Por Você escrita por Andye


Capítulo 25
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, eu sei que eu deveria ter postado semana passada, mas a minha vida está um acorreria e eu acabei me ausentando um pouco aqui do Nyah!.
Segue o nosso esperado epílogo, e no próximo capítulo, meus agradecimentos.



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O salão de eventos estava cheio e ele não se aguentava dentro de si com tanta emoção. Sentia-se tão realizado que nunca poderia descrever em simples palavras a emoção em seu peito. Finalmente. Depois de quatro longos, cansativos e difíceis anos, ele conseguiu. Se formou.

Estava formado, finalmente, e nem conseguia acreditar que havia conseguido. O curso de engenharia sempre esteve em seu coração e sua mente, e sua família o apoiou desde o primeiro momento quando tinha revelado que o faria.

Os olhos azuis procuraram em meio à multidão que se aglomerava os olhos castanhos que ele tanto amava. Profundos e penetrantes, que sempre o motivaram a seguir, que sempre estavam observando seus passos e tudo o que ele almejou em sua vida.

Então, os reconheceu. E ela sorriu ao encontrar os seus. Os cabelos encarolados, castanhos da cor de chocolate, amarrados em um coque no alto da cabeça. Alguns fios caíam pelo pescoço e ela parecia tão jovial em seu sorriso cheio de carinho e orgulho.

Ao lado dela, uma bela mulher de cabelos vermelhos segurava um garotinho com aproximados quatro anos de idade. Ele parecia empolgado com a cerimônia e sorria enquanto conversava, empertigando-se com as duas mulheres.

Mais para o lado ele reconheceu Harry segurando a tão familiar câmera enquanto filmava todos os seus passos, e mais adiante, algumas cabeleiras ruivas e castanhas se avolumando em um grupo de aproximadamente dez pessoas. Todos estavam ali, convidados para compartilharem com ele um dos momentos mais importantes de sua vida.

Seu estômago gelou em ansiedade quando percebeu que o seu nome se aproximava e procurou novamente os olhos castanhos. Ela reconheceu seu nervosismo, e numa frase muda, ele viu um “eu te amo” se formarem nos lábios dela.

Aprumou-se na fila de concluintes e passou as mãos rapidamente contra a bata a alisando desnecessariamente, mas removendo um pouco do suor das mãos para que pudesse receber seu ‘canudo’ e apertar a mão do cerimonialista.

Era o próximo. Olhou novamente para ela e ela lhe incentivou com seu melhor sorriso, fechou os olhos puxando o ar com força e sorriu também ouvindo seu nome em seguida:

“Hugo Weasley.”

Deu um passo à frente e ouviu as palmas e assobios da sua família. Sorriu feliz.

Todos estavam reunidos na Toca, como sempre faziam durante as reuniões comemorativas. Em um canto próximo ao jardim, Hugo se divertia com os primos, Victorie, Louis, James e Lily. Ele estava abraçado a uma garota, uma bela moça de olhos castanhos que em muito lembrava sua própria mãe.

— Quem diria, hein Hugo? - o sorriso de Lily era sarcástico.

— Quem diria o quê, fuinha?

— Que você conseguiria - ela rebateu implicante. Tinha cabelos vermelhos e olhos esverdeados.

— Certo, certo… - ele falou pacientemente — Aproveita, ok? Lembre-se que já está com catorze. Rapidinho vai ter que ir pra faculdade, então veremos essa conversa se inverter.

— Não venha com sua boca podre pra meu lado - a garota respondeu agressiva.

— Você começou, Lily - James rebateu. O garoto tinha cabelos escuros, quase pretos, usava óculos e tinha olhos verdes como a irmã e o pai.

— O Hugo está em todo o direito de se defender - Vick apoiou o primo, sorrindo.

— Vocês só defendem ele porque é o mais velho entre nós - Lily falou com um certo ar de desprezo, cruzando os braços sobre o busto — Sei que no fundo, no fundo, vocês concordam comigo.

— Não coloque palavras na minha boca, irmãzinha.

— Nem na minha - os outros concordaram.

— Não posso opinar - Melany, a namorada de Hugo, ergueu as mãos rendida entre sorrisos, vencida — Não me meto em discussões de primos.

— Quer saber? - Lily irritou-se - Vou procurar meu irmão porque, embora tenha apenas cinco anos, consegue ser muito mais adulto que vocês. Adeus. - e com um giro rápido de corpo, se afastou dos demais.

— Mas você está de parabéns, Hugo - Louis, que herdara a beleza do pai, Gui, parabenizava o primo com um sorriso amplo.

— Eu sei, mas foi estressante - Hugo respondeu enquanto acariciava o braço da namorada — Esses últimos meses foram os piores. Vocês sabem como foi complicado. Acho que a Mel foi quem mais sofreu – ele sorriu olhando para a garota e deu um beijo carinhoso no topo da sua cabeça, não percebendo que era observado longe dali.

— Onde estão seus pensamentos, Hermione? - Gina falou sentando ao lado da cunhada, observando os garotos também.

— Viajando por vinte e dois anos atrás – ela respondeu saudosa.

— Imaginei – Gina sorriu, complacente.

— Eles se parecem muito, não é mesmo? - a morena observou.

— Demais – Gina suspirou — Às vezes tenho a sensação que o Rony continua por aqui quando vejo o Hugo.

Hermione olhou para a cunhada com olhos de compreensão. Tinham sido anos complicados, mas venceram juntos.

— Sabe... - a morena continuou saudosa — Não importa o que tenha acontecido. Permanecemos juntos, felizes. Por mais que a saudade nunca nos abandone, era isso o que ele queria.

— Eu sei...

— Ele fez de tudo para nos deixar bem...

— Sim. Aquele Cenoura maldito ainda teve tempo de acertar meu futuro.

— O Harry? - Hermione sorriu.

— Sim – Gina sorriu junto — Quem poderia imaginar, não é mesmo?

— É sim...

— E como vai ser agora, com o Hugo?

— Não sei. É a vida dele, e ele deve escolher como segui-la.

— Você é uma ótima mãe, Hermione. Uma mulher maravilhosa.

— Obrigada, Gina.

Ambas suspiraram profundamente e sorriram quando “as crianças” viram que eram observadas e acenaram de onde estavam. Um tempo depois, viram Harry se aproximando de Hugo e lhe chamando em particular, lhe dando um abraço longo e um beijo na bochecha do garoto, em seguida, uma caixa pequena que fez Hugo sorrir animado e abraçar o padrinho de forma desajeitada depois de abrí-la.

— O que tem na caixa? - Hermione quis saber.

— Não faço ideia – Gina respondeu igualmente curiosa.

Mal terminaram a pequena conversa e o garoto vinha correndo em direção as duas. Os cabelos brilhavam contra o sol e se moviam com graça em balanço com o vento. As pernas eram longas e o sorriso, largo e sincero.

— Mãe – ele falou empolgado se jogando no chão entre as pernas dela — Você não vai acreditar.

— O que houve, meu amor?

— O padrinho – os olhos brilhavam e ele olhou pra Gina que esperava em expectativa — O padrinho me deu um carro.

— Nossa! - Hermione o abraçou, a cabeça dele recostando em seu peito — Você merece, meu amor.

— Parabéns, Cenoura – Gina falou e se pegou de surpresa com a expressão. Sorriu e abraçou o sobrinho também.

— Pensei que nada ia superar o presente que o tio Victor me deu, mas esse do Padrinho foi o máximo.

— O que o Victor te deu? - Gina perguntou novamente.

— A coleção de discos dos Beatles dele.

— Jura? - Gina parecia incrédula.

— Foi sim, tia – ele sorriu – A mãe me enche de orgulho de ter escolhido um namorado tão legal e um amigo tão bom. Tenho o melhor tio e o melhor padrinho do mundo graças a ela. - Beijou a bochecha da mãe e a abraçou com força novamente.

— Fico feliz que você tenha o melhor tio e o melhor padrinho do mundo, ouviu, Hugo? - Gina falou falsamente enciumada.

— Ah... Tia. Não fique assim porque você é a melhor madrinha que eu poderia querer, e ainda de quebra, é a tia que mais amo, você sabe...

— Sim... Tente me convencer lançando seu charme sobre mim.

— Ninguém resiste ao meu charme naturalmente ruivo – sorriu e beijou a bochecha da madrinha — Vou me exibir pra os primos.

— Hugo, depois volte aqui. Quero te dar uma coisa.

— Certo, mãe. Eu já venho.

Hermione estava sentada na sala de vídeos da casa dos Weasley. Hugo estava despojado deitado sobre o sofá, a cabeça apoiada no colo da mãe que lhe aplicava cafunés carinhosos enquanto conversavam.

— Eu sei que está feliz, mãe. Você é a melhor mãe do mundo e fica feliz com tudo o que eu faço.

— Nem tudo – ela cortou com um sorriso — Não fiquei nada feliz quando você quebrou a janela do vizinho jogando bola com seus primos, muito menos quando furou o pé na cerca do senhor Toodle tentando pular o muro dele. Também não fiquei nada feliz quando você caiu da janela da casa da Debra. Céus, você tinha doze anos e já queria namorar.

— Tudo bem – ele concordou sorrindo — Nem sempre fica feliz.

— Não sei de quem puxou essas loucuras. Não foi de mim.

— Talvez do papai. Você sempre diz que ele era o cara mais maluco que você conheceu.

— Era sim – ela sorriu nostálgica — E o mais maravilhoso também.

— Ainda ama o papai, não é?

— Nunca vou deixar de amar seu pai, meu amor. Pode passar o tempo que for, posso ter quantos namorados forem, mas o amor pelo seu pai é intocável.

— Que bom. Eu amo o papai também.

— Eu sei. Você tem muito dele em você e fico feliz por isso – Hugo sorriu — E por isso te trouxe aqui. Quero te dar uma coisa.

Hermione se levantou enquanto ele afastava a cabeça e sentava sobre o sofá. Ela se aproximou da bolsa que usara durante o dia e de dentro dela tirou uma caixinha. Voltou para ele e a entregou.

Hugo abriu a caixa com uma curiosidade infantil nos olhos. Ele tinha o mesmo olhar despretensioso e sonhador que Rony tinha. Era mais parecido com o pai do que ele poderia imaginar, herdando da mãe apenas as ondas do cabelo e o rosto mais arredondado que ela tinha.

A caixa tinha alguns poucos objetos. Um álbum de fotos que ele pegou assim que a abriu. Fotos de sua mãe grávida, vestida de noiva, seu pai abraçado com ela sobre o banco do jardim da toca. As flores emoldurando os dois ao fundo. Em outras fotos a barriga gestante à mostra, seu pai acariciando, beijando. Fotos dele recém-nascido, do pai trocando sua fralda, beijando sua cabeça, lhe demonstrando afeto e carinho. Até que uma lhe chamou a atenção.

Hugo se reconheceu com um pouco mais de um ano. Vestia a camisa do homem-aranha e uma bermuda jeans. O pai lhe segurava sobre o colo com um dos braços, e o outro estava ao redor da cintura da mãe, lhe trazendo para perto dele. A cabeça do pai não tinha cabelos e sua roupa era uma bata de hospital.

Estavam sentados sobre uma cama coberta de um tecido verde e mesmo que o local e a situação fossem as mais difíceis, o sorriso no rosto do pai foi o que mais lhe comoveu. Um sorriso amplo e aberto, tão parecido com seu próprio sorriso. Um sorriso real, cheio de emoção e sentimentos. Um sorriso banhado em alegrias que fez os olhos do garoto arderem.

Fechou o álbum com carinho e continuo explorando a caixinha. Viu um cachinho ruivo que ele sentiu ser seu e alguns DVDs com marcas de datas sobre eles.

— Esses DVDs são o que, mãe?

— Quando seu pai e eu nos casamos, ele teve a ideia de fazermos vídeos de tudo o que acontecia conosco, de todos os momentos possíveis.

— Você faz isso até hoje – ele sorriu.

— Acho que acostumei – ela sorriu de volta.

— Posso ver?

— Sim, são seus. Quando quiser.

Ele fez um movimento indicando que se levantaria, mas percebeu um envelope ao fundo, e o pegou. Estava endereçado para ele em uma caligrafia fina e desajeitada, tão parecida com a sua.

“Para Hugo,

O garoto que mudou a minha vida.

Com amor, papai.”

Abriu o envelope sentindo um aperto estranho no peito. Sua mãe, sentada ao seu lado, não dizia nada, apenas o olhava com curiosidade e carinho. Dentro dele, mais um DVD, mas Hugo sabia que aquele era diferente e levantando em uma espécie de transe, se direcionou do aparelho sobre a estante, ligando, colocando o DVD ali e sentando ao lado da mãe com os dois controles nas mãos.

Sentiu o peito afundar ao reconhecer o pai sorrindo para a câmera em pausa. Usava uma camiseta xadrez, ainda tinha fios ralos e ruivos sobre a cabeça. Parecia magro, debilitado, mas tinha um sorriso tão verdadeiro e envolvente. Hugo sentiu uma nova pontada dentro de si quando ouviu a voz rouca e suave do homem.

“- Bem – sorriu – não sei muito bem como começar este vídeo, mas eu precisava fazê-lo. É complicado ter que se expressar. Sempre fiz tantos vídeos, mas eram espontâneos. Nada assim, na verdade, mas vou tentar e espero que você consiga entender o meu nervosismo – respirou profundamente antes de continuar.

“- Você é a parte mais importante de mim, e eu sou imensamente grato e abençoado de ter você, meu filho. Há um tempo eu nunca haveria imaginado esse futuro para mim, e ainda bem que não o imaginei, porque nunca poderia ter conseguido assimilar o quão feliz eu seria.

“Quando soube que sua mãe te esperava, eu quase surtei. Foi uma mistura de sentimentos que eu não poderia explicar. Tive medo, sabe... Medo de não ser o pai que você precisava que eu fosse. Tive medo de não fazer parte de sua vida como deveria ser, mas segundos depois de tantos pensamentos negativos, eu percebi o que era realmente importante, que eu teria você.

“Vivi cada dia a sua espera com uma aflição em meu peito. Queria logo te ver, te tocar, te beijar. Por vezes cogitei não ser possível trocar de lugar com a sua mãe pelo simples prazer de te sentir dentro de mim – ele sorriu – e por mais que isso pareça estranho, era verdade.

“Você foi o meu grande amor desde que o descobri, e nem mesmo saber que não faria parte de sua vida tempo suficiente me desmotivou.

“Sei que deve ser um grande homem agora, sei que deve ter seus sentimentos muito bem formados e um caráter exemplar porque confio cegamente no amor e dedicação de sua mãe, e sei que ela fará o possível e o impossível para que você seja muito amado e espero que tenha tido a sorte de ficar mais parecido com ela porque, até hoje, infelizmente, você se parece comigo, e eu não sou o cara mais bonito do mundo.”

Hugo ouviu uma risada solta pelo nariz de sua mãe. Olhou rapidamente para ela e viu que ela enxugava os olhos com as costas das mãos, sorrindo para a TV.

– O dia que você nasceu foi uma loucura. Havia acabado de contar pra sua mãe que tinha sido aceito na faculdade de engenharia e ela ficou tão emocionada que não se controlou. Até você quis me dar os parabéns pela conquista, e segurar você em meus braços foi melhor que qualquer formatura.

“Hugo - mais um suspiro profundo - sei que não estou presente em sua vida, sei que não te vi correr pela primeira vez. Não estava com você quando caía quando tentou aprender a andar de bicicleta… Sei que não vi seus dentinhos caírem nem conversei com você sobre garotas. Sei que não pude te abraçar quando concluiu seus estudos nem te levei para ver uma partida de baseball, mas eu sei, eu sei no fundo do meu coração, que eu te amo, que te amo desde que soube que você estaria conosco e... - suspirou – E tudo o que eu mais desejo é que seja feliz.

“Quero que conquiste o mundo. Quero que ame como se não fosse amar nunca mais. Quero que abrace e demonstre seus sentimentos sem medo do que os outros vão pensar. Quero que persista e busque os seus sonhos por mais impossíveis que eles pareçam ser. Nunca, meu filho, nunca desista.

“Como disse antes, você é o melhor de mim nesta terra, e eu sou infinitamente grato por ter você em minha vida. Você e sua mãe são a minha alegria, e minha vida sempre será feliz enquanto eu tiver vocês comigo.

“Eu te amo, Hugo. Te amo mais que tudo, e de onde eu estiver, estarei te olhando, do seu lado porque o amor é assim, nós o sentimos, e isto já é mais do que suficiente. Cuide muito bem de sua mãe, seja eternamente feliz e nunca deixe de sorrir."

Hugo chorava ao ouvir a mãe fungar ao seu lado. A imagem na tela estava estática novamente. Seu pai sorria para ele sentado sobre a cama do quarto do Hospital.

— Como aconteceu, mãe? - o garoto perguntou rouco, nunca falaram abertamente sobre aquilo. Hermione suspirou longamente antes de responder.

— Quando fizemos o transplante, tudo parecia estar bem – começou sem olhar para o filho, olhando as mãos — Descobri durante a transfusão que teria você. Um tempo depois seu pai recebeu alta e nos casamos. Tudo ia bem, mas um tempo depois ele teve uma recaída.

“Recaídas são normais após o transplante e a doutora que cuidava do Ron foi firme ao dizer que ele estava ótimo... Mas não estava. O transplante não havia sido tão bem-sucedido como pensamos e depois de um tempo, o organismo de seu pai rejeitou voltando a intensificar a leucemia.

“Ele não contou a ninguém e pediu que a Dra. Fals mantivesse o segredo. Ele queria que a nossa vida seguisse normalmente. O pior é que eu, como hematóloga formada e praticante, não percebi absolutamente nada. Ele disfarçou perfeitamente bem durante dois anos. Te viu nascer, dar seus primeiros passos, suas primeiras palavras... seu primeiro aniversário...”

Hermione se interrompeu, enxugando novamente as lágrimas que caiam com o dorso da mão e fitou o filho. Os olhos vermelhos, brilhantes, embargados em lágrimas, um leve sorriso em seus lábios.

— Dois meses depois do seu aniversário ele teve a recaída. Ficou três dias internado recebendo sangue e quando acordou, me contou o que tinha feito, que sabia da rejeição e que me escondeu para que pudéssemos aproveitar o máximo possível sem a sombra da doença.

“Então fizemos o vídeo. Ele pediu que o arrumasse o mais bonito que eu conseguisse e me pediu para filmar. Disse que eu só deveria entregar esse vídeo para você quando achasse que era o momento certo. Pediu que eu te levasse lá sempre que pudesse e fizemos a foto que viu e mais algumas que têm no álbum...

“Ele foi diagnosticado com leucemia mieloide aguda e... Não tinha mais nada que pudéssemos fazer além de esperar - olhou profundamente para o filho antes de prosseguir, lhe segurando as mãos — Seu pai era um guerreiro e era ele quem nos alegrava. Em nenhum momento eu o vi triste, nunca presenciei seu pai reclamar de absolutamente nada. Ele era amável, abraçava a todos e sempre tinha aquele brilho encantador em seus olhos.

“Quatro dias depois da foto ele teve uma parada respiratória e...”

— Tudo bem, mãe – Hugo sorria em meio às lágrimas — Obrigado por ser minha mãe – ele a abraçou demoradamente, chorando junto com ela —Obrigado por me ensinar a ser quem sou. A cuidar de mim e me educar para a vida. Obrigado por estar comigo sempre, e acima de tudo, muito obrigado, mãe, por ter me dado o melhor pai do mundo.


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Notas finais do capítulo

Então é isso meus lindos. Fim da fic que deixa um vazio enorme no meu peito. Foi um prazer escrevê-la e espero que sintam o mesmo carinho que tenho. Um beijo no coração de vocês e obrigada por me acompanharem e chegarem até aqui!



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