Quem Disse Que O Amor Pode Acabar? escrita por Beth


Capítulo 6
He Is Back


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Obrigado a todos os leitores que comentaram!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/494819/chapter/6

Mac estava com ambas as mão dentro do sobretudo azul marinho, e tentou evitar o pensamento de que fora Stella que o comprara. Em seu aniversário, ela lhe dizia que ele ficava bem de azul, e que ele já tinha muitos sobretudos pretos, não precisava de outro.

As coisas não estavam saindo como ele queria, ou imaginava.

O que acontecera ontem não devia acontecer, fora um deslize. E deslizes como esse não deveriam acontecer novamente, ele suspirou e virou a esquina, um homem de terno escuro passou por ele apressado enquanto falava no telefone.

Um grupo de meninas passaram rindo, Mac se preparou pra virar a rua, seus olhos pararam no seu reflexo no prédio do outro lado da rua.

Lá estava ele de pé, e poucos metros atrás, um homem de casaco preto estava parado escorado na parede de um café, com um leve sorriso, o capuz do casaco escondia boa parte de seu rosto.

E por um segundo Mac poderia jurar, que ele estava olhando diretamente pra ele, como se soubesse que Mac o havia visto, mas não deviou o olhar.

Uma mulher deu um empurrão em Mac ao passar, o sinal havia fechado, e desviou sua atenção do vidro e do homem longe.

Mac olhou novamente para o prédio, não havia ninguém lá, ele se virou, a loja estava ali, mas não havia homem nenhum.

Seu primeiro pensamento era de que estava sendo seguido, mas rapidamente ele descartou a hipótese. Uma das primeiras regras quando se está seguindo alguém, é não deixa-lo ver ou perceber você.

Então se ele estava sendo seguido, o homem era extremamente idiota, ou não se preocupava nenhum um pouco que ele o visse.

Mas quem se daria ao trabalho de sair de New York pra vir até New Orleans, apenas pra segui-lo? Outro pensamento surgiu, um nome, Shane Casey.

Ele sacudiu a cabeça, por mais psicótico e louco que ele fosse, era impossível que ele não estivesse morto. Sid cuidara pessoalmente de fazer a autópsia no corpo dele, e não houvera qualquer roubo do corpo, e Mac checou pessoalmente se o homem que estava sendo mandado para o enterro era realmente Shane.

Shane podia fazer muitas coisas quando estava vivo, e ressuscitar definitivamente não era uma delas, e até mesmo fingir a própria morte não fazia parte do estilo dele.

Mac suspirou, estava ficando louco, e paranoico.

XXXXXXX

–Conseguiram algo sobe as capsulas do tiroteio da padaria?- Stella falou se escorando sobre o balcão, Bennett assentiu.

–Sim, não constava ninguém no nosso banco de dados. E então eu joguei no banco nacional- Ele falou virando a tela pra ela, Stella encarou a foto do homem a sua frente- Conhece?

Stella sentiu sua perna ficar mole como se feita de gelatina, ela fechou os olhos. Como ela poderia ser tão sortuda?! Se engarrafassem sua sorte teriam uma bomba de destruição em massa!

Deus não podia ser ele! Ele era um psicopata, estava em uma prisão no estado de New York! Como poderia ir parar em New Orleans?! Ela se obrigou a respirar fundo, era fácil resolver isso.

–Stella, você o conhece?!- Bennett perguntou preocupado, ele nunca havia a visto tão pálida assim. Aparentemente muitas coisas novas sobre ela estava sendo revelado depois que aquele Taylor veio, ele pensou ressentido.

Stella andou até o telefone o puxou do gancho, ele abriu a boca, e ela estendeu a mão o fazendo ficar quieto, enquanto digitava desesperadamente com força.

–Por favor eu gostaria de checar se um preso ainda está ai- Stella murmurou se sentando, ouviu a policial perguntar quem ela era, Stella parou seu olhar encontrando o de Bennett, a detetive não falou nada- Stella.

Sobrenome. A policial do outro lado pediu, Stella respirou fundo.

–Bonasera- Respondeu, e torceu pra que apenas isso bastasse. Não teria como negar se ela exigisse o outro sobrenome, e não havia como arrumar uma desculpa pra ficar sozinha.

Numero de distintivo.

–8946.

Só um segundo enquanto eu checo no nosso sistema.

Stella não respondeu, esse era um procedimento padrão. Eles tinham que se certificar de que ela era mesmo uma policial, e que ainda exercia a função. Stella suspirou, toda sua carreira estava na pasta que o homem iria puxar.

Det. Stella Bonasera Taylor?

–Sim.

Ela e Mac haviam concordado em manter seu sobrenome no trabalho, já havia confusão o suficiente com os Messer's. E de qualquer forma ela não poderia ser chamada de Det. Taylor, pois em poucos segundos isso chegaria ao ouvido de Sinclair, e logo alguém teria que abrir mão do seu trabalho no NYPD, ou ela ou Mac.

Sinclair teria seu presente de natal antecipado, um dos dois fora dali, pra ele colocar alguém mais influente, e que possa ocultar seus jogos políticos.

Era pra preservar a integridade do laboratório, Mac argumentou.

Det. Taylor, de qual preso a senhora precisa de informação?

–Drew Bedford, ele foi preso a mais ou menos 3 anos.

Receio não haver nenhum Drew Bedford aqui.

Stella suspirou. Claro! Como havia se esquecido, ele tinha mudado o nome. Fazia parte da sua vingança contra Mac, qual era o nome verdadeiro? And... O que?!

–Andrew Davis.- Stella lembrou, Bennett agora a encarava com uma ligeira ansiedade.

Ele foi solto. Conseguiu redução da pena, por bom comportamento e passou em todos os requisitos, inclusive exames psicológico.

Stella sentiu sua mão apertar o telefone com força e se obrigou a acalmar. Isso não queria dizer nada! Só por que ele estava solto não queria dizer que ele estava em New Orleans!

–Ele está cumprindo condicional então?- Ela perguntou pra confirmar. Nenhum preso em condicional estava realmente livre, ele sempre seria monitorado por precaução.

Sim.

–Pode localiza-lo pra mim? Checar se ele tem comparecido de volta a prisão semanalmente?- Stella pediu, a moça a pediu novamente que esperasse alguns segundos.

Ela fechou os olhos. Ele não podia estar solto.

Só Deus saberia o que aconteceria fosse mesmo Dew que tentara mata-la aquela vez. Ele era como Shane Casey, ou mesmo Harry Darius, ele não pararia, nunca.

Enquanto não fosse parado, tudo aquilo não fosse concluído. O que resultaria em ele de volta para a cadeia na melhor das opções.

Ou pior, em alguém morto. E ela não poderia suportar essa opção, mas algo dentro dela lhe dizia exatamente isso.

Isso apenas acabaria realmente com alguém morto. Por que não iria parar. Um dia ele fugiria da cadeia novamente, ou mesmo ser solto depois de cumprir toda a sua sentença, e ele voltaria ao jogo, voltaria e tentaria novamente.

Então só iria acabar, quando ele morresse, ou ele matasse um dos dois.

Detetive, ainda está ai?

–Sim, conseguiu os resultados?

O agente da condicional dele, disse que faz mais ou menos um mês que ele não comparece, e já emitiu um mandado de prisão. Mas ele não foi visto em todo o estado. Então ele provavelmente...

–Fugiu- Ela sussurrou se sentando, seu corpo desabando na cadeira- Obrigada.

Stella não esperou a resposta, desligou o telefone, apenas fechou os olhos e colocou a cabeça no mármore frio da mesa.

A caçada estava começando novamente.






Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É eu ressuscitei o Andrew!Kkkkk
Não me matem. Como diria minha querida mãe, quem é vivo sempre aparece.
Pessoal comentem! Leitores fantasmas não se acanhem! Estarei esperando ansiosamente os comentários! Beijos! E até o próximo sábado!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Quem Disse Que O Amor Pode Acabar?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.