Kajima Home escrita por Kid Leader


Capítulo 6
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Notas iniciais do capítulo

QUEM É VIVO SEMPRE APARECE! Agora irei retomar a fandic de vez, espero nã ter abusado da paciência de vocês. Espero que gostem desse episódio, boa leitura!



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Era por volta das 5:00. Luca estava sentada no palco, conversando com Yuuma e Haku. Em uma mesa um pouco afastada deles, Kaito, Gakupo, Meiko, Prima e Akaito. Os cinco ser reuniam sempre no final do expediente, para ver o quanto faturaram naquela noite. Sonika e Leon tinham ido embora alguns minutos antes. Luka observava de longe a mesa, notou que apesar do bar estar lotado, a cara do grupo para a situação não era boa. Kaito estava com uma expressão um pouco triste e insatisfeita. Luka vendo aqui, não teve como ignorar.

–Ei Yuuma e Haku, por que Kaito está com aquela expressão?

–Ele está assim por causa da situação financeira do bar, estamos com dívidas. - Respondeu Haku.

–Ele está com problema em conseguir ser dono do local mesmo. Kajima infelizmente, é localizado em um espaço alugado. - Yuuma finalizou.

–Mas o bar sempre está lotado, eu não entendo...

–Luka, mesmo o bar estando cheio todas as noite, ele tem diversas despesas. Aqui é um local onde tem gangues e pessoas de bem. Pode não parece, mas isso custa caro para Kaito. Despesas de luz, água, bebidas, manutenção.... Nós...

–Gostaria de ajudar... - Luka dizia com um olhar triste.

–Já está ajudando, só fazendo o seu trabalho aqui.

Luka deu um leve sorriso, era bom saber que estava fazendo algo para melhorar aquela situação toda. Não era um peso e sim um ajuda. Enquanto isso, foi ouvida uma batida na porta. Todos se entreolharam um pouco surpresos. Segundos depois foi ouvido um tiro, todos se levantaram assustados. Foi então que um homem alto entrou no local. Ele tinha cabelos castanhos penteados para trás com umas mechas brancas na parte frontal, olhos amarelos e barba por fazer, acompanhado de três homens e o principal: Uma aura misteriosa e assustadora emanava dele. Luka ficou completamente arrepiada e segurou o braço de Yuuma. Foi então que ela olhou de relance para a mesa e só Gakupo continuava sentado, mas dessa vez com um expressão fria.

–Desculpa pela porta, cheguei atrasado? - Perguntava o homem.

–Seu desgraçado, nem ouse. - Disse Meiko.

–Calma Meiko, deixa ele falar o que quer. - Kaito falava colocando a mão no ombro da morena, tentando fazer ela se acalma.

–Bom, eu só vim aqui para beber com meus amigos

–ACHA QUE ALGUÉM AQUI VAI TE SERVIR, SEU MERDA?!

–Ué, e por que não? Uma pena uma morena linda como você ser tão... você. - Ele dizia se sentando em outra mesa. Foi nessa hora que Meiko tentou ir para cima dela, mas rapidamente foi segurada por Kaito e Yuuma que havia corrido para ajudar o de cabelo azul.

–Calma Meiko... - A morena respirou fundo e se acalmou. - Se você veio só pra isso, iremos servilo. Prima, pegue uma cerveja para os 4 homens. - A morena de cabelos cacheados fez o que Kaito havia pedido.

–É melhor tomarem isso e sumir, pedaços de merda. - Dizia Prima colocando as bebidas na mesa e em seguida se afastando.

–Uau, as mulheres aqui estão bem... nervosas. Você tem dado o que a Prima gosta, Gak-ku?

–Ei Al, mantenha o respeito pelos meus funcionários.

–Enquanto os homens bebiam, Luka foi para mesa de seus amigos. Ela reparou que a expressão de Gakupo continuava fria, enquanto os outros observavam o grupo da outra mesa.

–Quem são eles? - Perguntava Luka bem baixinho para Haku.

–Aquele é Al e alguns da sua gangue. Eles já "ajudaram" Kaito em uns problemas no bar, então vem aqui algumas vezes. Mas nós não gostamos dele.

Luka estava assustava e preocupada, já que e expressão de Gakupo não mudava. A única coisa que ela conseguiu pensar em fazer era colocar a mão no ombro do de cabelo roxo, e assim fez. Ele sentiu o toque de Luka e olhou para ela. Ambos deram um pequeno sorriso um para o outro.

–Eu Kaito, essa é sua menina nova? - Perguntava Al apontando para Luka. - É a tal menina que canta bem?

–Sim, é ela.

–Realmente é bonita como falam, posso cumprimenta-la? - Al falava já levantando-se da cadeira. Ele seguia dando passos se aproximando de Luka. Foi quando Gakupo se levantou e ficou na entre Al e a jovem. Com um olhar penetrante e raivoso.

–Se você encostar um dedo nela, eu juro que te mato.

–Nossa... Parece que a novata tem um defensor. Se eu encostar, vai fazer o que?

–Se encostar, a minha promessa acontecerá mais rápido.

–Estarei esperando. - Ele falou dando as costas para Gakupo. - Vamos rapazes, parece que não somos bem vindos aqui hoje.

O grupo de Al se levantou e caminhou em direção a porta. Quando o moreno chegou na porta, olhou para trás e mirou Luka.

–Cuidado rosinha, as ruas são perigosas. Bye bye... - Disse Al saindo do local.

Kaito suspirou fundo e sentou-se na cadeira, Luka estava assustada, sentiu-se ameaçada com aquela situação. Gakupo olhou para ela sério, deixando-a ainda mais assustada. Prima rapidamente entrou no meio dos dois, fazendo-os tomar um pequeno susto.

–Ei Gakupo, se controle, ok?

–Você tem razão, é melhor fecharmos e irmos.

–Ok... - Dizia Kaito levantando da cadeira. - Podem ir, eu vou tentar dar um jeito na porta antes de sair. Vejo vocês a noite.

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Luka chegava na porta do apartamento junto a Haku quando lembrou que deveria ir comprar algo para cozinha, era a vez dela de preparar a comida daquele dia.

–EU JÁ VOLTO! - Luka disse correndo em direção ao elevador. Haku suspirou e entrou no apartamento, imaginou que Luka havia esquecido o jantar.

Luka chegou no elevador, apertou um botão e esperou alguns segundos. Quando as portas do elevador se abriram ela tomou um susto, Gakupo estava dentro dele, encostado na parede de cabeça baixa. Assim que ele sentiu a presença de alguém levantou a cabeça para ver, um pequeno sorriso se formou na boca de Gakupo. Aquilo fez Luka se arrepiar completamente, mas a rosada não teve opção. Entrou no elevador e observou as portas se fecharem. Gakupo voltou a olhar para baixo e Luka para a porta do elevador, mas seu rosto estava levemente corado.

Alguns segundos depois, o elevador parou. Os dois se entreolharam, mas Luka estava assustada enquanto Gakupo parecia calmo. Ele então desencostou da porta e foi na direção do painel de botões, apertou o botão no andar mais próximo porém nada aconteceu.

–Estamos presos. - Disse Gakupo.

–O QUE?! - Luka retrucou assustada. - O que vamos fazer?

–Esperar, daqui a pouco alguém aparece.

–Como consegue ficar tão calmo!? E se ninguém aparecer!? Esse fi...

–EI CHATINHA, CALMA! Olha.... Não vai acontece nada, ok? Vai ficar tudo bem.

Ao ouvir aquilo, o coração de Luka palpitou de uma maneira diferente de novo. Por que aquilo sempre acontecia quando Gakupo falava com ela? Luka então encostou na parede e deu um leve suspiro. Naquele momento, a única coisa que ela queria era ir pra casa. Os dois ficaram calados por uns minutos, até que Luka decidiu tomar a iniciativa e perguntar sobre o que havia acontecido no bar mais cedo.

–Gak-Gakupo? V-você conhece aquele homem que foi no bar hoje?

–Sim... Infelizmente.

–I-infelizmente?

–Sim e chega. Essas coisas não são da sua conta.

–Não?! Eu trabalho lá assim como você! Para de querer me manter fora das coisas, eu sou sua colega ou não!? - Assim que terminou a frase, Gakupo encurralou Luka na parede, olhou nos olhos dela com um olhar penetrante e ao mesmo tempo hipnotizante.

–Eu não quero que nada de ruim aconteça com alguém especial novamente.

Os dois ficaram se olhando por alguns segundos, os rostos foram se aproximando fazendo um sentir a respiração do outro. Luka não conseguia controlar seu corpo, sua boca parecia implorar para encontrar a de Gakupo.

–Ei, tem alguém ai? - Um grito vindo do lado de fora do elevador foi ouvido.

–Sim! - Gakupo respondia se afastando de Luka.

–Vamos tirar vocês dai!

–Tudo bem! - Gakupo então voltou seu olhar para Luka – Isso ainda não acabou.


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