Apenas Mais Uma de Amor escrita por Yukino Miyazawa


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi eu sou a Dori!Bricaderinha, estava com essa ideia na cabeça a um bom tempo, mas como não sou lá uma boa escritora, tentei ignora-la. Mas não deu. Então saiu esse prólogo e a metade do primeiro capitulo. Então é assim, vocês vão ter que viajar um pouquinho comigo. O Niko não foi na casa da Pillar no natal falar pra ela perdoar o Felix, sendo assim ela nunca soube que ele vendia cachorro quente, e nunca o perdoou. Quando descobrem que o Felix jogou a Paulinha na caçamba, é revelado também que ele causou o acidente do Atilio, e todas as falcatruas dele. Ou seja o que se mantém igual é a amizade do Felix e do Niko, que nesse prólogo começa a ser alterar. Depois dessa nota gigante, boa leitura, e perdoem os erros que encontrarem pelo caminho, e podem joga ovos, tomates, pedras, beijos, abraços....



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27 de dezembro de 2013

Niko suspirou.

– O que foi - Félix perguntou com um sorriso curioso.

Niko correspondeu o sorriso - Apenas pensando...

Félix o olhou franzindo a testa, sabia que teria que ser cauteloso, qualquer passo em falso Félix fugiria. Colocou sua mão sobre a do moreno, como se assim pudesse impedi-lo de fugir.

– O que você pretende fazer Félix, você não pode passa o resto da sua vida vendendo hot dog - ele desviou o olhar - Estive pensando... Estou precisando de um gerente, e você seria perfeito para o cargo. - Félix o encarou, surpresa estampada em sua cara.

– Niko... você esta mesmo me chamando para ser gerente do seu restaurante?! - perguntou não podendo acredita em quão ingênuo Niko podia ser.

– Félix aceita! Estou precisando muito de um gerente

– Mas Niko... Eu contei para você que eu faturei uns contratos do hospital... eu vou super fatura os peixes também, vou comprar uma sardinha pelo preço de uma baleia

– Félix seu bobo você nunca faria isso comigo - Félix suspirou um misto de incredulidade com irritação, como uma pessoa podia ser tão ingênua - Félix eu gosto de você... Eu quero você mais perto de mim.

– Você... - Félix limpou a garganta antes de continuar - Niko, eu não sou um homem bom - disse abaixando o olhar.

Niko sentiu seu coração afundar - Você é um homem bom Félix. - segurou o rosto dele obrigando-o a olha-lo, queria que ele visse o que estava nos seus olhos, mas que isso queria que Félix visse o que estava no seu coração.

– Niko você é tão ingênuo... Eu devo ter salgado a santa ceia para ouvir algo assim - Félix se levantou. Niko não podia deixa-lo fugir. E só havia um jeito de fazê-lo fica.

– Então é isso, você não vai aceitar minha proposta por orgulho, o que é ridículo, pois você esta vendendo hot dog na 25 de março - disse usando seu tom mais irritado, quando um brilho apareceu nos olhos dele percebeu que tinha conseguido acertar o alvo.

– Achei que você tinha dito que vende hot dog era um trabalho honesto como qualquer outro.

– E é, mas você pode mais Félix, você já foi presidente de um hospital - Niko respondeu agora realmente irritado.

– Niko você não saber de nada - Félix disse em tom frio e Niko recuou, havia algo ali, que não pode identificar. Mas não ia desistir, não agora.

– Você acha que merece passar pelo que você esta passando!? - disse em descrença.

– Você não entende... - Félix passou a mão pelos cabelos se despenteando

– Entendo que você, é um homem inteligente, capaz e bom Félix e...

– Eu sou um monstro Niko - a confissão saiu em um sussurro, mas pareceu a Niko que Félix havia gritado a plenos pulmões. Ele o encarou, havia tantos sentimentos naquele olhar.

– Você diz que sou um homem bom, mas saber qual é a verdade, eu não sou - Niko ficou arrepiado com a frieza com que Félix disse essas palavras, e não pode se mexe com as palavras que vieram depois.

– Quer saber por que deixei de ser presidente do San Magno... Hein Niko?... Não foi por causa do desfalque que eu dei... Foi por que descobriram que eu joguei a Paulinha, a filha da Paloma dentro de uma caçamba de lixo recém-nascida, e mais... Descobriram que tentei matar o Atílio... Você quer a lista de pessoas que eu enganei? Então não diga que eu sou um homem bom! - Félix gargalhou, uma gargalhada sem um pingo de alegria.

– Agora você me enxerga! - disse. Sua voz parecia de alguém agonizando.

Niko sentia as lágrimas escorrem por seu rosto, a confissão de Félix ainda ecoando em seus ouvidos, mas não conseguia ver um mostro na sua frente. Via apenas alguém que precisava... Do que Félix precisava?

Niko desfez a distancia entre eles com dois passos largos. Félix o encarou em desafio. Niko o olhou intensamente, ele estava se equilibrando em uma linha muito fina. Niko diminuiu a pequena distancia entre eles chocando seus corpos. Apertou Félix contra seu peito, o corpo do moreno ficou tenso com o contato inesperado. Ouvia a respiração do moreno se acelerando, a cabeça dele indo de encontro ao seu ombro, seus dedos apertando seus braços como garras. Os soluços e as lágrimas não demoraram a chegar, o corpo dele tremia incontrolavelmente. Niko cravou seus dedos nas costas dele, mas por mais que tentasse não conseguia segura-lo mais forte. Os soluços de ambos ecoavam pela sala. Niko queria dizer algo, mas as palavras não saiam, suas mãos traçavam círculos nas costas dele. O que poderia dizer para que ele entendesse que o que ele havia feito, não tinha mais volta, mas que ele poderia recomeçar. Recomeça como uma pessoa melhor, e que Niko faria de tudo para ajuda-lo. Niko se afastou o suficiente para olha-lo, mas não longe demais para que deixasse de abraça-lo.

– Félix... Você... - Niko não pode continuar, pois os lábios dele estavam no caminho, pressionando contra os seus, durou um segundo e Félix se afastou a boca entreaberta, os olhos arregalados em pânico. Niko sentia sua boca formigando. Félix o beijou?! Foi um sonho?! E agora?!

Niko colocou os braços em volta do seu pescoço, e levou os lábios ate os dele. Félix hesitou por um segundo antes de passar os braços em voltar do loiro delicadamente. Como um interruptor sendo ligado Niko sentiu o beijo mudar, e todo autocontrole de ambos se esvaiu. Com uma mão Félix o puxava para mais perto como se ainda houvesse espaço entre seus corpos, a outra mão estava em seu cabelo em uma caricia que fazia as pernas do Niko ficarem bambas. A verdade era que Niko nunca tinha beijado ninguém assim, com essa paixão que ele não sabia de onde tinha vindo. Sua cabeça girava e girava, seu sangue fervia...

Niko inclinou a cabeça, enquanto sentia a boca dele sobre seu pescoço, Félix respirou fundo e parecia que ia dizer algo, mas Niko o puxou colando seus lábios nos dele impedindo que ele dissesse qualquer palavra. Gemidos escapavam de suas gargantas, o que fazia com que se beijassem com mais força, mal podiam respirar. Félix o segurava com tanta força, que provavelmente acordaria cheios de hematomas, mas isso não importava. O que importava para Niko era que ele conseguia sentir o coração dele, batendo tão forte como o seu. E era isso que importava.


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