Shouldn't Come Back escrita por EviGrangerChase


Capítulo 15
Parque dos Doze


Notas iniciais do capítulo

Heeey!!! Demorei né? Sorry, foi mal mesmo, eu estava sem tempo kkkk mas aqui estou kkkkk Obrigado a todos que me mandaram reviews e aos que não mandaram: Mandem reviews!!! A mão não vai cair!!! Poxa gente, não custa nada não é?? Não sabem como é importante o review de vocês pra quem tá escrevendo a história! Espero que gostem do cap. Posto o próximo assim que eu puder!! *.*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/496294/chapter/15

POV Annabeth

Entrei no meu quarto e percebi que não havia nada para eu fazer. Eu já havia tomado banho, não estava com vontade nenhuma para ler ou ouvir música, por um milagre eu não tinha tarefa de casa e ainda era cedo para me arrumar. Acho que eu estava ficando depressiva de novo. Percebi que estava com fome novamente. Credo, eu estava parecendo a Thalia e a Piper.

Resolvi esgueirar-me sorrateiramente pela cozinha, mas minha mãe me pegou no flagra.

–Annabeth, venha almoçar comigo. O almoço está quase pronto. – falou sem levantar a cabeça do livro que estava lendo.

Estava pronta para recusar, dizer que estava sem fome – mentira descarada- mas meu estômago roncou e me sentei na sua frente.

–Que hora você vai encontrar Luke? – perguntou minha mãe ainda sem me olhar.

–Às duas. Por quê?

–Nada. Só queria saber.

–E você? – não consegui evitar.

–Também. Mas acho que ele virá mais tarde. – ela levantou-se ainda sem me olhar. O que eu havia feito pra ela? Quando voltou, trazia uma deliciosa lasanha.

Percebi que estava sem um prato e fui correndo pegar um. Ataquei a lasanha ferozmente.

Senti que eu havia comido demais. Elogiei minha mãe pela comida, mas ainda assim tive que lavar a louça.

Fui para meu quarto, mas ainda era cedo, então peguei um livro em minha estante e deitei na cama para ler. Era O Senhor dos Anéis. Ia me manter ocupada por um bom tempo. Estava lendo o início do sexto capítulo quando escutei barulho de saltos e olhei a hora em meu celular. Faltavam quinze minutos para Luke chegar.

Dobrei o canto da folha já que não tinha tempo para procurar um marcador. Corri até o banheiro e tomei um banho muito rápido. Voei para meu guarda-roupa e peguei a primeira roupa que encontrei, assim como meus acessórios. Meu vestido era vermelho. Calcei um all star branco. Meus acessórios eram prateados. Passei delineador e um batom claríssimo. Deixei meus cabelos soltos.

Desci as escadas e encontrei minha mãe pronta e bem-vestida. Ela me olhou e sorriu. Ela usava uma calça jeans clara, uma regata preta e um delicado colete jeans. Usava sapatos de salto pretos. Estava bem maquiada e os cabelos tinham apenas uma presilha. Em sua mão, um óculos de sol que usaria ao sair.

Não tive tempo nem de sentar no sofá e escutei uma buzina.

–Parece que sua carona chegou – falou minha mãe. Ela parecia... infeliz.

–É. Até mais. – falei beijando-lhe a bochecha.

Sai em direção ao carro que me esperava, um lindo Mercedes branco conversível. Entrei no carro. Luke estava de óculos escuros e uma roupa simples.

–Boa tarde – cumprimentou-me com um sorriso.

–Boa tarde – respondi sorrindo também.

–Aonde vamos? – perguntou enquanto dava a partida.

–Que tal a gente visitar o Parque dos Doze? – sugeri. – Não fica muito longe, é só virar à direita e seguir até a entrada da cidade.

–Parque dos Doze? O que é isso? – perguntou enquanto fazia a curva. Não pude evitar uma risada. Todo mundo fazia a mesma pergunta.

–Bom, é um parque onde tudo que existe lá é igual a 12 ou múltiplo dele. – pela expressão de Luke, percebi que ele não havia entendido nada. – Bom, segundo a história do local, ele foi construído em homenagem aos deuses gregos, mas também há versões, também verídicas, de que o nome é por causa das 12 cabanas que ficam ao redor do lago, todas elas são uma espécie de quiosque. Elas representam os 12 deuses Olimpianos.

Percebi que ele pouco havia entendido, mesmo com minha explicação, no entanto sua pergunta me surpreendeu.

–Tem patos?

Demorei a responder, pois tentava entender o sentido da pergunta. Ninguém perguntava se tinha patos.

–Bom... tem sim – comecei hesitante – Dizem que o número de animais é múltiplo de 12. Sempre.

–Mas e quando nascem patinhos?

–Eles doam para sítios e fazendas de turismo... Como é que a conversa veio parar nos patos? Por que perguntou sobre eles?

–Tenho trauma de patos.

–Como assim? – perguntei estupefata e tentando conter o riso ao mesmo tempo.

–Eles me atacaram quando visitei o sítio de uma tia, irmã de minha mãe. Nunca corri ou gritei tanto na minha vida.

–Mas patos não atacam ninguém, são pacíficos. Tem certeza que não eram gansos?

–Acho que eram. – seu tom era pensativo. – Mas pra mim eram patos. – concluiu.

–Chegamos. – falei tentando evitar o silêncio constrangedor.

Luke procurou uma vaga no estacionamento lotado até que por fim conseguiu uma que fora liberada há poucos minutos.

Descemos e seguimos em silêncio até a entrada do parque. Não pude deixar de me maravilhar com a beleza do lugar, mesmo já o tendo visitado tantas vezes. O imenso lago ao centro refletia a luz do sol, causando um efeito indescritível, que misturava mistério e uma beleza ofuscante. A área do parque ficava entre colinas. Parecia que tinha sido moldado por alguém, tamanha era a perfeição e simetria com que fora construído. Colinas cercavam o parque por todos os lados e a cada pouco metros, escadas de mármore branco conduziam os visitantes até perto do lago.

Descemos as escadas com calma, observando aquele pedacinho da Grécia. As cabanas não eram de madeiras ou pedras. Eram de mármore branco, sustentado por grandes colunas dóricas, como as do Pathernon.

As duas maiores ficavam em frente à escada que descemos. Supostamente, representavam Zeus e Hera, os reis dos deuses. Do lado de Hera havia as que representavam as deusas e do lado de Zeus, as que representavam os deuses.

Caminhamos ao redor do imenso lago, vimos os patos, que felizmente não nos atacaram. Contei a Luke como era a faculdade e como era legal morar nessa cidade.

Compramos um sorvete – o meu era de chocolate, claro - em uma das cabanas e sentamos em um dos bancos ao redor do lago. Percebi que Luke cuidava cada pato que passava caminhando perto de nós. Revirei os olhos. Ele não estava fazendo isso, certo?

Enquanto sentíamos o vento no rosto, percebi uma garota nos observando, ou melhor, observando Luke. Ela tinha cabelos escuros, pouco abaixo dos ombros, usava óculos com armadura preta e branca. Tinha olhos castanhos. Usava um short simples e uma blusa verde. Ela parecia realmente interessada em Luke. Sorri para ela, que corou e abaixou a cabeça. Luke não percebeu.

Percebi que eu e Luke parecíamos um casal, algo que me deixou um pouco incomodada. Não que eu não gostasse de Luke, eu só não sentia nada por ele no sentido de namorar. Resolvi parar de pensar nisso.

–Então... Parece que você mal chegou à cidade e já está arrasando corações – falei sorrindo, enquanto olhava a garota de esguelha, que agora conversava com uma amiga.

–O quê? – Luke virou a cabeça como o exorcista para ver o que eu olhava. Gritei para que não olhasse, ou pelo menos, fosse mais discreto.

A garota não olhava mais para ele, que se virou para mim.

Luke aproximou-se de mim. Não entendi o que estava fazendo, até que vi seus olhos fechados e seu rosto chegando cada vez mais perto. Pensei em me aproximar também, mas a imagem de cabelos negros e olhos verdes invadiram minha mente e me afastei bruscamente.

–Desculpe –falei atordoada – Eu não queria...

–Tudo bem – resmungou Luke. – Eu que devo pedir desculpas.

– Acho que vou ir. - falei, ainda abalada pela visão do rosto de Percy - Não parece, mas o tempo passa quando nos divertimos – apontei para o sol que se punha, tentando melhorar o clima que se abateu sobre nós.

Luke deu um pequeno sorriso desanimado. Eu o havia magoado, mas fiz sem intenção.

–Bom, até amanhã. – falei e dei-lhe um beijo na bochecha. Escutei Luke resmungar um “até”.

Subi as escadas praticamente correndo. Eu estava ficando cada vez pior. Quando cheguei ao topo da colina, percebi que estava sem carro. Eu não queria voltar a encarar Luke depois do que eu fizera. Peguei meu celular para chamar um táxi, mas como nada na minha vida é normal, a única coisa que percebi que faltava para estragar meu dia aconteceu:

–Annabeth!? – falou uma voz irritantemente conhecida, cujo dono da voz fazia meu coração disparar na simples menção do seu nome.

Virei-me lentamente até ficar de frente para àquele par de olhos verdes que eu tanto odiava e amava ao mesmo tempo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai?? Reviews pleasee!!
Kisses *.*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Shouldn't Come Back" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.