouco de água.

Virou a cabeça em busca de alguém que pudesse dizer onde ela estava e, de quebra, lhe trazer o que beber. Buscou em todo o quarto, até que o viu. Loki estava sentado em uma cadeira próxima da cama, com a cabeça apoiada no colchão. A ruiva sorriu ao vê-lo ali.

– Confesse que você adora ficar me olhando dormir. – falou ela e o deus levantou a cabeça rapidamente. – Essa mania de montar vigília na beira da minha cama é velha.

– Vamos começar a enumerar as coisas. – ele sorriu. Era um sorriso de alivio. – Primeiro: esse quarto é meu, portanto a cama em que está deitada também é minha e segundo: eu jamais confessarei, nem sob tortura.

A mulher sorriu e esticou a mão, tentando tocar no deus. Ele sentou-se na cama e aproximou-se.

– Me perdoe. – Roxie falou baixo. – Eu tenho sido uma humana tola e... - O deus a calou beijando-lhe os lábios. Era urgente. Ele precisava tirar a imagem do último beijo deles da cabeça. Precisava substituir a frieza dos lábios dela, naquele momento, pelo calor que agora emanavam. Precisava sentir ela em resposta mais avidamente e não tão letárgica, quanto da outra vez. Ele precisava ter a certeza que ela estava viva. Depois de alguns segundos, separou-se dela. A mulher alisou-lhe o rosto. Sorriu. – Eu acredito em você. Precisei ficar longe e quase morrer para que isso acontecesse e prometo não se repetirá. – Loki assentiu. – Eu só não entendo o porquê de ter me visto e não Wanda.

– Ela tomou a sua forma. – ele falou ficando extremamente sério. Arrependeu-se grandemente de não ter dado um fim em Wanda quando teve chance. Nada daquilo teria acontecido.

– Como não percebeu que não era eu?

– Eu vou lhe mostrar como. – Respondeu ele. – Só fique por perto e não toque em nada. Entendeu?

– Não tocar em que? – perguntou a mulher e Loki a tocou na cabeça. Ela sentiu um solavanco forte e quando se deu conta, estava em outro lugar. Completamente diferente do quarto do deus.

Havia um enorme ponte central branca e várias portas, tantas que Roxie não conseguiria contar nem que passasse mil anos ali. Era uma desorganização incrível. Tinham várias portas soltas em lugares que não eram para estar ou no chão, que mais pareciam alçapões.

Haviam algumas tão minúsculas que nem mesmo um camundongo conseguiria passar, também tinha uma que nem mesmo se via o seu início, de tão alta que era.

Uma porta azul escura passou voando por cima da sua cabeça e outra apareceu em sua frente, desaparecendo no segundo seguinte.

Reparou em outra porta, entreaberta, que não levava a lugar nenhum a não ser para uma parede de concreto. Havia também duas que se sobrepunham, como se o que houvesse ali dentro, tivesse sido substituído por outra coisa.

– Onde estamos?

– Em minha mente. – respondeu o deus olhando em volta. Precisava de uma porta em específico. Segurou na mão da ruiva e a conduziu até aquela minúscula passagem que, ao se aproximarem, tomou o tamanho ideal para um adulto. Eles a atravessaram e chegaram a um corredor extenso onde haviam mais entradas, porém nada especiais iguais as que estavam no salão principal.

A principal diferença entre elas eram as cores, várias cores. Algumas com manchas muito evidentes, as vezes tomando toda ela.

Roxie passou por uma que lhe chamou a atenção. Não pela cor, já que era de um vermelho sangue intenso, mas pela força que emanava dela. Esticou o braço e não conseguiu impedir que sua mão a tocasse. Assim que sentiu a superfície em seus dedos, uma tristeza tremenda lhe invadiu e as lagrimas começaram a correr, sem que ela tivesse o mínimo de controle sobre aquilo. Começou a soluçar alto e assim Loki percebeu que ela ficou para trás. Ele voltou rapidamente e puxou o braço dela.

– Eu disse para você não tocar em nada, humana teimosa. – ele falou sério, mas não grosso. Enxugou o rosto dela e a ruiva jogou-se nos braços dele. – Também não gosto dessa memória.

– Eu sinto muito. – falou ela abafadamente.

– Está tudo bem. Eles não são bons em tortura. – respondeu forçando um sorriso e uma voz calma. Somente para que a garota parasse de chorar. A memória por trás daquela porta foi uma sessão de tortura feita a ele, enquanto estava em poder de Thanos. – Vamos indo. Não podemos perder tempo. – Ele puxou o rosto da mulher para olhá-lo. Ela assentiu. Loki segurou em sua mão outra vez e não soltaria mais. A humana era influenciável demais para andar solta ali dentro.

Passaram em frente a uma porta azul e ela se abriu só. Roxie entrou primeiro e logo depois veio o deus.

– Achei que não tivesse retornado ainda. – O Loki da lembrança olhou para a ruiva, que entrou por sua porta, e de volta para o livro que lia.

– Sou eu. – falou Roxie vendo a sua cópia caminhar na direção do deus, falando algo sobre relatório da missão. A ruiva estava perplexa com aquilo.

– Não é você, é a Wanda. – respondeu o deus ao seu lado, com nojo na voz ao citar o nome da mulher.

– Como ela pôde fazer isso? – falou Roxie vendo a feiticeira tomar o livro da mão de Loki, ler alguma coisa, fechar e em seguida subir em cima do deus.

– Eu não sei, mas ela vai pagar caro pelo que fez a você. – ele olhou a cicatriz fina no pescoço na mulher. – É uma promessa e dessa vez não vou desfazê-la. – O deus puxou Roxie de volta pelo corredor, quando a sua cópia retirou a blusa. Passaram pela porta que, no minuto seguinte, voltou a ser minúscula. – Agora você sabe, de verdade, o que aconteceu. Estamos quites. – Loki falou referindo-se ao fato de ter dado uma volta na mente da ruiva anteriormente. Roxie sorriu e assentiu. Deu uma última olhada no lugar.

– Minha mente era assim também? – ela perguntou encarando-o. O deus a olhou com um sorriso debochado nos lábios. Ela estava querendo comparar a mente dela com a mente de um deus? Sorriu ainda mais e balançou a cabeça negativamente. – E essa porta, como funciona? – perguntou olhando um lugar vazio, onde havia apenas a moldura, com duas fitas negras cruzando-a. Formava um “x”.

– Provavelmente alguma que Charles não recuperou. Já tentei descobrir que memória estava ai, mas não sei. Minha mente parece completa.

– Talvez não fosse uma importante. Por isso não sente falta dela.

– O professor não apagaria uma memória sem importância, Roxie. – respondeu seriamente. A mulher assentiu e virou-se.

– Aquela é linda. O que tem atrás dela? – a ruiva encarou a porta e apontou para ela. Loki virou-se e paralisou ao ver a imponente porta negra, com correntes amarrando-a de uma forma que parecia proteger alguma coisa extremamente preciosa. Era exatamente como a que ele viu na mente de Roxie. O que o abismava não era o fato de ser idêntica a da ruiva e sim, o fato dele nunca tê-la visto ali antes.

Os dois caminharam até ela e as enormes correntes caíram no chão. Loki estranhou o fato de ter sido tão fácil dessa vez. Lembrou-se que quando viu aquela porta na mente de Roxie, ele fez um esforço tremendo para conseguir abrir apenas uma greta pequena.

A ruiva se precipitou e segurou na maçaneta, estava muito curiosa, mas ao tocá-la sentiu como se sua mão estivesse queimando. Retraiu o braço por reflexo.

– Eu disse para você não tocar em nada. – ele franziu o cenho repreendendo-a. Aproximou-se da porta e tocou a maçaneta. Não o queimou. Roxie estava de intrusa ali e haviam vários truques para impedir que algum desavisado invadisse a sua mente e descobrisse coisas que ele não queria revelar.

Abriu a memória e deu de cara com os jardins de Asgard. A mesma cena que ele havia visto na porta de Roxie, só que agora era mais claro. Viu a menina ruiva, de oito anos, perseguir a bola voadora e intrigou-se com aquilo. Logo atrás dela, ele vinha correndo. Aparentava ter a mesma idade que ela e brincavam juntos.

– Me dá a bola. – pediu autoritário.

– Se vamos brincar, tem que aprender a dividir. – rebateu ela, colocando o brinquedo nas costas. O menino, de cabelos negros, a olhou seriamente. Os olhos verdes apertados e a mente trabalhando rápido demais.

– A mamãe mandou chamar para o jantar, vocês não vêm?

– Eu estou indo. – respondeu ela e deixou que a bola caísse no chão. Loki a pegou. – Ela fez purê de batatas, Thor? – ela parou em frente ao rapaz, que aparentava ter onze anos.

– Sabe que a mamãe não esquece de você. – ele passou o braço ao redor do pescoço da ruiva. – É a preferida dela.

– Eu não sou preferida, eu sou a caçula.

– É a mesma coisa. – o loiro respondeu e sorriu. Os dois começaram a caminhar em direção ao palácio, até que a ruiva deu falta de Loki. Largou dos braços de Thor e voltou correndo, puxando o irmão para perto e voltando ao loiro. Os três seguiram até o palácio, juntos.

Um força deixou aquela memória e arremessou Roxie e Loki para fora dali. Em seguida a porta se fechou e as correntes voltaram a tomar toda ela.

A ruiva encarou o deus e ele nem ao menos piscava. Os olhos dela encheram-se de lágrimas, pois sabia o que aquilo significava. Imediatamente após isso, Loki os forçou a sair de suas memórias e os dois estavam de volta ao quarto dele.

– Eu sinto muito. – falou uma voz feminina na porta. Frigga.

– Eu conheço você. – Roxie encarou a mulher.

– É bom te ver outra vez, Roxie. – falou a loira forçando um sorriso.

– O que está acontecendo aqui, mãe? – perguntou o moreno.

– Loki, eu preciso falar com ela primeiro.

– O que está acontecendo aqui? – ele gritou de raiva. Roxie o olhou apreensiva. Frigga respirou fundo.

– Eu tive outro filho. – começou ela a falar. – Um pouco depois de você. Era uma menina que foi tirada de mim de uma forma extremamente cruel e agora está de volta.

– O que? – ela perguntou apreensiva. – Você está querendo dizer...

– Que você é ela. – sorriu. – Bem vinda de volta, Sigyn.


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Notas finais do capítulo

Gente, tive uma ideia um tanto quanto curiosa. Queria muito saber quem são vocês e ter um contato melhor fora daqui, do Nyah... Então, criei um grupo para que, quem quiser, adicionar para gente ter mais liberdade de conversar e talvez até fazer um grupinho no chat, o que acham??? Todos são bem vindos... Adicionem, meus anjoooos!!!!

https://www.facebook.com/groups/1514731075439569/

Beijinhos e espero que tenham gostado do capítulo...

S. Laufeyson (ou melhor dizendo.. Sigyn Odinbint... XD)!!!!!