That's no love without hate escrita por Xtraordinary Girl


Capítulo 9
I'm not like the others, Draco


Notas iniciais do capítulo

Oi gente :) Tudo bem?
Eu estou de volta, com mais um capítulo!
Gente, sei que é chato pra caramba, mas tem mais de 60 pessoas acompanhando. SESSENTA! E eu estou imensamente agradecida por isso. Mas Por favor, já estou começando a pensar que o meu contador está me enganando. Eu to com menos de 10 reviews por capítulo!
Nem que seja "Oi, eu li", por favor mostrem que vocês estão lendo.

Boa leitura, até lá em baixo



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Para muitas garotas de Hogwarts, seria um sonho dormir ao lado de Draco Malfoy. Acordar ao seu lado então, um paraíso. Até porque o sonserino era conhecido por nunca adormecer ao lado de uma.

Mas pode-se concordar que Hermione não era como as outras. Ao abrir os olhos lentamente, a morena sorriu ao pensar no filme da noite anterior e se sentiu estranhamente confortável. Ela virou para o lado e, logo depois, arregalou os olhos em total espanto. Ao seu lado, dormindo tranquilamente, estava o Malfoy. Antes de poder pensar, o susto tomou conta de sua boca, soltando um grito agudo.

Ela berrou, se sentando na cama. O loiro, sem entender o que estava acontecendo e também assustado, pulou da cama, quase caindo e pegou sua varinha, apontando para a porta.

– O que aconteceu? - perguntou, ofegante, mas logo se acalmou, ao notar o porquê do grito. Ele se consumiu de raiva e de risadas ao mesmo tempo. – Não acredito que você fez isso, Granger. Tem jeitos melhores de acordar as pessoas, sabia? – reclamou, se levantando direito e guardando o artefato mágico.

Mas, para a surpresa de Draco, Hermione não seguiu as risadas. Ela continuava séria, até demais.

– O que eu estava fazendo aí, Malfoy?- perguntou, com sua voz estridente. Vish, já era. Ela havia voltado ao sobrenome.

– Bem, dormindo. E depois, gritando, irritantemente, Granger- terminou, sarcástico. A menina, por sua vez, ficou vermelha de raiva.

– EU SEI QUE EU ESTAVA DORMINDO. Eu quero saber por que era na SUA cama. A gente... – ela temeu terminar a frase. Mas o significado ficou sub-entendido. E isso bastou para o garoto explodir em gargalhadas.

– NÃO- berrou, entre risadas- Pelo amor de Merlin, não! Você bebeu? Ontem a noite você dormiu enquanto a gente via o filme e não quis acordar. E, ainda por cima, me usou de travesseiro! Então eu não tive escolha, senão dormir aí com você...

Hermione não estava na frente de um espelho, mas tinha certeza que sua face estava mais vermelha do que o cabelo de Gina. Droga. Droga, droga! Como ela pôde? Dormir ali e ainda junto à Draco. Ele a havia ajudado. Droga. E ela ainda tinha conseguido assustar o garoto. “Bom trabalho Hermione. É assim que se consegue conquistar alguém” ela pensou, mas logo se corrigiu “conquistar a amizade de alguém”.

– Desculpe- murmurou a castanha, ainda encarando o chão. O garoto ainda ria, mas se aproximou. Levantou o rosto dela, que, se é que isso era Possível, ruborizou mais ainda. – Desculpe eu não...

– Sem problemas- ele sorriu- Você está parecendo um pimentão, sabia? Não tem do quê ter vergonha! Foi até bem engraçado, sabia? - a garota ainda evitava encarar Draco. O mesmo estava se surpreendendo com o carinho que a estava tratando. Não era... apego, de modo algum. Mas algo naquela menina o remetia à uma irmã mais nova, uma garota que ele deveria proteger. Não, irmã não. Ele não gostaria de beijar sua irmã, certo? Mas, de qualquer forma, ainda sentia que Hermione precisava ser protegida. Por ele. – Hey, vamos lá, Hermione- um sorriso fraco surgiu no rosto dela. – Isso mesmo, agora para de ficar com vergonha! É sério. Eu nunca sei o que fazer quando uma garota fica com vergonha... – admitiu ele, meio sem graça.

– Draco Malfoy não sabe o que fazer? Essa é novidade.- zombou a garota, já com o rosto em sua cor “normal”.

– Ah, é? Você é malvada, sabia? Eu vou lá, sou super legal, e você zoa de mim!

– Coitado do Draco- a menina imitou a voz de uma criança- O que você quer, chocolate?

– Não.- negou, segurando-a pela cintura- Eu quero isso.- e a beijou.

Apesar de tudo, nos momentos em que se beijavam o mundo parecia sumir. E só deus sabia o quanto o casal queria que aquilo fosse a realidade. Sem guerra, sem casas, sem julgamentos. Só os dois. Só eles e mais ninguém. Mas a fantasia sempre desaparecia quando a falta de ar surgia. Ah, maldita. E maldito horário, também. Logo, a voz que o garoto tanto achava irritante de Gina Weasley berrou à porta:

– Miooooooone, anda logo! Nós vamos nos atrasar!

– Eu... eu tenho que ir- ela murmurou para Draco, se afastando dele e rumou ao banheiro, se arrumando rapidamente.

Logo, a menina saiu, deixando o Malfoy sozinho no quarto, ainda de pijamas.

“Boa, Draco. De Todas as garotas de Hogwarts, TODAS, você consegue escolher a que a sua família mais odeia. Tem que ser a sangue-ruim” se lamentou.

– Por que você não pode me ajudar um pouco, em? – berrou para o teto, como se estivesse falando com os Céus- Por que eu tenho que fazer tudo errado, em? Por que...

O menino estava cercado por todos os lados. A guerra estava por vir e, Draco tinha cada vez mais certeza, teria uma escolha difícil a fazer. O Lorde já estava de olho no garoto, logo faria a proposta que Lúcio tanto queria, mas que o filho tanto temia.

Draco não era o Santo Potter, nem de longe. Não era um rato de Dumbledore e não tinha vontade de se tornar um. Mas ele nunca desejara a vida que tinha. Daria todo seu dinheiro e toda sua fama por um pouco de felicidade. Toda sua infância, Draco passou sendo treinado para ser um Comensal, para odiar Sangue-Ruins. Mas não deu certo. Todas as lembranças de sua casa eram ruins, com poucas exceções de alguns momentos com Narcisa. Porém, com Lúcio? Ah, não. Não conseguia nem o chamar de pai. Ele era simplesmente um treinador. E, para o mesmo, Draco era um soldado. Um presente que ele daria ao seu tão adorado Lorde.

E por outro lado, tinha Hermione. Cada dia ele se via mais atraído pela morena. Seus lábios pediam mais, queriam mais, exigiam mais. E não exigiam qualquer beijo. Exigiam os dela. Os daquela maldita Sangue-Ruim, da Cabelo-de-Palha, de sua arqui-inimiga. Bem, nem tão inimiga assim... Mas de qualquer jeito, ela era a última pessoa que o garoto poderia escolher. E ele escolhera-a.

Pois é, o destino fora feliz para Draco Malfoy. Mas pelo menos uma parte de seus problemas teria que ser resolvida. E, bem, o menino não acreditava que Voldmort estaria disponível para ele. Então seria com Hermione.

Ok, ninguém poderia saber. Mas eles poderiam ficar escondidos, ficar juntos. E, quem sabe um dia, Draco poderia a apresentar à Pansy, Crabble, Goyle e Andrew! Eles se dariam bem, não é? Era só começar escondido, até ele contar para sua mãe. E aí, poderia assumi-la. E... ele estava mesmo fazendo planos com Granger? É, estava. Não tinha mais como negar. Draco estava aos pés daquela garota.

Mas Draco Malfoy não cai sozinho. Se isso era pra acontecer com ele, Hermione também ficaria aos seus pés.

____

Depois da aula, os dois voltaram para o quarto, para guardar as coisas. Draco logo puxou a grifinória para perto e fez o que estava se tornando habitual para os dois.

Era naquele momento. Ele precisava dela.

– Sabe, Hermione- o sonserino sussurrou- Eu acho que a gente podia fazer mais isso.

– Sabe, Draco, - ela começou, realmente avaliando a proposta. Mas logo se decidiu. Hermione Granger não nascera pra ser amante. Por mais que quisesse desesperadamente Draco para ela, não podia. Simplesmente não conseguia se contentar com isso. – eu não concordo- completou, se afastando.

– O que? Por que, em? Por que você me rejeita?- perguntou, visivelmente irritado- Todas as garotas aceitariam!

A morena sorriu.

– É exatamente por isso que eu não aceitei. Eu não sou como as outras garotas.


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Notas finais do capítulo

Gente, novamente, nem que seja "Oi, eu li" POR FAVOR FALEM COMIGO.

E aí.... ficaram com raiva de mim? Se acalmem, se acalmem.... Hermione não é garota de amante! Mas... Vocês aceitariam? E ( se é que vocês existem) meninos: o que vocês fariam depois desse fora?
Só esclarecendo: estamos na "época" do livro 6, okay? Só confirmando.

Beijos