Hamptons - Terminada escrita por BibihCooper


Capítulo 3
O beijo




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Voltei para as aulas mais decidida e focada do que nunca, a vaga na orquestra seria minha de qualquer forma. Não tinha tempo para pensar em mais nada, nem Peeta, Hamptons ou qualquer outra coisa que ecoasse em minha mente, até quando Cinna meu advogado ligou dizendo que precisava falar comigo com urgência. Fui até seu escritório, que fica bem próximo a minha casa.

– Bom dia Cinna! – entrei sorrindo em seu escritório

– Bom dia Katniss! – ele me abraçou sorrindo- Tenho ótimas notícias para você!

– Espero que sejam mesmo boas notícias. – me sentei em uma das cadeiras – Da ultima vez que vim aqui você me disse que eu estava ficando pobre e precisei arrumar um emprego.

– Me desculpe por isso. Mas o que tenho para te dizer é que as ações das empresas de seu pai voltaram a subir e isso significa que podemos procurar por mais investidores ou podemos tentar vender algumas delas.

– O que você me aconselha? Eu já te disse. Nunca tive a intenção de trabalhar em uma empresa e meus pais nunca acharam que o que aconteceu poderia acontecer o que houve.

– Bem o que eu te aconselho é procurar um bom administrador, conversar com ele e depois marcar uma reunião entre nos três, para decidirmos o que fazer. – ele sorriu para mim

– Farei exatamente isso! Mas agora preciso ir. Tenho que tocar lago dos cisnei. - abracei Cinna e segui para o teatro. Esperei até chegar sábado. Não conheço ninguém que entenda de negócios além de Peeta, então decidi por pedir a opinião dele sobre o que Cinna havia me dito. E já que ia pedir um favor a ele decidi por lhe preparar um almoço, com comida brasileira. Marquei com ele às uma e meia da tarde. Ele chegou pontualmente.

– Não é elegante chegar na hora marcada. – brinquei assim que ele entrou no meu apartamento

– Achei que ia precisar de ajuda, não era muito boa com cozinha a um tempo a traz. – ele me provocou

– Não sou mesmo. A comida foi toda comprada, mas a sobremesa eu que fiz. – me gabei

– Espero não morre envenenado.

– Hahaha! Vamos comer logo. – nos sentamos no balcão e devoramos a comida rapidamente. Peeta tinha total razão. Comida brasileira é maravilhosa! Servi a sobremesa, torta de maracujá.

– Está ótima! – ele disse assim que deu a primeira garfada – Me lembro que sua mãe fazia ela para comermos nos almoços de domingo

– A receita é dela. – eu sorri fraco e senti que lágrimas iam invadir meus olhos.

– Desculpa Katniss, não foi minha intenção te fazer sofrer. – ele pegou na minha mão. Eu já tinha começado a chorar. Me senti sendo abraçado. – Me desculpa. – sussurrou para mim.

– Tá tudo bem. É que é muita emoção junta. Não esperava rever você e a torta, eu não a fazia desde que vim para cá. Na verdade aquele dia foi o ultimo que eu fiz. - chorei mais.

– Se você ia sofrer, por que fez? Podia ter feito bolo. – senti que Peeta tentava me animar, ele tem um humor engraçado.

– Obrigada por estar aqui comigo. – o abracei com força, muita força. As sensações felizes que eu tinha antes voltaram com tudo e eu não consegui não beijar Peeta, como eu fazia quando éramos mais jovens, morávamos em Hamptons e corríamos pelas praias de belas águas azuis nas tarde de verão, para fazermos castelos. Peeta aprofundou o beijo.

– Que saudades de você Kats. – ele sussurrou em meu ouvido. Eu tive a sensação de acordar de um sonho. Encarei os olhos azuis a minha frente.

– Vá embora Peeta! – gritei

– O que houve Katniss? – ele me olhou confuso

– Vai logo! Não quero te ver agora! Não estou pronta para isso, não ainda! – gritei mais

– Ok! Eu vou! – ele saiu do meu apartamento e me deixei chorar no sofá. Chorei por tudo que aconteceu em minha vida, pela minha família e por Peeta. Depois disso nos vimos algumas vezes no elevador e na portaria do prédio, não havia dialogo, apenas comprimentos rápidos como se não nos conhecêssemos a anos. Só conseguia perceber que ele tinha começado na faculdade, pois agora ele andava com uma blusa com o logo da Columbia, sem falar na mochila que parecia estar sempre cheia. Conseguia me distrair na faculdade, lá eu morria de rir com Gale, um excelente guitarrista, e Madge, violinista. Eu achava graça de Gale que faz faculdade de música mesmo tocando violão, violino e guitarra desde criança, só por que seu pai sempre disse que um homem precisa ter um diploma. Então ele foi estudar música, mas seu pai achava que era direito, quando soube fiou decepcionado. Já Madge vinha de uma família de músicos, todos haviam passado por Julliard. Foi lá que seus pais se conheceram.


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Notas finais do capítulo

Leitores, a história está só no comecinho. Mas adoraria saber o que estão achando dela.
Mil beijos



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